Para um iniciado, pouco valor têm as condições de sua vida pessoal. Estas são levadas em conta apenas no que tange à realização do trabalho evolutivo; portanto, o cumprimento de sua tarefa, parte de um plano maior, não deve ser cerceado pelas condições do seu viver humano.
Sem que o núcleo interno do ser esteja aberto à vida superior, o real serviço não pode efetivamente acontecer. Esse núcleo deve ser capaz de manter os corpos numa sintonia elevada, já que a Luz da matéria que os compõe pode não estar, ainda, suficientemente despertada – fato que ocorre gradualmente à medida que o ser vai alcançando as sucessivas Iniciações.
Por outro lado, enquanto o caminhar e a abertura ao serviço corresponderem ao período probatório, é possível que traços dos corpos inframonádicos do ser prevaleçam mesmo em eventuais situações ligadas ao trabalho com energias cósmicas. Porém, quando o portal do discipulado avizinha-se do servidor ou já foi por ele cruzado, cada aspecto desses corpos que ainda seja alimentado pelo ritmo da vida humana de superfície redunda numa redução do afluxo da energia que supre sua real existência.
Assim como o homem não sabe quando o vento mudará o seu curso, ele desconhece quando a sua coligação interna com a hierarquia se fará perceptível. É fundamental que tenha fé, e que prossiga no caminho elegido sem se deixar prender às aparências. O desapego por tudo que é conhecido constitui uma qualidade básica nesse processo, pois quase sempre o potencial interior do ser emerge nas fases mais inesperadas da sua vida. Tal manifestação, que não pode ser regulada pela vontade humana, faz parte de um todo que segue leis definidas por um plano cósmico de Criação. Porém, sem que a consciência em nível humano tenha aberto espaço para que revelações superiores se dêem, a matéria permanecerá apartada da essência da Vida Ardente.
Se o trabalho desinteressado – que pode não trazer resultados visíveis imediatos – não for realizado, a Terra perecerá de aridez, por não ter o incremento das férteis vertentes dos Mundos Sublimes.
***
O ingresso no discipulado traz uma mudança significativa na vida do ser: elevação tanto do potencial energético que nutre seus corpos, quanto do nível de consciência que o impulsiona e o conduz por trilhas verdadeiras, imateriais e internas.
Assim, aquele que tocado pela Chama Sagrada do mundo interior, busca trazer aos planos materiais a luz que dela se irradia terá de viver certas etapas.
Primeiro, precisará reunir o material de si próprio a ser queimado nessa Chama. Em seguida, deverá ativa-la, para que esse material seja consumido – o que quase sempre ocorre por atrito.
Labaredas se elevarão extinguindo o que lhe foi oferecido. Na luz e no calor desse Fogo o ser encontrará a confirmação de que a tarefa foi cumprida, e pela transmutação ocorrida na matéria dos seus corpos ele saberá que a vida, antes prisioneira, alcançou a liberdade.
Essas etapas dizem respeito às iniciações nos subníveis concretos do nível físico cósmico.
A Numa primeira fase desse processo, a energia interna deve tornar-se capaz de atrair os corpos do ser para um ponto central, reunindo-os sob a Luz de núcleos mais elevados. A consumação dessa fase é a Primeira iniciação, que corresponde à abertura do contato do eu consciente com a alma, porém, sem que a ligação entre esses dois níveis esteja ainda consolidada.
Um aspecto superior da energia de atração determina o caráter dessa fase, na qual o ser terá de fazer opções que o conduzem corretamente na trilha evolutiva. Mesmo que não coloque em prática totalmente o que percebeu ser o melhor, deve predispor seus corpos a exprimir padrões mais elevados. Nesse patamar, em que se responde ao Chamado, estão muitos aspirantes que conscientemente se dispõem a auxiliar o planeta, sem se entregar, todavia, a transformações mais profundas.
Para que uma energia mais sutil possa estar presente nos corpos do ser no mundo tridmensional é necessário que eles sejam polidos, lapidados, e que tenham removidas de si as crostas que obscurecem seu brilho. Isso significa a dissolução de vínculos que o mantêm imerso numa matéria viscosa e pouco permeável a luz, fruto da sua trajetória pela Terra.
As forças de atrito são preponderantes nessa fase. As lutas, dificuldades em avançar, a inercia, o apego à matéria – tudo isso compõe o cerne do que deve ser superado. É o estágio do esforço no caminhar e, se desenvolvido ao ponto de as resistências serem eliminadas até certo grau, consuma-se na Segunda Iniciação.
