Vamos procurar tomar consciência do que é que significou um casal avatárico no planeta Terra.
De uma maneira geral, os avatares encarnavam em androginato com a síntese de fogo divino completamente concentrado e focalizado num único núcleo. Isto foi real para grandes avatares como: Hanumano – um avatar que é considerado o primeiro grande avatar registrado pelas memórias do planeta, e que é representado pela mitologia indiana como o deus macaco, porque enquanto avatar, ele vai fazer a definitiva inauguração do reino humano como inseminação de potência divina, no útero de possibilidades planetárias. Hanumano é um anagrama de humano. São as mesmas letras da palavra humano trocadas, e este ser não tem idade; Hama; Krishna; o príncipe Shidarta; Cristo; Vivekanânda; Yogananda; etc..
Quaisquer representações de uma polaridade a um nível divino, sempre estiveram ligadas ao nível simbólico, ou, no caso, não de avatares, mas daquilo que a tradição oriental chama “vibutis”, a uma encarnação real em que uma força de transformação divina não se exprime completamente, mas exprime apenas um traço de si mesmo. Isto foi real para muitos imperadores, reis, motores de civilização, e no caso de vibutis, por vezes havia uma manifestação dual, isto é, um ser vinha com uma consorte para a operação, nunca no caso de um avatar, até ao episódio de Aurobindo e a mãe, porque o episódio de Aknaton e Nefertiti são vibutis, não são avatares.
No caso da mãe e Aurobindo, pela primeira vez uma energia do plano divino desce defractada em dois núcleos, é a mesma energia, o mesmo avatar, só que ejecta-se através de dois núcleos que adquirem os dois suporte biológico, um em França e o outro na Índia, e mais tarde se encontram. No caso de Aurobindo e a mãe, não existiu nenhuma ligação entre os dois abaixo do nível divino, isto é, parece que houve uma altura em que a mãe deixou-se atrair para a vibração do nível monádico e consta que Sri Aurobindo apenas escreveu duas frases e ela voltou para o plano divino. Eles não estabeleceram nenhum contacto a nível físico, emocional, mental, intuitivo, espiritual, monádico, o trabalho foi feito estritamente entre duas consciências polarizadas no nível divino.
O que é que significa, em pleno século XX, de uma forma sincronizada com o factor loja negra na Alemanha, Eles terem feito encarnar um avatar duplo, cuja mínima vibração manifestada era o plano divino? Significa uma acção decisiva, sólida, concreta, não subjectiva, não mística, não ascendente, não criativa para cima mas criativa para baixo, do Divino, significa o oposto do misticismo, da ascensão, da tomada gradual dos planos superiores pela nossa consciência ascendente, tal como nos é descrito. Significa a descida sólida munida do poder de incluir a substância do planeta, e não apenas a consciência, porque Aurobindo é um avatar de Vishnu – consciência cósmica – e a mãe, sendo eles o mesmo avatar, representa o aspecto Brahma – mente divina –, não estava aIi nenhuma manifestação directa de Xiva, isto é, 1º aspecto - Pai. Contudo, se o Cosmos faz uma operação tão complexa quanto esta, é para começar a preparar manifestações mais próximas de Xiva ou do 1º aspecto, a vontade Divina. Trata-se de uma potência Divina de 3º Raio – a mãe, e uma potência Divina de 2º Raio – Aurobindo. A ligação entre as duas emanava um 1º Raio muito potente.
Nós vamos estar a trabalhar profundamente com estas consciências nos próximos tempos, porque elas representam uma ruptura nos métodos de tracção da Terra para dimensões superiores, elas representam uma descontinuidade, uma experiência do espaço e do Divino sobre a Terra. Uma experiência que não havia sido tentada antes.
