Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Sunday, April 29, 2012

Queda do Homem. Pecado Original. Queda do Planeta Terra.

QUEDA DO HOMEM – Envolvimento do ser humano com forças involutivas, nos primórdios da criação da Terra, que redundou na concentração de fogos nos centros energéticos inferiores do seu corpo, no uso do livre-arbítrio, na reprodução sexuada. Levou-o a enveredar-se, mais do que o previsto, na densidade dos mundos materiais, a sujeitar-se a impulsos instintivos e forças do desejo e a identificar-se com o aspecto formal da vida. Restringiu o desenvolvimento da de sua capacidade mental e cerebral, fez surgir o materialismo em detrimento da cognição intuitiva e consolidou o psiquismo terrestre como fonte de influência marcante sobre indivíduos, grupos e povos, determinando assim atraso na evolução de todo planeta.

Com a purificação global da superfície terrestre, prepara-se hoje a inteira renovação dessa humanidade. Desse preparo faz parte a incorporação de novo código genético nos níveis suprafísicos do ser humano e a ativação de centros energéticos sutis dele e da Terra. A queda do homem será então equilibrada e fase inédita na história da Terra início. O ser humano está sendo chamado a deixar de caminhar a seu modo e a pautar-se por leis cósmicas; essa elevação depende do alinhamento do seu eu consciente com a alma.

Devido á queda do homem, sua alma habitou até agora o terceiro subnível do plano mental, patamar inferior àquele em que se localiza o átomo mental permanente. Na transição ora vigente na Terra, as almas que despertam para realidades mais profundas estão-se transladando para o nível intuitivo, reassumindo portanto a posição que lhes estava destinada.

Níveis de consciência               Subnível                 Padrão ciclo passado                    Padrão da atual transição planetária
                 
                                                             1°
      Intuitivo                                  2°
                                                             3°
                                                             4°
                                                             5°
                                                             6°
                                                             7°                                                                                                                  Corpo causal (alma)
              
       Mental                                       1°                  Átomo permanente mental                               Átomo permanente mental
                                                             2°
                                                             3°                       Corpo causal (alma)
                                                             4°
                                                             5°
                                                             6°
                                                             7°



Nessa ascensão da alma, o ser humano percorre em consciência um trajeto que de certo modo corresponde a algumas etapas de desenvolvimento mencionadas por Paul Brunton (1898 – 1981) em A BUSCA (Volume II de THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Editora Pensamento) e aqui sintetizadas e adaptadas conforme se segue. Primeira etapa: Percebe que o mundo externo é insatisfatório. É o grande afastamento dos objetos dos sentidos. É uma fase ascética, acompanhada de pensamentos, na qual o homem reconhece que a matéria não é fundamentalmente real. Caracteriza-se pela mudança moral. Num vislumbre, o homem descobre sua natureza espiritual e tem um elevado senso de união com o ser imaterial superior. Sente, ocasionalmente, que é divino. Segunda etapa: A realidade fundamental, positiva e única é afirmada. Produz a visão da luz mística do Logos. Essa etapa só pode ser atingida pelo misticismo. É a entrada no Vazio; é a descoberta do Espírito. O homem, livre de pensamentos, deleita-se na solidão. Essa clara compreensão de Deus no coração marca o estado de Observador. O homem sente-se totalmente desapegado de suas atividades, ou das atividades do mundo, tanto que é asceticamente tentado a retirar-se da vida. Se, no entanto, o destino obriga-o a continuar no mundo, ele, de maneira singular, se sentirá o tempo inteiro como espectador de um filme, mas essa não pode ser a meta humana final. Terceira etapa: O homem está no mundo, mas não é do mundo. Retorna ao mundo exterior dos sentidos e descobre que este também nasceu de Deus. Nunca perde de vista sua unidade com a vida, mas insiste em sua conexão com a ação. Em vez de transformar-se num refúgio para sonhadores do Todo em si mesmo e de si mesmo no Todo. Com essa dinâmica inspiradora. É a realização ele se lança, incessantemente, ao serviço da humanidade. 


PECADO ORIGINAL – Forças involutivas infiltraram-se na humanidade terrestre nos primórdios da sua formação. P pecado original consistiu em os seres humanos comprometerem-se com essas forças, em abrigá-las; com isso, ampliou-se o envolvimento da consciência e da substância dos corpos com vibrações densas. O pecado original redundou no surgimento do livre arbítrio e da procriação sexuada, quando havia outros caminhos disponíveis para a humanidade, como o da colaboração consciente com a evolução angélica. Esse comprometimento com forças involutivas fez-se notar de modo relevante na época da Lemúria, em que a atuação delas foi sobremaneira intensa no plano físico. Assim, a faculdade do raciocínio do homem da superfície da Terra ficou adormecida em níveis internos e foi despertada só muito mais tarde, em Raça posterior. Daí advém o fato de o seu coeficiente intelectual ser ainda tão baixo. O tema do pecado original tratado por comentadores comuns apresenta-se em meio a grandes divergências, mas sob o enfoque de Iniciados traz entendimento a respeito da atual condição da Terra. Rudolf Steiner (1861 – 1925), em sua extensa obra publicada por Philosophisch-Antroposophischer, Suiça, aborda-o com clareza, embora suas revelações fossem por demais inusitadas para a mente humana da época. Também H.P. Blavatsky, em A DOUTRINA SECRETA (Editora Pensamento), trouxe á luz importantes informações sobre o passado remoto da humanidade e da Terra. A humanidade está equilibrando o pecado original pela purificação global que hoje ocorre e pela implantação, nos níveis sutis, de novo código genético. 

