Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Saturday, January 28, 2012

Começa o Fim(Energia Nuclear)

Sabe-se que, em 1954, o então presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, encontrou-se com seres extraterrestres na Edwards Air Force Base, California. Alguns de seus auxiliares também participaram desse encontro e Lord Clancarty, que na época liderava a Câmara dos Lordes, refere-se ao fato chegando a recolher uma série de dados fornecidos por um piloto que, segundo ele, teria estado presente a reunião.

Conforme o que é narrado, cinco espaçonaves extraterrestres teriam aterrisado na pista da base e seus ocupantes se comunicaram abertamente com Eisenhower. Após algumas demonstrações ao presidente da capacidade que tinham de se materializar e desmaterializar, apresentaram-lhe uma avançada tecnologia que poderia ser empregada na Terra para fins pacíficos e que era de ação não-poluente.Diante dessa demonstração dos extraterrestres o presidente teria declarado a eles que a humanidade da Terra não estava pronta para saber da presença, aqui dos seres do espaço; e que as populações ficariam inseguras e entrariam em pânico se essa realidade lhe fosse confirmada oficialmente.

                                                                             *
                                                                            * *

Os homens vêm manipulando a energia nuclear e em grande parte o fazem para angariar prestígio. Lidar com energia nuclear é também, para os governos políticos, uma forma de demonstrarem poder sobre países menos desenvolvidos, mantendo-os assim submissos.

Fred Alan Wolf, Ph. D. Especialista em física aplicada e teórica, professor de física em San Diego State University, declara em seu livro Espaço, Tempo e Além que ‘’embora os físicos saibam muito sobre energia, eles não sabem o que ela realmente é’’. Wolf pode dizer isso pelo profundo conhecimento que tem da situação atual das pesquisas feitas nessa área. Ocupa posições de consultoria junto a governos e indústrias, presta serviços na área de informática, é autor de livros científicos, e professor visitante no Hahn- Meitner Institut de Berlim, na Universidade Hebraica de Jerusalém e no Birbeck College da Universidade de Londres. Por não saber o que a energia realmente é, como diz Wolf, os suecos perceberam o perigo que sua manipulação representa. Decidiram então, por referendum público, que os doze reatores nucleares do páis parassem de funcionar até o ano 2000. Mas será que chegaremos a essa data sem que nada aconteça?

No estágio atual da humanidade terrestre a energia nuclear representa perigo mortal, mesmo que seja empregada para ‘’fins pacíficos’’, o que na verdade vem sendo apenas um pretexto para possibilitar a fabricação do maior arsenal mortífero que a Terra jamais conheceu. Será o homem o único responsável por esse estado de caos, ou estará ele sob controle de forças destrutivas, sendo delas mero instrumento? Essa é uma pergunta a ser endereçada aos nossos próprios níveis intuitivos.

Apesar de inegavelmente já conhecerem alguns dos aspectos da energia nuclear, mesmo assim os homens continuam lidando com ela. Há porém aspectos que eles ignoram por não estarem ainda despertos para a realidade de dimensões mais sutis que a mental. Ainda que existam outras formas de utilizar a energia do universo, o próprio homem as recusou quando preferiu o desenvolvimento puramente econômico. Se continuar com a atual manipulação de forças que se ocultam na matéria densa, desconhecendo-as, é possível que cataclismas naturais sejam antecipados. Como dissemos, a Terra não é um corpo estável no espaço, podendo chegar a perder seu equilíbrio. Sabe-se que de tempos em tempos há variações no padrão de sua rotação e mudanças na inclinação do seu eixo, e quando surgem influências externas especiais, essas modificações podem até acontecer de uma forma mais drástica.

John White cita alguns fatores que podem contribuir para que o eixo da Terra mude sua inclinação. Entre os naturais e inerentes à própria evolução ele enfoca: o alinhamento da Terra com planetas ou estrelas que exerçam sobre ele grande atração; a passagem de outros corpos celestes junto dela, que produza esse mesmo efeito; impactos físicos com outros corpos; mudança na radiação que ela recebe do Sol; derretimento do gelo dos seus pólos; mudanças em sua superfície físicas com deslocamentos consideráveis de terra: desaparecimento de núcleos magnéticos e surgimento de outros em novos locais; terremotos ou erupções vulcânicas muito violentas.

Entre os fatores acarretados pelo homem, White enumera: poluição atmosférica; extrações, perfurações e represamentos; testes nucleares; guerras nucleares; formas-pensamento; intervenção de formas de vida mais elevadas. A propósito da ação das formas-pensamento, diz H.P. Blavatsky: ‘’Os Pensamentos e os motivos são matérias-primas, e às vezes, de maneira incrível, uma força material.’’

                                                                             *
                                                                            * *

Grandes cataclismas que, ocorridos em tempos remotos, deixaram seus sinais podem até certo ponto, ser considerados ‘’naturais’’,embora, como no caso da Atlântida e da Lemúria, o homem tenha contribuído para que a violência dos acontecimentos fosse maior. Sempre houve duas correntes apostas de pensamento a respeito de um eventual próximo cataclisma. Uma tende a confirmá-lo, alertando a todos para que se preparem; a outra declara que as profecias servem para mudar nossas atitudes desarmoniosas, as quais, uma vez removidas ou transformadas, afastariam a necessidade de uma hecatombe.

Seria fácil optar por uma ou outra dessas correntes, quando elas inevitavelmente surge. Entretanto, parece-nos que sábia seria uma atitude de observação, para intuirmos quais serão os rumos finais dos acontecimentos. Diferença entre prognósticos tem sua origem em níveis bem mais profundos do que podemos imaginar. É que alguns pontos de vista focalizam dimensões da realidade onde certos fatos estão acontecendo visivelmente, ao passo que outros pontos de vista detêm-se em outros níveis da realidade, mais sutis, nos quais fatos opostos àqueles primeiros também estão ocorrendo.

Além disso, o que é real e verdadeiro para certos graus de consciência pode não ser para outros, e o que interessa a um ambiente cultural pode nada representar para outro. O primeiro ponto de vista pode ter a função de promover uma mudança drástica na mentalidade do homem, usando para isso energias destruidoras; já o segundo pode ter a tarefa de estimular a construção do mundo novo. É útil que ambos convivam, às vezes na mesma época, não só para o equilíbrio psicológico dos homens, mas também para haver ações simultâneas em diferentes sentidos. Aparentemente, tal convivência pode constituir uma dispersão.

Todavia , num mundo variado como o nosso, um equilíbrio maior pode ser obtido ao completarmos uma tendência com o ponto de vista de outra. Assim o pensamento e a ação da humanidade como um todo poderão ficar no ‘’caminho do meio’’, o que estaria em concordância com as mais antigas instruções que ela recebeu do cosmos, e que foram muito difundidas no passado inclusive pela filosofia budista.

                                                                              *
                                                                             * *

Como vimos, tem acontecido de a humanidade ser um dos fatores que provocam cataclismas. Muitas vezes estes podem ser uma forma de a natureza terrestre responder às agressões que lhe fazemos. Por outro lado, é impossível prever o que poderia ocorrer se um cataclisma advindo da inclinação do eixo terrestre (que está se deslocando gradualmente) somar-se a uma guerra nuclear, ainda que esta não envolva o mundo inteiro. Também não se pode prever como as forças magnéticas do interior da Terra reagirão à vibração do lixo atômico enterrado ou atirado nos oceanos, e os movimentos que o Ser Planetário poderá acionar para deslocar grandes massas na crosta terrestre ou em áreas mais profundas. O fato de o lixo atômico ser colocado em recipientes hermeticamente fechados não impede que o etérico e o astral desse lixo ultrapassem os limites dos recipientes e ajam através das águas, da terra ou do ar. As emanações atéricas e astrais não podem ser detidas pela tecnologia terrestre atual.

Deuses e Víboras

Os livros antigos nos falam de uma batalha que houve nos céus. Naquele momento memorável, as forças que não estavam sintonizadas com o Propósito do cosmos foram dele varridas e atiradas na Terra para serem resolvidas.Segundo essa tradição, à Terra caberia transformá-las, tomando-as como parte de sua matéria. Contrárias à evolução, elas se infiltraram, assim, na raiz de tudo o que surgiu aqui, e tornaram-se elemento fundamental no processo de purificação do Sistema Solar. Os homens terrestres, habitantes do planeta, por terem origem cósmica, encontram-se desde então diante de um grande desafio. As propriedades privadas que eles mantêm, a forma como usam o sexo e o dinheiro, o contínuo exercício que fazem do desejo e a ilusão que têm ao acreditar que o plano físico é a principal realidade – tudo isso seria, conforme a antiga tradição, conseqüência do trabalho de tais forças involutivas.

Passaram se milhões de anos desde que a batalha aconteceu e hoje a Terra se encontra na situação que vemos. Sabe-se que ela pode chegar inclusive a perder o próprio equilíbrio no espaço, dadas as atividades destrutivas que são desenvolvidas em sua superfície física, e dadas as criações mentais negativas que são impostas aos seus planos sutis pelo homem. Tais formas-pensamento exercem, nesses planos uma terrível ação.

Embora tenha, em sua essência, a energia divina, e embora no nível cósmico de sua consciência ele seja de uma grandeza interior racionalmente inconcebível, o ser humano, em seus níveis terrestres, é composto inclusive dessas forças que foram repudiadas pelo cosmos no princípio da manifestação. Por esse motivo o Cristo, ao passar pela Terra há dois mil anos, chamou o homem de raça de víboras.

Existe, pois, segundo a sabedoria antiga, uma razão para que a dualidade se expresse tão fortemente na humanidade: por um lado, ela é divina, mas por outro é força contrária à evolução geral. Dentro dessa dualidade, a mesma raça de víboras foi, em outro momento, chamada de deuses. ‘’Vós sois deuses’’, disse Ele à multidão que o estava escutando.