Existe um livro da editora Shakti chamado “A luz que brilhou no abismo escuro” e que é uma descrição de uma discípula de Aurobindo e da mãe sobre o trabalho oculto que ambos fizeram durante a segunda guerra mundial frente ao próprio Adolf. Nesse livro é feita uma descrição exacta da forma como eles se encontraram, nos planos internos, com coordenadores de poder como Churchil e DeGaulle, e da forma como eles gradualmente, dentro do que era permitido pela lei universal, alteraram o curso dos acontecimentos.
Aurobindo/mãe não são uma revelação, nem uma doutrina, nem um sistema, eles são uma acção, uma descida factual, um movimento sólido do Divino sobre o planeta. Durante 30 anos, praticamente, Aurobindo não saiu dum quarto numa vila à beira mar, na Índia, onde desenvolveu uma comunidade espiritual, e hoje, tanto de Inglaterra como de soldados alemães, como de ocultistas do centro da Europa, começam a surgir relatos da sua presença nos momentos chave durante toda a segunda guerra mundial.
Quando se usa a expressão LIZ/Fátima está-se a falar do portal do plano etérico situado nesta zona do mundo. Existem pelo menos 7 portais conhecidos. Liz tem uma contraparte, enquanto Liz opera com a receptividade, com a ressonância e com a interiorização totais, a contraparte de Liz chamada Anutea lida com o kundalini da civilização, e portanto, lida com a construção e a dissolução de estruturas culturais e civilizacionais.
A nossa civilização assenta basicamente em três pilares: Platão; Moisés e Cristo. Não interessa se ninguém pratica nada do que eles andaram aqui a tentar dizer às pessoas. Ela só existe porque eles estruturaram e magnetizaram, nos planos internos, um conjunto de fundamentos e um íman cósmico capaz de atrair todos os elementos que formam o comportamento colectivo da Humanidade. A fundação de uma civilização acontece quando são delegados ímans capazes de estruturar, a uma escala muito ampla, o comportamento inteiro de uma humanidade.
Neste momento, a humanidade mais avançada está a viver uma transição do plexo solar para o centro cardíaco. Isto significa que a próxima civilização é uma civilização do coração, da inclusão da realidade no centro do ser, ela não é ainda uma civilização de transcendência como num planeta de 5ª, 6ª dimensão, ela é uma civilização de amor, inclusividade e primeiros níveis de fusão que correspondem a um planeta de 4ª dimensão.
Grande parte do trabalho que os Irmãos estão fazendo sobre nós, destina-se a que tu permitas que seja feita a transferência da maior parte do fogo, da energia que alimenta a nossa existência, da focalização do plexo solar para o coração. Esta transferência é alimentada fortemente pela energia de Liz. Esse centro de vibração vermelho incandescente trabalha a purificação e a replasmagem da matéria física, isto é, se houvesse um mago negro autorizado pelo Divino, era essa civilização porque ele tem a liberdade completa de manipular, alterar, transformar toda a matéria densa. É uma civilização que tem as chaves do contínuo espaço/tempo especialmente em relação à lei da concreção, à lei da fixação da luz a correntes de gravidade e portanto, à lei da manifestação da matéria – Vermelho incandescente.
Aurora, no Uruguai, lida com a transformação do corpo emocional e portanto, lida essencialmente com leis de transubstanciação. Uma substância é transformada noutra substância, produz a cura completa do corpo emocional ao nível das raízes inconscientes, tem o poder de penetração no inconsciente que é divinamente autorizado. Portanto se existisse um Freud autorizado, era Aurora.
Anu Tea é o Einstein autorizado. Anutea lida com a transformação das chaves mentais. Toda a nossa mente está subordinada a noções espaço/temporais, a chaves ligadas à 3ª dimensão. Isso significa que toda a nossa mente utiliza funções lógicas e nós temos muita dificuldade em ser conscientes no plano intuitivo.
A energia divina é unidade, à medida que ela vai penetrando os 7 planos que nós conhecemos, ela funciona em três regiões: ou se adapta ao plano ao qual chega; ou entra num acordo gradual com o plano ao qual chega, em que o plano sede alguns aspectos e a energia toma conta condicionalmente; ou simplesmente transforma o plano ao qual chega.
