Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Thursday, October 13, 2011

As Flores e o Homem

Um novo olhar sobre um reino de beleza e harmonia, com o qual convivemos diariamente. Uma compreensão interna sobre a acção das terapias florais.

Que importância têm os florais para a felicidade humana?

Para que eu possa compreender a importância que um floral tem para a harmonização de um ser, primeiro eu precisaria de, intuitivamente, compreender o que é uma flor.

Intuitivamente percebe-se que uma flor - não a raiz, o caule ou as folhas - é o momento em que um reino inteiro atinge uma antena para o nível espiritual. As flores são o ponto em que o reino vegetal contacta com a vibração do Espírito.

As raízes estão em analogia (pela sua natureza de prolongamento do ser que se entranha na terra) com a personalidade e a sua evolução.

Já as flores e o caule, pela sua natureza de interligação, são uma antecâmara do reino vegetal, são uma ponte entre níveis. As folhas e o caule têm a função de ligar a personalidade da planta (as raízes) à sua mónada1 ou ao dispositivo sensor de vibração monádica da planta (as pétalas e o núcleo colorido, no centro).

Uma das formas de se sentir o quão evoluído e energizado é o reino das flores, está no facto de as funções procriativas estarem no topo, na zona ligada ao Espírito. Isto equivaleria, no reino humano, à reprodução por pensamento.

Isto é o que as flores já manifestam!

Não estamos, obviamente, a falar dos cogumelos e dos fungos que irrompem da terra (isso é outra vibração pois, quando irrompem de uma certa maneira, podem até ser mortais); estamos a falar da flor como uma arquitectura angélica de ligação entre planos, e é neste nível que vamos poder olhar, novamente, para o reino das flores e renascer para ele... Não é que este reino precise de renascer para nós – ele sempre esteve aí; nós é que estamos mortos para o reino das flores e precisamos de renascer para ele!

As pétalas são os sensores de frequência espiritual. Através da raiz, as pétalas recebem o equivalente àquilo que se chama, em ocultismo, o fogo de fricção2, isto é, a água, os sais minerais e os compostos orgânicos. Tudo o que, eventualmente, possa enriquecer a terra onde a flor está plantada e que é absorvido pela raiz, corresponde ao fogo de fricção.

As raízes têm a função de receber força telúrica da terra, a qual, uma vez transformada em seiva, segue para os níveis superiores da planta.

As folhas correspondem ao nível da alma daquele ser. É óbvio que a planta tem contrapartes subtis (corpo astral, etérico, mental), mas nós estamos a referir o que é reflectido em cada estágio da arquitectura orgânica da flor.

As funções da alma projectam-se ao longo do caule e das folhas, que recebem o fogo solar. (Do ponto de vista bioquímico, são as células fotoeléctricas que fazem a tradução de luz, de calor, em vida através da clorofila.) Então, as folhas têm a função de fixar energia solar, não a energia solar da nossa estrela, mas um tipo de energia que não está ligada à fricção, ao conflito, à complexidade, à luta, porque isso é a função das raízes. O que as folhas fixam, e introduzem como luz dentro da planta, é energia solar no sentido de uma energia ligada à paz, à força existente no centro de todos os processos.

Se observarmos as representações tradicionais do Sol (egípcias, sumérias, iluminuras da idade média) elas mostram uma alternância de dois tipos de raios: um disco dourado com um raio vectorial, representado por um traço; e outro tipo raio representado por uma linha ondulatória. De facto, as representações tradicionais do Sol, do ponto de vista dos artistas iniciados, contêm, quase sempre, uma emanação gráfica em onda, seguida de uma emanação em traço. A representação exacta que se encontra em Tell-el-Amarna (onde esteve Nefertiti/Aknaton), em Chartres, etc., significa o duplo bombardeamento que a luz solar produz.

O raio ondulatório contém calor, vitalidade, prana solar, e corresponde, exactamente, à forma como os fotões saltam através da gravidade. Os fotões ondulam; e é, justamente, porque há oscilação que existe calor. (Como se sabe, só lá pelos duzentos e tantos graus negativos é que a matéria pára... e não sabemos se pára completamente!). Então, o fotão é uma entidade altamente ondulatória e a representação desse raio em onda significa vitalidade, calor e luz, isto é, corpúsculo fotónico. Fotões é, exactamente, o que é captado pelas folhas.