QUEDA DO PLANETA TERRA – Decaimento do ritmo vibratório dos níveis materiais, devido sobretudo ao envolvimento da humanidade com forças involutivas. Tal envolvimento levou a vida na superfície da Terra a atingir graus de densificação muito altos e a desviar-se do seu verdadeiro caminho. Por isso ela não tem representante direto na Confederação Intergalática, embora nos seus planos internos e suprafísicos haja civilizações e seres de evolução superior. Este planeta nunca deixou de ser assistido pelo Governo Celeste Central e, atualmente o início do novo ciclo, ressurge a oportunidade de tornar-se confederado. Com a vigência da lei de purificação, será possível aos seus habitantes assumir sua evolução cósmica e observar leis superiores. Contudo, até que prevaleça a harmonia, haverá acirrado conflito nas suas camadas psíquicas. Apenas parte da humanidade aderiu ás leis da evolução e será resgatada. Do mesmo modo, os vários reinos que aqui se desenvolviam decaíram e só parte deles poderá prosseguir no próximo ciclo. Os refratários aos impulsos evolutivos serão retirados da aura planetária. A Terra foi até o presente um planeta-laboratório onde fatos fora da Lei se sucediam continuamente. Mas aproxima-se a hora em que essa condição dará lugar a um estado de abertura aos desígnios do Plano Evolutivo universal, e o que ocorrerá neste orbe contribuirá para a agrande obra da Vida Única.                                          
                                                        
 Extraído do Glossário Esotérico de Trigueirinho

p.340-367-368                        

Friday, April 27, 2012

Perguntas: Alma e Personalidade. Dons da Alma. Tensão Ardente.Novo Impulso Espiritual. Purificação. Chacras.Telepatia

O impulso de informação, em termos contemporâneos, entrou no ocidente através de algumas frestas meticulosamente estudadas, há cem anos. Desde 1888, quando foi publicada a "Doutrina Secreta" por Blavatski em Londres, que o impulso começou, e do ponto de vista profundo, a etapa de transmissão de informação terminou. A nossa capacidade e necessidade de continuar a receber informação permanece. O novo impulso implica preparar vasos humanos de alta energia. Estamos entrando na necessidade urgente de cada ser humano, independentemente do grau de informação que ele tem, ser portador da energia, da força de vida que contem os anti corpos, as anti toxinas, os anti virus do processo de desagregação, de rompimento do tecido psíquico da humanidade. Existem circunstâncias, ambientes, agências que se estão especializando em emanar uma vibração que dissolve, desintegra ou involuciona o tecido psíquico humano, o processo é científico, é exacto, é estrategicamente elaborado, e tem uma certa qualidade como se pode ver pela crónica quotidiana. O tipo de vibração que mantém as células humanas ligadas entre si, a consciência de que participamos no mesmo mistério existencial, donde deriva uma reverência infinita só pelo facto de pertencermos ao mesmo código genético, quanto mais pelo facto de termos metas semelhantes, isto está tudo em risco. 

O tipo de injecção que está a ser produzida no tecido colectivo da humanidade é cientificamente desintegrador e o próximo grande impulso em termos hierárquicos, implica a capacidade de, que por cada linha que eu leio, por cada disciplina mental que exerço sobre mim próprio, por cada conceptualização esotérica que eu faço, que eu comece a trabalhar com luz, que eu comece a operar consciente, que tudo liberta e recebe energia e que o tráfego entre seres humanos é neste momento intensíssimo. 

O próximo ser humano útil, é um indivíduo ponte na vertical. Nos anos 70 um ser humano útil era um indivíduo ponte na horizontal, foi quando a palavra “interdisciplinaridade” começou a entrar nos circuitos universitários. Estes seres ponte na horizontal ligam bioquímica a poesia, estética a motores de aviões, engenharia naval a compaixão, faziam portanto ponte na horizontal e com isso, estavam a enriquecer as áreas de conhecimento do homem e demonstrando que as divisões entre as casas universitárias faziam parte do método de conhecimento da altura. Estes indivíduos continuam a ser muito importantes, assim como do ponto de vista cultural os indivíduos filtro, mas em termos do próximo problema planetário, o novo indivíduo útil, é o ser, ponte, é o ser que cada vez mais se concentra em factos ocultos, factos energéticos. 

O próximo ser útil compreende o que acontece pela ondulação vibratória e que se submete a uma disciplina extremamente delicada, porque é uma disciplina na qual a moralidade, a ética e as regras psicológicas ficam para trás. Ele precisa de transcrever em termos energéticos tudo o que acontece. 

O nosso problema consiste em passar do estágio de desbloquear e activar chacras bloqueados, limpar memórias dos chacras para acender os chacras. Passar a trocar energias na horizontal e passar a receber, em oitavas distintas, a vibração do corpo de luz na 5ª dimensão ou da mónada. 

É completamente diferente entre chacra funcionando correctamente ou chacra aceso. Acender o chacra implica um quotidiano, um ritmo existencial e um tipo de vida, no qual cada uma destas centrais de processamento de energia misceniza uma vibração que vem de fora, com uma que vem de dentro, de cima em nós e a expressão que está por detrás disto é purificação profunda. 

Para que eu possa entrar num regime em que os chacras estão iluminados, eu necessito de remover todos os hábitos antigos e especialmente, todas as zonas que são o meu nível confortável de existência. A condição dos chacras acesos implica uma condição ardente do ser. 

O bom, o normal, o desejável e o interessante, são as áreas onde nos sentimos seguros, estáveis, e que são a nossa prática do quotidiano, começam a funcionar como plataforma contra o qual fazemos pressão para subir, isto produz a transmutação do bem no sublime. 