Quando a energia se adapta ao plano a que chega, ela é uma energia divina que está a fazer não mais do que a manutenção desse plano. Quando ela está dialogando com esse plano, ela está a fazer instrução nesse plano e quando ela desce e transforma o plano, ela está ligada ao aspecto Pai e está a fazer elevação desse plano.
Anutea lida com a elevação da mente humana.
Quando nós damos um encontro, e têm sido vários, em que ninguém percebe nada, o que está a acontecer é que nós estamos começando a coligar-nos com a energia de Anu Tea, e estamos a ter a humildade de estar frente a uma coisa da qual não percebemos absolutamente nada, e apesar disso, voltamos no encontro seguinte. Se nós percebêssemos integralmente o que ali está a ser dito, o que acontece é que a energia estava a adaptar-se ao plano em que estava a chegar. Donde que, quando as pessoas me dizem: “percebi tudo, achei lindo”, eu olho para mim e digo: “não funcionou”. É o oposto! É quando a coisa desce e a pessoa não percebe nada, é que é o ponto. Significa que o indivíduo está a conseguir colocar a sua mente em contacto com um impulso que acontece no plano mental, mas que não confirma os neurónios explorados, nem as concavidades cerebrais que já foram activadas pela luz da compreensão. O nosso cérebro tem milhões de neurónios que estão distribuídos qualitativamente, o cérebro é uma hierarquia, é um sistema em pirâmide, é uma repetição fisiológica, bioquímica de um facto oculto que são os 7 planos de evolução e os 7 Raios – os 7 espíritos diante do trono.
Quando se fala de uma forma que toda a gente compreende, o que está a acontecer é que a energia está a reactivar circuitos que já foram criados ou está a estimular circuitos latentes. A energia está-se a adaptar aos 8% que nós utilizamos no nosso próprio cérebro. Quando um indivíduo não percebe quase nada do que está a acontecer, significa que a mente dele está a ter um mínimo de confirmação, mas o principal do estímulo dirige-se a árvores neurais que não são activadas por nenhuma operação do quotidiano, emocional e psicológica, afectiva, académica, e a pessoa é colocada perante um estímulo que ignora as nossas referências, a nossa estabilização consciente e dirige-se a áreas muito profundas da vida cerebral e aí, começa de dentro para fora a despertar neurónios e a produzir operações desconhecidas na própria química celular.
Entre o conhecimento puro – gnose – e a nossa assimilação, existe um órgão que se intromete e esse órgão precisa de ser restruturado.
Anu Tea trabalha na fusão dos dois hemisférios cerebrais. O esquerdo está relacionado com operações conhecidas e o direito, na sua maior parte, com operações desconhecidas, além da oração, da música, da estética, do sentido do gosto e alguns funcionamentos da memória.
Enquanto nós tivermos esta divisão dentro de nós, a energia divina tem dificuldade em descer à mente. A energia divina é unidade, ela tem dificuldade em permanecer em níveis onde a dualidade reina, ela precisa de androginato em todos os níveis: físico , psíquico, mental. O centro que opera este androginato mental é Anu Tea. Ele está a começar a equilibrar as funções do consciente esquerdo com as do direito.
À medida que este par Lis/Fátima e Anu Tea são comunicados ao Homem, será posta em movimento uma operação planetária que deverá colocar os seres humanos em massa perante a transformação total da mente.
No final do milénio será apresentada ao mundo inteiro pela equipe do Standford Researche Institute os resultados de dois projectos secretos: o projecto Gizé e o projecto Yonaguni.
Quando estas descobertas forem apresentadas, a história universal, a arqueologia, a biologia, a história da evolução da caligrafia, das línguas e dos abecedários, simplesmente termina. Acaba-se a coisa académica. A equipe coligada com o projecto Gizé descobriu sob as pirâmides 30 Km de labirintos. Isso foi feito mediante um acordo secreto entre o projecto Gizé e o presidente Sadat em 1978.
