Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Wednesday, July 31, 2013

Fogo Monádico

Como está a ficar claro para alguns ambientes neste planeta, como está a ficar progressivamente límpido para alguns ambientes na Terra, o processo pelo qual o Planeta está a passar, o que está em acto, o que está a ser estimulado, é uma libertação da Luz retida, da Luz aprisionada, da Luz potencial em todas as partículas terrestres, em todas as partículas deste planeta.

Isto implica, como é do conhecimento geral, que cada partícula, cada veículo, cada árvore, cada consciência, cada órgão, cada governo, cada estrutura, tem a sua base, a sua sustentação, em níveis de Luz, que permanecem mais ou menos ocultos, em função da transparência da consciência, da transparência do tecido vivo, da transparência do governo, da transparência do indivíduo.

A base, a base de toda a existência, a base de manifestação, a base de exteriorização, seja do que for, é Luz.

E toda a realidade, toda a manifestação, toda a construção, toda a partícula, toda a célula, todo o átomo, seja uma realidade complexa, estrutural, seja uma realidade aparentemente simples, tudo é construído sobre uma contraparte luminosa. Tudo é construído sobre uma Luz oculta.

E este teu Planeta, este nosso Planeta, está a passar por uma fase intensa de libertação da Luz aprisionada no seu âmago. O Oceano de Luz-Vida-Consciência que existe no âmago, no centro da manifestação planetária - não no centro geográfico! Nós não estamos a falar no centro topográfico, no centro geográfico - no Centro, no sentido ontológico: o ponto mais secreto, mais alto, mais profundo - aquilo a que os ambientes teosóficos chamam o Logos, o Verbo Planetário. Ele está preparando-se para emanar uma Nova Sílaba. Um novo Som. Um novo Princípio ordenador do contínuo, dentro do qual nós existimos. É a engenharia planetária que está a passar por uma mutação. A crise humana é um aspecto da re-génese que o planeta está a viver. A crise humana é um fragmento, é um fotograma, de todo um imenso processo global, macrocósmico, que o planeta está a viver.

E ainda que, do ponto de vista humano, encarnado, tridimensional, consciente, a realidade à nossa volta seja uma experiência de percepção bastante estável e bastante sólida (quando é sólida), do ponto de vista Cósmico, este Planeta está a ser falado! Dito! Cantado!

Quando se diz que o Verbo manifesta a realidade, isso significa que existe um núcleo de uma incomensurável amplitude de Consciência-Poder que fala planetas. É comparável ao milagre eventual, de um poeta ler o seu poema, e ele materializar-se à frente dele. Isto é: É comparável à materialização das nossas palavras.

Um Planeta é possível porque existe uma Consciência que segura, aprisiona, convexiona, o grande fluxo, a grande corrente, o grande caudal de energia livre, num ponto. E aprisiona, prende, fixa, esse imenso caudal de energia livre, noutro ponto. Vocês reparem que, para vocês terem um som, numa corda, numa corda de uma guitarra, vocês precisam de dois pontos. Uma corda para produzir som, necessita de estar presa de dois pontos. No caso de uma guitarra, um ponto fixo - que é aquilo que na ordem de Melchizedeck se chama o ponto Alfa - e um ponto de progressiva afinação, até tu teres o som que corresponde à nota que tu queres tocar na guitarra - que é aquilo que na ordem Melchizedeck se chama o ponto Ómega.

E, o que o Logos, o Verbo deste Planeta faz, (deste ou de qualquer planeta) consiste em focar o seu poder estabilizador do Grande Caudal - e quando falamos do Grande Caudal, estamos a falar de todo o bombardeamento de Raios Cósmicos, de Energia Cósmica, que não se encontra aprisionada por ondas de gravidade, e que não se encontra aprisionada por nenhuma constante; trata-se de níveis de Luz e correntes de Fogo que não estão submetidas a nada. E o que este Verbo, o que este Criador Cósmico do teu Planeta faz, é segurar o Grande Caudal num ponto e noutro ponto: o ponto Alfa-Ómega. E é a estabilização do Caudal em dois pontos, que gera aquilo a que nós poderemos começar a chamar o Holograma Planetário. Ou seja, a construção de um sistema hermético, consciência-objecto: a nossa consciência está constantemente reflectindo e alimentado o mundo à nossa volta, e o mundo à nossa volta está constantemente reflectindo e alimentando a nossa consciência. É uma espécie de loop, um feedback de consciência.