A partir do momento em que um ser humano entra naquilo a que Morya chamava tensão ardente, o que significa uma insatisfação cuidadosa para todos os pontos alcançados e uma necessidade de se colocar frente ao desconhecido, estes seres em processo de purificação precisam criar dentro deles aspiração pelo não mapeado, no sentido em que, projectar a consciência para além da história, e da circunscrição cultural é essencial, é a grande meditação neste momento. 

Os sete chacras recebem energia do meio ambiente, transmutam o que é possível, emanam energias que têm muito a ver com as nossas necessidades e com a nossa personalidade, e os chacras frontal e da coroa simplesmente não funcionam enquanto o indivíduo está emanando aquilo que lhe é próprio, aquilo que ele adquiriu por processos exteriores. O nível de mais alta vibração que um ser pode emitir enquanto está identificado com a sua própria formação, é o chacra da laringe, aqui nós somos convidados a ir na direcção da síntese ígnea, na direcção do desconhecido, este é o chacra dos visionários. 

Existem ideias guardadas na parte da mente divina que focaliza este planeta, que podem purificar sectores inteiros do comportamento humano, mas para que essas ideias cheguem até nós, eu preciso de fazer um furo artesiano para cima até ao ponto onde elas estão acumuladas, senão elas ficam no reino das super ideias, no nível dos arquétipos da mente do Divino e nós ficamos cá em baixo continuando a funcionar com o velho. Há todo um trabalho de penetração no desconhecido, de invocação do novo, do que não está mapeado, que precisa de descer e complementar toda a nossa experiência. 

A passagem do nível meramente luminoso de um chacra para o nível ígneo, acontece através da tensão ardente, a capacidade que um ser tem de continuamente, manter uma tensão de vontade fogo para com a sua meta cósmica, isto não significa que os aspectos imediatos do quotidiano desapareçam de um dia para o outro, significa que a tua estrutura interna passa de uma pirâmide truncada a uma pirâmide com ponta. Só a tensão ardente permite a recepção da mais alta energia que um ser humano pode receber. Existem outros graus que fazem com que eu possa receber secundariamente uma parte da energia - por processos mais suaves - mas a mais alta energia que te está destinada, desce pela tensão ígnea, e portanto, por um gradual acender-se dos chacras. Isto é feito no momento em que a mente está sempre dentro da consciência de que ela é um prolongamento de uma entidade cósmica. 

Isto até agora era considerado uma tarefa impossível, a sacralização da mente, da vontade, dos observadores mais altos no nosso ser e portanto de uma constante busca do mais além. 

Trata-se de falar de consagração, purificação e perenidade, enquanto nós conseguimos funcionar em termos de intermitência, nos intervalos desta intermitência, a força dissociativa planetária penetra. Então, tu fazes um trabalho inteligente 4ª feira das 5 às 6h, mas das 6 às 6,15h tu baixaste a vibração e entraram todas as outras "festividades" que fizeram a dissolução desse trabalho inteligente. À medida que o milénio termina, a ideia de intermitência desaparece da cabeça dos discípulos. À medida que a verdadeira situação planetária vem ao de cima, estes seres precisam de funcionar como contrafortes, como arquitectura luminosa de uma catedral invisível que tem que começar a ganhar consistência. 

O processo de contemporização com o que não é luz, terminou. A luz está num processo de se revelar a si própria segundo as suas próprias leis, ela passou do nível de sedução para o de exigência. 

Antes, eu podia ter um pé numa canoa e um pé noutra que eu conseguia mantê-las unidas, porque ninguém tinha decretado lá em cima que era para haver uma separação, agora, não há aqui nenhum manicaísmo porque ninguém está a definir o que é que é luz e o que é que é sombra, tu vais ter que descobrir no teu quotidiano. A partir do momento em que a luz pura precisa começar a anunciar-se a certos indivíduos, a colagem das canoas termina e elas começam a afastar-se e tu ficas com um pé numa canoa e outro na outra e esta é a crise de 4º Raio no qual se encontra a humanidade. 

A partir do momento que esta catedral luminosa se ilumine, é necessário que as pessoas passem de uma espiritualidade tímida para uma verdadeira assunção do que elas são nos planos ocultos, que comecem a tornar-se não buscadores de luz mas transmissores de luz. 

Monday, April 16, 2012

O Bem e o Mal Segundo a Nova Perspectiva Humana

Como ponto de partida vamos considerar que, no passado, os seres que encarnaram neste planeta eram aqueles que proporcionariam um reequilíbrio das forças espirituais atuantes, de tal modo que permitiriam restabelecer o plano normal para o desenvolvimento do ser humano, mas que estes mesmos seres criaram um tipo de tolerância com os negativos. Isto se deu desde o estabelecimento da própria hierarquia no planeta.

Já descrevi anteriormente, naquele texto TUDO É TUDO E AS NOVAS CONSPIRACOES CÓSMICAS, sobre como os templos estavam divididos em regiões de positivos e negativos nos mesmos espaços físicos. E, ainda hoje, temos o que chamamos negativos, positivos e toda esta tolerância continua.

Analisando profundamente a origem da situação planetária, a origem da humanidade como um todo e de uma maneira atemporal estabelecendo uma relação entre culturas, raças e significados, sob o ponto de vista puramente espiritual, pode-se dizer que o que chamamos de Bem e Mal podem ser uma só e a mesma coisa.

Com tanta manipulação que sofremos e continuamos a ser submetidos, temos isto sim, dois lados de uma mesma moeda, cunhada através de milênios por seres que pretendem dominar o planeta. Então temos apenas um tipo de seres que estão em luta para o domínio desta dimensão e dos seres que por eles mesmos foram criados. Temos dois grupos que, mutuamente se acusam de bons e maus. E dos dois lados pode-se ter seres um pouco mais bondosos ou maldosos. Estamos no meio de uma grande batalha, uma batalha por nossa conexão com o divino. Não é nem simplesmente a batalha por nossas almas, mas pelo alcance ou a conexão que podemos ter com nossa parte divina. Isto muda o objetivo que devemos ver nesta nossa batalha por definições e, principalmente por ligações que fazemos com estas coisas ditas espirituais.