Nós não temos penetrado em egiptologia nem em arqueologias sagradas, não há tempo. Portanto, se nós vamos fazer esta descida vibratória, é só para percebermos chaves do processo de comunicação de Anutea à Humanidade e como a revelação de Anutea e de Liz são em simultâneo, porque são centros que têm polaridade, isso dá-nos uma noção sincronizada do que está a acontecer no nosso interior e no conhecimento oficial como um todo.
A equipe ligada ao projecto Gizé descobriu sob a pirâmide de Kéops, graças à utilização de um radar de penetração de solo, quilómetros e quilómetros de túneis ligando a Guatemala ao Peru, o Equador ao Brasil e assim sucessivamente. Isto são factos científicos, é uma questão de tempo até eles chegarem aos mass média. O mesmo radar permitiu detectar a existência dessa vasta cidade debaixo das pirâmides. A equipe fez uma descida a essa cidade, resultando daí o filme “Câmaras do profundo” que será libertado para toda a humanidade exactamente no fim do milénio. Este filme revela a descoberta de uma metrópolis megalítica com cerca de 15 mil anos de idade. A história escrita tem 5 mil anos aproximadamente, quando surge uma coisa que contém estátuas, caligrafias, sistemas hidráulicos, baixos relevos, estátuas escavadas “in loco” em níveis subterrâneos e uma organização civilizacional tão complexa quanto a nossa, ainda que completamente desactivada, com 15 mil anos, significa que toda a história tal como nos foi ensinada é um eco.
O nosso ponto não é começarmos a descobrir outra vez que a Atlântida ou a Lemúria afinal existiram, que houve comandos extraterrestres que fundaram as primeiras cidades-estado, e que houve intensa actividade da ordem de Melquisedec em todo o crescente fértil para aglutinação dos remanescentes da Atlântida em torno de um polo civilizacional. Mas isto é um facto que vai ser revelado e a importância disto prende-se directamente com o facto de se ter partilhado em Agosto, que a partir desse mês, as autorizações planetárias iriam mudar e cada discípulo encarnado iria ter que aprender a lidar com centenas de aspirantes, porque a partir do momento em que esta informação vier ao de cima, o estatuto cultural do esoterismo, passa de nulo a plus em segundos, o poder do esoterismo sobre o devir de uma civilização passa de 0 a 100 em uma semana.
Quando dissemos: “cuidado, porque a placa protectora do discípulo está a ser desactivada e o discípulo vai ser posto em contacto com a sua área de serviço”, significa que todos aqueles que deixaram um livro de esoterismo em cima do sofá nos últimos dez anos, e o resto da família percebeu que ele o estava a ler, vai ser cercado por essa necessidade, porque vai ser uma fome planetária intenssíssima.
Simultaneamente começaram as pesquisas em Hiakushima e Yonaguni (ilhas no mar do Japão). Estão disponíveis na Internet fotografias subaquáticas, muito claras, de um complexo com 12 mil anos, significa, no mínimo, remanescentes da Lemúria. Se começa a haver autorização para os resultados dessa investigação virem ao de cima, e se é já um facto oficial, ao nível de certas faculdades japonesas, de que aquilo não é produzido por deslocações de terremotos nem correntes submarinas, temos blocos com 90º exactos e círculos com 180º .
Ambas estas descobertas estão em sincronia com a gradual revelação à Humanidade da energia de Anu Tea, isto é, da energia patriarcal que se oculta nesse centro e que é uma energia que injecta uma nova glândula de compreensão em cada pulsação do desenvolvimento da história.
