Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Saturday, December 31, 2011

Consciente Direito. Consciente Esquerdo. Centros Energéticos do Ser. Chacras. Kundalini

CONSCIENTE DIREITO – Região da consciência humana que exprime atributos e faculdades supramentais. As denominações direito e esquerdo, aplicadas à constituição subjetiva do homem, assumem conotações específicas. Direito diz respeito à conexão com níveis abstratos, onde se revelam padrões arquetípicos e diretrizes do Plano Evolutivo. Já esquerdo diz respeito à cognição por meio dos sentidos externos e à repetição de padrões conhecidos; refere-se, portanto, à sintonia com fatos concretos, com idéias triviais, socialmente estratificadas, e com maneiras óbvias de viver. O consciente direito começa a despertar quando as forças do ego se elevam e vão-se integrando nas energias da alma. Essa integração faculta ao indivíduo maior autocontrole e propicia-lhe o contato com leis suprafísicas. Para o consciente direito assumir o controle da vida do ser é preciso adesão incondicional ao impulso evolutivo, persistência, flexibilidade mental, desapego e ousadia. Pelo consciente direito expressam-se as energias da alma e da mônada. Ele veicula o fogo solar e, em certa proporção, o fogo cósmico. Reflete, pois, realidades dos níveis intuitivo, espiritual, monádico e divino – e até do imaterial, em fases mais avançadas do ser O despertar do consciente direito está sendo especialmente estimulado nesta época. Com isso, as energias de Miz Tli Tlan plasmam, nos que as acolhem, as estruturas ainda intangíveis do Homem Novo.

O consciente direito manifesta-se no homem por um circuíto energético que substitui o antigo sistema de chacras. É constituído de vórtices, cada um dos quais responde a impulsos específicos, emitidos pelos grandes Espelhos planetários. Tal circuíto está situado nos corpos sutis do indivíduo e amplia-se quando o seu corpo de luz se torna ativo. O consciente direito tem as chaves para o contato com planos abstratos e emerge no homem à medida que o novo código genético vai sendo nele implantado e desenvolvido por Hierarquias que conduzem a realização do propósito desta Raça. São cinco os principais vórtices: o centro cerebral direito, o cardíaco direito e o plexo cósmico (este abaixo da costela do lado direito do corpo), e dois centros superiores, supraluminares, que se encontram na aura do indivíduo, acima da cabeça. Esses vórtices são estimulados por civilizações intraterrenas. As vibrações de Aurora vão ao centro cerebral direito, as de Erks ao centro cardíaco direito e a de Miz Tli Tlan ao plexo cósmico. A ativação dos centros supraluminares diz respeito a etapas avançadas do processo iniciático. Enquanto o consciente esquerdo, ainda proeminente na humanidade da superfície terrestre, opera com base no passado, ou seja, usa o raciocínio, a lógica e a dedução e manipula o que já conhece, o consciente direito opera com base no eterno presente, podendo assim desvelar o que é ainda desconhecido e inusitado.

CONSCIENTE ESQUERDO – É a contraparte material da consciência humana. Fundamenta-se na cognição externa, nos mecanismos racionais, no conhecido, e é incapaz de transcender por si mesmo os limites do mundo concreto. Resultou do aglomerado de forças geradas nas experiências pretéritas do indivíduo,positivas ou não. Foi formado ao longo de vidas sobre o planeta e pelo exercício do livre-arbítrio. Exprime-se por intermédio da lógica, da dedução, da análise e da comparação. Portanto, pouco ou nada sabe do que é novo. Manipula os dados de seus arquivos, mas desconhece o que há além deles. Está permeado pelo fogo fricativo e alimenta-se de conflitos. Inclui a mente concreta, que deve ser purificada e absorvida pelas energias do consciente direito a fim de refletir qualidades maus sutis e liberar-se dos condicionamentos. Se o homem não passa por essa mudança, sua mente torna-se ‘’assassina do real’’, conforme anuncia a sabedoria oculta (vide a Voz DO SILÊNCIO, H.P. Blavatsky). O consciente esquerdo foi legado ao ser humano como instrumento de ordenação e associação dos elementos colhidos no decorrer de sua trajetória no mundo formal. Porém, uma vez que a mente concreta obtenha certo grau de maturação, cabe-lhe abrir-se para níveis abstratos. Trata-se de uma ampliação, na qual não se renega o aperfeiçoamento alcançado por ela, mas se reconduzem os seus mecanismos, sob orientação de níveis supramentais do ser, que passam a utilizá-los e já não se limitam por eles. O consciente esquerdo não é, portanto, algo a ser aniquilado; precisa tão-somente sair da posição de controle e influência que em geral ocupa, Quando transmutado, seu lado obscuro se ilumina e, elevado pelas energias do consciente direito, a este servirá até que se fundam.

CENTROS DO CONSCIENTE DIREITO – Vórtices situados nos corpos sutis do ser humano, por meio dos quais a consciência interna se exprime em sintonia com padrões e leis superiores. O circuíto energético nos seres humanos está passando por transformações: traslada-se do sistema de chacras , próprio de uma humanidade regida pela lei do carma material e pela lei do livre-arbítrio, para o dos centros do consciente direito, adequado para expressão mais sutil das leis da evolução superior.

Pelos centros do consciente direito circulam energias de núcleos internos,energias capazes de promover profundas mudanças na aura e na matéria planetária. Assim, hoje, na atual transição da Terra, além da implantação do novo código genético nos níveis suprafísicos da humanidade resgatável, o potencial energético a ela disponível se eleva, e o manancial que antes se distribuía por sete centros principais (os setes chacras) concentra-se e passa a exprimir-se por três (o cerebral direito, o cardíaco direito e o plexo cósmico); posteriormente, expandirá sua ação, pois mais dois centros, estes supraluminares, virão somar-se aos três. Os centros supraluminares ficam na aura do ser. Seu ritmo de pulsação e grau de sutilização requerem um vórtice de energia apto a vibrar em frequências superiores às suportáveis pelos plexos projetados na matéria física concreta. Exprimem potenciais One-Zone ainda desconhecidos da humanidade da superfície da Terra, porém revelados em civilizações evoluídas do cosmos.


Centro coronário                Primeiro centro supraluminar

Centro ajna                           Segundo centro supraluminar

Centro laríngeo                   Centro cerebral direito

Centro cardíaco                   Centro cardíaco direito

Plexo solar                             Plexo cósmico direito

Centro sexual

Centro da base da coluna

(Para visualizar melhor este esquema faça download do glossário esotérico no final da postagem)

O despertar do consciente direito apóia-se na atitude do indivíduo, ou seja, na sua disposição para transformar-se,no amor que dedica à verdade e ao serviço evolutivo, tendo como bases a fé e a entrega à realidade suprema.Embora esse despertar dependa de tal atitude e advenha do que é dinamizado no mundo interior, certos exercícios com símbolos podem facilitá-los. Alguns deles foram apresentados nos livros MiZ TLI TLAN – Um Mundo que Desperta e BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafísicos), de Trigueirinho.

CENTROS ENERGÉTICOS DO SER – Vórtices de energia, força e consciência situados nos corpos sutis dos seres. No homem, há vários desses centros ativos,embora na maioria dos casos os superiores permaneçam latentes; desempenham funções específicas em seu desenvolvimento e na sua integração ao cosmos. Na antigüidade, em seu caminho espiritual o homem era conduzido,por instrutores de elevado grau evolutivo, a concentrar-se nos centros. Com o decorrer dos milênios, esses instrutores trasladaram-se para os níveis internos da existência e, sem a orientação deles, tal concentração tornou-se desaconselhável e até mesmo perigosa, como é ressaltado nos ensinamentos transmitidos por Alice A. Bailey. Até o início da presente transição planetária, os centros que compunham a estrutura de circulação energética do homem eram os chacras.Os mais conhecidos encontram-se no nível etérico e sua relação com as glândulas do corpo, relação que se modifica à medida que o indivíduo evolui e se transforma, já foi bem difundida.

Centros (chacras)                                 Glândulas/ Órgãos

Centro da cabeça                                   Pineal
Centro ajna                                              Pituitária
Centro da garganta                               Tiróide
Centro cardíaco                                      Timo 
Plexo solar                                                Pâncreas                 
Centro sacro                                            Órgãos reprodutores                          
Centro da base da coluna                    Supra-renais

Hoje, todavia, esse circuíto dos chacras está sendo desativado e um novo – o do consciente direito – começa a agir. A energia desloca-se de um sistema para outro. Para compreender esse processo, deve-se levar em conta: 1º - a cada etapa do planeta existe uma estrutura básica, um padrão arquetípico a ser expresso; 2º -em 8.8.88 teve início um período de purificação intensa da Terra e consumou-se a transferência da energia de Shamballa para Miz Tli Tlan; 3º - alguns níveis de consciência no planeta estão-se unindo, o que traz conseqüências diretas para o inter-relacionamento dos corpos do ser humano; entre elas, cita-se a fusão do corpo astral no mental e o desaparecimento deste como entidade autônoma; 4º - um código genético distinto do atual regerá a formação dos corpos do homem futuro.