O outro raio – o traço – contém informação. Quer isto dizer que a estrela local, esse gigante a oito minutos-luz daqui, emana, bombardeia duplamente. Se os fotões são captados pelas folhas, já esta informação do Logos3 solar é captada pelas pétalas. Isto significa, então, o seguinte:

a) As raízes fixam fogo por fricção e um tipo de nutrição telúrica ligada aos processos terra;

b) O caule e as folhas fixam fogo solar sob a forma de uma vitalidade que a luz permite e, também, sob a forma da força anímica que é emitida pelo Sol (um dos níveis de vibração do Logos solar);

c) As pétalas fixam informação, isto é, o Verbo.

Quer isto dizer que o traço ondulatório corresponde à função calórica, nutritiva e vital do Sol, ao passo que o traço directo, vectorial, corresponde à divindade solar, ao Verbo, ao «faça-se», ao «fiat», o que corresponde, em termos ocultos, ao fogo cósmico - a vontade do Pai que é fixada pela zona colorida (pétalas e centro da flor).

Então, uma flor é a forma como o reino vegetal se relaciona com o Pai. A flor, especificamente, é como uma informação (Eu disse, Eu quero, Eu determino), sendo que este nível de informação é fixado pelas pétalas.

Os florais não são só feitos com flores, são feitos também com água ligada a flores.

Na dinâmica planetária, a água é a tradução dos sentimentos do Pai; não a tradução do pensamento, nem das estruturas estáveis, mas a tradução do sentimento. Toda a água da Terra tem uma contraparte luminosa: a partir de um certo nível, muito escuro, das profundezas oceânicas, os clarividentes começam a ver luz, e não deixa de ser interessante que os peixes luminosos sejam os que vivem, precisamente, em fossas abissais.

A função de auto-gerar luz nas fossas abissais a partir da fixação de certos fosfatos, tem a ver com o facto de que, nesses níveis mais profundos, a ressonância com o cosmos superior ser muito alta. O elemento radioactivo presente na água, ou seja, o poder da vontade divina (que na matéria se traduz por radioactividade benigna), é, na evolução material, uma tradução da vontade do Pai. Nesses níveis profundos do oceano o éter é intensíssimo e está em ressonância com o chamado astral cósmico. A água é o elemento que traduz, para nós, esse campo de evolução que é a vibração do astral cósmico - o campo de evolução dos avatares.

Então, juntemos as flores e a água.

O Dr. Edward Bach (que era um discípulo de Hilarion - S. Paulo, Mestre de 5º Raio) percebeu, com a ajuda dos anjos do norte de Inglaterra, algo único na relação entre as pétalas das flores e a precipitação da água no raiar da aurora.

O ângulo que a luz solar faz na entrada da atmosfera ao raiar da aurora, o campo vibratório altíssimo das pétalas e a precipitação (a passagem do estado de vapor por condensação em contacto com a superfície das plantas) fixam algo no orvalho. Isto é, no momento em que o orvalho se forma sobre as pétalas, há nele uma fixação de vibração (mais tarde desenvolveram-se outros métodos mas nós estamos a ir à origem).

O campo vibratório da flor ao nível das pétalas está saturado de informação divina.

Quando se forma uma gota de orvalho, o elemento água fixa, em si, essa informação divina. Devido ao ângulo solar, no momento em que a água se forma, ela fotografa, num estado de extrema pureza, a intenção do Pai associada àquela flor.

Agora, temos que entrar um pouco nas cores.

A informação divina vem completa sob a forma de uma luz branca. Cada flor, no entanto, tem a sua forma de interpretar o facto total do Pai quando desce na luz solar. Cada espécie tem a sua forma de fazer esta interpretação: faz um prisma da informação – o qual tem a ver com o tipo de química na flor - que se traduz como cor no momento em que é bombardeada com luz.

Nós só somos capazes de ver a cor porque a flor está a ser bombardeada com fotões; limitamo-nos a saber que, com esta luz, fica vermelho ou amarelo ou outra cor. Há, portanto, uma interacção entre a química e a luz.

Não há cor sem luz. Significa que a evolução daquela entidade conseguiu traduzir a luz e a informação/Sol num ângulo que se traduz, opticamente, sob a forma de vermelho. Na verdade, o vermelho nem sequer está ali, está no teu instrumento receptor - o teu cérebro - sendo ele que está a traduzir o vermelho, o qual é uma frequência, uma vibração.