Anu Tea faz uma injecção da sua energia no consciente colectivo e os homens aproximam-se do domínio do fogo, faz uma nova injecção e os homens começam a perceber o que é a roda – e a roda sempre esteve à frente dos olhos deles – Anu Tea não põe lá a roda nem o homem, Anu Tea faz descer o véu, que é bem diferente. E depois do fogo e da roda vem a invenção da agricultura, depois a invenção da política e das primeiras cidades-estado, depois vem o tear, depois … tudo o que foram as grandes descobertas até que há um momento em que chegamos à imprensa, à máquina a vapor e depois ao domínio do átomo e ao problema que nós temos visto. Mas isso é a acção de Anu Tea sobre a consciência colectiva, ela funciona ao nível do ADN de uma civilização, isto é, dos impulsos exactos que vão produzindo a passagem da obscuridade à luz em função da capacidade moral e biológica que a espécie tem de encarnar mónadas mais avançadas, porque para cada uma destas portas que se abrem, o potencial de autodestruição aumenta. Já se matou muita gente por causa de livros, então, o Guthenberg e a imprensa não são coisas assim tão inofensivas!
Eles têm que ter a certeza que já é possível encarnar determinadas entidades para abrir outra vez a janela de Anu Tea e fazer com que uma coisa que sempre esteve à nossa frente e que nós não víamos, se torne óbvia.
Assim que o material ligado ao projecto Gisé for divulgado, a nível do inconsciente colectivo são feitas deslocações mais profundas, isto é, a intensidade da evocação consciente da Humanidade muda de tom, assim, a voltagem da energia divina sobre a Terra aumenta.
Cada vez que uma coisa destas a nível arqueológico é posta cá fora, mexe com o inconsciente colectivo, este começa a ficar mais poroso e o oxigénio da luz cósmica começa a penetrar, os medos são transmutados pelo poder dessa luz e as naves orbitais podem começar a tomar posição no nível vibratório mais próximo do nosso consciente. Portanto, a aproximação da Hierarquia cósmica, da Hierarquia orbital, da Hierarquia supra terrestre à Terra é feita sincronizadamente com a revelação do passado da Humanidade. É necessário que se vá revelando, gradualmente, de uma forma o mais exacta possível, aquilo que está oculto no próprio planeta. Donde que, a revelação do verdadeiro estado das coisas e a transmissão ao Homem do que vai acontecer, é feita concomitantemente de baixo para cima e de cima para baixo.
Uma das últimas mais avançadas revelações que será feita à humanidade de superfície durante a transição, é o acesso à língua sagrada. Anu Tea é o guardião na Terra das línguas sagradas. Neste momento existem cinco línguas idiomáticas que mantêm um contacto relativo com a primeira língua. Essas línguas são: o chinês, o sanscrito, o hebraico, o latin e o tibetano arcaico.
Uma língua sagrada do universo local é a organização de fonemas segundo o segredo, o mistério, a palavra oculta do Logos Solar. O Sol fala a primeira língua. O nosso aparelho vocal é construído por anjos e pitris – anjos que portam o fogo criador biológico. Todo o nosso corpo é sagrado, ele visa a potência de poder um dia ancorar uma divindade auto consciente, ou seja, este nosso veículo físico contém o potencial de revelar na substância o Divino, a Presença. A Revelação do Cosmos não diz respeito ao bem e ao mal, mas sim à tomada de posse do Divino na matéria. Uma coisa é a nossa dualidade moral outra coisa é a dualidade estrutural do Universo. Só os adeptos costumam perceber profundamente a diferença entre a dualidade moral em que nós existimos e essa dualidade estrutural.
O Divino utiliza organizações de substância ascendente para se revelar. Partes do teu corpo vão à frente: o cérebro, as mãos, a zona do chacra do coração é considerada a zona onde há uma maior facilidade de ancoragem da energia divina. As outras regiões correspondem a elementais que ainda estão num processo de actualização e harmonização no planeta inteiro.
