
Trechos extraídos deste livro:
páginas 25, 26, 27 a 30.
(...) Muitas almas, já despertas na quarta dimensão, trabalham atualmente para que o homem faça ponte com seus próprios níveis internos, única zona realmente segura, onde existe a paz que ultrapassa toda a compreensão. Essas almas que assim trabalham, inspiram-nos e irradiam para nós sua amorosa energia. Para percebermos a presença delas devemos erguer-nos até o nível espiritual, o que se faz, em principio, através da pura intenção de tomar consciência dele. É a intenção pura e constante que constrói a ligação. Como fazer isso, como sair do estado de caos dos planos externos da vida moderna? (...)
(...) Há dois mil anos aproximadamente, quando aconteceu a encarnação de uma grande energia cósmica, esta falou pela boca de um homem, e disse que, quando dois ou três indivíduos se reunissem em Seu nome, estaria entre eles. Assim, os que buscam essa energia ou se abrir a ela, e que não queiram fazê-lo sozinhos, unam suas forças ás de pessoas afins e juntos façam esse trabalho. Não é questão de quantidade de pessoas, mas de qualidade. Na reflexão, vi que, hoje em dia, há milhares de seres empenhados nisso em todo planeta. E as forças que eles reúnem no plano mental superior formam uma grande rede de luz em volta da Terra: luz que, nesse caso, significa compreensão da realidade, e que desanuvia o mental e o astral coletivos
Os que não fizeram o trabalho sozinhos, como eu fiz, reúnam-se a outros, e quando se juntarem fiquem na mesma consciência, na mesma clareza, na mesma intenção. Isso tem força enorme, independentemente de formarem grupos externos e organizados. Assim como senti clarear a situação que me oprimia, todos podem passar por experiência semelhante, e dessa maneira ajudar o planeta. Cada um encontrará a sua própria forma de fazer o alinhamento com os níveis superiores.
A esta altura, pode-se perguntar se existe algum exercício, alguma oração, alguma forma para isso. É bem antigo, em quase todos nós, o condicionamento de nos entregarmos a fórmulas de oração ou a exercícios preestabelecidos. Não encontro nenhuma oração a propor, pois no caso desta minha experiência, eu mesmo não a fiz, pelo menos não da maneira tradicionalmente conhecida. Minha oração e meu exercício foi permanecer o mais quieto possível, foi abrir-me para o centro da consciência. Todo o resto veio como conseqüência.
Trata-se de um despertar da consciência individual para a necessidade de comunicação com níveis superiores de vida, que sutilmente convivem com os níveis densos conhecidos. Com vontade, aspiração, decisão e disponibilidade para aquietar-se, cada um encontra a própria maneira de fazer o trabalho. Apesar do uso de fórmulas preestabelecidas poder até ajudar esse processo, não é isso o que se está propondo aqui, mas sim uma abertura para a energia da Fé. O individuo entra no trabalho com firme intenção de servir, de ajudar, e a força dessa decisão irá mostrar a ele como agir; seguindo essa indicação primordial, entrará sem perceber em plena atividade criativa. O processo de trabalho nos é apresentado, mas não nos é anunciado previamente: acontece como conseqüência da nossa abertura e de nossa atividade interior silenciosa.
Cada um ponha diante de si a própria decisão de servir, de ajudar, e aquiete-se o máximo possível. A luz no seu interior fará com que pensamentos e sentimentos intrusos sejam dissolvidos, ou afastados. A partir daí, o trabalho se inicia (...)
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Informações sobre este livro: http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/3
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