Extraído do Livro Erks - Mundo Interno de Trigueirinho - P. 13-14

Download deste livro:  http://www.4shared.com/office/6nXOMsBB/1989-ERKS__Mundo_Interno.html?

Tuesday, January 24, 2012

Livro - O Nascimento de uma Nova Humanidade

A humanidade que habitará a superfície da Terra no ciclo futuro exprimirá maior integração à vida que transcorre em níveis sutis do cosmos e se relacionará de modo mais livre e profundo com seus núcleos de consciência. As transformações pelas quais o homem moderno deve passar para que esse novo ciclo se manifeste incluem o conhecimento da constituição energética do seu próprio ser e do universo em que habita, bem como a vivência das leis espirituais. Este livro procura fornecer bases para que essas transformações possam ocorrer nos que já se deixaram sensibilizar pela necessidade de a Terra expressar padrões de vida mais elevados. O advento da nova humanidade é fruto da adesão desses seres ao fluxo de energias que os encaminha para a libertação. 


Trechos extraídos deste livre:

páginas. 17, 18, 19, 24, 25, 28, 29, 30, 32, 33, 34, 48, 49, 52, 62 e 63. 


Há possibilidade de alguma mudança na difícil situação atual da Terra?

A energia de síntese começa a ingressar no planeta, dando início à formação de uma unidade mental entre os homens. Em geral, a ciência, a religião, a política e os demais setores da atual civilização fixam-se em seus próprios conceitos e pouco se abrem para compreender imparcialmente o que outro setor representa. Criam seu universo particular e distanciam-se da Totalidade, esquecendo-se de que ela vela tanto pela formação de uma rocha como pela evolução dos deuses.

Essa situação não mudará antes de o planeta chegar a estados ainda mais caóticos e conflituosos. Entretanto, cada indivíduo que internamente se abre à unidade colabora com a transformação do mundo material.

A percepção interna está desenvolvendo-se em muitos seres – o que é valioso para a formação das bases dos tempos futuros. No universo interior, impalpável aos sentidos materiais, estão as chaves para os impasses nos quais a humanidade hoje se encontra; só mergulhando nele ela poderá receber o alento de que carece. Todavia, a sutilização da vida terrestre – ou sua interiorização – já teve início, e se consumará a despeito de o homem ter ou não consciência do que realmente se passa no planeta. (...)

Diante de tão poucos resultados aparentes, onde encontrar estímulo para prosseguir o caminho interior?

No decorrer da evolução, certos aspectos que a humanidade deve desenvolver vão sendo estimulados e, mesmo que nem todos os indivíduos consigam exprimi-los, passam a fazer parte do legado interior do reino humano. Hoje, apenas um pequeno número de seres é capaz de compreender os avanços ocorridos em áreas sutis da vida planetária e com eles colaborar conscientemente.

 Porém, ainda que desconhecidos pela maioria dos homens, esses avanços geraram frutos que estão sendo aos poucos integrados à vida interna e externa da Terra como um todo. Permeiam cada ser, e no interior deles silenciosamente irradiam o impulso que os leva a metas sublimes. A intensidade de tal impulso varia de um indivíduo para outro, dado que não existem dois seres no mesmo ponto evolutivo.


Como saber a maneira correta de se estar diante do que se vive hoje na Terra?


A verdade e a energia adequada para cada situação encontram-se em níveis profundos do ser. Para que se manifestem, é preciso alcançarem a sua consciência externa, pois assim ela pode absorvê-las e espelhá-las. Somente quando uma vibração supra-humana é plenificada na vida material de alguém é que ela se torna acessível a outros indivíduos que buscam exprimir os padrões superiores inerentes a ela. Por isso é sempre necessário que os seres que atuam como canais da energia interior estejam abertos ao aprofundamento daquilo que essa energia traz.

Os que respondem ao chamado interno, ainda que não o percebam, são acolhidos na aura de grandes consciências; por elas são estimulados a mergulhar em universos desconhecidos, a penetrar áreas que o véu da ignorância até então mantivera inacessíveis. Mesmo assim, esses indivíduos deparam-se com situações nas quais uma parcela da matéria que os compõe reage a tal oportunidade. Mas, como decorrência do contato com essas grandes consciências, a parte mais elevada do ser gradualmente vai adquirindo controle sobre as demais, levando os seus corpos a uma maior integração e capacidade de servir.

Uma inefável gratidão emana dos que são tocados pela chama do amor dessas consciências. Por meio dele podem penetrar os mistérios da vida. 


O amor que unifica todo o universo, que funde matéria e espírito, revela-lhes que a mesma essência anima a ambos. Demonstra-lhes que no âmago do visível e do invisível há uma única energia, que caminha ao encontro do que, por ser absoluto e tido abarcar, não pode ser contido em palavras.

As grandes consciências que irradiam esse amor-sabedoria e às quais se acercam os que respondem ao chamado constituem a Hierarquia da Terra, cuja obra no decorrer dos tempos é como um fio de ouro que desenha em todos os planos da existência o símbolo da libertação. Vertem sobre o planeta o seu serviço para que a lei se cumpra, ao mesmo tempo que, ao doar-se, se trasladam para níveis mais sutis da existência.

Como é a consciência do homem?

(...) O núcleo central do homem, a chispa divina, é denominado Regente-Avatar* ou Oitava Mônada. É, para efeito deste estudo, o indivíduo em evolução. Dele partem doze prolongamentos: sete dão origem às sete mônadas, núcleos de consciência que se encaminham para a vida no universo material; os outros cinco, denominados os cinco princípios do Regente, encontram lugar nos limiares da imaterialidade.
Cada mônada perfaz sua trajetória evolutiva ao longo dos vários estratos do universo em que habita. Desenvolve sucessivamente os atributos que lhe permitem retornar ao regente, núcleo central de onde emanou.

Assim, quando nos referimos ao processo evolutivo de uma mônada, na realidade o estamos fazendo ao do regente por meio dessa sua projeção, o núcleo monádico. Mas, como vimos, há núcleos maiores dos quais o Regente é parte, e que estão evoluindo por seu intermédio. Desse modo, percebe-se que existe uma consciência única, que se vai revelando no decorrer da existência cósmica por miríades de partículas. O Todo está inteiro em cada partícula, apesar de por elas expressar apenas facetas de sua magnitude. 


Para que a força-vida-consciência emanada pela mônada possa manifestar-se no mundo material, nele ela se projeta, criando em cada um dos níveis densos um vórtice-semente que a abrigará, e que será revestido por aquilo que se denomina corpo, ou veiculo de expressão do ser. Esse envoltório é o meio de contato da consciência com o universo à sua volta, sendo composto da matéria existente no nível em que ele próprio se encontra. Responde, portanto, a leis específicas, pertinentes àquele estrato da consciência universal.

Há, todavia, uma peculiaridade nesse processo. Assim como o Regente não pode projetar-se diretamente em estratos densos, e para isso necessita de prolongamentos – as sete mônadas –, também a força-vida-consciência que emana da mônada necessita de um núcleo intermediário entre os corpos materiais e a sua energia, de modo que ela possa alcançar os planos concretos do universo físico cósmico. Dessa maneira, em determinado patamar entre a vida do ser no universo concreto e a mônada, esse novo núcleo de consciência, denominado núcleo causal ou alma, é criado.

É na passagem da vida do reino animal para o humano que surge a alma individualizada, única para cada mônada. Antes disso, nos reinos infra-humanos, as mônadas exprimem-se por intermédio de almas-grupo.

Temos, portanto, um vórtice-semente em cada nível de consciência; porém, há três núcleos básicos que compõem a estrutura do ser : o Regente, a mônada e a alma. Simplificadamente, poderíamos dizer que a mônada está no centro da alma, e que o regente está no centro da mônada.

Esses três núcleos básicos promovem e permitem o desenvolvimento da consciência do ser em fases específicas, até que ele atinja o ápice da evolução como ente individual, o estágio de Avatar**. Nessa trajetória, depois de projetar-se na densidade da existência, farão o caminho reverso: assim como foram emanados, serão reabsorvidos no núcleo-origem. (...) 


Os 5 Raios Superiores

8ª Raio

“O oitavo raio é um raio de limpeza. Ele ajuda a eliminar aquelas características e qualidades do eu que não são mais necessárias e das quais queremos nos livrar. Esse raio tem uma luminosidade verde violeta. Ele é composto pelo quarto e pelo sétimo raios, e pelo quinto raio que com um toque de Luz branca, todos misturados.

Antes de introduzir o raio seguinte, que começa a atrair o corpo de Luz, é importante que o sistema de quatro corpos esteja limpo e purificado. O oitavo raio é bom para a limpeza da mente subconsciente. Ele ajuda a elevar a pessoa a um nível maior de vibração e de freqüência.”


[STONE, Joshua David. Manual Completo de Ascensão. Pensamento, São Paulo, 1994]

em MOINTIAN, página 245

9ª Raio

“A qualidade principal do nono raio é a alegria. Ele também atrai a potencialidade máxima da pessoa. Esse raio começa a atrair o corpo de Luz. Além disso, dá continuidade ao processo de limpeza que o oitavo raio iniciou de modo muito eficiente. Ele é composto pelo primeiro raio, pelo segundo raio e por Luz branca.

A luminosidade desse raio é azul esverdeada. O corpo de Luz é um manto que lembra o arco-íris, ou ainda é um corpo de energia belo, magnético, transparente, branco, luminoso, elétrico, cheio de força vital que, idealmente, a pessoa veste para começar cada novo dia. No decorrer do tempo, ele passa a integrar normalmente o ser da pessoa.