No momento em que orvalho fotografa a forma como a flor traduz a vontade do Pai, fica saturado de informação divina, da mesma forma que, quando se mergulha num banho terapêutico, a água, se estiver tratada com certos óleos e plantas, fixa e interpreta o estado da aura, retira o que não pertence à intenção da tua mónada e mantém o que pertence. O poder curador e rejuvenescedor da água, em termos etéricos e energéticos, é tão potente quanto isto... desde que o curador que está a trabalhar com aquela água saiba o que está a fazer.

A água, que está em ressonância com o astral cósmico, tem, nos campos vibratórios dos quais ela é expressão, a possibilidade de fazer contacto com a vibração monádica, perceber o que é real ou não para ti (em termos de corpo etérico e corpo astral), e limpar-te. Então, a água lava, não pelas propriedades químicas apenas, mas pelas propriedades ocultas.

Essa gota de orvalho, ao ser acumulada junto com outras, deu origem aos florais do Dr. Bach.

A vibração de cada flor corresponde a um ângulo de anti-rotação de um vórtice degenerativo do teu corpo emocional.

As flores foram criadas para ti.

Cada flor, ao traduzir informação/Pai, ao captar um ângulo e ao emergir como um hibisco ou como uma rosa, traduziu o Pai num vórtice de energia. Daí a cor, que tem a vibração oposta a um bloqueio emocional.

Imaginemos um bloqueio do corpo astral humano como uma espécie de torvelinho no teu corpo emocional que gira numa direcção anti-horária num ângulo 56T. Cada flor contém o mesmo vórtice com ângulo 56T mas com a direcção oposta.

As flores estão tão intimamente ligadas ao reino e ao corpo emocional humano, que se oferecem para assinalar sentimentos: casamento, doença, paixão, tristeza na morte, etc. Onde há sentimentos há flores. E o que o Dr. Bach fez foi ligar cada flor a um sentimento humano e compreender a forma como se fixa essa vibração oposta num suporte como a água.

Então, temos multiplicações atrás de multiplicações, temos a função das pétalas como fixadores de informação divina em ângulos que apanham os nossos estados emocionais. Esses fixadores são uma forte vibração/irradiação em torno das pétalas, tão forte que interage com a atmosfera emitindo perfume e interage com o olfacto - aquilo que os ocultistas e os rosacruzes consideram o mais elevado dos sentidos.

O amanhecer é o momento em que a flor recebe mais informação/Pai. Uma flor é um tradutor estelar de informação.

Vamos começar a olhar para as flores de uma forma diferente.

O que o Dr. Bach fez, com a ajuda dos anjos, foi sair às 4 da manhã com uma espátula para colher orvalho de macieira, de castanheiro, de nogueira, e percebeu que aquele orvalho continha a vibração oposta a traumas, fixações, bloqueios e renitências específicas no nosso veículo emocional.

Isto é lindo!

Nesse momento é-lhe dito: «Sistematiza, cria um sistema.»

E assim nasceram os 38 florais do Dr. Bach.

Imaginemos que tens fobias. Em termos clarividentes, trata-se de um torvelinho no plexo solar que está girando duma certa forma, num certo ângulo. Estes medos têm um vértice, um ângulo, uma intensidade. Um floral de Bach específico para esse medo tem exactamente a mesma vibração, mas com sinal oposto. E, à medida que vais tomando aquelas gotas (ao longo, por exemplo, de 3 meses), essa vibração é um trabalho do espírito através da água e da flor directamente para o teu corpo astral.

A mente, a consciência, o «eu acho ou não acho» não são aqui chamados. Os florais actuam directamente, misteriosamente, porque ignoram o consciente. No momento em que tu os tomas, o teu corpo começa a sentir uma nova frequência a entrar: a frequência-estrela.

O floral é uma tradução de estrela para dentro do corpo emocional, por isso é que se faz com água. Isto é interpretado pelo teu eu básico, o qual conduz aquela nova vibração directamente dos níveis superiores para o inconsciente sem passar pela consciência. É por isso que os florais são extremamente eficazes. Todavia, eu tenho que ter uma consciência sagrada do que estou a fazer e colocá-los num nível sagrado.

Se um terapeuta que actua com florais está ávido de receber retorno económico, ele não se devia ter aproximado, sequer, dos florais, porque não funciona. O acto de pedir 2000$00 pela diluição de um floral termina com a vibração desse floral porque ele vem de regiões onde a lei do carma não vibra normalmente (vibra doutra forma, outras causas para outros efeitos). Por isso, permanece virgem desde que foi fixado até que tu o tomas. Ora, se há uma paranóia económica em torno do floral, ele é aniquilado à nascença (no caso de indústrias de florais), ou à chegada, porque o curador está a fazer negócio com isso. Se o curador vê no floral uma forma de vida e não uma forma de serviço, o floral diminui de potência.