A energia do centro do alto da cabeça, do centro ajna e do centro da garganta vão-se fundindo em um único centro, o cerebral direito, no qual a capacidade cognitiva e a capacidade criativa estarão unificadas, levando o ser humano a maior equilíbrio em sua interação com o mundo externo. A atividade mental analítica e concreta passa, aos poucos, ao âmbito subconsciente, tornando-se automatizada, assim como hoje são as funções orgânicas do corpo físico. As energias canalizadas pelo plexo solar, pelo centro sacro e pelo centro da base da coluna convergem para o plexo cósmico do homem (localizado do lado direito do corpo, abaixo da última costela). O centro cardíaco direito sintetiza a energia do centro cardíaco do antigo sistema de chacras, e recebe uma parcela da energia do plexo solar e do centro da garganta.

Centros do consciente                       Chacras cuja energia foi absorvida
direito que absorveram                        nos centros do consciente direito
a energia dos chacras
                                                                      Centro da cabeça
Centro cerebral direito                         Centro ajna
                                                                      Centro da garganta

                                                                      Centro da garganta
Centro cardíaco direito (*)                  Centro cardíaco 
                                                                      Plexo solar

 Plexo cósmico                                        Plexo solar
                                                                      Centro sacro
                                                                      Centro da base da coluna


(*) O centro cardíaco direito absorve uma parcela da energia do centro da garganta e do plexo solar, além da totalidade da energia do chacra cardíaco.

A elevação da energia nos centros energético de um indivíduo é decorrência natural da mudança de polarização da sua consciência; portanto, ele nada deveria fazer para forçá-la. Nos planos externos, a completa transferência do antigo sistema de chacras para o circuíto do consciente direito advém de as forças do ego já não controlam o indivíduo.

CHACRAS – Centros de força e consciência ativos no corpo etérico do homem da superfície, quando este se encontra sob a lei do carma material e sob a lei do livre-arbítrio. Ao transcendê-las, passa a ser regido pela lei evolutiva em seus aspectos superiores, e esses centros não mais o condicionam. Os chacras correspondem ao ciclo planetário anterior, que foi expressão da polaridade masculina do planeta. O circuíto energético por eles constituído cumpriu sua parte no processo do desenvolvimento do homem. Compunha-se de três centros superiores (por meio dos quais o anjo solar – ou alma – se exprimia), um centro de ligação (o plexo solar), e três centros inferiores, que poderiam ter manifestado elevados padrões vibratórios, não fosse o envolvimento do ser com forças involutivas. A chamada ciência dos centros, que estimulava a elevação da energia e o despertar dos chacras por meio de exercícios e métodos artificiais, ainda condiciona a muitos. Com a formação da mente na presente Raça, a energia passa a ascender naturalmente, à medida que a consciência se expande. Por isso, exceto em condições especiais, instrutores autênticos e inspirados do presente puseram mais ênfase no aprimoramento do caráter que na concentração direta sobre os chacras.Contudo, contrariando sua indicações, muitos aspirantes, ao adotar técnicas ultrapassadas, desequilibram se ou se perderam pela ambição. O homem lúcido de hoje colabora nas transformações em seus corpos e em sua consciência, mas deixa que sejam conduzidas por sua mônada e pelas Hierarquias. Tendo renunciado ao livre-arbítrio, isso é feito por meio dos centros energéticos do consciente direito, e não mais dos chacras.

KUNDALINI – Palavra sânscrita cujo sentido literal é ‘’espiralado como uma serpente’’. Deriva-se de kundalin (serpente), epíteto de Varuna, o Senhor das águas, consciência que regeu a Raça atlante. Kundalini é a eletricidade, o fogo latente na matéria ou, em ocultismo, a Mãe do Mundo. O termo kundalini foi mais difundido como a energia vital que no ser humano se aloja no chacra da base da coluna. No antigo sistema energético, esse ‘’fogo serpentino’’ (como é chamado na ciência esotérica) ia-se elevando no plano etérico ao longo da coluna vertebral, à medida que a consciência se trasladava de níveis primários, instintivos, até a união com o mundo espiritual, interior. Nessa ascensão kundalini ativava os chacras, purificava-os e despertava os dons que correspondiam a cada um deles. Todavia, não era recomendável que o indivíduo, com a própria vontade, acelerasse essa elevação, sob pena de desequilibrar-se, física pu psicologicamente, e de gerar transtornos irreversíveis naquela encarnação, com reflexos negativos nas posteriores. O fato de o termo kundalini derivar-se de uma designação do regente da Raça atlante denota ser essa energia parte do circuíto de um ciclo da Terra já ultrapassado. Todos aqueles que se valem das oportunidades hoje apresentadas à humanidade têm o sistema de chacras gradualmente desativado e, ao mesmo tempo, o sistema do consciente direito despertado. Nesse novo circuíto, a liberação da essência da matéria e sua união ao fogo do espírito não se realizam ‘’ de baixo para cima’’, como antes, mas são conduzidas e controladas pelos núcleos internos do ser que influem nos centros etéricos superiores. Em A VOZ DE AMHAJ (de Trigueirinho), lê-se: ‘’ Reconhecei a diferença entre uma brasa e a chama ardente, e amai a unificação. Os que acolheram a semente do futuro não mais trabalham com o tesouro adormecido, mas no Alto desperta e atrai o que está embaixo. O que está embaixo abre-se e responde ao que está no Alto. O ponto intermédio vibra: é preciso ardor, é preciso amar unicamente a Lei. A síntese sublime aproxima-se da consumação. Trasladará o eleito para além do reino da morte’’.

Extraído do Glossário Esotérico de Trigueirinho

págs. 83-84-62-63-66-67-68-70-228






Friday, December 30, 2011

O Óleo e A Chama


“Existe a Chama e existe o óleo.

A Chama – divindade suspensa dentro e acima de nós – é o símbolo a vida de seu próprio plano, os mundos ardentes.

Ela é soberana e livre no seu próprio reino: expansão e novas altitudes sempre renovadas, plataformas inexauríveis de Realidade perfeitas em contínua formação.

A Chama existe acima do óleo em glória e deleite cósmico, como um pássaro perfeito, hermético na auto-contemplação de seu profundo mistério.

O óleo nasce do misterioso e vasto lagar do psiquismo humano. Ele nasce e refina-se no processo humano de gradual entrega ao Divino.

A Chama não nasceu nunca, não tem idade: um Olho Intemporal, uma imperativa e suprema Palavra de Fogo.

A Chama pertence e reina nos mundos ardentes.

O óleo nasce lenta e laboriosamente na intercepção entre o mundo subjectivo da experiência interior e as Câmaras internas de Aspiração Ardente – na fixação secreta de estratos progressivos de Amor-sabedoria-compaixão do grande Fogo, segregação inclassificável da oculta e inconsciente oração do mundo.

Se a Chama vem de Deus, o óleo é a verdadeira e única oferta do Homem ao Infinito. A sua capacidade de dar ignição no mundo ao mais alto de todos os Fogos.

A Chama vem de Deus, como um Deus ela mesma, prístina e heólica, um arauto da Permanência Cósmica Central, um guerreiro da inalterância.

A Chama existe acima do Homem num planar livre e auto-suficiente. Soberana, irradiando a sua luminescência esfíngica e enigmática a Chama permanece acima do Homem, imprevisível, indeterminável e transcendente – o tesouro do alquimista, o vôo arrebatador do místico, o mistério tremendo do gnóstico, a Lei Imutável do ocultista, o Amor Maior do poeta espiritual.

O mundo existe pela Chama, contudo a Chama nada deve ao mundo.

A Chama existe em completude, elegância e perfeição. O mundo oscila entre crepúsculo e obscuridade, meias verdades e erros totais.

“E se o mundo se deve elevar e atingir uma condição final, última, cada nova tracção, cada novo impulso, cada nova revelação transformadora é feita através do óleo sagrado de um Homem em total rendição ao Supremo.

Pode a Chama descer ao mundo? Pode o mundo ser erguido à Chama?

Sim. Esse é o Planalto de vastas operações que a humanidade em breve irá desvelar.

A Chama desce ao mundo através da mediação sagrada e do poder subtil do óleo.

Na aproximação ao mundo a Chama dança e o anunciar da Última Forma, a dança da Última Terra, a dança do fogo sólido.

O refinamento do óleo é o cântico do mundo, a dança das formas, a alternância entre dor e alegria. O refinamento do óleo é a segregação do mundo, a razão de ser das coisas múltiplas – o produto de uma existência progressivamente consciente.