Este nosso veículo físico é um plasma, um potencial plástico de revelação de Deus. A língua sagrada é uma língua para a qual o teu aparelho vocal foi construído. Ela é uma língua natural, a sua vibração repete, a nível sinosóidal, as línguas de fogo que correspondem a construções da inteligência divina no 7º e 8º subníveis, de forma que quando tu falas a língua sagrada, ela repete, a nível da libertação da luz na relação entre os neurónios e o som, o desenho exacto correspondente à 6ª e 8ª dimensões – fogo.
Quando um ser fala, quando o som ecoa dentro de nós a língua sagrada, os padrões de fosfeno – elemento químico do cérebro – desenham formas nos planos internos. Essas formas têm a ver com múltiplas organizações mas não com as organizações mais altas do Universo. Com a língua sagrada e com algumas palavras destas cinco línguas que ainda têm contacto com ela, acontece que o som no cérebro leva o fosfeno a uma sinosóidal que repete os padrões da descida do fogo divino. Isto significa que a língua sagrada é uma espécie de LSD autorizado porque ela produz alterações químicas no cérebro.
Torna-se muito fácil perceber porque é que uma das primeiras coisas que os Irmãos do Cosmos tiveram que retirar quando a situação atlante começou a ficar claramente dual – magos brancos e negros – foi a língua sagrada. As alterações químicas que a língua sagrada produz no cérebro aumenta muitíssimo o poder de descida da energia divina sobre nós. Nós estamos lidando com algo que é simultaneamente o portal de ascensão da Humanidade resgatável e o maior dos perigos.
Assim como Lis é o íman que atrai a nossa vida consciente e a nossa vida de oração para além da mente e a estabiliza na inocência e na candura do plano acima da mente – intuitivo, o facto de aquela Hierarquia feminina ter comunicado com crianças, foi a principal mensagem para os ocultistas, que foi o mesmo que dizer: “enquanto vocês não ficarem Jacintas, Franciscos e Lúcias não podem sair do domínio da mente neurótica, tornem-se crianças de novo, reencontrem a pureza, a candura, a verdade interior” – sinceridade. Sinceridade é vitória sobre a mente. A nossa mente tem poder de elevação até um certo ponto, esse mesmo poder de elevação passa a ser poder de retenção. Só uma criança atravessa essa área.
A energia de Lis/Fátima é uma energia de reencontro com a ausência de possessão sobre nós próprios. Ao mesmo tempo que o varrimento da energia de Liz produz este reencontro com o mistério da criança dentro de nós, a aproximação das sacerdotisas desse centro intra terreno faz-se em consciência infantil.
O poder de sair do plano mental é feito por essa ousadia de voltar à inocência central do ser. Enquanto essa fusão vai sendo operada, Anutea começa a fazer descer sobre a mente aspectos da língua sagrada.
Anu Tea detém tudo o que está ligado ao poder mântrico, rege a relação entre o consciente e o supra consciente, rege o obturador da nossa consciência superior e a velocidade com que ele se abre e fecha em relação aos reinos superiores do nosso próprio ser. Enoch (um dos seres banidos da Bíblia oficial) é uma hierarquia de Anutea.
Anu Tea chega com uma energia patriarcal e passa-te a língua dos pássaros, passa-te os fonemas sagrados, e o acesso à compreensão sintética do Universo.
Quando a energia de Anutea está a trabalhar através de ti, um quadrado, um círculo, um hexágono, um pentágono, um pentagrama, têm muito mais força significante do que antes, toda a geometria sagrada ganha brilho e poder transformador. Os números readquirem a sua função qualitativa. As ciências, no que elas têm de mais elegante, brilham outra vez para ti, isto significa que Anutea é um centro de 5º Raio – conhecimento exacto.
Existe a chama e existe o óleo que permite que a chama arda. O nosso trabalho, enquanto eu consciente, é produzir esse óleo. Este óleo chama-se em linguagem bíblica “o azeite da lamparina”. Na psicologia esotérica chama-se o “caminho longo”. A vinda do Senhor é a chama, ou a fagulha que acende o pavio e chama-se a isso “o caminho curto”. Nos próximos tempos estaremos lidando de forma equidistante com o caminho longo e o caminho curto. Assim como estaremos trabalhando de forma equidistante com os dois grandes futuros cenários do planeta: a revelação da humanidade a si própria, ou a necessidade de uma intervenção directa de hierarquias cósmicas sobre o curso dos acontecimentos.