O nono raio é utilizado para atrair o corpo de Luz, enquanto o décimo faz com que ele se fixe no ser da pessoa. Integrar e firmar perfeitamente o corpo de Luz é fundamental para o processo de ascensão.”

[STONE, Joshua David. Manual Completo de Ascensão. Pensamento, São Paulo, 1994]

em MOINTIAN, página 249

10ª Raio

“O décimo raio favorece todas as mudanças que a pessoa esteve procurando fazer para viver em reclusão. A divindade é realmente reconhecida quando a pessoa medita nesse raio. Ele tem uma luminosidade nacarada, facilita a experiência de fusão da alma e ajuda a codificar o padrão da divindade no corpo físico.

O décimo raio é uma combinação do primeiro, segundo e terceiro raios com Luz branca. Deve-se entender aqui que a Terra como um todo também tem um corpo de Luz. Quando a pessoa fixa seu corpo individual de Luz, isso ajuda a Mãe Terra a também fixar o seu próprio corpo de Luz.

O décimo raio permite que a unidade do eu seja vivida e possibilita a integração dos aspectos yin e yang no eu. A oportunidade que o décimo raio oferece é de a pessoa realizar plenamente o corpo de Luz enquanto ainda vive no corpo físico.

No passado, o corpo de Luz não era aceito na Terra e vivia numa dimensão mais elevada. A pessoa precisa refinar e purificar o seu ser e elevar sua vibração para que essa integração ocorra. O corpo de Luz não é a alma em si, mas é o nível da alma que contém esse aspecto do eu.

O corpo de Luz também está relacionado com o nível monádico. A pessoa pode começar a sentir essa ligação antes de receber a terceira iniciação. O corpo de Luz não estará completamente recluso senão depois dessa iniciação (...).”

[STONE, Joshua David. Manual Completo de Ascensão. Pensamento, São Paulo, 1994]

em MOINTIAN, página 251

11ª Raio

“Esse raio continua o processo e é uma ponte para a Nova Era. Sua cor é de uma luminosidade rosa-alaranjada. Ele ajuda a pessoa a entrar em contato com o amor/sabedoria Divinos, sendo uma combinação do primeiro, do segundo e do quinto raios com a Luz da Fonte branca.

Esse raio é usado para se chegar à Nova Era, a fim de prosseguir para o nível seguinte. A pessoa pode invocá-lo e, com ele, envolver a si mesma ou uma área particular da Terra que precise desse impulso para entrar na Nova Era. Este raio tem um dos tipos de matriz energética mais penetrantes e equilibrado. Ele elimina tudo o que o oitavo raio deixou quando fez sua limpeza.”

[STONE, Joshua David. Manual Completo de Ascensão. Pensamento, São Paulo, 1994]

em MOINTIAN, página 253

12ª Raio

“O décimo segundo raio é o raio dourado da Nova Era, pois é responsável pelo ancoramento da consciência de Cristo na Terra. Ele é a culminância de todos os raios superiores. Djwal Khul e Vywamus predisseram que a Nova Era começaria oficialmente em 1996. O décimo segundo raio é uma combinação de todos os raios com um borrifo de Luz branca e da consciência de Cristo. Embora contenha os onze raios, as proporções não são todas exatamente as mesmas. (...)

O décimo segundo raio também facilita as realizações interiores. Diante de uma situação confusa, basta atraí-lo para a consciência e para a situação, e ele facilitará a compreensão adequada da mesma.

O décimo segundo raio introduz a invocação mais elevada da Nova Era, quando ele será o principal ponto de convergência. Representa a energia mais elevada à disposição da Terra, excluindo-se a energia do Mahatma, o Avatar da Síntese, que é de uma freqüência ainda mais elevada. É recomendável invocar ambos regularmente.”

[STONE, Joshua David. Manual Completo de Ascensão. Pensamento, São Paulo, 1994]

em MOINTIAN, página 289

Sobre Mointian:  http://conversandosobremointian.blogspot.com/

Download Manual Mointian:  http://www.4shared.com/document/mBnEof_e/MOINTIAN_MANUAL_COMPLETO_LIGHT.html?

Sunday, January 22, 2012

Contato. Contatos com a Alma. Impulso Interno

CONTATO – Em geral esse termo assume, na literatura esotérica, acepção específica. Trata-se da interação da consciência humana com planos da existência sutil e suprafísica. Entre as tarefas assumidas pelas mônadas está a de permitir que os núcleos e corpos inframonádicos contatem energias superiores e sejam utilizados como seus veículos. Eles podem, então, manifestar ensinamentos e energias que, de outra maneira, não lhes estariam disponíveis. Prestam assim um serviço à evolução e, como decorrência, são elevados e purificados. O modo como a energia do mundo intangível chega aos núcleos materiais muda à medida que a consciência se eleva. Essa energia leva em conta a necessidade de cada partícula e de cada conjuntura; por isso, o relacionamento com ela pode dar-se em diferentes níveis, independentemente do plano em que sua fonte se mantém. Cada ser humano tem um mecanismo singular de contato. Sempre que verdadeiro, este de alguma maneira se reflete no mundo externo, impulsionando transformações e elevando o serviço prestado pelo indivíduo. O contato, consciente ou não, com realidades que transcendem o âmbito humano faz parte da preparação para ampliações da consciência, que culminarão em Iniciações específicas e na liberação de laços com o mundo material; todavia, não constitui, por si só, esses passos. O registro de contatos com planos sutis ainda se mescla, em geral, com tendências psíquicas. Na humanidade terrestre são muito raras as comunicações por vias subjetivas em que não se imiscuam tendências pessoais. Há até mesmo casos de experiências produzidas por desejos subconscientes e fabricadas com os elementos disponíveis no nível astral-mental coletivo e no próprio universo do ser. Esse tipo de vivências, embora se passe em planos além do físico concreto, não tem valor evolutivo, pois confirma estados característicos do patamar em que a pessoa se encontra, e quase nunca a estimula a ultrapassá-lo. Há contatos com o plano astral – resquícios do período atlante – em que tanto um ser desencarnado e preso nas esferas psíquicas da Terra quanto uma forma-pensamento podem conectar-se ao plexo solar da pessoa e usá-la para comunicar-se. Isso ocorre à revelia da pessoa, e é mais comum naquelas polarizadas no nível emocional simboliza-se de vários modos, e são em psicologia esotérica denominados telepatia de plexo solar. Fazem-se notar, ademais, no reino animal. É essa forma de telepatia que, por exemplo, conduz uma manada ao destino ou induz uma multidão a reações coletivas primárias de pânico, de agressividade ou de euforia. Os seres humanos que se encontram nessa etapa evolutiva poderão erguer-se a novos patamares indo em busca da própria essência, desapegando-se das formas que a revestem e transcendendo o plano astral. Devem desenvolver qualidades básicas para um relacionamento elevado tanto com os mundos formais quanto com os sutis; entre elas a entrega à vida interior e o despojamento, que se podem aprofundar progressivamente. O contato consciente com os planos psíquicos terrestres foi muito explorado devido à ambição humana; é uma experiência que pode provocar inúmeros desvios, dada a presença, nesses planos, de uma legião de forças involutivas. Não demonstra grau evolutivo superior, e pode até mesmo denotar aprisionamento da consciência interna na ilusão mundial (vide o importante livro GLAMOUR: A WORLD PROBLEM, de Alice, Lucis Trust, Nova York).

Outra espécie de contato com níveis é o que se estabelece no indivíduo prestes a ter sua personalidade integrada.Dá-se por intermédio dos centros ajna e laríngeo, ativos em certo grau ao se atingir essa etapa. O ser permanece consciente da experiência, e pode ou não permitir que a conexão se consume. Em geral tal contato transcorre no plano mental concreto ou abstrato e nesta época pode contar em parte com a atuação do centro cerebral direito, que começa a despertar. As transmissões nesse caso, são mais puras que as descritas anteriormente, mas ainda sofrem interferências mentais, astrais e etéricas não só no indivíduo, mas de formas-pensamento coletivas. Incluem-se neste tipo de contato a telepatia mental e primórdios de uma telepatia superior, entre almas. Contato seguro é o que ocorre a partir do nível intuitivo. Daí em diante, Hierarquias e entidades elevadas guiam o indivíduo na sua trajetória pelos planos superiores de consciência. Isso decorre da sua entrega e aspiração à vida espiritual, e não de mera busca de experiências. Esses contatos dão-se, todavia, por determinação interna e não pela força de vontade humana. Por serem de natureza mais elevada, efetivam-se num processo interativo, de comunhão – facultado pelo Segundo Raio. As consciências que dele participam fundem-se, compondo uma rede cujo ponto terminal é o cérebro físico do indivíduo encarnado.Essa comunhão tem como base os centros do consciente direito e permite aos corpos manifestarem a energia emanada da fonte interna sem modificação de postura ou de voz, freqüentes em contatos com entidades no plano astral. A Vida Única exprime-se então sem divisões. Assim, os impulsos internos podem imprimir-se diretamente no cérebro e exteriorizar-se sem interferência do corpo mental. Trata-se de mecanismo bastante puro, considerando-se o atual grau evolutivo da humanidade da superfície da Terra. O contato realiza-se por meio do corpo de luz (no nível espiritual) e do corpo monádico (no nível monádico), razão pela qual não é denominado telepatia, pois nesses âmbitos a separação entre transmissor e receptor já foi transcendida e há tão-somente um estado sublime de unificação.