E o que é que isto significa? Em que é que isto é pragmático para nós?

Pelo simples facto de que a velocidade do sangue nas tuas veias, a temperatura do teu corpo, o processamento mental, os estados neuróticos, os estados de tristeza, os estados de angústia..., tudo isso existe dentro de uma afinação do Holograma; ou seja: é porque o Logos decidiu cantar este Planeta e afiná-lo segundo um determinado diapasão. O que vocês têm, e sempre teremos, é um imenso Caudal de algo que ninguém sabe rigorosamente o que é, não está definido, não tem nome possível... Os nossos irmãos da Física usam a palavra energia, que é uma palavra que foram buscar à Filosofia Grega, aos pré-socráticos. Então, é uma palavra da Filosofia. Não sabemos o que é. É uma palavra que tem tanto significado como outra qualquer.

E este imenso Caudal - que não está definido e não se sabe o que é, e que não tem exactamente origem, por mais espacialmente que queiramos indicar um ponto algures por onde as Galáxias saíram, não se sabe exactamente de onde vem, como é que funciona... - este imenso Caudal é usado, num momento, pelos Logos para criar estruturas arquitectónicas. O nosso corpo é uma estrutura arquitectónica. O nosso corpo está dentro do Holograma. O nosso corpo tem um ponto Alfa, situado vinte centímetros abaixo do primeiro chakra, e um ponto Ómega, situado vinte centímetros acima do sétimo chakra. Ou seja, o nosso ponto Ómega está neste ponto, aqui, exactamente nesta região geográfica, acima da cabeça, e o nosso ponto Alfa está na base, entre as pernas.

E nós estamos a passar estar informação, porque, como nós vamos começar a estudar lentamente engenharia de Luz, e vamos começar a estudar lentamente o veículo Merkabah - aquilo a que biblicamente se chama a Carruagem de Fogo - nós precisamos começar a compreender, como é que esse Veículo Interdimensional configura a relação hermética, entre a nossa consciência e a realidade à nossa volta. Se o veículo Merkabah é activado - se ele fosse activado instantaneamente num dos seres desta sala, todos os outros transformar-se-iam em raios de luz, em fios luminosos. Instantaneamente! Ou seja: era uma questão de poucos segundos, até tu começares a ver fios de luz a dissiparem-se da impressão visual que os outros projectam sobre ti. A alucinação controlada, que é a visão - caso vocês não saibam, a visão é uma alucinação controlada. É uma alucinação mantida dentro de um nível de frequência. E caso nós ainda não tenhamos dado por isso, tudo o que te está a acontecer é uma alucinação controlada! E toda a realidade, o casamento hermético entre a consciência e a esfera, dentro do qual nós evoluímos, é uma alucinação controlada.

É quando a Carruagem de Fogo, o Veículo Interdimensional em torno do homem - que é o próximo assunto, ou seja, nos próximos quinze anos, todos os grupos esotéricos, que estão a fazer o contacto, vão começar a colocar esta questão no ar: a activação do Campo Merkabah. Primeiro, porque o campo Merkabah é o campo que faz conexão com as Auras de Resgate; que te permite ler a Nova Informação; que te permite ires tornando-te telepático em relação à Nova Terra. Depois, porque o campo Merkabah está em ressonância com o campo Merkabah do Planeta.