Estando além da forma, contudo, na sua aproximação ao mundo, a Chama anuncia uma forma culminante, a Dança da Terra Última, a dança do Fogo Sólido, a perfeição da matéria.

O óleo – combustível sagrado da combustão espiritual profunda – é o resultado da alquimia da força-vida em nós, da mole de força-mundo que é lançada contra nós, em nós, através de nós, da potência da vontade-de-ser do Homem cumprindo o seu próprio ego e, superando-se, alçando a níveis além-ego, além mundo.

Contudo, ao elevar-se, o Homem é transformado em um vaso de Chama, e mais além, é transfigurado na sua identidade cósmica, permitindo que a Chama, através dele, se revele ao Universo Exterior.

E assim a Chama transubstancia o Abismo Molecular.

Nossa elevação tem como efeito retroativo a geração de canais de descida do Divino.

O eu psíquico é a face da alma que encarna – pois a alma tem uma outra face, o eu superior, que permanece acima da consciência de vigília. Assim o eu psíquico é um prolongamento da Luz-Paraíso a partir da Centelha Divina presente em cada ser humano. Um prolongamento na direcção das formações exteriores, formações emocionais, mentais, físicas.

As sínteses progressivas de fragmentos desconectados de experiência, a cultura oblíqua de uma Verdade Cósmica emergente e a doçura, compaixão e abnegação que o eu psíquico manifesta a cada passo são um lagar onde o óleo sagrado é espremido e refinado.

O refinamento dá-se, principalmente, por absorção de forças obscuras e reenvio dessas forças de novo à sua origem, purificadas e reordenadas.

O discípulo em refinamento e preparação para a combustão sagrada, é um Coração-Dínamo, um Coração-Estrela, um Coração-Verdade. A ele chegam correntes de mentira e ilusão, de magma primordial ancestral e de semi-verdades.

Finalmente, repetindo em si a Grande Verdade Oculta – ele ordena o caos. Dele partem correntes de luz límpida, de tonalidade cristalina, de simetria exacta, de penetração profunda e de potência dourada, formações autorizadas de Amor-cura, de Amor-paz, de Amor-consciência.

O resultado desta alquimia refina o óleo da união com o supremo Ser dentro de si e, automaticamente, purifica , purifica o mundo.

O mundo e a sua espantosa e contínua contradição de luz e sombra, entre semi-verdades e crueldade óbvia, entre momentos de ternura e compromisso e a sua negra crônica quotidiana fornece o cenário onde o grito emergente da alma por uma realidade Maior necessariamente amadurece, evoluindo de apelo incipiente a contínuo clamor.

O poder da alma encarnada para clamar pelo seu Senhor é imenso. O senhor virá quando o chamamento for contínuo, a nota tímbrica oculta for exacta e o cântico-chamamento estiver vibrando em um planalto claramente espiritual.

O discípulo avançado é uma encarnação desse contínuo clamor por mais Vida, mais Luz, mais Realidade.

Ao eu psíquico corresponde a tarefa de conscientemente refinar o óleo sagrado que alimenta a união. Ele deve concentrar o chamamento interior num único ponto, numa única idéia, num único facto profundo, um único valor alvo.

Os focos emocional e mental devem estabilizar-se num mesmo ponto de converxão e atracção de todas as energias psíquicas em torno de um mesmo pólo de máxima vigilância, máxima tensão, máxima consciência.

A oração-activa, enquanto momento especial, ritual, de união com o Divino, deve dar lugar a um estado contínuo de abertura ao alto.

O fim da oração activa anuncia o nascimento do Ser-Templo.

O refinamento dá-se, justamente, pela rejeição gradual de todo o elemento estranho à pura adoração da Vida Divina. A cada purificação consciente emerge uma nova resina preciosa, elevando a qualidade do óleo. A cada passo de superação de um apego ou de um cenário ultrapassado mais se perfuma o óleo da união interna.

A cada insinuação da força-mundo e da vontade-vital em seus múltiplos disfarces o eu psíquico aprende a absorver Amorosamente o conflito, a confusão, a incompletude e os hiatos na continuidade cósmica e, sem julgamento, sem postura absoluta, sem rigidez, mas movido pelo Amor à perfeição, à única realidade, movido pelo Amor das coisas realmente grandes aprende a elevar essa obscuridade. Essa matéria prima da cruz do mundo, no altar da oferta de si ao Supremo.

O sofrimento e a dor por si mesmos não podem elevar o ser humano ao Divino – se assim fosse o mundo estaria saturado de seres iluminados – pelo contrário, é a capacidade de, centrado no planalto olímpico da compaixão, o Homem poder compreender, iluminar e transformar a dor em luz, o medo em Amor e a violência em união.

Quanto de cada um de nós é necessário dar, quanto Amor invisível, quanta sabedoria – a ressonância Supramental do Amor – é necessário conquistar em nós mesmos para que estes nódulos de incomunicação possam ceder e dar passagem à luz?

Verdadeiramente grandes são os seres que ancoram em si a operação da alquimia do mundo. E, ainda que se aproximem da condição semi-divina de Atlas, eles cultivam a consciência de que são apenas canais de reversão do processo de decisão cósmico.

“A Vós, ó Fonte e Origem Supremas, entrego a obscuridade, a dor e a inverdade do mundo. Nas Tuas mãos entrego a massa obscura e inerte, a vaidade e o ódio, a longa espera dos povos e o desespero de tuas criaturas. Nas Tuas mãos entrego toda a dor que chega a mim, bem como o meu próprio tormento e vazio, nas Tuas mãos entrego a sombra que invade Tua criação.”

Assim, ora o eu psíquico, na noite profunda, no lagar do óleo sagrado. A cada abnegação, a cada silêncio construtor, a cada nova verdade vibrada no éter, a cada palavra de paz e mansidão se opera a alquimia do combustível da união. O refinamento prossegue.

A Pura Presença tudo dissolve, tudo cauteriza, tudo cura. A Pura Presença tudo renova, tudo transforma em luz. Ela contêm o segredo das múltiplas dualidades. Ela contêm o segredo do mundo enquanto processo evolutivo.

Na Pura Presença tudo se transforma em aumento de potencial. A dor, a tristeza e a alegria, tudo se revela como escola de um vasto panorama cósmico. Em Deus todo o desencontro reemerge resolvido na consciência como uma nova potência hidráulica, como uma mola de ascensão.

Para o quê virá a Chama? A Chama vem para iluminação e libertação do mundo. A Chama vem como um emissário que elimina o tempo e estabelece o princípio da PAZ UNIVERSAL.

Como pode a Chama ancorar no mundo, se o mundo evolui pelo tempo, se o mundo aprende pela dor, se o mundo proclama a dualidade?

È a contínua aspiração e silenciosa dádiva de si que permite que a Chama ancore no mundo. Ancore através do peregrino. O nosso trabalho, enquanto eu psíquico é realizar e refinar esse óleo.

Em linguagem bíblica o óleo é chamado “o azeite da lamparina”. Na psicologia esotérica chama-se o “Caminho Longo”.

A vinda do Senhor é a Chama, que subitamente acende o pavio. Conhecida como “o “Caminho Curto”.

O Caminho Curto – refinamento do óleo – é um trabalho de construção.

O Caminho Curto – a invocação da Chama do Deus Interior – um relâmpago de auto-revelação. Um instantâneo de luz, verdade e poder, envolvido pela absoluta realização de que somo deuses em transito pelo espaço-tempo: somo gigantes adormecidos, olhos dormentes sob a insciência da substância.

O Caminho Longo é uma construção e um refinamento que é vivido nos corpos da personalidade humana. O Caminho Curto começa com uma realização transcendente no plano mental superior, com impacto directo sobre a personalidade.

Não é possível existir Caminho Curto sem um prévio percorrer do Caminho Longo, pois o relâmpago da auto-revelação não vem apenas para o deleite e deslumbramento do místico mas para a conquista e soberania absolutas sobre a antiga natureza humana.

O relâmpago da auto-revelação – a Chama – necessita de descer abaixo do mental superior e instalar-se no centro de resposta de cada veículo humano – físico, emocional e mental.

Numa primeira fase a nossa vida – acções, pensamentos e motivações – deve ser de tal forma vivida que invoque a chegada da Chama. É uma etapa de aspiração e chamamento interior.

Numa segunda fase nossa existência deve permitir que a Chama permaneça após chegar. Tudo o que é vago, medíocre, grosseiro e anti-divino será eliminado pela própria presença da Chama, desde que a nossa entrega seja completa.

É uma etapa de entrega e sinceridade: Nesses momentos, ainda que verde a lenha humana é seca pela intensidade da Presença.