Temos então, para definir a situação atual do planeta, dois lados de um mesmo drama. Não posso mais pensar em bem ou mal, simplesmente, porque isto seria uma simplificação tão grande, tão primitiva que não nos permite ver o quadro geral da situação que nos acomete. Penso então em lados diferentes com um mesmo propósito. Para entender um pouco mais disto, vamos usar uma definição da seguinte maneira: vamos falar em positivos, negativos, neutros e não-neutros.

Os positivos e os negativos, do meu ponto de vista, são de mesma origem, que brigam para manter o poder neste plano, mesmo que atuando atualmente até da quinta dimensão; os neutros são os piores da situação, os que não se importam com o que acontece, e servem a ambos os lados e a eles mesmos (de certa forma os que desde muito antigamente viemos para cá fomos um pouco neutros nesta historia, até porque encarnamos muitas vezes como sacerdotes de templos positivos/negativos). Mas atualmente a situação muda. E temos os não-neutros, que são os seres que realmente se tornaram ou estão se tornando conscientes da situação que vem se arrastando por milhares de anos (vejo isto há 210 mil anos), e que temos por trabalho auxiliar a despertar.

Isto me leva a outro ponto que quero frisar. Que quando o ser está para entrar nas linhas dos negativos, da magia negra, muitos testes se fazem para que seja admitido. Mas quando do lado positivo, da luz, como chamamos, pedimos reservas de uma dieta que seja, tudo se torna obstáculo e temos que admitir a todos, indistintamente, mesmo que não façam diferença na força do trabalho (esta é uma ideia mais complexa, mas a resumi para fins de entendimento rápido). Mas então tem esta coisa toda da “condescendência” por assim dizer, de ver o mal agindo e deixar agir. Pareceu-me burrice de nossa parte continuar assim. Vejo a enganação que sofrem aqueles que se juntam a espíritas, umbandistas, etc., pois todos lidam com energias de astral, aprisionam elementais e, principalmente, fazem um compromisso com forcas que desconhecem enquanto prometem a falsa liberação de uma chamada doença ou aprisionamento. Enquanto o sujeito que recebe o dito alívio de seu sofrimento aparentemente manifesta uma melhora, ao mesmo tempo cria laços com aquelas forças obscuras que nem mesmo o praticante, ignorante delas, poderia imaginar que estava provocando. Diante destes fatos, tenho trabalhado para que não sejamos mais pacíficos, porque, parece-me, se assim continuássemos, estaríamos a mercê, ou sob o domínio destas forcas que são justamente as que viemos repelir. E como é fácil repelir a eles com a simples vontade e a força que trazemos para estes mundos. As ferramentas são poderosas. Tenho envolvido a esta gente em bolhas de luz azul com a potência dos símbolos andromedanos do MOINTIAN e se dissolvem muito facilmente.

As últimas postagens de 2011 estão repletas destas ideias, a partir do tópico 94. E sobre estas coisas da barganha com seres do astral, 122.

Diante destes fatos e de acordo com as ideias que temos tentado elucidar, temos algumas considerações importantes a fazer, para deixar como reflexão:

Que é preciso abandonar a ideia da necessidade de barganha com seres ou divindades

Que o encontro interno é a força e fonte de todo conhecimento que necessitamos

Que, se em alguma pratica filosófica ou corrente que se diga espiritualista ou que se trabalhe com energias, digam que existe a possibilidade de utilizarem desta mesma energia para provocar o mal ou para proveito próprio, então esta ideia do mal já estava intrínseca na própria energia.

Todas a religiões são provenientes do obscuro e da necessidade de dominação e de envolvimento com forças obscuras. Existe a possibilidade de algumas pessoas manifestarem novas correntes, mas elas precisariam esquecer as nomenclaturas, os títulos e os tipos de seres da escola, grupo ou religião da qual provieram.

Do lugar de onde eu venho, que mais se poderia dizer da maneira como vejo a utilização de energias para ascensão, esta intrínseca a ideia de respeito pela vontade alheia mesclada com a educação. Sempre se pede licença para entrar na casa alheia mesmo que seja um amigo de longas. Da mesma maneira, é imprescindível pedir licença para usar a energia ou qualquer técnica para outro, sempre dizendo o que vai acontecer e como que estão sendo vinculadas. O problema é que a maioria dos terapeutas ou dos que se utilizem de energias oferecidas em cursinhos de meia hora não tem a menor ideia de onde estão sendo coligadas. E se oferecem algum tipo de tratamento, as pessoas tem a tendência a dizer, que se for para o bem, tudo bem. Mas que bem é este, se por trás se esconde o que desconhecemos ou está a intenção de prender o beneficiado a toda uma sorte de seres e entidades de níveis que ele desconhece?

Último ponto a considerar:

Sempre havia três sacerdotes: um era o negativo, outro o positivo e um terceiro uma força neutra, representante de pontos longínquos do cosmo. Tinham por missão justamente equilibrar as forcas e impedir a maldade plena e trazer novas energias para o planeta.

Quando um neutro atuava, a força ou a energia de um templo, sua coligação, por exemplo, se desativava. Ainda temos esta atuação de neutralizar forças e muitos destes neutros são chamados hoje em dia de pés frios...