Em todos os tipos de contato há gradações. Eles podem ocorrer em qualquer momento mesmo durante o sono ou no lapso entre o sono e o estado de vigília, quando então a consciência percorre os níveis sutis para voltar a polarizar-se no mundo concreto. O contato com energias e consciências espirituais é importante sobretudo hoje, quando se prepara o resgate dos que deverão ser transmigrados ou trasladados da superfície terrestre. Todavia, para que se dê de maneira pura e desimpedida é necessário o indivíduo não desejar captar mensagens por curiosidade. Se há tal desejo, não raro ele próprio se interpõe entre a inspiração e o cérebro físico e manipula o que é captado, moldando-o segundo seus interesses. Há mensagens que, tidas como provenientes de fontes espirituais, seriam mais autênticas se os que as apresentam as assinassem sem atribuir-lhes origem suprafísica, tão grande a quantidade de elementos cerebrais, mentais e emocionais nelas contidos. A união com níveis internos exige humildade e ao mesmo tempo disponibilidade para o trabalho da Hierarquia. A tendência a conferir a fontes superiores a autoria de indicações advindas da própria mente subconsciente necessita ser transcendida. É necessário despojar-se de preferências e ideais humanos, dissolver expectativas.

Níveis de consciência do                         Tipos de contato
plano físico cósmico

Divino
                                                               Contatos espirituais e monádicos
Monádico

Espiritual

Intuitivo                                                   Telepatia entre almas



Mental                                                     Telepatia mental



Astral                                                      Telepatia astral(ou plexo solar) 

Físico-Etérico

Wednesday, January 18, 2012

As Iniciações de Cristo e de Jesus

As Iniciações são processos específicos de ampliação da consciência e refletem-se, de um modo inacessível à mentalidade racional, em toda a estrutura energética do ser que as vivencia. Para se compreender um pouco tal assunto – não como alimento para o intelecto, mas como auxílio para a sintonização com esse caminho que um dia toda a humanidade terá de trilhar – algumas simbologias podem ser utilizadas para demarcar as etapas que representam esses avanços, bem definidos, no desenvolvimento interior do ser.

O trabalho evolutivo que se realiza no planeta por intermédio de elevadas Consciências, como possam ser os Avatares, as Entidades e os Logoi, é fonte de inesgotável ensinamento e, em muitos casos, está diretamente associado ao processo iniciático do reino humano. Além disso, manifestações dessas Consciências na superfície da Terra marcam o ingresso de toda a vida planetária em níveis energéticos mais altos, o que prepara Iniciações do seu Logos ou é reflexo delas.

O ensinamento espiritual transmitido pelo Mestre Tibetano (DK), em meados deste século mostra que certas passagens narradas nos Evangelhos simbolizam as Iniciações que se dão no reino humano: cinco demonstradas por Mestre Jesus (da Primeira à Quinta Iniciação) e cinco por Cristo (da Segunda à Sétima Iniciação). Todavia, não se deveria deduzir que esses Seres tenham necessariamente passado por essas mesmas Iniciações ao vivenciar aqueles acontecimentos, pois a associação desses fatos com determinadas expansões de consciência é uma analogia que visa aproximar os estudantes a realidades abstratas e internas.

A interação da consciência do Mestre Jesus com a do Cristo ao longo dos três anos em que o Cristo atuou por intermédio de seu discípulo, Jesus, ainda não foi completamente desvelada para a humanidade. Apesar de a Entidade-Cristo ter permeado os diversos corpos de Jesus no momento do batismo no Jordão, a assunção completa ocorreu, misteriosamente, apenas nos momentos finais vividos no Calvário.

Quando um ser se encontra no limiar da realização divina, ele deve encarnar para que seja consumado o seu encontro com a Fonte de vida flamejante, e para que os últimos e tênues laços com a existência terrena possam ser incinerados pelo ardor dessa Fonte. A energia produzida por esse desprendimento reverte-se sobre o planeta como bálsamos de cura, paz, luz e renovação.

Tendo em conta que numa dada encarnação o ser recapitula sinteticamente realizações anteriores e antecipa realizações futuras, lembramos o esclarecimento de DK, de que, de fato, o ser-Jesus teve sua Terceira Iniciação como Joshua, viveu dois grandes sacrifícios: um ao ceder o corpo para ser usado pelo Cristo, e outro, o da ‘’grande renúncia’’ que é característica da Quarta Iniciação. A Quinta Iniciação ele a alcançou posteriormente, quando encarnado como Apolônio de Tiana. Além disso, enquanto Jesus passava por várias ampliações de consciência que o levaram a alcançar a Quarta Iniciação (o que esteve simbolizado na crucificação), o Cristo vivia a culminação da Sexta Iniciação e avançava no preparo da seguinte.

A energia crística permeou o ser-Jesus e, em menor grau, também os Apóstolos.Estes chegaram a realizar curas e a expulsar forças involutivas da aura de outros seres, mesmo enquanto Jesus estava encarnado. Apesar de a energia crística ter estado continuamente presente em Jesus, a manifestação do Cristo por seu intermédio ocorria em momentos ou períodos específicos, ou seja, o Cristo não permanecia por tempo prolongado nos corpos materiais de Jesus. Assim, a evolução e o serviço dos dois seres nesse processo transcorreram por meio dos mesmos veículos: o ser-Jesus, representando a coligação entre a humanidade e a Hierarquia planetária; e o ser-Cristo, representando a coligação entre a Hierarquia planetária e a solar. Os fatos da vida de Jesus (parcialmente descrita nos Evangelhos) devem ser lidos sob essa luz, que revela a concomitância da atuação desses seres nos três anos em que perdurou essa experiência.

Por meio dessa interação foi lançada, na aura planetária, uma semente que na etapa vindoura estará transformada em planta adulta, e que dará frutos. Trata-se da possibilidade de as mônadas atuarem nos planos materiais sem passar pelo nascimento físico e sem que o ser encarnado passe tampouco pela transmutação monádica. Com essa possibilidade, os veículos do ser encarnado são utilizados também por outra mônada, que se manifesta apenas pelo período necessário à realização do sublime trabalho que lhe cabe desenvolver nos planos materiais. Tal processo. todavia, não deveria ser confundido nem comparado com o que hoje ocorre nas incorporações de seres desencarnados em pessoas que a isso se prestam, pois essas incorporações são aberrações no desenvolvimento da humanidade, impulsos contrários ao propósito subjacente ao Plano Evolutivo, resquícios de desvirtuamentos ocorridos no período atlante. A sublime interação de Cristo e Jesus guarda as chaves da unificação do ser com a essência da vida, o Pai, sendo um referencial impecável para o estudante de hoje.

É importante lembrarmo-nos de que a energia crística é imanente à vida deste sistema solar, está sendo desenvolvida e deverá, no final deste ciclo sistêmico, chegar à sua perfeita expressão em todos os níveis de consciência.Essa energia, dentro do que era possível a um ser encarnado expressar na superfície da Terra há dois mil anos, já estava plenamente presente no ser-Jesus. Mas a manifestação do Cristo que ocorreu paralelamente por intermédio dos corpos de Jesus transcende esse fato.

Na interação dos seres Cristo e Jesus estão ocultas realidades que não chegaram a ser desveladas, exceto nos planos internos, a certos Iniciados. Porém hoje, com a energia trazida pela transição planetária e com a consumação da fase que foi aberta há dois mil anos, muitos véus rompem-se e a aproximação da humanidade à Hierarquia pode efetivar-se de maneira única da história da Terra.

Quando Cristo encarnou utilizando os corpos de Jesus, ocorreu uma conjuntura não apenas planetária e solar, mas também cósmica: um alinhamento entre Sirius, o Sol deste sistema, Vênus e a Terra. O início de uma nova fase para o planeta tornou-se possível como decorrência da realização interior alcançada por Jesus e por Cristo. O Cristo representava a ligação do Sol e da Fraternidade de Sirius com a Terra, e Jesus a ligação da Terra como o Sol, por intermédio de Vênus; na unificação da consciência desses dois seres e no serviço por eles prestado por intermédio da matéria terrestre (os corpos do ser-Jesus), o circuito energético que fluiu por meio do Cristo nessa especial conjuntura era não apenas de nível solar, mas também cósmico, proveniente de Sirius. Nesse fato oculta-se potência dessa manifestação crística, delicada e pacientemente preparada durante épocas pelas Hierarquias e por tantas outras manifestações que expressaram anteriormente a energia crística em menor voltagem.

‘’Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele’’. (joão 3, 16)

Deus (Vida, Sirius) enviou seu Filho (Amor-Sabedoria, Sol) ao mundo (matéria, Terra) para salvar o mundo (libertar o planeta do jugo das forças involutivas e introduzir a humanidade na vida eterna, nas leis evolutivas superiores).

                                                                       ***

Tuesday, January 17, 2012

Rituais de Festas

As celebrações que acontecem no mundo todo, como por exemplo páscoa, mostram claramente como perpetuamos os ritos e sacrifícios aos quais a raça humana, o ser humano, era submetido desde tempos pretéritos. A única coisa que mudou é que agora o ser usado no sacrifício não é mais o humano, senão qualquer outra espécie animal. O ato de matar ou sacrificar foi como que ofertado, ensinado, pelos seres denominados deuses para que o humano pudesse sentir-se um pouco menos insignificante, mas ainda oferece o sangue de suas vitimas para os seus senhores. E faz isto tentando passar uma idéia de paz e felicidade enquanto usa vidas para saciar sua mediocridade insana que o impede de ver o fato por trás dos atos.

Estou falando das festas, dos assados, dos banquetes para celebrar a vida, com a vida de outros seres...Parece estranho que seres ditos espiritualizados não se dêem por conta de situações tão simples como esta. Parece estranho que pessoas ditas inteligentes ainda não se apercebam do sofrimento causado a espécies diferentes da nossa, mas que sentem e reagem a emoções e dores. É ainda mais estranho que até pessoas racionais não entendam a química existente nos processos hormonais dos seres que consomem e que impregnam seus corpos antes do abate, seja pelo sofrimento ou pelo medo. Parece que continuam querendo, na verdade, o aviltamento da espécie humana, que deveria já ser espécie espiritual, ao impregnar-se com as vibrações de seres “inferiores” no sentido evolutivo. Se formos pensar um pouco, poderíamos ver que o consumo de seres de outras espécies coloca na vibração, na corrente sanguínea, as características de seres que não são próprias do humano. E ainda defendem a tese absurda de que proteína se repõe com proteína. Quando ouço isto, penso que a humanidade está voltando aos tempos da magia por contagio, aquela magia primitiva que acreditavam em tempos remotos os seres hominídeos com pouca capacidade cerebral, e que de fato tem algo de verdade, mas que é tão primitiva que deveria ter sido esquecida. São coisas que não acrescentam em nada a tão buscada evolução.