É porque o Planeta está ser gradualmente envolvido, também ele, numa Carruagem de Fogo, que nós estamos a ser envolvidos, microscopicamente, na nossa própria Carruagem de Fogo. Este Campo é a tradução local, individual, a Merkabah individual - Merkabah ou Holóide. Holóide é o termo que nós vamos começar a usar, porque, como vocês sabem, nós temos pouca tendência para o sincretismo e para fazer estudos comparados, e Merkabah é um termo Egípcio, é um termo Hebraico e Egípcio, e é óptimo em relação a uma certa tradição. Holóide, veículo do Todo, é o termo útil hoje. (Mas no final, são só palavras e também não nos preocupamos muito com isso.)

A activação deste campo em torno do homem, segue a par da activação da Merkabah do Holóide planetário como um todo, da Iniciação da Humanidade, e do fim da História. Tu tens esse Imenso Fluxo, que é comparável a um cilindro de Luz, totalmente livre. Mais livre que o fotão. Menos compactada, menos convexionada que um fotão.

Este Imenso Caudal não tem ponto de aplicação! Nós, para fazermos um círculo, precisamos de um ponto de aplicação: o centro. O compasso precisa de um centro. Para haver realidade, para haver as estruturas arquitectónicas planetárias, é preciso um ponto de aplicação: uma consciência.

Nós estamos em Infinito! É onde nós existimos! Essa é a dimensão que não pode ser desmontada! Que não tem categorias!... Essa é a dimensão Livre! E essa é a dimensão a que a nossa consciência aspira! A dimensão Infinita é a dimensão, à qual a nossa consciência se dirige! A nossa consciência não sabe fazer outra coisa, senão dirigir-se ao Infinito!

Porquê?

Porque ela foi criada para isso. Nós somos conscientes para nos dirigirmos ao Infinito. Somos conscientes, porque partimos de um ponto de relativamente alta ignorância, e sofremos todo este processo dialéctico até começarmos a navegar em dimensões mais altas. Mas a consciência no seu âmago, na sua configuração original, tal como ela foi realizada pelos Elohim, a consciência dirige-se, inadiavelmente, impreterivelmente, para o Infinito. Ela procurará, constantemente, inverter este anel, até que o anel tenha de novo a largura do próprio tubo.

Voltando atrás: Este anel vai-se estreitando e transforma o tubo do Infinito, da Energia Universal, que ninguém sabe o que é, e que não é feita de coisa nenhuma... - não se sabe o que é. É um facto ontológico inclassificável. Simplesmente existe - e este Imenso Caudal (e imenso já é uma expressão relativa), este imenso Caudal está ali, sem passado! Sem presente! Sem futuro! É coesão num estado Imenso!... E a estória da consciência é a estória deste anel que começa a afunilar o tubo no seu ponto de aplicação. Porque existem tantas realidades quanto consciências! Porque o tubo está disponível! O Grande Caudal está disponível, para quem quiser convexionar, que convexione! Quem quiser limitar a passagem do fluxo, que limite! Quem quiser sentir a realidade no nível em que puder, que o faça!

Então, nós somos Mónadas que estão a ter uma experiência no reino da limitação. Somos Mónadas que estão a aprender as delícias da limitação. Somos Centelhas Divinas que estão a usufruir do privilégio de estarmos aqui, todos tetraplégicos, na matéria..., ou seja: nós somos este aprendiz, aqui, em baixo, mas a nossa Mónada, no plano dela, ela é uma circunferência que tende para o Infinito. Não sei se vocês me estão a seguir: Ela não aprisiona o fluxo, nem faz realidades subjectivas. Nem faz sub-realidades. Ela está constantemente vibrando tendencialmente para não aprisionar o tubo.