Numa terceira fase é necessário que a Força Divina descendente tome conta dos corpos, não apenas ao nível da inibição, rejeição e expurgo do que é velho e superado, mas como uma potência de total reconstrução da natureza dos corpos, uma revisão cósmica da substância e devir dos próprios veículos humanos. É uma etapa de Iniciação e transfiguração.

A cada Peregrino o cosmos pede que cuide das condições que permitem à Chama permanecer ancorada no reino humano.

Se a Chama se aproxima e o ser não fez o Caminho Longo seria como tentar acender uma lamparina que não tem óleo: a Chama pode inclusive ser intensa, mas será necessariamente breve.

Por outro lado se o ser que está percorrendo o Caminho Longo, persiste estritamente no processo de Caminho Longo, com sua contínua auto-análise, auto-referenciação, e lenta alquimia – ele poderá bloquear a descida do fogo interno, única realidade que finalmente dará sentido ao óleo que ele tem estado a produzir.

O refinamento do óleo e o poder de combustão implica o limar das arestas que nossos corpos apresentam a cada momento. Ninguém vai fazer isso por nós. É um trabalho ligado à vigilância, à humildade, à bondade, à coerência e à integridade. Trata-se de assumir uma postura absolutamente nua e autêntica perante nós próprios.

O quotidiano – na verdade, simplesmente a forma como o universo se nos apresenta a cada momento – é um processo de refinamento interior. De refinamento das preciosas resinas da psique.

Subitamente dá-se o advento da Chama. Este acontecimento inesperado indica que o refinamento da psique atingiu um grau exato.

Mas, qual é o grau exato?

Segundo um ancestral adágio esotérico o caminho para Shamballa é o caminho da inofensividade total: ahimsa.

O Coração Gentil – inofensividade total – acontece no seio secreto da mente, no núcleo onde os pensamentos germinam, no centro profundo onde as meta-ideias ganham forma: não à superfície, mas na consciência profunda, na total ausência da compulsão de ferir, da compulsão de competir, de ofender. Na verdade, ahimsa é a completa irradicação do potencial de magoar, seja em que nível for.

Os Cinco Núcleos do Ser Humano



                                             
                                                                          Eu Superior


                                        Eu Consciente    SER PSÍQUICO     Sombra


                                                                            Eu Básico


EU CONSCIENTE

· Compreende , reflecte, avalia, compara.

· É racional, discernimento mental, análise, capacidade de discriminação

· Descereve, categoriza, estrutura, coordena, dá ordem.

· Diagnostica, rectifica e resignifica a experiência.

· É o foco director da atenção e da intenção.

· É o foco da decisão.

· Coordena a comunicação e o diálogo inteligente com os vários núcleos do ser.

· Estabelece a comunicação entre o mundo interior e o mundo exterior.

· É o chefe de orquestra que coordena o diálogo interno.

· É o núcleo do ser que invoca, decide, afirma.

Elemento: AR

Quando o Eu Consciente está hiperdesenvolvido e se encontra fragmentado em relação aos outros núcleos, controla, racionaliza por medo, a mente torna-se dispersiva, duvida, crítica, julga, preocupa-se.


EU INCONSCIENTE (Sombra)

· Reservatório de todo o material que está reprimido no ser: o potencial de Luz e Sombra

· Potencial de Luz reprimido: intuição reprimida, espontaneidade reprimida, alegria reprimida, os arquétipos sagrados do homem, da mulher da civilização. Criatividade ignorada.

· Sombra reprimida: medos irracionais, resistências, traumas, incompreensão

· É luz reprimida, é potencial ainda não caracterizado, potenciais que não validamos.

Elemento: ÁGUA

Esfera do Eu Inconsciente é o reservatório de todo o potencial que o ser reprimiu, a sua imagem sagrada, os arquétipos sagrados do ser humano, da civilização. É a força de evolução do ser que está reprimida o que leva a um estado de resignação e inércia progressiva. Quando o lado sombra do ser é reprimido, ignorado ou recalcado por medo, o medo contém o ser e não é o ser que contém o medo.


EU BÁSICO

· Inteligência do corpo

· Centro de Força, Vitalidade, Alegria

· O motor, o impulso, o desejo de viver

· O desejo de acção

· Ritmo, pulsação, biorritmo

· Força de realização, concretização

· Força de renovamento

· Relação com a terra, com a natureza, com os odores, sabores e texturas

· Instinto, imprevisível, espontâneo

· Prazer, sensualidade, Sexualidade

· Húmus

· É a criança dentro de nós que brinca, dança, ri.

Elemento: TERRA

A qualidade espontânea do Eu Básico é vitalidade pura no entanto quando está completamente desligado do coração gera excessos, agressividade, impulsividade, egoísmo, perca do controle, caprichos.


MÓNADA – transmitida ao Ser Psíquico pelo Eu Superior

· Presença estável. Inalterância.

· O Mestre Interno

· Observador imóvel

· Fogo transmutador, libertador.

· Amor, Poder e Luz inesgotáveis, insondáveis.

· O Núcleo do Ser que vive no nível cósmico de existência

Elemento: FOGO


SER PSÍQUICO

· Força integradora do Ser no coração, Sentimento do Self

· Amor, força de coesão

· Centro de integridade, integração e síntese

· Forno alquímico

· Reúne todos os núcleos

· Mediador

· A parte de nós que aceita, inclui, ama, compreende

· Compaixão

Elemento: ÉTER


(Terra Última, p. 472-475)

Wednesday, December 28, 2011

O Novo Código Genético


O código genético de um ser humano é muito mais que uma composição físico-química; é um conjunto de condições energéticas determinado pelo arquétipo da humanidade em cada ciclo evolutivo. Não se resume à organização das substâncias de um organismo nem ao seu funcionamento, mas inclui o seu estado de consciência. Excede, portanto, o nível material, e é um recurso do plano evolutivo para a condução dos seres ao padrão energético que estão destinados a expressar. 

Por ser um agente para a materialização de padrões arquetípicos e por esses padrões serem dinâmicos, um código genético é modificado ou substituído pelos regentes da evolução conforme a necessidade. Quando os seres humanos se distanciam do padrão arquetípico de um dado ciclo ou quando há mesmo uma mudança de ciclo, tais ajustes são feitos. Na história desta humanidade, já houve pelo menos quatro trocas de código genético.

O impasse ao qual os seres humanos chegaram, não conseguindo ultrapassar a polarização nos níveis mais concretos da vida, somou-se ao que ocorre na Terra, um planeta físico que deve sutilizar-se e transferir-se para um nível etérico, isento da densidade atual. Nessa situação, em que são exigidas transformações profundas, tornou-se necessário um impulso imaterial mais forte, e um novo código genético, o GNA (Essa sigla não se refere a uma substância química específica, mas a um campo eletromagnético), começa a ser implantado na humanidade em níveis suprafisicos. 


Este planeta está-se sutilizando de maneira progressiva, e a humanidade que irá povoá-lo deverá ter componentes genéticos adequados para exprimir o que a consciência planetária solicita em sua ascensão. 

O novo código genético está sendo implantado em aproximadamente dez por cento dos seres humanos que se encontram na órbita terrestre, estejam encarnados ou não. No plano físico, os corpos se tornarão mais sutis; no plano espiritual, isso acontecerá segundo leis que lhe são próprias. Tivemos oportunidade de enunciá-las no livro “A Trajetória do Fogo”, de forma sintética. 

Características hereditárias, tais como altura, cor da pele, fisionomia, presença ou ausência de defeitos físicos, assim como alguns traços psicológicos, até agora vinham sendo transmitidas de pai para filho pelos cromossomos, e é justamente isso que começa a mudar. 

Para os que estão recebendo o GNA, cai toda essa antiga estrutura de hereditariedade e do carma; sendo de origem estelar e imaterial, ele não condiciona um ser ao passado da sua espécie. 

O DNA, vigente na humanidade no ciclo que ora se encerra, é de origem animal e pôde levá-la até determinado patamar. Agora, para maior integração nas realidades internas, torna-se necessário o GNA. 

Quando o homem ainda tem o DNA e está sob a lei do carma, ele age no plano físico criando valores materiais e gerando carência ou abundância, segundo a qualidade das ações realizadas. Pelos sentimentos, cria valores no plano dos prazeres e dos desgostos, estabelecendo assim uma situação emocional positiva ou negativa, conforme a natureza deles. Pelos pensamentos, cria valores no plano das idéias, o que acarreta ideais elevados e, portanto, saúde mental, ou pessimismo, apreciações críticas e desequilíbrio, a depender do caráter deles. 

Com o novo código genético o homem já não será prisioneiro das próprias e limitadas criações. Ademais, estará despojado de agressividade e poderá compreender que os bens são de todos e não apenas de alguns, e devem ser usados para o desenvolvimento da consciência espiritual e não para a satisfação do egoísmo.