Há ainda aqueles que argumentam que os vegetais também são seres vivos. De fato são. Mas existem dois pontos fundamentais nesta questão. O primeiro e mais importante nesta altura, é que não existe o sangue nos vegetais (pelo menos nos que não foram modificados geneticamente até o momento) e o segundo é que o reino vegetal cumpre uma função também evolutiva para ele ao se doar como alimento ao reino humano. 

O fato é que o reino humano deveria proteger e auxiliar o reino animal em seu processo evolutivo, auxiliando para que seres com maior capacidade de entendimento, como cães, gatos e outros animais maiores e semi-conscientes possam aumentar sua parcela de auto-consciência. Neste contexto é que a ingestão de carne impregna o ser que a ingere, e o torna embrutecido, de certa forma, semelhante ao ser que ele ingeriu, no sentido de “rebaixar” seus atributos humanos. Óbvio que existem aquelas pessoas que, por características físicas, ainda necessitam da ingestão de proteínas animais. E ainda vai longe esta necessidade em um número expressivo de seres humanos neste planeta. Mas colocar esta idéia aqui, para seres, pessoas, que se voltam para a espiritualidade, é disponibilizar de informação para que se tornem conscientes e que saibam que podem optar, como em tudo na vida. É dar uma idéia da possibilidade que temos desta nova consciência, deste novo padrão de vida que estamos ajudando a manifestar apartir de nosso exemplo e modo de vida. 

Sobre isto, vale lembrar que já temos falado muito, que o ideal humano passará deste nível humano conhecido para o que temos indicado como a nova humanidade nesta nova humanidade conceitos como roubo, tirar vantagem, e até mesmo leis, entre outros não serão necessários.
Sobre estas coisas de dieta já comentamos bastante em outros tópicos.

Mas vale uma lembrança: como queremos que uma nova humanidade se manifeste se ainda preservamos, em nossas vidas, em nossos atos e pensamentos os mesmos princípios que regiam aquela que chamamos de velha humanidade?

Fonte:http://conversandosobremointian.blogspot.com/2011/12/varias-coisas-rituais-paraisos-repteis.html

Sunday, January 15, 2012

Paz Galática II

Esta renovação do vínculo entre o Kundalini Humano e o cosmos era premente como preparação para a actual etapa de iniciação global, devido à acção da Humanidade no plano da guerra, do exercício indevido de poder, da submissão ao poder monetário e no uso inconsciente da sexualidade. 

Na cena de unção dos pés de Jesus pelo óleo precioso é figurada, não só simbolicamente dada a natureza dos Seres implicados, o entre a Kundalini da Humanidade, representada por Madalena, e o Amor Cósmico. 

Madalena, neste contexto representa a abertura do portal da Terra, abertura celebrada por Ordens como os Sufis, os Templários, os Derviches, ou a ordem de Mariz, portuguesa, entre outras. 

Estas Prdens activaram uma matriz vibracional através de pontos comporta onde acontece a ligação entre o Céu e a Terra (desde Jerusalém, Constantinopla, Assis, Languedoc, passando pelas ilhas espanholas, chegando até mesmo aos Açores). 

Assim se formou a malha – matriz templária – a partir da qual, para o Hemisfério Norte, poderá ser liberto um novo e elevado potencial da energia kundalínica da Terra e dos Homens, sob a regência da energia branco – cristal da Mãe Divina. 

Madalena, em sincronia com a Mãe Divina e a Energia Crística, é um nome-código que reúne as consciências femininas coligadas com a abertura das comportas alquímicas da Terra, ordem de seres que actua como hierofante da substância e da vida psico-física, em ligação a pontos de intervenção alquímica e re-plasmante como a Serra do Roncador, no Brasil. 

Seres como Helena Roerich, Teresa de Ávila ou hildegaard Von Bingen pertencem a essa Ordem feminina. 

O seu trabalho consiste em verificar o grau da sincronia entre o Amor e a Vontade em grupos espirituais avançados, invocando junto à Mãe Divina um retorno da força kundalínica estelar, através do éter primordial, uma realidade distinta da actividade kundalínica meramente vital-elemental, actividade muitas vezes isolada da sua origem estelar superior. 

Esta ordem opera a ligação entre a potência oculta da Terra e a Humanidade. 

Não nos referimos pois a uma Madalena específica mas sim a toda uma ordem feminina alquímica, no entanto a representante desta ordem que esteve com Jesus, Maria Madalena, é uma das principais Hierarquias a considerar. 

O trabalho de extração da energia do âmago da Terra, já pelnamente activada pela informação galáctica (não nos referimos a Kundalini no seu estado antigo e arcaico) é o seu trabalho sublime – a combinação da força plasmante, de freqüência equivalente ao vermelho, coma Luz Abstraente da Mãe – de freqüência branco-transparente, manifestando assim a pureza e a translucidez pura do estado rubi. 

Preparam-se assim as comportas da Terra – vórtices de Kundalini-Luz, regiões onde o Céu e a Terra se casam – onde há autorização celeste para que a Kundalini planetária seja dinamizada e liberta e onde um ponto do fogo do Céu também presente, em união de amor. 

Todo o desejo natural, com a sua beleza e vitalidade saudável, se regula e se adapta ao Plano Divino pela presença da Mãe do Mundo, encontrando novas expressões e canais para se realizar e se planificar, renovando a vida planetária e revelando a natureza espiritual das polaridades. 

Um dia, estando em atitude de observação serena, sob uma grande árvore, foi-me mostrado o mapa de Portugal em azul escuro. Sobre este plano ascendiam-se vinte e um pontos de vibração intensificada, em tons de ouro e branco. E um vigésimo segundo ponto, mais amplo, central parecia alimentar todos estes pontos secundários. 

Então a expressão “Terras de Santa Maria” fixa-se na minha consciência. 

O nome portal está associado a zonar de rearranjo etérico de influência e de impressão telepática sobre o nosso Eu Superior e deste para a nossa consciência de vigília; são um alento transmitido à Alma. 

Como exemplo podemos referir os 21 portais menores de Portugal, assunto a aprofundar em livros futuros, se a situação planetária o permitir. 

Esses portais podem ir ao ponto de o alento galáctico ser tão forte que um indivíduo pode desmaterializar-se e passar por certos aprendizados num mundo interno. Há vários relatos de casos desses em Portugal, predominantemente associados a certas serras e montanhas. 

No mundo interno – uma esfera planetária inviolável pela humanidade histórica – existem doze centros intraterrenos, transferidores da radiação da Trindade Paradisíaca para a Humanidade. Ambos tem a si coligados portais e vórtices. 

Um portal é uma entidade feminina – actua no psíquico e nos corpos. Um vórtice é uma entidade masculina – actua na ligação Kundalini – Lux Aeterna – Fogo Cósmico. 

A criação de um vórtice é o processo através do qual a energia superior começa a percorrer os cinco centros superiores e os cinco centro-Terra até se unirem no Coração Radiante. 

Dentro de um tubo de luz, em torno do corpo, uma espiral de fogo rubi transparente move-se em sentido contrário a uma espiral de fogo azul. É uma dupla espiral de fogo. 

Quanto mais a espiral vermelha liberta o fogo da Mãe Divina com informação galáctica interna à Terra, mais impulsiona a vida celular para o fogo sagrado. 

Como vimos a energia da Mãe ascende no sentido horário, a energia Celeste descende num movimento anti-horário. 

Testemunhos desta realidade foram deixados, em linguagens arcaicas, porém expressivas e sublimes, pelas antigas culturas do Egipto, Turquia, Maia, Tibetana, Celta, Hebraica e, mesmo da grande escola escandinava. 

Para que o portal Céu possa ser aberto é necessário que o portal Terra seja igualmente dinamizado, em equilíbrio mútuo. Quando tal se dá sincronizadamente cria-se um pilar de fogo – um corredor vertical. 

A acção dentro do pilar é um vórtice. Estes vórtices mantém-se ligados ao reino humano na presença de um grupo de iniciados sincronizado com o ponto médio entre o Céu e a Terra. 

A energia coordenada pela Ordem de Madalena – ou Ordem de Ísis – abre a contraparte Terra do vórtice: atinge pessoas, animais, plantas, e regiões geográficas, atraindo o Fogo Cósmico para baixo, através de um coração pleno de vida consciente – Agni. 

A presença omnipenetrante de um dos principais Hierofantes planetários, Elias, a energia da “Carruagem de Fogo” e dos “Altos Conselhos”, abre as portas do Céu. 

A Energia Crística é apresentada à Humanidade em ciclos, por gradações sucessivas, mas sempre é feita uma preparação para essa descida, uma pré-anunciação, preparo na consciência da entidade-Humanidade a cargo da Hierarquia conhecida como Elias. 

Sempre que a radiação do 2º Raio Cósmico, o amor numa escala sideral, se aproxima da Terra, é enviado um ser ligado ao arquétipo de Elias. 

A sua energia funciona como elevador universal e se, por absurdo, actuasse isoladamente, desenraizaria as pessoas do seu mundo. Assim, a energia de “Elias” e de “Madalena” posicionam-se em sincronia, criando tensão entre si. 