Agora, observem: quando este anel da consciência se convexiona a partir dos vários planos - porque ele, lá, no nível da Mónada é equivalente (na verdade é no nível do Avatar que é equivalente), mas na Mónada é tendencialmente equivalente ao próprio fluxo. É isso que se chama in Glória. In Glória é a condição da consciência, cujo diâmetro (com muitas aspas, esta palavra diâmetro), é equivalente à própria amplitude do fluxo universal. Não há passado, não há presente, não há espaço, não há tempo, não há eu... Então, a Mónada está lá, nessa realidade, nessa imensa interpretação fiel do próprio fluxo. Por isso se usa a expressão Fogo. Quando se usa a expressão Fogo Monádico, Fogo Divino, dentro de nós, nós estamos a falar dessa realidade, que, por ser tão terrivelmente ampla, só pode ser compreendida pela nossa consciência como algo equivalente a um Fogo. Existe um Fogo, no sentido de uma Presença, que não admite mais nada senão ela mesma. É isto que significa Fogo Monádico: é uma Presença que exclui, ou sintetiza todas as outras presenças. Todas as outras realidades. Isto é o Centro do teu ser! Agora, este centro mantém-se aninhado, de certa forma oculto, porque, se ele se começa a desdobrar aqui para baixo, as pessoas começam a entrar num processo pós-histórico, supracivilizacional, transcultural. Este Fogo sintetiza as operações. Ele casa as operações. Funde as operações dentro de nós.

Nesse nível Monádico, que és tu mesmo - Mónada és tu! Mónada és tu!! Mas és tu idêntico, de amplitude equivalente, ao Grande Caudal. É o próprio Caudal com um pequenino ponto de aplicação. O suficiente para criar uma entidade Divina dentro do Caudal. Isto é a Mónada. E a Mónada está lá, in Glória! Ou seja, ela não limita o Caudal.

Quando saímos do plano Monádico para o plano Espiritual, então tu já tens uma razoável limitação. E portanto, aquilo que era o Grande Cilindro - se vocês quiserem ver - começa a formar gradualmente dois cones. Quando entras no plano da Alma, tu já tens claramente o Cilindro próximo do centro. E quando entras no plano do eu-consciente tridimensional, é como se esse anel, que é a nossa consciência, estivesse convexionado quase até um ponto. Um ponto tão minúsculo, que os psicólogos espirituais inventaram a expressão ego para definir este ponto extremamente minúsculo.

E nós somos conscientes em vários níveis simultaneamente. Ou seja: Assim como nós temos um núcleo de consciência nesta dimensão extensa em que existimos - um núcleo de consciência que nos dá a ilusão do espaço, do tempo, do outro, do corpo..., - temos, simultaneamente, os outros núcleos de consciência que, gradualmente, se vão dilatando até se tornarem equivalentes ao Grande Fluxo. Ao Grande Rio. Isto é a nossa realidade.

Nós somos compostos, não por uma consciência, mas por múltiplas consciências em paralelo. Por múltiplas consciências, organizadas telescopicamente para dentro do Infinito. Nada de novo.

Agora, esta realidade, esta mecânica, como um predador, está em cima de ti, ao minuto! O tempo que nós estamos a viver é um tempo, em que os núcleos mais altos estão começando a absorver, a dissolver, os núcleos mais baixos.

A nossa Alma está-se a preparar para assimilar o eu consciente. Assimilar, significa que o eu consciente com todas as suas qualidades, é absorvido pela Entidade Central, deixa de existir como um motor próprio, e a Alma instala-se à superfície da consciência. E, simultaneamente, a Alma está a ser preparada para se fundir com a Mónada. Claro, que isto tem uma longa história! Não pode ser dito, assim, em três palavras! Concerteza! Mas em termos muito amplos, muito gerais, esta é a temperatura da história neste momento. Esta é a temperatura do Planeta! O Planeta tem uma temperatura! Esta é a intensidade com que ele opera! É neste nível que as coisas reais estão a acontecer! É no nível da fusão, num grau, entre núcleos dentro de nós!

E tudo o que está em acto, é uma Escola Planetária de emergência, ou melhor: a Escola sempre esteve aí, só que nós não a víamos. Então, havia uns eleitos, que despertavam um pouco antes do que a humanidade - isto há mil, mil e quinhentos anos - e dirigiam-se a essas Escolas. Hoje, o processo é global. É maciço. Trata-se de a humanidade que está despertando, de uma forma sincronizada, aprender a reconhecer a Escola. A Escola está no ar! A Escola está, simultaneamente, na atmosfera e no teu íntimo! A Escola está a nascer para nós. Ou talvez se tivesse que dizer: nós estamos a nascer para a Escola.

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