Existem sistemas de florais ainda por revelar. O mais avançado, neste momento, é o das orquídeas da Amazónia, criado por uma pesquisadora espanhola. Os novos sistemas de florais, porém, não serão revelados enquanto as pessoas estiverem a fazer «arranjinhos» com eles. Tal informação ficará retida nos planos internos.

Existe uma relação muito próxima entre a acção de um floral por dentro e a acção de um banho terapêutico a nível da aura. Elas complementam-se. E, assim como a acção do floral demora tempo porque o vórtice fornecido pela flor vai actuando gradualmente (a média é 3 meses), também há necessidade de repetir os banhos terapêuticos, várias vezes, para que a vibração de limpeza da aura - e mais exactamente do corpo etérico - aconteça.

Nós temos esta energia de cura que nos chega através da água e das flores e temos uma humanidade a adoecer sistematicamente. Para cada vírus que é curado aparecem outros doze. Isto significa que o grau luz do éter morreu. O éter não está vitalizado, não está suficientemente luminoso para impedir a viagem do vírus.

Um vírus não anda na atmosfera, ele usa o éter.

Seria importante que se estudasse o comportamento dos vírus em vácuo. A baixa vibração etérica é um veículo virótico. Eu eliminei um vírus e aparecem outros doze porque eu eliminei um vírus mas, na realidade, o que eu queria era, digamos, dar um tiro na minha sogra! Então, eu estou no laboratório a eliminar um vírus, mas se a minha sogra desaparecesse da minha vida seria fantástico! Isto significa que eu estou a criar mais doze!

Assim, não há éter que resista a esta humanidade!

Os vírus multiplicam-se porque são o resultado da baixa frequência etérica.

Com o aprofundamento do trabalho, aspectos da cura cósmica vão começar a ser cada vez mais claros para todos nós.

Como é que nós nos aproximamos deste nível de cura?

Não são os florais de Bach uma cura cósmica que já está disponível para toda a gente, uma cura cósmica da profunda carência de harmonia da humanidade inteira?

E o que é que não devemos pôr no meio, sob pena de ficarmos completamente alienados outra vez, como a própria medicina clássica já se alienou por questões económicas?

Neste momento, as terapias alternativas estão à beira de cair na mesma forma-pensamento que assimilou a medicina clássica.

Então, qual é a importância dos florais para a felicidade da humanidade?

É total!

O nosso problema, porém, é: qual é a importância da humanidade para a felicidade dos florais? É isto que temos que resolver. Nós temos florais para a humanidade, o que não temos é humanidade para os florais.

O teu corpo físico é uma entidade que evoluiu tal como Darwin descreveu?

Ele teria razão se o Homem fosse só um corpo; é claro que falta a intervenção dos Jardineiros do Espaço4 no momento do elo perdido. É que a evolução não ocorreu, exactamente, do macaco para o homem; houve ali um primeiro toque, e o elo perdido não existe no plano físico.

De facto, subitamente, o homem aparece, e há transformações morfológicas e genéticas demasiado potentes que não são detectadas por um processo de reacção ao meio ambiente, tal como Darwin descreveu. Por isso, num certo sentido, é uma delícia, em termos antropológicos, ver que: «Está tudo certo, menos aquele elo ali».

Falta o elo perdido.

E com isto quer-se chegar a que cada ser tem o seu animal-de-poder. Significa que o teu corpo físico, o teu eu básico, que sofre profundamente com o seu ego, vem de uma linhagem animal. E o animal-de-poder significa que a corrente evolutiva biológica (desde a amiba até ao gradual refinamento da evolução orgânica) está por detrás da qualidade vibratória do teu corpo físico e de alguns aspectos do etérico e do astral.

O animal-de-poder, então, é aquela «forma» que os índios norte-americanos e alguns ambientes esquimós da Lapónia (na Austrália já é diferente) têm de chamar, de novo, ao contacto com a imensa potência vital que vem da natureza a fim de tentar curá-lo. Em termos xamânicos, o animal-de-poder é aquele a partir do qual o teu corpo físico e etérico evoluiu.