A maioria dos chamados negativos deram origem as religiões e os positivos as escolas de mistérios. Andavam lado a lado no passado e ainda hoje, porque são faces de uma mesma moeda. Tem semelhante origem cósmica.

Quem pode meditar

Algumas pessoas consideram o tema de que só é possível meditar de barriga cheia. Dizem que a pessoa que está na luta, a procura do que chamam “um lugar ao sol” não tem tempo a perder com a busca interior. Dizem ainda que a concentração é difícil quando é preciso preocupar-se em colocar a comida no prato, seu e dos que estejam próximos. Parece que preciso contestar isto. E tem dois pontos a analisar. Um é que as igrejas estão cheias de gente, e o outro que a condição mental é mais importante que a condição financeira.
Em geral os que procuram a chamada espiritualidade são aquelas pessoas que não conseguiram atingir seus objetivos de vida, ou que sofreram com perdas, com desenganos, etc. Mas estas são as pessoas que menos resultados vão conseguir, pois uma coisa é buscar conforto ou a cura emocional e outra coisa é a realização espiritual. Disto as pessoas não falam e não entendem. Então estas pessoas buscam as igrejas, quando são pobres espiritualmente, porque assim pensam que haverá a possibilidade de algum ser, que se diga intermediário de um deus ou de deuses, possa retirar-lhe do estado miserável que este mesmo deus a colocou. Um paradoxo... Mas não vamos querer entender a lógica teológica neste momento, senão fugiremos do tema proposto para este tópico.

Alguns me dizem, então, que só aqueles que podem sentar-se e contemplar a natureza ou que tenham tempo para ficar boquiabertos sentindo o passar do tempo e de barriga cheia podem dedicar-se a uma busca espiritual e que estas coisas da inquietude interna não servem para os simples. Bem, então eu mesmo não estaria enchendo estas linhas com estas palavras, porque também me preocupo com isto, haja vista que não disponho de provimentos para sentar-me sobre eles enquanto a linha do tempo físico e humano corre...
Acho, inclusive, se acompanham o meu raciocínio, que as pessoas com mais poder aquisitivo são justamente as que tem maior dificuldade em sentarem-se, sós, e tentarem contemplar a si mesmas. As distrações que tem a disposição são bem maiores e a retiram do seu contato intimo. Então tem o carro, a casa, a viagem, a televisão, os negócios... Enfim, toda sorte de possíveis atividades externas que prendem sua atenção e sua vontade e não a permitem obter um contato intimo com o centro de si mesmas. Sim, este é o objetivo das tentativas de meditação, atingir o centro de si mesmo, entender os processos mentais, emocionais, mas não de forma consciente, apenas afrouxá-los e deixar que eles se dissolvam de maneira natural.

Mas analisando o parágrafo acima, podemos notar que falamos de coisas externas, aquilo que as pessoas almejam, querem, desejam. Então vemos que não importa quanto dinheiro se disponha para satisfazer a estas necessidades, pois cada um tem seus próprios meios de fugir do encontro interno. Basta ver a TV, o álcool, as festas e tudo o que a sociedade normalmente aponta como sendo mecanismos de controle social, mecanismos com os quais colocam determinados entretenimentos para que o cidadão possa extravasar seus sentimentos de inferioridade ou de culpas e viver conforme é preciso. Mas isto acontece em qualquer classe, não importa se a pessoa é rica ou pobre. A perda da consciência acontece em todas as classes. E não importa a formação intelectual, porque até mesmo um grande entendido de determinada área de estudo formal pode ser ignorante total de como realmente os processos de sua ciência funcionem. Podemos ver isto nas modificações que ocorrem da noite para o dia dos chamados paradigmas ou as teorias aceitas. Será que estas pessoas, alguma vez na vida, chegaram a pensar por si mesmas nos problemas que creem ter as soluções?

As questões do pensamento, da mente, e da maneira como aceitamos o mundo é que podem gerar estes sentimentos de separatismo, de impossibilidade de realizar alguma coisa e que podemos ser coitados da historia.

Quando realmente voltamos ou aceitamos voltar para dentro de nos mesmos e deixamos que o espelho da alma mostre quem verdadeiramente temos sido ou como somos, aí encontramos o verdadeiro problema. E é por este fato, do confronto entre o que temos sido com o que deveríamos ser o real problema que impede as pessoas quererem ver a si mesmas através do seu espelho interno. Por isto que é difícil parar, sentar, ficar em silêncio, porque este desespero aparece quando de fato não sabemos quem somos, quando desesperadamente nos envolvemos com coisas, pessoas ou situações apenas para fugir daquilo que somos ou que deveríamos ser.

Depois que este terror desaparece, a pessoa começa a viver algo que acho incrivelmente grandioso, que é a verdade. Começa a manifestar sua verdadeira face. Não é fácil, realmente, rever opções erradas, reavaliar situações, mas esta é a verdadeira cura e libertação. Nenhum projeto social ou político pode ser tão transformador, tão revolucionário como viver a verdade.

Fonte:  http://conversandosobremointian.blogspot.com.br/

O Problema da Ciência

Não penso na possibilidade de um encontro entre o espiritual e o cientifico da maneira como se sonha na chamada comunidade espiritualista. Haverá sim, um dia, pessoas mais evoluídas usando de melhor tecnologia. Isto é um fato. Mas não vejo engenheiros-sacerdotes, como seria uma visão atual, contemporânea de um encontro entre estas duas linhas.

Isto para mim é tão verdade quanto aquela que jamais as igrejas se unificarão. Isto só pode acontecer dentro de cada um de nos, através de nosso crescimento interno. Mas no externo, como temos dito, as chamadas reformas sociais produzem muito pouco.