Se a chama chega e o ser não fez o caminho longo, equivale a tentar acender uma lamparina que não tem óleo. Se o ser que está fazendo o caminho longo, persiste estritamente no processo de caminho longo, ele nunca consegue encontrar o fogo que finalmente dá sentido ao óleo que ele tem estado a produzir. A produção do óleo implica o limar das arestas que nós inconscientemente temos à nossa frente. Ninguém vai fazer isso por nós. É um trabalho ligado à vigilância, à humildade, à bondade, à coerência e à integridade. Este trabalho produz o óleo e o poder de combustão.
Se a chama não vem é porque nós ainda temos que trabalhar conscientemente o azeite. De cada vez que eu contorno um obstáculo espinhoso de uma forma inteligente eu produzo o óleo, cada vez que a minha capacidade de magoar é conscientemente trabalhada por mim, eu estou directamente a produzir o azeite. O caminho para Shambala é equivalente ao caminho da inofensividade.
A inofensividade total é na consciência profunda, na total ausência de necessidade de potencial. Enquanto eu tiver em mim o potencial de magoar os outros, enquanto eu não renunciar ao meu armamento secreto, eu estou com um óleo de baixa qualidade, porque é que o Pai haveria de chegar? Ele vem mas de uma forma intermitente, Ele vem para se retirar. Ele vem para namorar não para casar. Esse noivo vem porque eu fui renunciando às minhas armas secretas conscientemente uma após outra.
A Humanidade mais avançada está a ser preparada para não distinguir entre agradável e não agradável, entre recompensa por estar a percorrer o caminho, ou solidão por estar a percorrer o caminho. Estes factores psicológicos têm de se ir tornando gradualmente inexpressivos para nós.
O medo da solidão tem de desaparecer. “Deserto”, em vida espiritual, não é uma figura de estilo, “deserto” é LEI. Se tu estás a perceber que chegaste ao deserto, ótimo, aconteceu! É muito difícil chegar ao “Deserto”. Tu só chegas ao deserto se estiveres descalço, se as tuas mãos estiverem nuas, se o teu coração estiver exposto, se fores realmente abordável. Abordável porque não tens defesas.
O deserto aqui implica eu começar a saborear a solidão como o anunciar de uma verdadeira irmandade.
O inconsciente projecta-se na aura, o ser não irradia a energia do seu ser interno enquanto níveis do seu inconsciente tiverem projectos secretos, tu começas a irradiar a energia do teu ser interno na proporção em que o teu inconsciente é iluminado nessa proporção, a luz unificadora, a síntese viva pode habitar em ti.
O deserto é a forma que o Divino tem para queimar os adornos para que Ele te possa passar a coroa. Deus é perverso, Ele é o ser mais puro que existe, portanto é o único que pode verdadeiramente ser perverso e nessa perversidade, está contido o facto que na realidade Ele não tem opinião sobre coisa nenhuma. Os adornos, para o Divino, são só os adornos! Enquanto estivermos numa lógica de 6º Raio (dual), os adornos, aquilo que nós pomos sobre a nossa realidade pura devem até existir, porque isso vai alimentar o diálogo entre mim e o mundo. Enquanto tu estás dialogando com o Divino, tu estás no processo antigo. O processo novo, a injecção das energias de síntese neste planeta, significa que acaba o diálogo com o Divino e começa a fusão.
Se nós olharmos bem para dentro de nós próprios, lá dentro está uma autonomia espiritual, uma dignidade moral e uma capacidade de SER potentíssimas, não vem ao de cima porque todos nós estamos afundados, semi imobilizados na teia de todo o protocolo burguês que nós próprios sabemos que não nos corresponde, isto deve desaparecer.