Há seres que têm conexão com as águias, outros com os cavalos, com o lobo, etc. Nem todos os animais, porém, são animal-de-poder. Há um grupo específico: o mocho, o coiote, o veado, o alce, etc. Para uma escola mais interna, porém, o animal-de-poder não é importante. É importante ter consciência dele porque até mesmo isso é uma luz que nos ajuda.

Esta questão é muito vasta e faz parte, especificamente, das iniciações nativas. O nosso trabalho neste momento é contactar o poder, não o animal. É esse poder da mónada – que actuava nas almas-grupo animais das quais tu evoluis através do campo monádico - que temos de contactar e ser sensíveis a ele.

Isto foi dito porque, entretanto, cada ser tem uma flor para reverenciar, a qual está directamente relacionada com a vibração da sua alma e com a aprendizagem que está a fazer nesta encarnação. Quando tu descobres a tua flor há uma porta para a inocência que se abre, e grande parte do caminho de retorno à inocência pode ser feito através da compreensão dessa flor-guia, porque uma flor é totalmente inocência, onde até os espinhos são inocentes.

Então, eu tenho uma flor que corresponde às lágrimas que não chorei, ao perdão que não dei, à «lavagem» que não fiz, à candura que não encontrei, a inocência que ainda não atingi, à virgindade (ausência da contaminação no campo vibratório). Para ti, só há uma flor no mundo que corresponde a esta mensagem. Ao contemplares e ao abrires a mente a essa flor (as flores são extremamente intensas nos planos subtis), ela tem o poder de reconstituir a inocência na tua estrutura psíquica. Isto é um trabalho muito importante.

Assim como uma determinada flor tem o poder de reconstituir a inocência no teu ser - assim tu tenhas a capacidade de te abrires, vibrar e amar - outra flor vem ao teu encontro com a lição que tu tens que aprender. É muito importante estarmos atentos às flores que vêm até nós, porque a flor que tu não procuraste e que chegou até ti (oferecida, esquecida) representa uma vibração, um facto energético, um beijo de Deus.

A flor vem para te dizer: «Esta é a qualidade hoje». E se, um dia, vais parar a uma casa cheia de uma determinada flor, está ali a vibração do momento. Esta é a forma de começarmos a trabalhar com o reino das flores que é o caminho mais rápido para a cura emocional e para o retorno à inocência sem o qual Liz/Fátima5 não significa nada para nós.

Cada núcleo autêntico tem um símbolo através de uma flor, isto é, há uma flor que corresponde à consagração desse grupo. Este núcleo não é um núcleo consagrado, ele ainda não foi aceite pelos Irmãos; está em prova. No momento em que se tornar um núcleo consagrado, a flor que lhe corresponde é o lírio branco.

Isto está a ser adiantado porque é através do lírio branco que eu retorno ao tipo de frequência que este núcleo deve aprender a SER, a vibrar. A orquídea também é importante, mas o lírio branco é exactamente o ponto. Então, para que estes lírios possam nascer, alguma coisa tem que se decompor.

Por André Louro de Almeida          14/07/2001           


AS NOTAS QUE SE SEGUEM FORAM RETIRADAS DO LIVRO

GLOSSÁRIO ESOTÉRICO, DE TRIGUEIRINHO (EDITORA PENSAMENTO).


1 – Mónada. O ser humano tem vários núcleos de consciência, os pontos focais da sua expressão nos diferentes níveis do universo. A mónada é para ele o núcleo fundamental na sua actual fase de evolução. Deriva-se de outro, mais profundo, o regente monádico, a "centelha cósmica emanada do Criador". A mónada é projecção dela no universo físico cósmico; a alma, é a projecção da mónada nos níveis abstractos, e o ego humano, é a projecção da alma no mundo concreto.

Regente monádico » Mónada » Alma » Ego

A mónada actua como estação transformadora da energia do regente monádico; por ela a consciência do indivíduo conhece as leis dos níveis inferiores e prepara a síntese que levará o regente à sua realização como Avatar. A mónada é o centro de vida imperecível do homem. No estado de consciência monádico, ele é um ente individual, mas não vive a separatividade. Mantendo as suas bases em níveis elevados, a mónada faz penetrar a sua energia nos planos materiais, o que lhe confere relacionamento com esses planos e lhe possibilita evoluir e, também, servir neles. Dada a sua subtileza, ela não pode, de onde está, irradiar a sua energia directamente para a matéria mais densa. Para isso precisa munir-se de veículos intermediários, como os demais núcleos e corpos do ser. Ao contactar a mónada, o eu consciente desperta atributos e conhecimentos que possui em potencial. Após atingir certo preparo e lucidez, a mónada afasta-se dos planos inferiores. O tirocínio pelo qual as mónadas na Terra estão passando é o da busca de equilíbrio das polaridades, fase típica do presente ciclo planetário: o de transcender o conflito e reconhecer a essência do amor.