“Madalena” entoa o cântico de libertação da Kundalini-Luz da Terra para a Ascensão da matéria terrestre. Esse cântico só acontece nas oitavas em que há consciência em grau suficiente para sustentar a iluminação da matéria, que, atingindo um estado virgem, ou cristalino, passa a existir como corpos físicos compostos de bioplasma, estruturas orgânicas num estado saturado de inteligência divina, e em que a história natural foi substituída pela vida estelar livre. 

Essa é a condição dos planetas suprematizados, plenos de luz e vida, na 6ª e 7ª dimensão. 

Quando um planeta passa para a 7ª dimensão desaparece do mundo da forma natural e estabelece-se em um mundo de formas arquetípicas. Muitas vezes, desenhando padrões abstratos, pude sentir essa instrução tentando chegar ao meu consciente. 

Paz Galática I

A Paz é a transpiração do Grande Encontro, estado psíquico último e síntese baptismal da evolução, filha da Aliança entre deuses e homens, eco da Eternidade nas superfícies da compreensão, finalmente polidas, transparentes, entre o mundo e a consciência e entre a consciência e o Criador. 

A energia axial da criação (denominada em certos ambientes energia crística) é o factor activo de união do Céu e da Terra, da união entre a biomassa e o fogo do Logos, através do circuito do Espírito, impulsionado pelo poder do Imâ Cósmico. 

A construção do pilar entre o Céu e a Terra implica uma engenharia tripla. Existem entidades-consciência, algumas manifestando-se através de seres encarnados, que, à medida que as páginas da Vida vão sendo reveladas, irão focar, progressivamente, a porta que se abre ao nível dos centros-Terra e as comportas que se abrirem sobre as nossas cabeças. E existem entidades que focam principalmente o desenvolvimento da consciência no Amor. 

O Coração de Cristal da Terra é um oscilador que capta, memoriza, acumula, distribui e multiplica as pequenas ondas dentro da Onda de flutuação da consciência galáctica; dentro da Onda de emissão galáctica há sub, sub ondas, cada uma delas uma informação magnética de radiação superior. 

Esta informação superior liberta-se espontaneamente do centro galáctico e dispersa-se ao longo da rede neural divina, a Árvore da Vida. 

Cada planeta tem um ressoador central, uma imensa massa de éter, em um estado representado no plano físico pelo cristal, moléculas organizadas de tal forma que detêm a capacidade de captar tal onda e ancorar em si a informação galáctica superior de uma forma extremamente pura. 

Esse Coração de Cristal funciona como o Coração da Mãe Divina no interior da Terra. Ele é o receptáculo do agente seminal que a galáxia envia. 

Essa informação galáctica (envelopes electromagnéticos que estão na origem da criação das espécies, da nossa imensa biodiversidade) emitida pelo centro galáctico, é um arquétipo de intenção divina – é FIAT. 

Este FIAT (faça-se) é completamente definido em alguns dos condutores das “fibras ópticas” que ligam os planetas às suas fontes máximas – o coração Divino das galáxias. 

Os Logoi são comparáveis a esferas de luz superconscientes, portadoras dos códigos de ultimidade e glória para vastos sectores da criação, viajando ao longo dessa rede, a Árvore da Vida, como potências de ligação entre o Eterno e o Temporal. 

A Mãe Terra e o Seu Coração de Cristal funcionam como um osciloscópio, captando a intenção do Pai-Mãe sistémico, o par Eloham-Elohim. 

Essa informação, ao ser captada pela Terra, é combinada com a própria plástica da matéria terrestre, que, por si só, não detêm os princípios capazes de a sincronizar com o seu destino último. 

A nossa matéria está impregnada de uma força indestrutível, extremamente poderosa, que imprime, na inteligência da matéria, um estado de vocação implacável para chegar ao seu destino – kundalini, antecâmara da radiação Lux Aeterna, branco-cristal da Mãe Divina. 

Nesse sentido Kundalini pode ser entendido como uma concentração parcial do próprio fogo do Mãe-Pai dentro e mesmo abaixo da matéria. 

A ligação entre o Céu e a Terra implica comportas dimensionais imensas, comportas que têm estado fechadas porque, até aos nossos tempos, não existia na Terra uma civilização magnética o suficiente para a sua abertura. A civilização humana opera fundamentalmente através de ideias. O mundo das ideias não é um vaso suficiente para a abertura destas comportas. 

As etapas do despertar da substância implicam o pulsar cíclico de novas massas de informação criadora, que, via galáctica, penetram no Coração Cristalino da Terra, sendo reenviadas até à ionosfera num circuito que, incluindo a história humana e os seus problemas específicos, os transcende. Este é um ponto fundamental. 

A informação divina, de regénese, (chaves que, por flashes luminosos, ensinam aos metabolismos humanos algo que eles dialecticamente nunca poderiam aprender) o verbo criador, desce obre o modo como a substância se compreende a si própria em ciclos precisos. 

O Divino sobrepõe-se aos hábitos da natureza e aí acrescenta informação revelada, de maneira que substâncias desconhecidas podem nascer subitamente, sem nenhuma explicação retrospectiva, levando mesmo à cura do corpo emocional, dos sentimentos e da mente sem que se possa detectar um processo progressivo, uma sequência psicologicamente lógica. 

A sintonia axial, regular, insígne, entre o Céu e a Terra, a cura dos nossos corpos, não se faz apenas por um descenso directo sobre o centro da coroa, mas por uma combinação entre a informação-luz que vem de fora do sistema planetário, através da atmosfera, encaminhada por condutos angélicos apropriados para cada ser, e a informação-luz que vem da mesma fonte galáctica que, antes de chegar ao Homem, penetra no Coração de Cristal da Terra e é irradiado para a superfície. 

Não só a consciência é iluminada pelo Divino, a substância mesma é iluminada pelo Divino. 

Por mais que a Natureza aprenda, percebe-se que ainda não chegou ao seu objectivo. Esta entidade intermédia procura com todo o seu impulso as fontes de informação ex-machina que a podem iluminar, expandir e actualizar. 

O Homem tem uma vocação de continuidade. Porém muitas pessoas de idade avançada têm a sensação que as suas vidas ficaram, de alguma maneira, inacabadas. Como se sentissem que o tempo que lhes foi dado viver não basta para realizar, na totalidade, a visão de que são portadoras. Dentro da genética humana ancestral podemos dizer que existe um descompasso entre a visão que um ser humano tem do que pode dar ao planeta e as possibilidades do seu suporte biológico. 

Assim, o crescimento permitido pelas revelações, pela expansão de consciência, aquilo a que o Novo Testamento define como “Vida mais abundante”, não se faz apenas por uma descida do Alto, mas por uma combinação entre essa emissão supramental e uma emissão complementar que vem do centro da galáxia directa-mente dirigida aos modos de operação da matéria. 

Esta informação, em vez de seguir somente a via da Árvore da Vida e atingir a humanidade através do chakra da coroa, segue um conduto paralelo e inspira o Coração de Cristal da Terra, onde é transformada em impulsos vibracionais, capazes de reestruturar a substância de uma forma que ela, como se disse, não conseguiria fazer por si só. 

O Coração de Cristal é o controlador central de toda a substância planetária – é o êmbolo e o cadinho onde se faz a calibragem criativa dos processos associativos de formação de substâncias, cujo mapa popular pode ser encontrado na conhecida Tabela Periódica dos elementos. 

Comparável ao processador de um computador, a velocidade de processamento do Coração da Terra muda de ciclo para ciclo, de idade planetária em idade planetária. 

O processamento é exactamente a velocidade, a qualidade e a definição com que a informação-luz galáctica vinda do Circuito da Mãe, entrando no Coração da Terra, é transformada em impulsos até à superfície do planeta, influenciando, no seu caminho todas as espécies vivas. 

Essas ondas de Poder, Amor e Luz, quando são incorporadas pelo Coração de Cristal, transformam-se em campos que deslizam no espaço tridimensional por ondas – ressoadores – que atingem profundamente o âmago (átomos e o seu processo associativo emergente) da massa da Terra. 

O nosso corpo, como todo o Universo, tem carbono, oxigénio,hidrogénio e azoto. Estes três últimos têm grandes propriedades explosivas. Somos uma espécie de explosão física mantida sob controle. Somos elementos básicos combinados de tal maneira que o nosso corpo parece ser uma explosão retardada, uma explosão em tempo lento. 

Quando a informação galáctica, do Pai (seminal), atinge o Coração Terrestre (um óvulo de cristal), o poliedro de geometria sagrada no Coração da Terra dispara pulsações para toda a atmosfera começando pelo inorgânico e avançando até às geometrias de luz no córtex dos seres humanos.

Friday, January 13, 2012

Naves. Naves-Laboratório.Nave-Alfa

NAVES – Há uma campanha semi-secreta, movida por órgãos oficiais de países dominantes, com o objetivo de condicionar a opinião pública e manter a humanidade ignorante do que já se verificou e já se sabe sobre as espaçonaves que nos visitam às vezes provindas de distantes pontos do cosmos. A serviço dos mais variados interesses, em sua maioria escusos, inverdades e ficções são engendradas e difundidas para encobrir a realidade.

A partir de 8.8.88, com o início da transição planetária em âmbito material, foi interrompido o acesso de seres involutivos na Terra, oriundos de regiões obscuras do espaço sideral, que no passado vinham somar-se ao já pesado contingente de forças caóticas presentes no planeta. Assim sendo, hoje, na Terra, as naves – também - denominadas espaçonaves, ovnis e UFOs – são veículos de serviço e de traslado de consciências cósmicas elevadas. Obedecem a leis suprafísicas e constituem-se do adensamento do próprio elemento-luz dessas consciências. Mesmo quando materializadas no mundo tangível, trabalham concomitantemente em outros níveis e dimensões.