Na fase sucessiva, que vai da Segunda Iniciação à Terceira, os corpos já podem receber a energia que faz emergir a Luz interior do ser, já se renderem a esse fluir, e sua matéria começou a viver um processo de transsubstanciação por meio do qual será transformada no reflexo da Fonte que emana essa energia superior. A consecução dessa etapa na Terceira Iniciação corresponde à absorção do eu consciente na alma, e os corpos principiam a reconhecer um núcleo ainda mais profundo, a mônada. É a etapa de superação do ego, é quando o ser escuta o chamado monádico.
A energia do elementais do fogo determina as características dessa fase, porém ainda o fogo por fricção. Uma das particularidades é que, para se levar os corpos do ser a reluzirem a partir da matéria terrestre disponível, restam sempre fuligens e outras escórias, a parcela não resgatável do ser.
A quarta fase desse processo (processo que é o caminho de formação de um discípulo das Sociedades ou Ordens Secretas Internas) diz respeito à unificação da consciência à Luz que se eleva ao Alto. A realização plena dessa fase conduzirá o servidor a atingir a Quarta Iniciação, na qual a sua matéria, tendo sido consumada pelo Fogo, permite à essência da Vida unir-se à luminosidade gerada nesse incêndio e nela esvanecer-se, atingindo um estado de sutilização mais profundo do que aquele que anteriormente lhe era possível.
Essa é a fase de síntese do que foi vivido nas três anteriores, e de preparação para a próxima. Pouco perceptível para o eu consciente, essa quarta fase (que culminará na Quarta Iniciação) é a da redenção da alma, e seu desenvolvimento não mais se reflete predominantemente nos níveis materiais, mas sim no mental abstrato. A consciência, antes limitada à visão do próprio caminho, principia a compartilhar de destinos mais amplos, e a deixar-se dissolver num Oceano desconhecido. Essa fase é a da confirmação de prosseguir e de render-se totalmente ao Supremo. Nela uma corrente elétrica de relativo potencial já qualifica os contatos conscientes do ser com os níveis internos, níveis que numa etapa futura irão revelar-se como o horizonte cósmico que aguarda o seu vôo. Vencidas as provas dessa fase, os portais da vida cósmica deixam-se antever, convidando o indivíduo a penetrar um nível ainda mais profundo de existência.
Do ponto de vista de uma evolução maior que então se abre ao servidor, as três primeiras fases correspondem a uma única etapa, e essa quarta fase ao início de uma segunda etapa. Do mesmo modo que os veículos externos do ser tiveram de colocar em prática as decisões tomadas na primeira etapa ( preparatória para a Primeira, a Segunda e a Terceira Iniciações), nessa segunda – que transcorre em planos superiores – o núcleo causal (a alma) terá de responder aos impulsos que a mônada lhe envia e odedecê-los integralmente, incorporando-os em sua vida.
***
Um dos propósitos do caminho iniciático é levar a consciência do ser a adquirir controle sobre os diversos níveis em que existe, conduzindo-a não apenas a interagir com as energias presentes nesses níveis, mas também a introduzir neles impulsos evolutivos que possam alcançar a essência da substância matriz que os compõe.
A cada Iniciação consciência do ser e a essência de um desses níveis passam por um processo de inter-relacionamento e de unificação, de modo que as leis, energias e forças desse nível são incorporadas, como conhecimento adquirido, no núcleo profundo do ser. Este poderá, então, servir de instrumento de realização do propósito criador nesse nível, pois terá transcendido as provas e as ilusões inerentes a ele.
As Iniciações fazem parte do trajeto evolutivo nos universos manifestados que seguem a Lei da Hierarquia. Entretanto, elas assumem gradações distintas a depender do estado de consciência no qual acontecem. Por exemplo, no planeta Terra as Iniciações vividas por um indivíduo que se encontra na superfície, encarnado, diferem das que ocorrem nos mundos intraterrenos.
O processo do ser nas três primeiras Iniciações é algo típico do reino humano circunscrito à superfície da Terra. Diz respeito ao controle do níveis materiais concretos, realização já superada na vida intraterrena.
A Quarta e Quinta Iniciações do homem de superfície correspondem, respectivamente, à Primeira e à Segunda do intraterreno que tem sua existência em níveis mais densos. A Quarta Iniciação diz respeito à completa rendição dos veículos materiais do ser (o físico-etérico, o emocional e o mental concreto) já unificados ao núcleo causal (a alma), seguida do despertar da consciência espiritual, o que significa maior proximidade à energia monádica.