Dada à sua origem, o GNA traz ao homem estabilidade, unidade de pensamento e sentido de fraternidade, possibilitando-lhe viver conscientemente em níveis internos e de acordo com as leis que os governam. Com a implantação desse novo código genético, introduz-se nova vibração no seu mundo subjetivo. Essa vibração projeta-se de nível em nível, sintonizando todos os átomos dos seus corpos com a sua freqüência, que é sutil e está unida à meta cósmica do eu interior. 

Conforme já vimos, como preparo para a transição da lei do carma para a lei evolutiva superior, devemos realizar na vida diária o que é bom, benéfico e útil, desapegados de todo e qualquer fruto da ação. Esse ensinamento é antigo como o mundo, mas só agora, com a implantação do novo código genético, poderá ser compreendido e praticado por maior número de pessoas. É que, no antigo código, o DNA, mesmo as que buscam a vida espiritual comportam se como o apóstolo Paulo, que declarou não realizar o bem que queria, mas sim o mal que não pretendia. 

Mas a expansão que está por vir não se baseia somente na troca do código genético, nem na transcendência da lei do carma. Até então, sobretudo no cérebro, só células de vibração grosseira estiveram ativas, suportando os desajustes dos próprios corpos do homem. Todavia, um grande contingente de células destinadas a manifestar e a captar ondas energéticas de planos espirituais e divinos será despertado. 

O despertar dessas células faz parte da ampla reestruturação da vida física desta humanidade. Depende do contato da consciência material com a alma, contato que proporcionará uma percepção mais livre de egoísmo e menor tendência a criação de vínculos com pessoas, coisas e circunstâncias. Com maior proporção de células saudáveis ativas, num futuro não distante, muitos serão capazes de aderir ao aparentemente desagradável, a fim de ajudar a evolução de grupos e do planeta. Superarão o plano dos desejos e poderão servir com liberdade às energias construtoras das obras evolutivas no cosmos. 

O GNA pode desenvolver-se e manifestar-se também nos planos mais densos da existência, quando há receptividade ao que ele inspira e estimula. Se não houver na pessoa abertura à transformação, ela pode rejeitar o novo código, que então se recolhe em níveis subjetivos até a dissolução dos nódulos resistentes. Dependendo do grau de reação contrária aos impulsos imateriais trazidos pelo GNA, este pode até mesmo ser cancelado, para só em um ciclo futuro a pessoa integrar-se nessa corrente evolutiva.

Com o advento do novo código genético, devidamente assumido, prevê-se unidade de aspiração e de meta no nível mental dos seres humanos. O GNA traz à Terra padrões de existência cósmicos e constitui o fundamento da Nova Humanidade. É um código genético que predispõe o ser à sutilização, e sua vibração é porta de acesso da consciência: a experiências e à vida em planos superiores. Valendo-se dele, o potencial energético desses planos é utilizado para tornar mais fluida a matéria. Esse processo, em íntima colaboração com a alma, tem o papel de dinamizar e de facilitar o amadurecimento da consciência. 

A capacidade de receber o GNA é determinada pela afinidade interna com o que dele se irradia. O GNA deve corresponder às aspirações de quem o recebe; assim, tanto a pessoa o atrai como é por ele atraída. O trabalho sutil que esse código genético pode realizar, ou seja, permitir-lhe pautar a vida pelo pulsar do espírito, ainda é um mistério para a maioria e continuará sendo até a pureza e a entrega à Lei Maior a do Amor Sabedoria terem se tornado a linha mestra de seus passos. 

Concluído o carma terrestre, o novo homem irá dispor de outros recursos, porque terá corpos mais puros, mais sublimes, desprovidos de livre arbítrio. Com o novo código genético, os seres terão maior facilidade de acesso ao Conhecimento e cumprirão as tarefas determinadas pela nova lei evolutiva. Expressarão o verdadeiro amor e saberão serem parte de uma harmonia que os integra definitivamente na ordem dos universos mais adiantados. 

Pela aspiração a ascenderem a planos superiores sem provocar danos nem transgredir a lei do amor, desenvolverão potenciais até hoje inéditos. Ao cumprirem essa lei sublime, terão assegurada a própria ascensão, o que refletirá em toda a humanidade. Viverão a união mais descondicionados. Sua existência transcorrerá na inabalável harmonia dos níveis espirituais do cosmos, finalmente projetada aqui na Terra. 

Extraído do Livro Além do Carma

págs. 77-82

Download deste Livro:  http://www.4shared.com/office/7pcqLIeB/1996-Alm_do_Carma.html? 



Monday, December 26, 2011

Tríptico. Consciência Monádica.Novo Código Genético.Mãe Divina

O fato do despertar maciço de um sector da humanidade para um nível de realidade, que tanto os mecanismos da civilização, como em geral, a nossa própria memória biológica não haviam sido, aparentemente, preparados para ancorar um novo estado de consciência, coloca este novo ser entre tensões. É muito importante que ele perceba que é justamente o mecanismo das tensões que reúne a lógica do seu serviço, é por tu estares em tensão que podes servir. Não se trata de uma tensão comum, trata-se de um indivíduo perceber que, nuns casos, de forma voluntária, e noutros, involuntária, as crostas do comportamento colectivo estão perdendo força e ele emerge acima da água comum, e começa a respirar um ar novo e a perceber com olhos recém nascidos, a mesma antiga realidade que sempre esteve à frente dele.

O despertar das mônadas produz um diferencial energético, um deslocamento entre a carga vibratória ígnea que trazes dentro de ti e o teu meio ambiente, este diferencial é a área de serviço.

Não é suposto que um servidor desperte para ter uma relação cor de rosa com o seu meio ambiente. Um ser que se deixa atrair para dentro do problema planetário, ou tem uma ligação cármica muito poderosa a este mundo, ou auto convocou-se para ancorar, começando na sua mente, uma outra realidade.

Realidades são organizações de percepção entre sujeito e objecto. Existem tantas realidades quanto operações de percepção, donde que, a Humanidade como um todo, criou um consenso do que é a realidade. Esse consenso, na sua maior parte, é tingido por três factores diafragmáticos básicos que merecem todo o nosso respeito, porque fazem parte do patrimônio biológico da espécie e transformaram-se em motores, provavelmente, de toda a nossa cultura. São eles: o medo; a posse, a ambição e a necessidade de controle; e a separatividade.

Os seres que pertencem a esta civilização, criaram uma forma-pensamento e mudaram-se em massa para dentro dessa forma-pensamento. Quando a ciência, as religiões instituídas ou a filosofia nos propõem um modelo de realidade, eles estão propondo uma relação sujeito/objecto.

A pergunta é: 1º Quem és tu?

2º O que é que realmente está a acontecer?

3º O que é que está à tua frente?

A forma como o quotidiano se está esboroando não significa caos. Significa iniciação colectiva. Caos é o que acontece quando a mente isolada da realidade mais alta tem poder suficiente para ditar em absoluto o que acontece.

Neste momento a Terra é monitorizada por várias Hierarquias em paralelo: a do planeta Terra; a orbital, que é uma hierarquia de emergência; e pelo governo celeste com os seus representantes na Terra, desde a sua fundação como um sistema evolutivo.

O controle pertence a estas 3 hierarquias maiores. A Humanidade deverá encontrar o som, a vibração, a inocência, a transparência, a transfiguração necessárias para se colocar em relação inteligente com estas hierarquias. 

Quando um conjunto de seres opta por encarnar e estar completamente consciente de que por detrás deste consenso civilizacional existe uma outra nave, uma outra realidade cósmica, esses seres são considerados, do ponto de vista hierárquico, como pioneiros. Tu és um injector entre dimensões.

Estes seres estão aqui para ousar, para atravessar o abismo do medo na corda bamba do amor, a experiência de demonstrar a cinco biliões de seres como é que se atravessa um abismo apenas ao longo de uma linha estreitíssima de luz, que é o amor incondicional.

Este abismo que se abre frente à Humanidade, é uma engenharia de consciência planetária, ele é criado como um método de ativação da super consciência do Homem.

Este abismo é o facto de a Humanidade estar fechada sobre uma bolha de interpretação do real, sobre uma bolha que depende inteiramente do valor arbitrário que se dá às coisas. Qualquer economia que tenha sido experimentada é sempre uma forma de conferir valor, mas a partir do momento em que se vão instalando sucessivos graus de abstração dentro dessa economia, como os juros, à medida que a moeda se vai transformando num mecanismo de controle entre os seres humanos, que o dinheiro se vai afastando da sua verdadeira função, que era um instrumento de troca, a Humanidade entra numa bolha virtual, a nossa realidade não é a realidade cósmica. Isto é válido sob todos os pontos de vista.