Um grupo de indivíduos encarnados na Rússia transmitiu entre 1953 e 1957, por vias telepáticas, suas experiências com as naves, pondo em relevo o aspecto luz que as permeia. Conheciam o Comando dessas naves e conseguiram ‘’entender o significado de suas missões’’. Segundo relatam, ‘’... cada ser solar, em cada nave, para qualquer vôo, deve estar iluminado ou receptivo à radiação do grau específico desse vôo antes que o experimento seja permitido. É necessário considerar a velocidade da onda de luz já que, quanto mais alto se penetra nas áreas de luz, maior é a velocidade, e se a totalidade do ser não estiver preparada para a transmissão, o que lhe sucederia poderia comparar-se ao impacto de um raio. Uma vez estabelecido, o grau específico de radiação converte-se em voltagem do grupo, e uma cor-tom pode ser enviada através do campo de transmissão e dirigida para criar certos efeitos’’ (UM MUNDO DENTRO DE UM MUNDO, publicado por callege of Psychic Studies, Londres, e pela Editora Pensamento).

Em A TREATISE ON THE SEVEN RAYS (Alice A. Bailey, Volume II, Lucis Trust, Nova York) Assinalou-se que, dado o grau denecessidade, forças exteriores ao sistema solar foram chamadas em auxílio da Terra. Tão aguda era a crise, considerando-se o desenvolvimento da consciência, que o Logos Solar as invocou. De acordo com as informações transmitidas pela Hierarquia, em 1952 foi reconfirmado esse auxílio, para a atual transição planetária ocorrer sem perturbar o espaço sideral, pois o homem, ao usar a energia atômica, vinha colocando em risco prosseguimento da vida terrestre e o equilíbrio do sistema solar. Emcontram-se entre nós não só espaçonaves intraterrenas, intra-oceânicas e interplanetárias, mas também interestelares e intergaláticas, em atividade construtiva e restauradora, apesar de nem sempre visível. Quando materializadas, criam um campo magnético-gravitacional que perdura por tempo mais ou menos prolongado e responde a leis distintas das vigentes na Terra. É preciso certo preparo e adaptação do magnetismo humano do indivíduo para ele se aproximar desse campo.

A luminosidade de uma espaçonave é gerada por um sistema de propulsão fundamentado na energia estelar. Essa energia gira vertiginosamente em torno dela e produz a ionização dos elementos atmosféricos circundantes, que se iluminam pela forte fricção. Quando a nave está parada, suas estruturas podem ser percebidas com nitidez. À medida que começa a girar e que a velocidade aumenta, a nave recobre-se de uma aura de brilho crescente, passando pela escala de cores: vermelho, amarelo, laranja, azul intenso e branco. Nessa aceleração sintetizando-se, com os elementos atmosféricos submetidos à fricção, filamentos às vezes de silício, bário e cálcio, às vezes de puro níquel. A esses filamentos desprendidos das naves, alguns investigadores deram o nome de ‘’cabelos de anjo’’. Tão logo o campo magnético circundante é estabilizado, pode-se apreciar o rápido deslocamento da nave.Esse ‘’vôo de disparo’’ é supreendente e reflete a diferença entre a criação de consciências supra-humanas e a tecnologia terrestre: enquanto a primeira é regida por leis suprafísicas, a última restringe-se às leis da matéria. A materialização e a desmaterialização das naves, bem como seu traslado interdimensional, são processos essencialmente magnéticos. Sendo a água, no mundo material, elemento sobremaneira adequado para a condução do magnetismo, a proximidade de grandes massas líquidas propicia ocorrerem com menos dispêndio de energia. Por isso, há muitos relatos de avistamentos de naves junto a mares e lagos.

As naves intraterrenas e as intra-oceânicas são capazes de percorrer também o espaço aéreo. Algumas delas estão coligadas com bases suprafísicas existentes nas camadas da atmosfera. Em geral são pequenas, embora possam conter outras no bojo. Já as naves extraplanetárias provêm do âmbito solar, do galático ou do extragalático e têm como peculiaridade a velocidade extrema com que se deslocam. Ingressam na aura da Terra e dirigem-se aos centros intraterrenos com tal rapidez que, mesmo quando materializadas, nem sequer podem ser vistas; deixam apenas rastros luminosos nos céus, linhas simbólicas e inspiradoras. Há, por exemplo, as que fazem o percurso entre Vênus e a Terra em apenas 4 horas terrestres. O elemento luz, de que constituem as naves em geral, responde prontamente aos comandos de uma inteligência superior e serve de intermediário para a essência da vida materializar-se em múltiplas gradações sem se submeter às leis dos planos onde se manifesta. Isso significa que ao transitarem na atmosfera terrestre, psíquica ou física, as naves não geram carma material e são por isso capazes de desempenhar com desenvoltura suas tarefas.

Existem tipos distintos de espaçonaves que cumprem tarefas específicas: Naves-custódias, naves-laboratório, naves-mãe, entre outras. As custódias são encarregadas de prover o campo gravitacional e eletromagnético requerido para a atuação de outras. Na campânula protetora assim criada, prevalecem a harmonia e as leis Ono-Zone. As naves-laboratório trabalham com a purificação e transmutação de energias e forças na aura planetária. As naves-mãe são o pólo onde os Comandos de operações se concentram. Contêm naves menores em seu interior que, dirigidas pela nave-mãe, se movimentam em espaços determinados para serviços e contatos. Essas civilizações que nos visitam desenvolveram inteligência superior e, portanto, sua atuação é precisa, com fases de maior ou menor exteriorização, e tem como meta preparar a humanidade para colaborar com as leis da evolução. Quase a totalidade do trabalho que realizam transcorre em níveis suprafísicos.

NAVES-LABORATÓRIO – Núcleos suprafísicos que podem atuar em diferentes dimensões e pontos do cosmos. Dão apoio ao trabalho tanto de Hierarquias de cura quanto de entidades regedoras da evolução das Raças e dos reinos que compõem o universo confederado. Na atual transição da Terra, nessas naves são realizadas transmutações energéticas e é implantado o novo código genético nos seres humanos resgatáveis, além de outros serviços evolutivos aos reinos infra-humanos e na aura psíquica do planeta. Muitos estão sendo ajudados, principalmente durante o sono, quando são conduzidos em corpos sutis ao interior dessas naves. Ao despertar, alguns têm consciência lúcida dessa experiência, enquanto outros a registram em sonhos ou a apresentam como um sentimento positivo, não formalizado. 

NAVE ALFA – De certo ponto de vista, poderia ser descrita como uma grande base móvel de trabalho de consciências estelares, para cura, harmonização e transformação das espécies, conforme os parâmetros dos arquétipos. Por seu intermédio atuam os Jardineiros do Espaço e curadores. Por outro lado, é um estado de consciência que sintetiza as informações sobre processos de cura existentes nos universos confederados. Em sua expressão mais próxima dos níveis materiais, é conhecida como Cidade Flutuante, tal a sua dimensão. A presença dessa nave na órbita da Terra diz respeito à evolução planetária e não à de indivíduos em particular, contudo por necessidades de âmbito maior, muitos resgatáveis são levados, geralmente em grupo, para sua aura, onde passam por transformações profundas.Entre as tarefas realizadas pela Nave Alfa, podem-se citar: transmutação de energias, troca de código genético e mudança do sistema energético nos seres humanos e, também , transformações diversas em representantes de outros reinos da Natureza. A Nave Alfa é uma das mais completas da rede de cura existente no cosmos e nesta época tem o centro intraterreno Aurora como apoio para suas operações.

Extraído do Glossário Esotérico de Trigueirinho

págns. 300-301-302

Wednesday, January 11, 2012

Contatos com a alma e a cura da incerteza

Podemos nos familiarizar com o processo de contato com a alma por meio do quinto raio, pois ele tem grande ligação com o mundo anímico e está presente em muitas mentes na época atual. A alma aspira a algo maior que si mesma, porque tem possibilidade de perceber níveis de consciência superiores ao seu, e sua vontade está voltada para os planos mais altos da vida, pelos quais é vitalizada. A alma é, em nosso ser, a intermediária entre o mundo da forma, onde encarnamos temporariamente, e o mundo da não-forma, onde habita a consciência profunda.

Quando se exprime em nós, a alma está se ocupando não só da forma externa a ser manifestada, mas principalmente da qualidade que deve emergir. Uma mensagem da alma não se refere apenas ao que vai ser posto em prática, mas traz a qualidade e o conteúdo da expressão interna. Parte da humanidade ainda não tem a preparação necessária para captar essas mensagens de forma pura e inequívoca. São francisco de Assis, quando ouviu do centro do seu ser que deveria ‘’reconstruir a igreja’’, pensou que se tratasse de uma capela que estava em ruínas. No entanto, a voz interior referia-se à reconstrução moral e espiritual da Igreja romana com um todo, o que ele compreendeu algum tempo depois.

A frase a seguir, atribuída ao mesmo Francisco de, exprime a forma e a qualidade que a alma procurava expressar por seu intermédio: ‘’O senhor me chamou por meio da simplicidade e da humildade, e esse meio mo apontou Ele, na verdade, para mim mesmo e para aqueles desejosos de seguir-me. O senhor disse que me queria pobre e louco neste mundo e que não queria levar-me por nenhum outro caminho senão o dessa espécie de sapiência.’’ Eis aí a forma, o conteúdo, a qualidade e toda a história de um imenso grupo e de sua época.

Nesse nível evolutivo, representado pelo exemplo acima, recebe-se a idéia sintética e. A menos que haja resistências que possam anuviá-la, parte-se para a sua execução. Mo momento da captação, antes de a mente humana interferir, fica-se imbuído da mensagem, e não há possibilidades de dúvida quanto ao seu conteúdo. Mesmo havendo circunstâncias naturais que possam perturbar a impressão captada, a síntese não se apaga mais da consciência, tornando-se impossível fazer outra coisa que não seja aquilo que foi transmitido. Em outras palavras, a consciência fica tomada pela tarefa a ser cumprida.