O problema da ciência e de toda a atual cultura formal reside, a meu ver, no fato de que se ensina a reproduzir uma ciência ou um status quo. Ensina-se nas faculdades, a recriar ou a reproduzir a ciência já encubada, baseada e elaborada segundo preceitos que podem estar totalmente enganados. Não se ensina que uma nova perspectiva possa surgir, mesmo que para isto todos os padrões ou paradigmas possam ou tenham que ser rompidos. Este, a meu ver, é o ponto que precisamos ver com mais clareza e explorar para que possamos entender o que de fato estamos tentando criar. Criar é a palavra chave, não apenas reproduzir ou copiar. Criar. Tenho sempre comigo uma grande diferença que o Osho sempre fazia nas suas palestras, conhecidas através de seus livros, entre um mestre e um professor. Não estava se referindo a mestre de hoje em dia, de mestrado em alguma faculdade ou especialização. Falava da diferença entre um mestre realizado espiritualmente e um professor ou instrutor de alguma filosofia ou escola. Dizia que a diferença entre o professor e o mestre é que o professor repetia coisas que adquiria através de um conhecimento prévio, mas o mestre mostrava um caminho novo, renovado e vivo.

Sempre que eu cito isto vejo que a maioria das pessoas não entende a que se refere e, outros, ainda, sentem-se um pouco ofendidos, mesmo sem ter entendido de fato o contexto.

O fato é que para ser uma pessoa que possa instruir a alguém, é preciso ter ultrapassado de maneira completa e viva as mesmas experiências que se esta tentando falar. Por exemplo, de que adianta uma pessoa falar, dissertar a respeito da viagem interdimensional se nunca a realizou? De que adianta falar a respeito da transformação interna se nunca se transformou? De que adianta falar do convívio entre espécies se ainda come carne? De que adianta salientar as faculdades da alma se ainda suscita a competição, se ainda quer coisas que os outros tenham e não encontrou a paz na própria vida?

Entendem o que quero dizer? Parece-me obvio que, para dar exemplo, é preciso ter vivido sobre o que se quer falar. É como um pai que, tendo vivido determinada situação, fala ao filho que se seguir determinado caminho isto ou aquilo vai acontecer a ele. Mas mesmo falando, ou enquanto fala, sabe que o filho vai fazer o que ele não gostaria que fizesse e vai sofrer a consequência do ato. É um tipo de maestria, porque sabe que no final terá que auxiliar ao filho para que o mais rapidamente possível saia da fase de sofrimento. Mas só pode fazer isto quem, de antemão, sabe a duração do ímpeto para fazer o processo errado e a duração do processo de recuperação, para o mais rapidamente possível restabelecer a integridade do filho, até uma próxima aventura de aprendizado de alma.

Recentemente assisti a um filme interessante, contando uma historia diferente do herói Thor. As lições que o herói passa, auxiliados ou não por seu mentor, seu pai, refletem exatamente a ideia que estou querendo transmitir nos parágrafos acima.

E falando a respeito disto, eu fico pensando naqueles que são copiadores das ideias alheias, especialmente no chamado mundo espiritualizado. Algumas pessoas tentam copiar o método, porque eu sempre falo que um dia, todos nós seremos a própria energia e não precisaremos mais de métodos - seremos o próprio método que precisamos pelo contato interno que teremos atingido. Pensando nisto, certas pessoas pensaram: bem, se é assim, eu também vou “canalizar” meu próprio método e sair por ai “ensinando” que nem aquele cara faz (o cara seria eu).

O fato é que esquecem que “o cara” não queria fazer isto, e, principalmente, “o cara” não criou um metido com a mente dele, não inventou a coisa para ensinar aos outros. A coisa é a coisa em si. Não foi criada para se tornar um destes métodos de enganação que existem por ai. Outro fato é que, como gosto muito de ser transparente e mostrar coisas ou informações que complementam ou que teriam efeitos semelhantes, alguns confundiram estas ideias e, fazendo o contrario, compilaram ideias de outros, agrupando tudo em uma salada de técnicas que não levam a lugar algum. O fato é que não foi assim que o método foi criado. Esquecem que antes que querer parecer algo, é preciso ser o algo. É preciso atingir o algo.

Eu sei que fujo um pouco do foco enquanto escrevo, mas as ideias são assim mesmo, elas fluem porque não me prendo a um único ponto de vista. Mas isto também completa a ideia de que não é apenas na ciência que as coisas parecem estagnadas e repetitivas, sem novidade. Também no mundo espiritual quando uma ideia nova surge, outros pensam que podem simplesmente imitar.

Voltemos ao nosso ponto de vista sobre a ciência.
Então vejam: a ciência não está errada no seu caminho de descobertas de coisas e na facilitação da vida da humanidade. O errado está na aplicação destas ideias e que, no final ultimo destas ideias, existe sempre a limitação imposta por aqueles que são os governantes reais do mundo material. É aquela mesma ideia que sempre tenho falado a respeito dos seres que mandam no mundo da terceira dimensão e que só passam informações para a humanidade prender-se ainda mais nesta mesma esfera. Ou que limitam o alcance da humanidade. Poderíamos estar milênios há frente, em termos não só de tecnologia, mas também de uso de energias naturais. Devemos pensar na fuga deste sistema. Sempre. Mas não pela luta física, senão pela luta pela nossa própria essência. Quando ela desperta, pelo menos deixamos de alimentar ou sermos alimento para a continuidade destes erros todos que vemos.

Então temos que o cérebro de papagaio é aquele que, bitolado, segue o que qualquer norma dita formal estabelece e não consegue pensar de maneira distinta, não consegue ser original. Repete, simplesmente, o que lhe chega pronto. Quanto ao papagaio (o bichinho), provavelmente seintiu-se ofendido por ter sido comparado a humanos.