Quando tu és chamado para assumires o teu posto no centro intraterreno, ou na falange de luz à qual pertences, os Irmãos dão por sintetizado toda a tua vida afetiva, econômica, física, a tua saúde. Quando o hierárquico diz: ”A porta abriu-se, avança!” Ele assume para si o teu carma, senão esta frase não teria qualquer sentido.

O que é que significa assumir para si o carma, do ponto de vista de um Mestre? Isto parece implicar que eu me deixe transportar em degraus aéreos cada vez mais imprevisíveis. Como um louco. Eu preciso de saborear o risco da divinização progressiva. Este tipo de loucura significa tu ires confiando que aquele que criou o Universo e a ti também, é capaz de garantir a relação entre o Universo e tu próprio. Significa não pretender, por nós mesmos, não colocar nada entre nós e a realidade. A relação com a realidade está prevista tornar-se uma ampola absolutamente hermética de caos e conseqüência. Enquanto esta ampola tiver fissuras, todas estas bactérias do pensamento dos outros, qualquer tipo de pensamento que seja, construtor e desconstrutor, tudo o que pertence à vida analítica, penetra na ampola e não permite que a perfeita energia dourada de uma relação pura com a realidade se instale.

No 5º plano todos nós somos monges. A energia monástica é um facto interno perene em todos nós. Nós somos espectros de consciência, e como tal, temos simultaneamente o Divino e o seu oposto, e temos uma luz piloto da inalterância - mônada.

Estes seres têm perante eles um tríptico: no 1º painel predomina o automatismo biológico; no 2º painel, o auto controle e todas as escolas estóicas, morais, espirituais e humanistas que existem; no 3º painel predomina a entrega total do livre arbítrio. Os Irmãos lidam com doses homeopáticas entre estes três painéis.

O facto de nós termos fome, frio, medo, sono, apetite sexual, curiosidade, tudo isto, que são condicionamentos e heranças genéticas, é um bem, porque se eles nos retirassem de repente estes condicionamentos biológicos, sem que o indivíduo tivesse nenhum trabalho do tríptico ao centro, que é o de auto controle uma consciência de direção, uma verdadeira consciência de civilização que é, tu adquirires dentro de ti, de uma forma autônoma, tudo aquilo que a civilização diz que faz mas não faz, ou seja, trata-se de tu seres um líder - líder é um ser que exige mais dele mesmo do que dos outros.

Este trabalho de liderança é considerado básico, tanto o condicionalismo biológico como a liderança, já eram! Porque os Irmãos estão-nos a chamar para a entrega do livre arbítrio, para criar uma situação na qual a nossa mônada passe de uma entidade que estimula a nossa alma para uma entidade auto atuante. Enquanto não acontecer a entrega do livre arbítrio eu fico no nível 2º do tríptico, eu fico a fazer de líder, ou de bom, ou de bem, tudo aquilo que faz parte do nível 2 que é a construção de uma autêntica identidade cultural, civilizacional, em ti - Homem planetário.

Assim que este 2º nível não é assumido por nós, tu começas a ser atraído para o primeiro mecanismo de controle da Hierarquia (controle, porque Eles não te vão deixar a dançar à beira de uma abismo). Esse primeiro mecanismo de controle são todos os automatismos biológicos. O processo é extremamente delicado para os Irmãos, o laboratório de iluminação da Humanidade lida com homeopatia da consciência, com dinamizações extremamente delicadas de transição. Se eu assumo um grau de auto controle, os Irmãos começam a desativar o automatismo biológico. Para que serve um automatismo biológico se já tens um automatismo cultural?

Ex.: A poligamia é absolutamente natural, faz parte do automatismo natural, é um bem. A monogamia é completamente cultural, é uma aquisição da consciência moral e civilizacional. A natureza não percebe nada de monogamia, o homem planetário é monogâmico, significa que, à medida que tu vais passando para o nível 2 do processo de educação cósmico, tu começas-te a afastar do nível 1 e os mecanismos da natureza passam a aprender contigo. Qual é o caminho? Isto não soa muito ecológico mas o facto é que a natureza não sabe tudo.

A natureza é construída para garantir certos factores na película à superfície do desenvolvimento planetário, mas isso é só uma dialéctica verde, e dentro dessa dialéctica estão a poligamia, ou caíres para o lado quando tens sono, ou a fome.

A monogamia, a transformação integral da alimentação, fazem parte do nível 2. Neste nível, tu tornas-te um co-criador de civilização. Agora, não é para ficar civilizado nem culto, isso era um trabalho do séc. XVIII, é para começar a ficar luminoso! Isto significa o nível 3, que é um novo automatismo e que pode ser definido como a entrega do livre arbítrio, tu entras em descontrole por vontade própria.

Na entrega do livre arbítrio nós temos dois núcleos que antes se encontravam desfasados (na Bíblia isso é chamado o pai e o filho pródigo), o núcleo pai é a vontade da mônada, o núcleo filho pródigo é o livre arbítrio e a própria vontade humana fazendo experiências.

Toda esta tensão que os Irmãos estão trazendo até ti, atualmente, (porque se tu és um servidor em fase de ativação progressiva, tu vais começar a atrair problemas para ti, não soluções, tu és a solução), diz respeito a uma dissociação entre esses dois núcleos de vontade (a profunda, que reside em níveis ocultos do ser e a tridimensional, que é, basicamente, um bólide descontrolado dependendo do grau de civilização que aquele ser sintetizou dentro dele). O que está a acontecer é que a própria civilização está a passar por uma desativação, o que significa que a capacidade do livre arbítrio existir por si mesmo sem ser negativamente atraído para níveis pré civilizacionais, está a começar a desaparecer.

Alguma coisa no inconsciente dos seres humanos está a deixar de acreditar na cultura. Tu começas a ver para além da cultura, da civilização.

Quando se disse que a partir de Agosto o discípulo mundial ia ter a sua película de proteção removida, é para que todo o trabalho oculto que foi feito transpire da aura do discípulo mundial, ele irradia velocidade, precisão, definição, tolerância, e ao mesmo tempo, focalização na mente interior.

Este ser que está a ter essa película protetora removida, é portador de uma gravidade espiritual, quer ele queira quer não, ele espiritualiza as situações. Cada segundo tem três caminhos: ou representa uma retrogradação energética, ou representa uma manutenção energética, ou uma ascensão energética. Isto é a lógica do fogo, significa que tudo arde, inclusive o tempo, e, ou a chama se apaga, se mantém ou aumenta.

A chama apaga-se cada vez que tu crias contigo próprio suficiente indiferença para entrares no consenso generalizado. A chama mantém-se quando tu aceitas que não vai acontecer nada naquele momento mas não aceitas que aconteça em ti nada no sentido oposto, tu tornas-te neutro. A chama expande a partir do momento em que tu atribuis um novo significado a cada situação, pelo brilho dos teus olhos, pela qualidade do teu campo áureo, pela tua verdadeira energia espiritual.

Este contingente encarnou para demonstrar à Humanidade que o milagre do Amor é possível.

Esta luz piloto tem ramificações no seu próprio plano com outras mônadas. O teu potencial monádico tem duas características: 1º ele está retido enquanto nós insistimos em escolher para nós mesmos o que vai acontecer a cada momento; o 2º aspecto é que as mônadas trabalham sempre em grupo. Tu começas a perceber que encontraste a tua família monádica quando encontras certos indivíduos a quem não tens absolutamente nada a dizer, em relação aos quais não sentes qualquer tipo de paternalismo, não tens nada para ensinar e em relação aos quais, estar com eles ou sozinho é rigorosamente a mesma vibração.

Sempre que estás com alguém em que a tua vibração é distorcida, é limitada ou colorida, para estabelecer relação tu estás no máximo, com um ser que te corresponde a nível de alma. Quando estás com um ser e te sentes bem, sentes uma dinâmica de troca e a felicidade típica de não estar só, é uma relação a nível de alma. As relações a nível de alma são basicamente curativas, elas contêm um enorme potencial balsâmico. Estes seres que estão a nível de alma tendem a criar grupos esotéricos. Grupo esotérico, de uma maneira geral, é quando uma série de seres se sente bem uns com os outros em nome de um catalisador de consciência, que aparece sob a forma de um mestre espiritual.

Saturday, December 24, 2011

Livro - Trabalho Espiritual com a Mente

A instrução interna emerge dos níveis profundos do ser à medida que a mente silencia. Quem estiver aberto a ela poderá cruzar a ponte entre o lado material e o espiritual da mente e entre a mente e o coração. Isso se faz com simplicidade e consciência iluminada pela pureza do serviço ao Bem.


Trechos extraídos deste Livro:

páginas - 19, 20, 21, 28, 29, 31, 32, 35, 36, 41, 44, 45, 46,47, 42, 53, 54, 55, 56, 57, 59, 60, 61, 63, 64, 65.