Ao chegar à Quinta Iniciação, a consciência supera as fronteiras que limitavam seu campo de experiências à órbita terrestre e coliga-se com a vida solar. A humanidade solar tem o nível espiritual como plano mais denso de sua manifestação. Assim, a Sexta Iniciação na Terra corresponde à Primeira solar. Consuma-se com a fusão da essência dos veículos inframonádicos no centro da consciência cósmica do ser, a mônada. Aquele que chega a esse patamar adquire completo domínio sobre a Criação nos mundos da forma. Tal ser está liberto da encarnação compulsória; já absorveu a essência anímica em seu centro, e pode participar livremente de trabalhos mais internos da Hierarquia e dos Conselhos regentes do planeta.
A Sétima Iniciação diz respeito ao surgimento do Avatar, e o percurso para alcançá-la engloba o último subplano do plano físico cósmico e o primeiro do astral cósmico. Corresponde à Primeira Iniciação da humanidade de Sirius, que manifesta a vida divina.
Portanto, considerando-se a estruturação do processo iniciático na atual fase de transição planetária, temos os seguintes quadros:
Correspondências entre as Iniciações no âmbito:
da superfície da Terra dos mundos intraterrenos solar de Sirius
7* de superfície 4* intraterrena 2* solar 1* de Sirius
6* de superfície 3* intraterrena 1* solar
5* de superfície 2* intraterrena
4* de superfície 1* intraterrena
3* de superfície
2* de superfície
1* de superfície
Iniciação Relação com a essência Qualidade Elemento *
elemental
7* de superfície divina ritmo terra
6* de superfície monádica luz água
5* de superfície espiritual calor fogo
4* de superfície intuítiva vibração acústica ar
3* de superfície mental movimento fogo
2* de superfície astral cor água
1* de superfície física-etérica inercia ** terra
* Qualidades e aspectos distintos de um mesmo elemento são expressos por diferentes essências elementais. Assim, por exemplo, o elemento terra tanto pode exprimir aspectos físico-etéricos quanto divinos. Esses aspectos e qualidade diferem em vibração e em grau de fidedignidade na expressão do padrão arquetípico original. (Vide também capítulo Reinos e elementos, no Apêndice deste livro.)
** A inércia é uma qualidade dos níveis concretos mais densos, qualidade que, como as demais, deve ser transmutada e transcendida; ela é um dos fatores que possibilita `matéria manter-se coesa, sem desintegrar-se sob o potente impulso da vontade logóica que sustém toda a manifestação.
É necessário ressaltar que a descrição do processo iniciático apresentada neste livro diz respeito à atual fase de transição planetária. A estrutura das fases desse processo hoje difere da do passado, assim como na etapa vindoura distintos serão os degraus da escalada da consciência rumo à realização cósmica e à sua total liberação dos níveis materiais de existência.
Apesar de universal, o padrão arquetípico sétuplo não se aplica à estrutura de todos os planos cósmicos de consciência. O plano seguinte ao físico cósmico, o astral cósmico, por exemplo, tem neste sistema solar apenas cinco subníveis, e suas subdivisões também são quíntuplas.
Há planetas em estados incorpóreos nos quais a Primeira Iniciação ocorre em níveis tão elevados que não seria possível estabelecer qualquer correlação com aqueles onde se dá atualmente processo iniciático do homem terrestre.
Essa sete Iniciações, vividas segundo essa estruturação apenas até a transição da Terra se completar, são assistidas, respectivamente, por sete Grupos Internos, que auxiliam o Hierofante das cerimônias, servindo de Espelhos para transmitir a energia específica sob a qual cada Iniciação deve ser conduzida.
Em épocas passadas, o preparo do discípulo nas várias etapas iniciáticas era realizado por Mestres Ascensionados. Atualmente esse preparo começa a ter como instrutores e condutores as energias dos Centros Intraterrenos ativos. É que com a expansão da consciência humana o impulso superior passará a ser transmitido pelos Espelhos dos Centros Intraterrenos, pois o processo iniciático assumirá um caráter amplo, não mais individual, tornando-se experiência vida de toda a humanidade futura.
Com essa transformação, sutilizando a consciência do homem e os seus corpos, a seqüência das Iniciações da humanidade de superfície será diferente. A Primeira Iniciação fará parte do mecanismo de ingresso na matéria, ao passo que a Segunda e a Terceira Iniciações se fundirão. Esses dois níveis iniciáticos básicos deverão ser logrados por todos os seres humanos nas próximas etapas da Terra: o controle sobre a matéria (ao encarnar) e a entrega do ser à Luz da mônada.