Seguimos...

Fonte: http://conversandosobremointian.blogspot.com.br/

Friday, April 13, 2012

Perguntas: Lei do Desígnio. Energia Alfa/Omega, Cancro. Agressividade

Num sistema evolutivo existem sempre voltagens que são concêntricas e que aumentam à medida que nos aproximamos do centro. A mais alta voltagem e qualidade, a mais eficaz compaixão, o ponto onde o amor se transforma num predador, é o centro de cada sistema evolutivo que contém o princípio e o fim do sistema. Centralidade igual a sacralidade. No interior de um sistema estão sintetizadas e resolvidas todas as etapas de evolução desse sistema, seja um sol, um planeta, uma família, uma espécie ou um ser humano. 

O nosso centro é o guardião da porta para a eternidade, é o guardião e o diafragma de adaptação da nossa consciência ao mistério por detrás da evolução. 

Esse habitante no centro funciona como um diafragma de alta velocidade que simultaneamente repele e atrai. Quando atrai, és atraído para o centro, quando repele tu és colocado para fora, isto passa-se a uma velocidade muito alta dentro de nós. Vibra-se fora ou vibra-se dentro. 

Cada um de nós é portador de um sistema de alta revelação e de auto revelação. 

Alta, porque tu és um nascido no céu e portanto, tu trazes em ti um ser gerado e não criado, tu és o portador dum cristo. As esferas concêntricas a essa presença central, adaptam a revelação pura que é a tua verdadeira identidade com a existência extensa da nossa experiência humana. 

O sistema solar é um órgão de um logos maior e o logos da Terra (o programador profundo da Terra), é um órgão desse logos maior, é uma função divina nesta plataforma de evolução. O logos maior ao qual a Terra pertence e que tem extensões em planetas e estrelas como as Plêiades, está-se abrindo para uma nova expressão, está preparando um novo leque de ramificações. Isto significa uma deflagração de energia cósmica sobre o Sol relativamente potente, sobre a Terra muito potente, sobre nós potentíssima. Tu és um centro e a característica de um centro é que ele é concêntrico com todos os outros centros, então, a qualidade central do teu ser é rigorosamente idêntica à essência, à qualidade alfa e beta central, à qualidade central de Sidharta Gautama, a todas as qualidades centrais. Então esse centro vela o teu grande ciclo cósmico e o teu retorno à origem, e essa realidade já está dentro de ti. Os signos cósmicos que o teu centro irá percorrer, os circuitos de auto revelação que lhe competem ir conquistando, e as metas a que algo por detrás do centro se propuseram alcançar, existem dentro de ti neste momento. Tu és um ser que tem a mesma dose de passado quanto a mesma dose de futuro e ambos são activos. 

O que estamos aqui anunciando agora é a lei do desígnio, que diz que, para onde tu vais, é tão activo quanto de onde tu vens. Uma coisa é carma, outra é vínculo cósmico, que é: Deus em ti esperando-te fora do tempo. 

Este que vem para se instalar no centro do teu ser, este é já, e está por detrás de todo o circuito, ele é alfa/omega. 

A lei do desígnio começa a actuar quando um ser humano começa a entrar em contacto/ressonância com a energia alfa/omega e não apenas com a energia alfa/alfa, da qual a lei do carma é uma parte, ou com a energia omega/omega, que é um problema dos místicos transcendentalistas para quem tudo é uma ilusão, excepto Deus. 

A energia alfa/omega é a que vem para te libertar e vem gradualmente dissolvendo tudo o que te prende à realidade externa, no que ela tem de limitativo. Ela é uma energia de síntese cósmica, porque tu és um centro, e no centro do centro está a tua meta, e a tua meta é tão activa quanto a tua origem, e todos os passos que tu vais dar, em termos quânticos, já lá estão, eles materializam-se no momento em que tu pões o pé, mas eles já lá estavam. 

No momento em que dás um passo no desconhecido, aquilo que até então era para ti teórico, passa a ser um facto prático, tu descobres, por exemplo, que é possível existir com o mínimo de dinheiro possível. 

Se tu te apercebes que tens uma câmara dentro de ti onde o princípio e o fim se encontram sintetizados, e onde a tua meta cósmica superior pulsa, e que essa câmara vela uma dessas 21 entradas do Universo central, não evolutivo, suspenso acima do espaço e do tempo, e que cada um de nós, em nível monádico, está ligado a uma dessas 21 portas, que são as codificações de acesso ao não tempo, ao não espaço, que são responsáveis pela tracção do teu ser para dentro do Divino, tu começas a contactar aquilo a que toscamente poderíamos definir como energia alfa/omega. Esta energia emana de ti e à medida que entra, dissolve a angústia cármica, o passado, o medo de ficar apegado ou o medo de não conseguir desapegar, desestrutura toda a história natural dentro de nós. Cada vértebra que nós temos, corresponde a um período de desenvolvimento do planeta, temos vértebras do paleoceno, do pleioceno, do jurássico, nós somos um museu de história natural física e comportamentalmente. Essa pulsação do centro da esfera vem para te revelar quem tu és, ela é supra psicológica e num certo sentido, ela fornece-te a energia complementar à evolução natural. 

No caminho da Terra nós temos a evolução gradual, o auto aperfeiçoamento, a construção do carácter, o desenvolvimento das qualidades humanas que devem ser o oposto aos defeitos, tudo aquilo que é conhecido como o caminho longo. 

No processo interno cósmico, ao mesmo tempo que fazes o caminho longo, tu contactas o caminho breve, que é o contacto com a potência do centro e com a força transformadora, libertadora desse centro, é como um pulsar. 