                                                                      ***

Vejamos, agora, como a alma imprime sua mensagem em nossa consciência,pois esse mecanismo interessa a todos que aspiram a esse contato. A alma capta de níveis elevados o que se deve ser manifestado por seu intermédio e procura transmitir ao consciente o que cabe a ele executar. Para isso, a alma usa imaginação criativa, é ajudada, em vários sentidos, por seres de grau evolutivo mais avançado do que o seu. Assim, a alma projeta parte da idéia divina na mente do indivíduo. A imaginação da alma não é como a da personalidade. Por meio da imaginação, a alma ‘’vê realmente’’ o nível superior e, em seguida, constrói uma projeção – uma forma-pensamento, que é enviada ao plano mental.Se a alma já é forte o suficiente, emite também uma onda para o corpo emocional, fazendo com que a mensagem atinja este nível, caso a forma-pensamento não tenha sido captada pela mente. No plano emocional ou astral, a idéia apresenta-se como um desejo elevado, da mesma categoria do impulso emitido na origem. Assim, se não for possível captar o impulso no plano mental, pode se fazê-lo no astral, como um desejo de alta qualidade.Durante esse processo de transmissão e de captação, pode se também tomar consciência da foram-pensamento num sonho, numa visão ou numa idéia que aparece esporadicamente, Note-se, contudo, que isso acontece por acréscimo e depende da intensidade da fé existente. A fé é que determinará a abertura do consciente ao impulso da alma.

Se a alma é experiente, tem ainda a possibilidade de criar com sua imaginação, além da forma-pensamento no mental e do desejo positivo no astral, algum sinal concreto de sua vontade no plano físico, com a colaboração de outras almas encarnadas. Uma manifestação do plano físico dá-se por meio de fatos conduzidos por diferentes almas que estejam em comunicação, como vimos no capítulo sobre o quarto raio. Eventos concretos podem ocorrer, demonstrando bem claramente o que a alma quer, quando a pessoa não conseguiu captar a mensagem no mental ou no astral, ou para que o conteúdo captado lhe seja confirmado.

                                                                          ***

Vejamos mais detalhadamente este processo. Quando o contato se dá no plano mental, ocorre um lampejo de compreensão que inunda a mente de modo completo, sem deixar a menor dúvida. Não há outra parte da mente que consiga negar aquele impulso, quando a luz preenche. Assim, como num momento de total compreensão, todo o ser é permeado por essa mesma onda de revelação e, em todos os níveis, o indivíduo sente o reflexo do que se deu na mente. No emocional há um rápido momento de harmonia e de união com o mental, até então desconhecido; o plano físico recebe um fluxo dessa mesma energia, que é curativa.

Não é a idéia que chega até o plano físico, pois esta é captada na mente, e apenas seu reflexo pode, por enquanto, manifestar-se nos outros corpos da personalidade. No começo, a capacidade de ver claro não inclui obrigatoriamente visões ou outras formas de percepção. Trata-se de um meio enequívoco de compreensão que é chamado luz. Mas a compreensão da mente, o fervor do emocional, a estabilidade no físico e a união integral dos corpos com a idéias desaparecem logo após terem sido experimentados

Após uma experiência dessa tipo, os mecanismos da mente concreta, as deduções e as imaginações vão perdendo o poder de confundir e iludir, embora esses mecanismos continuem existindo por muito tempo ainda. Porém, agora conhecemos uma qualidade de vibração mais elevada, e sabemos distinguir quando algo está vindo desse plano superior, ou quando é elaborado nos níveis da personalidade.

Findo o momento da clara compreensão (pois estando num corpo físico,jamais podemos mantê-la por muito tempo), vem um movimento natural que tenta reproduzi-la. Pode acontecer outra experiência de clareza, nunca, porém, igual à primeira. Essas experiências são únicas, irreproduzíveis, embora fiquem gravadas na memória e nunca mais se percam; também percebemos nitidamente que fomos nós, como consciência humana, que nos retraímos da compreensão e da experiência, e não elas que se retiraram.

Antes de uma experiência desse quilate, as tentativas de purificação eram apenas ensaios esporádicos, feitos quando as circunstâncias eram favoráveis e a personalidade as permitia. No entanto, a partir daí, o processo pode ser inteiramente assumido, pela percepção de que aquele estado inesquecível depende da nossa abertura para sua região de origem.

A finalidade da encarnação sobre a Terra é, a princípio, propiciar esse relacionamento com a alma, cuja meta é a ligação, cada vez mais consciente, com um centro nosso ainda maior, onde a vontade cósmica é mais profundamente conhecida.

                                                                          ***

Se há dúvidas sobre a mensagem, é porque não se estava de todo receptivo quando ele chegou. Quando existem forças estranhas em nosso mundo psíquico, a dúvida é construída por elas, que não têm afinidade com os impulsos da alma. Certas dúvidas introduzem-se em nós, sem que as tenhamos criado. Elas são geradas por forças externas que ainda não aprendemos a transmutar ou expulsar da nossa aura. É bom saber que, quando adormecemos e levamos para o sono alguma dúvida, ela age como uma força corrosiva e assim trabalha a noite toda. Na manhã seguinte, estamos diferentes e influenciados pela sua atuação. Entretanto, sabendo da existência desse mecanismo, podemos optar por refletir seriamente sobre todos os aspectos da própria dúvida, e confrontá-los com a nossa realidade, que certamente nos dirá coisas bem diversas.

Diferentes raios solucionarão esta questão por meio de diferentes métodos igualmente válidos, desde que corretamente utilizados. Entretanto, qualquer que seja o raio em que estivermos, é fundamental o fator fé, bem como a aspiração de sermos instrumentos de uma vontade maior.

                                                                       ***

Existem muitos fatores que dificultam e distorcem a compreensão de impulso anímico. Entretanto, eles podem ser facilmente transformados, se reconhecidos. O primeiro é estarmos excessivamente concentrado em nós mesmos, limitados aos movimentos naturais da personalidade. Freando esses movimentos, passamos a nos interessar menos pelas supostas necessidades do ego.

Outro obstáculo surge quando assumimos alguma ideologia, qualquer que seja, no campo científico, religioso, filosófico, político, ou outro. Toda ideologia ou fórmula já pronta,embora possa ser importante para nós em determinados momento da vida, a certa altura deve ser rejeitada. Ficamos diante do que ela nos apresenta de válido, sem deixar,porém que se fixe em nossa mente, ou seja, sem que passemos a pensar segundo as linhas por ela expostas. Isto porque ela surge a partir de impulsos de outros indivíduos que estão em pontos evolutivos diferentes dos nossos. As ideologias servem para nos esclarecer em certos momentos, mas simultaneamente devemos tirá-las do nosso campo mental, para que a clareza autêntica não seja prejudicada. A ideologia é algo de ‘’segunda mão’’. O que necessitamos é de algo surgido com a vibração específica do momento presente. Se fôssemos, hoje, seguir o mesmo impulso de Francisco de Assis, pobre e louco aos olhos dos homens, não seríamos tão úteis ao mundo, uma vez que este não é o mesmo da época em que ele recebeu a inspiração de Deus.

O espírito não se repete nunca, e é esse contínuo movimento ao qual somos convidados a nos integrar.

                                                                         ***

Quando alguma doutrina nos estimula a procurar a nossa própria realidade interna, tando dado o impulso; ela deve ser colocada de lado, para não construir um impedimento ao que vem de dentro de nós. Precisamos de informações como ferramentas, e não seria sábio fazer delas a própria doutrina, que, como vimos se transformaria num obstáculo mental para o novo revelar-se.

Prosseguindo no estudo dos empecilhos à manifestação da alma, vemos que, assim como não seria sadio transferir para um grupo os nossos problemas e a vontade de um grupo não deveriam ser projetados sobre um conjunto maior. Quanto mais alargamos os limites grupais, melhor, porque então evitaremos cristalizações que, nessa etapa, correspondem àquelas que construímos quando nossos interesses pessoais se voltavam para um grupo.

Por conseguinte, cuidar dos interesses de um grupo sem considerar os demais grupos constitui um bloqueio para a clareza emanada da alma. Se temos uma vida grupal em formação, ao mantermo-nos envolvidos apenas com as necessidades desse grupo, sem ampliarmos a atenção para outros coligados, não deixamos fluir a inspiração superior que abrange outros conjuntos de almas que vivem nos demais raios. O interesse limitado a um grupo isolado pode muitas vezes resolver seus problemas concretos e até psicológicos; ou até mesmo suprir suas necessidades materiais imediatas, mas impede a visão mais ampla e o novo nível de compreensão que poderia ser alcançado.

Outro aspecto que tolhe o surgimento da atividade criativa é o sentimento de incapacidade frente à tarefa colocada pela alma. Lembremos que a possibilidade de realização está sempre presente, porque a alma conhece profundamente a personalidade e, quando propõe algo, está considerando também os limites humanos existentes; além disso, as deficiências são sempre supridas pela mesma energia que propõe a tarefa. Provavelmente, uma parte da mente de Francisco de Assis reagiu, achando-o incapaz de ser tão pobre e tão louco quanto estava sendo pedido naquela ocasião, mas ele fez o que pôde, e isso, como vemos, foi suficiente para executar o trabalho.

A fé abre um canal, e a possibilidade de servir inunda todo o ser com energias imprevisíveis e até então desconhecidas.

Extraído do Livro A Energia dos Raios em nossa vida

págns. 127-134

Download deste livro:  http://www.4shared.com/office/tGDHO56l/1987-A_Energia_dos_Raios_em_no.html?

Postagens populares