A MENTE CONCRETA


Pensar é uma atividade que, na maior parte da humanidade, fixa a mente em coisas concretas, externas e visíveis.

Quando a pessoa ainda não aprendeu que pode controlar seu pensamento, este se torna desenfreado. E quanto mais desenfreado, mais a mente se fixa em coisas externas e concretas e mais difícil se torna concentrá-la em coisas abstratas, elevadas. Assim, a mente se distrai, se dispersa e se mantém voltada para o que os sentidos apresentam.

(...) Quem está consciente do próprio estado de dispersão e está em uma busca espiritual quer concentrar-se, porque só assim consegue centralizar a energia mental e direcioná-la para os níveis mais elevados da existência.

Entretanto, para conseguir concentrar-se, não basta simplesmente querer, nem mesmo fazer exercícios sistemáticos. A concentração só ocorre de fato quando a pessoa renuncia àquilo que a atrai, agrada ou contenta e se volta prioritariamente para a busca espiritual.

No passado foram criados muitos exercícios de concentração adequados para a mente daqueles tempos. Mas em geral os que faziam os exercícios tinham uma vida organizada, harmoniosa, sadia e disciplinada.

Não é o caso da maioria das pessoas de hoje. Atualmente, nossa civilização estimula o consumismo e uma forma de vida desordenada, comandada pelos desejos. Se alguém fizer hoje os exercícios de concentração criados no passado e viver como a maioria vive em nossos dias, cedendo aos apelos dos desejos, não conseguirá se concentrar porque lhe faltará certo ascetismo em sua vida diária, imprescindível para a concentração.

Além disso, com o passar dos tempos, a consciência e a mente humanas se desenvolveram e os vários níveis de consciência na mente se aproximaram. Portanto, os antigos exercícios de concentração não são mais adequados à mente atual.
Quando se pratica o ascetismo, ou seja, quando se renuncia a tudo o que dispersa, quando se repele tudo o que não leva aos níveis espirituais, quando se controlam os próprios impulsos no dia-a-dia, a concentração pode finalmente ocorrer. (...)

A MENTE PSÍQUICA

(...) A maioria das pessoas chega a perceber a parte psíquica da mente, mas não a desenvolve. Como a humildade e a obediência não são virtudes habituais na vida comum, é difícil encontrar alguém que viva conforme as indicações superiores acolhidas por essa parte da mente. Dessa forma, a mente psíquica se atrofia, ou não se desenvolve, no melhor dos casos.

 Muitos ficam mais de uma encarnação diante do limiar do desenvolvimento da mente psíquica: percebem algo superior, mas não se rendem aos seus ditames. Vivem tudo o que no fundo já não gostariam de viver. Vêem que estão perto do que realmente querem, mas não sabem como alcançá-lo.
Sem obediência e humildade, ninguém ultrapassa esse limiar.

Obediência quer dizer seguir o caminho indicado pelos níveis superiores do próprio ser. Se alguém identifica a sedução de alguma força antagônica ao crescimento e cede a essa força, está desobedecendo ao chamado superior. Também é considerado desobediência não realizar aquilo que já se sabe ser o correto.

Humildade é saber que, apesar dos passos dados, há tanto caminho a percorrer que proporcionalmente o trecho já trilhado nada representa.

Quando o indivíduo cultiva em si mesmo a obediência e a humildade e responde aos impulsos superiores, desenvolve a mente psíquica de forma natural, sem necessidade de realizar nenhum esforço ou exercício. (...)


DA MENTE MATERIAL PARA A ESPIRITUAL


À medida que o indivíduo utiliza a mente concreta, a intelectual e a psíquica como instrumento e não mais se subordina a elas, esses três lados da mente começam a se unir, a se harmonizar e se fundem em um pequeno núcleo com as melhores vibrações de cada um.

Assim o lado material da mente vai ficando mais receptivo aos impulsos superiores.
Ao se processar essa união na mente, as características do seu lado material vão-se atenuando. As vozes da crítica, da discriminação, dos julgamentos, dos preconceitos, das preocupações, dos raciocínios vão-se calando.

Quando a mente já está num relativo silêncio e mais ou menos limpa de negatividade é que o individuo sente o impulso para mergulhar naquela parte dela que não conhece ainda, mas sabe que existe.

Aos poucos a mente descobre os seus limites e reconhece a existência de um núcleo mais profundo, que começa a atrair a consciência. Até aqui a mente soube dessa existência teoricamente. Mas agora começa de fato a perceber que existe algo maior vivendo em seu interior.

Essa parte da mente que começa a perceber um núcleo mais profundo dentro de si mesma e que diz: “Sei que aquilo sou eu” é a mente espiritual ou o lado espiritual da mente.


O LADO ESPIRITUAL DA MENTE

O lado espiritual da mente começa a emergir quando o silêncio vai-se instalando no lado material. Percebe-se então que o lado espiritual da mente - ainda desconhecido - se relaciona com a natureza, objetos, animais, pessoas, conceitos, com o mundo enfim, de forma bem diferente da forma de se relacionar do lado material.
A pessoa fica então bastante interessada e, em alguns casos, até mesmo desesperada para se relacionar com as coisas daquela maneira nova, apesar de ainda não saber como. É uma crise muito positiva, que não deve ser abafada, pois leva a grande expansão. Para superá-la, é necessário ter fé e cultivar ainda mais o silêncio. Nessa etapa a pratica de retiros periódicos pode ser de grande ajuda. (...)

A MENTE ABSTRATA

(...) Além dos níveis superiores de cada ser, existem Hierarquias e naves-laboratórios que realizam a cura de corpos emocionais ou de aspectos deles. Esse material já curado pode ser incorporado ao corpo mental, pois na próxima etapa da evolução humana os corpos mental e emocional se fundirão em um só. (...)

O INTELECTO SUPERIOR

(...) é preciso que os servidores, as pessoas de boa vontade que se dispõem a ajudar o próximo, descubram como entrar nesse serviço superior. Para isso é necessário que não se envolvam com o que é supérfluo, não essencial, com o que os desvia da meta, com o que não é coerente com o seu propósito.

A Terra também deverá entrar em serviço. Precisa tornar-se um planeta sagrado assim abrir espaço no Universo para que planetas ainda em formação comecem a sua vida planetária. Os seres humanos, por sua vez, devem evoluir de embriões de gente para gente de verdade. E vão consegui-lo somente quando trilharem o caminho do desenvolvimento mental. (...)


A descoberta do potencial oculto da mente humana começa com a pacificação da mente concreta, impulsionada pela opção por uma vida equilibrada harmoniosa. A mente intelectual é desenvolvida por meio da aspiração, que gradualmente transforma as células cerebrais. Surge então a mente psíquica, que, por sua vez, é desenvolvida pela humilde obediência aos impulsos que os níveis superiores transmitem à mente intelectual. A certa altura, os três núcleos da mente material se fundem e vão-se aquietando mais e mais.

(...) Se a pessoa acolher a crise da mudança com fé e silêncio, é a vez de a mente abstrata sair do estado de latência. Essa mente começa a captar pensamentos superiores, que não se originam do raciocínio da mente concreta. Ao seguir as indicações desses pensamentos e ao se dedicar ao serviço altruísta, a pessoa desenvolve o intelecto superior e seu ser é atraído à aura de uma Hierarquia. Ela passa a atuar como um prolongamento dessa Hierarquia e seu serviço ao Plano Evolutivo se consolida, atingindo esferas cada vez mais amplas. (...)


A PONTE ENTRE A MENTE E O CORAÇÃO

(...) Outra forma de nos abrirmos, também a partir do trabalho com os sentimentos é acolher sem conflito um dos primeiros impulsos dados pela Hierarquia a quem se propõe evoluir: a dissolução dos laços com a matéria. Se percebermos esse estímulo, poderemos colaborar evitando a criação de novos laços. Dessa forma, estaremos simplificando o nosso destino.

Quando começam a florescer sentimentos como desapego, auto-esquecimento e serenidade ou ausência de conflitos psicológicos, quando passamos a dar mais importância ao plano Evolutivo e às necessidades que se apresentam do que à nossa pessoa, é sinal que a Hierarquia já está trabalhando conosco. Não é necessário que apareça para nós nem que sonhemos com Ela, pois o contato já está se processando.

Á medida que esse contato interno e silencioso com a Hierarquia se vai estabelecendo e transformando nossas vidas, cria-se um estado de equilíbrio em nosso ser e nós nos vemos de repente dentro do Amor, um Amor que não conhecíamos antes. Ao sentirmos e aprofundarmos esse Amor, a Hierarquia passa a contar conosco como um canal para seu trabalho.