2 - Três fogos básicos compõem este universo solar: o fogo por fricção (ou fricativo), o fogo eléctrico (ou solar) e o fogo cósmico. Em diferentes proporções, estão presentes em todos os níveis da existência. Ressalte-se, todavia, que esses fogos não são elementos. Os quatro elementos (terra, água, fogo e ar) são princípios que qualificam a substância desses níveis, enquanto os três fogos são forças plasmadoras e condutoras da vida que os alenta. Esses fogos universais são uma só energia, que está na origem da existência. Veiculam, no entanto, aspectos distintos dessa energia, determinando, assim, o modo de relacionamento entre forma e essência. O fogo fricativo actua mais directamente nos níveis materiais; o fogo eléctrico, nos níveis situados entre o monádico e o material, ou seja, o espiritual e o intuitivo; o fogo cós- mico, por sua vez, actua nos níveis próximos da vida imaterial.

3 - Logos. Palavra grega (plural: Logoi) utilizada no ensinamento esotérico para designar o núcleo de consciência e de pura energia, que tanto pode ser o ponto focal para a criação e sustentação de um universo (seja ele planetário, estelar ou galáctico) quanto desempenhar outras tarefas em diferentes regiões do cosmos. Qualquer corpo celeste, na sua essência profunda e imaterial, é um Logos, assim como o homem é um espírito ou uma mônada. Os Logoi desenvolvem-se, e cada um deles está em um grau evolutivo. A evolução logóica representa o ponto imediatamente superior ao de Avatar. A evolução vai-se processando pela fusão de partículas em núcleos cada vez mais amplos e pela subsequente ascensão a patamares de vibração mais subtil. Assim, quando sete mónadas se fundem no regente monádico, este ingressa no estado de Avatar, e um dos caminhos que pode tomar é o de unir- se a outros Avatares, alcançando depois o estado de Logos. Os Logoi abarcam a evolução de inúmeras esferas de consciência. O corpo de manifestação de um Logos que se exprima por intermédio de um planeta, por exemplo, inclui Entidades, Avatares, regentes monádicos, mónadas e outras partículas de vida. O patamar inicial de evolução logóica é a consciência planetária.

4 - Jardineiros do Espaço - Consciências de magnitude estelar, membros da Hierarquia cósmica. Têm como principal tarefa acompanhar e conduzir o desenvolvimento das Raças humanas e das espécies nos vários reinos. Contribuíram para o surgimento das Raças que compõem a actual humanidade de superfície. Nesta época, introduzem novo código genético, de origem incorpórea, o GNA, nos níveis supra físicos dos seres humanos resgatáveis. Esse implante é feito em naves-laboratório ou em bases de operações, com activa colaboração dos núcleos internos de cada indivíduo. Os Jardineiros do Espaço trabalham em comunhão com a Hierarquia dévica; contactam arquétipos e plasmam as formas e os padrões que as novas Raças humanas e as espécies animais, as vegetais e as minerais devem exprimir a fim de consumarem a meta da sua existência.

5 – Lis - Centro intraterreno que tem papel significativo na purificação e na preparação da Terra para o ciclo vindouro. A energia de Lis estende-se sobretudo por um círculo que abrange a Europa Ocidental e, de modo peculiar, a Península Ibérica. O centro intraterreno conhecido como Fátima (que projectou as suas energias na localidade de Fátima, em Portugal) é prolongamento de Lis. A França também está entre as áreas magneticamente coligadas a Lis, e o trabalho manifestado em Lourdes é fruto da sua irradiação. Impulsos enviados de Lis à superfície terrestre criaram campânulas energéticas que depois puderam servir de tela para projecções subtis, percebidas como aparições da Virgem, em especial as ocorridas em Fátima (Portugal) e em Lourdes (França). Avivando a devoção de muitos, procuraram despertar no seu interior vínculos com arquétipos universais. A evolução das Raças humanas na Terra também se apoia em Lis, e nesse Centro estão guardadas chaves para o aprimoramento delas. A energia crística espiritual, unida ao trabalho da hierarquia angélica, aproxima a espécie humana das vibrações do seu arquétipo.

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