***
Núcleo Expressão
átomo átmico permanente vontade espiritual
átomo búdico permanente intuição
átomo mental permanente mente
A mônada, por sua vez, expressa os três aspectos fundamentais da energia logóica:
vontade – sabedoria – atividade
A essência do veículo causal, ao elevar-se na Quarta Iniciação, integra-se a um veículo sintético, reunindo em si a energia dos corpos da personalidade, porém numa qualidade vibratória superior. Esse veículo sintético, que inclui os núcleos existentes entre o nível da alma e o monádico, é parte do campo de expressão da mônada até que seja por ela absorvido.
Na Terceira Iniciação ocorre a elevação da mente: a consciência externa do se sai do nível mental concreto para o abstrato (nível da alma) que, tendo já absorvido as energias astrais e físicas do ser, absorve também as mentais e desperta para um plano de relacionamento com os núcleos búdico(intuitivo) e átmico (espiritual).
Cada um desses núcleos recebe mais diretamente uma das energias monádicas, e a expressa. Assim:
Vontade (expressa pelo núcleo átmico)
Sabedoria (expressa pelo núcleo búdico)
Atividade (expressa pelo núcleo causal)
Esses três núcleos projetam-se em outros, relacionados à vida da personalidade:
Núcleo Superior Plano de consciência Núcleo correspondente
nos níveis concretos.
átmico espiritual átomo mental permanente
búdico intuitivo átomo astral permanente
causal mental abstrato átomo físico permanente
A Quarta Iniciação dá-se com a penetração completa da Luz da Atividade monádica no núcleo causal. A Quinta Iniciação consuma-se pela total introdução da Luz do Amor-Sabedoria no núcleo búdico, levando assim a consciência a polarizar-se no nível espiritual; na Sexta Iniciação a Vontade monádica penetra o núcleo átmico, espiritual, acendendo a chama que percorrerá os três núcleos (causal, búdico e átmico), consumindo-os no Fogo cósmico e revelando a mônada sua verdadeira energia.
***
Por meio de uma visão interna foi trazida a um estudante a imagem de um ser de sutil vibração que tinha diante de si, num nível mais abaixo, uma forma opaca, uma sombra, como sua projeção.
Essa forma opaca, a sombra, representava a personalidade, ao passo que o ser simbolizava o eu superior, a alma. Não havia cenários nessa imagem, mas apenas esses dois elementos: o ser e sua sombra.
A energia que permeava essa visão trouxe ainda a seguinte analogia, esquematizada abaixo, considerando que a fonte de luz do ser está no Regente, sua Oitava Mônada:
Regente: fonte de luz
Mônada: lente
Alma: anteparo
Personalidade: sombra
A Luz oniabarcante emitida pelo Regente é projetada através da mônada que como uma lente a concentra e a focaliza no nível causal. Devido à sua grande intensidade e potência, a princípio ela não pode chegar diretamente aos níveis mais concretos: Por isso, necessita de um anteparo, a alma.
Assim, no início do processo evolutivo do ser no reino humano a Luz projetada na matéria por esse anteparo apresenta-se como uma sombra. Com o decorrer da evolução, i anteparo vai gradualmente tornando-se translúcido, e o que era a sombra vai passando a ser um pequeno facho de luz. Posteriormente, com o aumento da irradiação da mônada, a luz projetada por esse anteparo nos planos inferiores aumenta em tal intensidade que se diz, então, que a personalidade foi absorvida pela alma, foi transfigurada.
Em uma fase sucessiva o anteparo incendeia-se, e sua essência é trasladada a um plano superior. A energia da mônada projeta-se, então, mais diretamente na matéria. O prosseguimento desse processo será a mônada absorver em si a essência da alma e, como uma ‘’lente’’, ser incorporada ao Regente. Quando as outras seis mônadas que são dele prolongamento forem também absorvidas neste mesmo Núcleo, o Regente realiza-se como Avatar.
***
A energia que na Terra estimula o processo iniciático advém de uma fonte externa ao núcleo central do ser. Nas primeiras Iniciações essa energia é proveniente do Logos planetário menor, mas posteriormente é transmitida de núcleos mais elevados.
Tais fatos eram representados nos ritos antigos, velados de diferentes formas. Em certas catedrais góticas, por exemplo, quando os raios do sol atravessavam os vitrais coloridos, dispostos estrategicamente pelos Iniciados que as construíram segundo padrões cosmogônicos, os aspirantes ao caminho espiritual ali presentes recebiam a vibração das três primeiras Iniciações.