Nossa forma de compreender o outro então se amplia, e toda a vida se expande, porque percebemos o quanto a humanidade, os animais, os vegetais e os minerais são necessitados desse Amor. E essa compreensão ampliada é outro sinal de que a Hierarquia está nos instruindo. (...)
(...) Esse processo se dá no coração, no nível cardíaco, não na cabeça. Quando a mente reconhece que algo profundo do qual ela não participa diretamente está em andamento, pode-se produzir nela certa aridez ou resistência. É preciso saber lidar com essa situação, pois o apoio da mente pode ajudar muito. (...)

A CONSTRUÇÃO DA PONTE

A mente comum não tem acesso à vida interna. O mental coletivo da humanidade hoje é um campo de atrito e de conflito, onde as forças involutivas estão soltas. A Hierarquia não pode descer a esse nível, pois a desarmonia dele é tão grande que sua luz o desintegraria.

Para que nossa mente possa apoiar o trabalho evolutivo é preciso cuidar dela. Caso contrario, haverá uma permanente cisão entre a mente que se rebelou, não compreendeu, não concordou e resolveu agir por conta própria e a Hierarquia, que trabalha nos níveis supramentais.

Uma forma de incluir a mente no processo de elevação espiritual que o coração já experimenta é o estudo de assuntos sagrados. Ler o ensinamento espiritual e refletir sobre ele, sistematizar o conhecimento transmitido pela Hierarquia, relacionar os conceitos de várias escolas de pensamento espiritual, identificando o que elas têm de comum e de mais elevado são praticas que podem auxiliar a mente a não se desviar do caminho e a não se tornar obstáculo para o crescimento espiritual.

Outra possibilidade de trabalho mental é a constante lembrança do Eu Espiritual que vive em nosso interior. Se, durante o dia, ao executarmos as tarefas concretas, nos lembrarmos e reverenciamos o nosso Eu Espiritual, começamos a estabelecer uma conexão com ele e nos abrimos para contatos ainda mais elevados.
Podemos também nos lembrar com freqüência da Hierarquia interna da Terra e pensar que fará um trabalho sobre nós. A fim de manter a mente ocupada com esse assunto, podemos, entre outras coisas, ler sobre ele, ouvir palestras a respeito, orar, refletir sobre as qualidades de determinada Hierarquia que nos inspire devoção.

 Outro instrumento poderoso para manter presente a lembrança da Hierarquia em nossa consciência são os mantras.

O USO DE MANTRAS

As Hierarquias não têm nome algum na realidade onde estão. Mas algumas delas, por trabalharem no intimo das pessoas e saberem de todas as suas dificuldades, deixam-se até nominar para que a mente humana possa localizá-las e conectar-se á sua potente energia. Assim, enviam-nos um som material que pode ser pronunciado. E se a Hierarquia é para nós representada por um nome, não deveríamos hesitar em repeti-lo mentalmente, pois os nomes das Hierarquias são mântricos.

Quando mentalmente repetimos um mantra, isso abre um espaço na mente para energias de níveis mais elevados, mesmo que ela não saiba nada sobre isso. A mente precisa de ajuda e de compreensão, e podemos fazer uso dos nomes da Hierarquia como mantras para regenerá-la e concentrá-la em assuntos acima dela própria.

Pronunciar o nome de uma Hierarquia ou pensar nele pode preencher o vazio da mente, curar a sua aridez e incompreensão.
Mas os efeitos dessa pratica não ocorrem apenas na mente: o emocional e o etérico também recebem estímulos de cura, porque todas as partes do nosso ser vão se unindo com as transformações que os mantras provocam.

Há partes da mente que e rebelam contra esse processo interior e que duvida, mas deveríamos persistir sem nos preocupar com isso. As Hierarquias dévicas, as Hierarquias a serviço da raça e do Manu* estão permeando de amor esses corpos para que eles possam fazer sua síntese. Teríamos apenas de manter a mente ocupada com assuntos que dizem respeito à realidade interna.

ANTUAK, MISHUK E VISNUK

Antuak, Mishuk e Visnuk são Hierarquias que autorizaram a humanidade a denominá-las. Essas Hierarquias estão muito coligadas com o nosso processo evolutivo, e podemos percebê-las dentro de nós, cada uma com sua energia específica.

Antuak nos confere outra qualidade de querer. Na sua presença, começamos a buscar coisas elevadas como nunca fizemos antes, de forma desconhecida. Esse querer pode ser muito poderoso e transmutar nosso querer antigo. Se nos dermos conta de sua energia, podemos entrar em dialogo consciente com Antuak e enviar-lhe uma oração de agradecimento.

A presença de Mishuk fica clara quando a qualidade da nossa aspiração se sutileza de tal maneira, que começamos a aspirar a coisas desconhecidas, abstratas e indefiníveis. Nossa aspiração vai se tornando completamente livre de forma, aspiramos a qualquer coisa que venha do alto.

E podemos considerar Visnuk presente quando a atitude de entrega aos níveis superiores se torna inabalável. Percebemos que estamos entregues de fato quando, mesmo nas situações em que a mente aponte a necessidade de cuidado, continuamos firmes na postura de não interferir com a personalidade. Isso é indicio do trabalho de Visnuk em nós.

A presença da Hierarquia é percebida com o cardíaco direito, plano em que todos esses sentimentos superiores podem se estabelecer. Ali se forma um tal núcleo de atração, de sabedoria, de percepção, que começa a atrair o núcleo cerebral e outros núcleos ainda mais elevados. Por isso dizemos figuradamente que o centro cardíaco está à direita do corpo. É uma forma de dizer que nosso coração já não é nosso, já está na Hierarquia, está um pouco fora do corpo, já se ligou com algo transcendente.

(...) A ponte que liga coração e mente é a mesma que nos liga ao infinito.(...) 


A repetição mental ou pronúncia dos nomes das Hierarquias apresentados é por si uso um poderoso mantra. Mas há outros mantras já disponíveis, que incluem os nomes das Hierarquias mencionadas neste livro. Esses mantras estão em Irdin, pulsar essencial que dá origem a todos idiomas. Apresentamos aqui alguns deles como alternativa para o trabalho com a mente.

Nunca é demais enfatizar que no trabalho com os mantras é fundamental uma atitude de reverência e ausência de expectativas.

ANTUAK SAITI

Sintonia com energias de transmutação. Abertura para o perdão, para a harmonia e para o equilíbrio interior.

ANTUAK SAITI
ANTUAK SAITI
ANTUAK SAITI

SAITI
SAITI
SAITI

ANTUAK SAITI
ANTUAK SAITI

ANTUMINA IKU SAGUA
ANTUMINA IKU SAGUA

ANTUAK SAITI IMU
ANTUAK SAITI IMU

SATUMINA NAIRU SAGUA
SATUMINA NAIRU SAGUA
SA SA SATUMINA
SA SA SATUMINA

ANTUAK SAITI
ANTUAK SAITI
ANTUAK SAITI

Pronúncia (a sílaba tônica é a sublinhada):

Antuac saiti/ Antuac saiti/ Antuac saiti/
saiti/ saiti/ saiti/ Antuac saiti/ Antuac saiti/
satumina icu sauá/ satumina icu sauá/
Antuac saiti imu/ Antuac saiti imu/
satumina nairu sauá/ satumina nairu sauá/
sa sa satumina/ sa sa satumina/
Antuac saiti/ Antuac saiti/ Antuac saiti

Chamado ao mundo interior e oferta de si.

MISHUK MISHUK MISHUK

SAITI NARUA IKU SAGUA

SAITI MANAI KIKI SAGUA

MISHUK MISHUK

SABANARA KIKI SHIKU

SAIBANARA KIKI SHIKU SAGUA

MISHUK

SAIBANA SHIRI KITUK

SAIBANA SHIRI KITUK

MISHUK MISHUK MISHUK

Pronúncia ( a sílaba tônica é a sublinhada)

michuc michuc/ michuc /saiti naruá
icu sauá/saiti manai quiqui sauá/michuc
michuc/sabânara quiqui sicu/saibânara
Quiqui sicu sauá/michuc/ saibana siri
Quituc/saibana siri quituc/
michuc michuc/ michuc

VISNUK SAITI

Saudação e entrega. Reconhecimento da Hierarquia sacerdotal.


VISNUK SAITI

VISNUK

VISNUK SARUA ITI

VISNUK

SAITI VISNUK

VISNUK SARUA ITI

VISNUK

Pronúncia (a sílaba tônica é a sublinhada):

visnuc saiti/visnuc/visnuc saruá iti/
visnuc/ visnuc saiti/saiti visnuc/
visnuc saruá iti/visnuc


Informações sobre este livro: http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/4478

Download deste livro: http://www.4shared.com/office/5A8gluK0/2006-Trabalho_Espiritual_com_a.html?

Áudio sobre este livro: http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/4540

Novas considerações sobre o trabalho espiritual com a mente: http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/6214







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