O termo PAX da ortodoxia católica, refere-se à existência disto em todos os seres humanos no planeta Terra, no sistema solar, na galáxia. 

Qual é o significado de sacrário, de núcleo inviolado, de presença, de algo que está em nós e é mais poderoso que nós? 

A nossa relação com os reinos vegetal, animal, mineral, é uma relação mecanicista - os animais ainda são feitos de peças, montam-se e desmontam-se - e assim como nós temos esta relação com os reinos, temos a mesma relação com a realidade. Na prática, a cátedra já disparou, as faculdades já estão com o problema de resolver a relação entre espaço/tempo/matéria/energia. 

Quando a Hierarquia da Terra revela mais informação sobre espaço/tempo/matéria/energia, é porque isto vem para o mental superior dos homens, mas há todo um novo impulso que vem para os vários níveis que compõem a humanidade, física e emocional. 

Qual é o equivalente nas relações humanas à solução do problema espaço/tempo/matéria/energia, qual é o equivalente nos casais, nos matrimónios à solução deste problema, qual é o equivalente à escala cósmica, daquilo que os seres humanos precisam de aprender, a dar e receber uns com os outros? 

A activação dessa energia central no homem é velado por entidades de muito alta evolução que pertencem em parte à Hierarquia da Terra e em parte às hierarquias orbital e cósmica. Eles estão fazendo experiências de aumentar a presença da energia alfa/omega em nós e diminuir ao longo da semana, ao longo do mês, na proporção em que tu sentes que o tempo é, e não é, simultaneamente, na proporção em que tu tens a perfeita consciência do tempo, porque o teu hemisfério cerebral esquerdo está activo, e começas a ter flaxes de não tempo, ou tempo vertical, isto tem a ver com o despertar gradual de funções cósmicas e celestes ligadas para o hemisfério cerebral direito, e que têm sido mantidas recolhidas, para que a humanidade não fique doida de um momento para o outro, o processo é de integração gradual entre os dois hemisférios. Se eles activassem a capacidade de nós respondermos a essa energia alfa/omega dentro de nós, o quotidiano cármico das pessoas, no seu peso, poderia entrar em pânico, isto é, as pessoas não tinham feito o voto interno de se coligarem com a nova Terra, e de repente, as portas da revelação planetária começavam-se a abrir e dava-se um iato na consciência, porque não tinhas trabalhado a consciência até chegares aí. 

Então, eles estão fazendo a experiência de combinar os dois regimes - 2ª feira és um idiota, 3ª feira és um iluminado - e um dos chamados é para que este ser humano que é um híbrido cósmico, que já é um ser de transformação dentro das duas dimensões, comece a relaxar, a distender e a não emprestar mais energia emocional do que a estritamente necessária a estas coisas desconcertantes, isto é, ele saber que está perante algo que já não lhe diz respeito, mas ainda assim, ele tem que dar um pouco mais de atenção àquilo, ele está fazendo um gesto para um lado e a consciência dele vai noutra direcção e principalmente a certeza que não estás continuando a ser o mesmo ser que foste até então. 

Na verdade, não somos nós que penetramos neste centro sagrado dentro de nós, é ele que penetra em nós. 

À medida que essa esfera se vai abrindo dentro de ti e tu não foges nem te deixas estimular demasiado, ficas neutro, essa porta contém as válvulas a que antigamente se chamavam iniciações, isto é, as transposições da consciência plano a plano e as substituições dos fogos que compõem os nossos corpos em percentagens graduais de vibração mais alta. 

Isto está a ser dito, porque à medida que o tempo 3 (o nosso tempo) começa a afunilar para dentro do tempo 4, vamos começar a sentir que os dias já passaram e são imensos, a nossa percepção cronológica do tempo vai começar a sofrer uma enorme alteração e à medida que isso acontece, tu começas a ver o outro ser despido das cargas psicológicas que o afectam. Isto é um altíssimo serviço que um ser humano faz a outro, olhar para ele e ver o iluminado que existe dentro do outro ser, olhar e perceber que no tempo, ele está em processo, mas que, se ambos fizerem contacto com o supra tempo, a iluminação dele é tão alta como a de qualquer avatar. 

Seres humanos evoluem também, e muito fortemente, através da qualidade das bolsas de consciência emanadas por outros seres humanos. 

O trabalho é, sem negar de todo as ferramentas de análise psicológica existentes, que devem ser umas trinta ou cinquenta actualmente e estão aí desde os anos vinte, começar a fazer o trabalho de psicanálise mas de psico síntese que é, de, em vez de confirmarmos estas memórias, estas agendas, estes diários secretos, vamos começar a relacionar-nos também como potenciais de divindade. 

Isto produz uma excitação nos seres humanos que tem de ser muito bem compreendida. Eu preciso ir ao nível em que o outro ser está, passar-lhe a mais alta energia que ele precisa naquele momento, mas a tua consciência não sai do patamar de serviço cósmico. O mais alto serviço cósmico que dois seres podem propor um ao outro neste momento, é vibrarem duas ampolas de consciência divina. Eu reconheço o teu Deus, tu reconheces o meu Deus, em função deste patamar nós podemo-nos relacionar. 

Nós estamos a utilizar a palavra centro para não utilizar a palavra Cristo. 

Tu emanas um amor infinito não selectivo, tu não pensas para onde ele vai, tu simplesmente expandes e vai preenchendo tudo o que precisa de receber essa energia, mas como estás a fazer isso do Divino para o Divino, esse anel é uma alfândega de vibração e ele vai repelindo e tornando os seres humanos perfeitamente equidistantes, esta equidistância forma um cristal. 

Os Irmãos estão procurando criar na humanidade que pode funcionar como pioneira, a mesma vibração dum cristal. 

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