Nos rituais dos Druídas, quando o oficiante caminhava em sentido anti-horário,enquanto os demais participantes caminhavam em sentido horário,nos planos interiores era gerado um vórtice energético que transcendia o âmbito planetário e alcançava núcleos sistêmicos. O movimento horário, descrito pelos participantes, representava a evolução em âmbito terrestre; o anti-horário, descrito pelo oficiante, a evolução em âmbito solar.
Também para os egípcios a coligação entre a Terra e o Sol, astros que representam diferentes estágios evolutivos, estava presente. Todavia, no passado esses estágios correspondiam a níveis de consciência distintos dos de hoje.
A evolução é ininterrupta, e o próprio Logos Solar,Consciência de poder inimaginável para a mente terrestre atual, está avançando; também Ele busca aproximar-se da Fonte Primeva.
As Iniciações podem ser vistas sob diversos enfoques, cada qual revelando uma faceta diferente. Na órbita terrestre eles são a possibilidade de se incorporar,na mônada humana e nos seus veículos, uma energia maior, que de outra maneira não lhe seria acessível em tão intensa voltagem.
Etapas do processo iniciático Iniciações
na atual transição planetária
III 7*
6*
III 5*
4*
------------
3*
I 2*
1*
Pode-se também compreender as Iniciações como a capacidade do ser a dominar as leis que regem determinado plano de consciência.
Os seres humanos, nas próximas etapas de sua vida sobre a Terra revelarão em seu ser o esplendor e a glória daqueles que conhecem a Luz. Com a fusão da essência atérica em certos subníveis do plano astral, da essência astral na mental-concreta, e da causal (mental-abstrata) na búdica, a humanidade de superfície da Terra viverá o seguinte processo, que já agora se prenuncia:
Etapas das Domínio das leis Expressão Planeta regente Planeta regente
Iniciações nos subníveis exotérico esotérico
III 2* e 1* (etérico cósmicos) Poder Júpiter Vênus
II 4* e 3* (etérico cósmicos) Sabedoria Vênus Sol
I concretos do nível Atividade Marte Urano
físico cósmico
Um importante papel na coligação entre a Terra, o Sol deste sistema e Sirius é desempenhado por Vênus. Devido ao fato de este sistema solar estar em seu segundo grande ciclo de manifestação, regido pelo segundo aspecto divino, a energia do Amor-Sabedoria cósmico, esse aspecto é, em última instância, aquele que o governa, o guardião do ‘’Cetro do Poder’’, Poder que é emanado dessa energia. Aqui está uma das chaves para a compreensão de um trabalho oculto, profundo, realizado neste sistema solar pelo planeta Vênus.
As interações dos vários planetas do sistema solar ocorrem em diferentes níveis, concomitantemente. Por isso, dependendo da conjuntura global apresentada, distintos planetas podem representar uma mesma energia. Outro ponto a ser ressaltado é que as tabulações aqui apresentadas expressam apenas detalhes de uma realidade muito ampla, cuja totalidade não pode ser mentalmente esquematizada. Ao aplicar a Lei da Analogia, o estudante será estimulado a penetrar níveis intuitivos, a contatar a essência do Ensinamento.
Há ainda as seguintes relações de núcleos extra-sistêmicos com energias que se expressam atualmente neste sistema solar, e os períodos evolutivos que elas representam:
Triangulação energética
Órion Alfa Centauro Júpiter
Sirius Plêiades Vênus
Andrômeda (núcleo não revelado) Saturno
Energia expressa
Vontade
Sabedoria
Atividade
Representativa do
3* grande ciclo sistêmico
2* grande ciclo sistêmico
1* grande ciclo sistêmico
Todavia, é preciso deixar de atribuir a esse núcleos planetários e estelares apenas as caractrísticas astronômicas, e compreendê-las como estados de consciência em expressão dinâmica.
Além disso, há de se ter presente que quando um ciclo evolutivo está em desenvolvimento, ele guarda a síntese dos anteriores e a semente dos ciclos futuros. Por isso encontramos atual sistema solar energias representativas dos três ciclos.
Extraído do livro Segredos Desvelados (Iberah e Anu Tea) de Trigueirinho
páginas 139-149
Download do Livro: http://www.4shared.com/document/6D4HxcPx/1992-Segredos_Desvelados__Iber.html?
No comments:
Post a Comment