O novo homem caminha nu, utiliza o caminho curto. Se nós temos zonas semi iluminadas, isso significa os aspectos de nós que estão a percorrer o caminho curto. Sempre que uma parte de nós não foi suficientemente iluminada, ela ainda está no caminho longo e nós estamos, através de um processo de auto compaixão, dando espaço a essas partes de nós a percorrerem o seu circuito. Se nós temos 7 chacras, existem os que são mais rápidos na resposta ao Divino e os que são mais lentos nessa resposta. Sabe-se que quando a última partícula de medo inconsciente for expulsa do teu ser, significa, esotericamente, que o Divino ancorou no chacra da raiz. Um ser sem medo é um ser extremamente perigoso. A força sólida do chacra da raiz subiu até à coroa dá-se a estrela de David.
Este trabalho de avançar no desconhecido de coração aberto e de deixar que a realidade venha a ti, e aceitar o Universo tal como ele se apresenta, a cada dia, contém aspectos do caminho longo e aspectos do caminho curto.
Partes de nós não têm ainda o óleo necessário para a descida integral da chama. Partes de nós já podem conviver durante períodos relativamente longos com a insuportável presença da pureza da divindade interior. Nós somos seres descontínuos.
O chamado para que eu me possa aproximar da aura do campo de estabilidade de LIS sem ser repelido – um centro de energia cósmica tanto atrai como repele com muita força. Todos estes centros sem excepção contêm 1º Raio – e manter-me estável dentro dela, preciso de conscientemente purificar as minhas motivações, elevar a minha aspiração até um nível onde ela esteja isenta de qualquer necessidade de retribuição.
Os mundos intraterrenos são guardados por uma espécie de dragão com três cabeças:
- uma guarda a ambição espiritual;
- o segundo dragão visa a necessidade de recompensa. Eu estou a fazer isto porquê? Porque o meu marido não me compreendeu durante a vida toda e então eu vou-me vingar e vou-me transformar em santa? O caminho não serve como alibi para nenhuma frustração humana. Se tu estás aqui reprimido, vai e liberta-te, desde que tu estejas fazendo isso como resultado hidráulico, natural, da tua compressão. Eu preciso pôr os pés no caminho, não porque estou à espera que algo me seja dado, mas porque há uma alegria intensa em pertencer à unidade cósmica, em ser uno com o Universo.
Ninguém vai ser uno com o Universo sem que isso produza uma cura total do seu ser: físico, emocional, mental. Ninguém pode ser uno com o Universo se isso não produzir uma completa capacidade de perdão com todo o seu passado e o passado dos outros. Ninguém é uno com o Universo enquanto houver irregularidades na superfície cármica;
- a terceira cabeça visa a necessidade de confirmação de inércia, visa o prazer sempre que este está associado à inércia.
Estas três cabeças vigiam a entrada dos mundos intraterrenos.
Espírito significa “ousar, risco, entrega de si a um princípio mais alto”. Se a entrega é feita com sinceridade, o que conta aos olhos da Hierarquia é o acto da entrega, não as consequências, automaticamente, o Universo no seu processo cármico constante, reorganiza-se para te proteger da tua própria ingenuidade, e a pessoa inventa um acto de entrega e tenta saltar e não consegue, fica prisioneiro. Nós estamos com a mão esquerda aperfeiçoando a qualidade da nossa capacidade de combustão perante uma chama espiritual pura – estamos produzindo o azeite, e estamos com a mão direita aguardando a chegada da chama. Difícil é se a chama vem e não há azeite. Difícil é um ser ter trabalhado o azeite da vida toda e contudo os alforges do seu ego impedem aquele azeite de poder entrar em combustão. Na verdade, se ele aprendesse a se entregar e a auto superar, a chama desceria e aquele ser era mesmo levado para planos superiores de consciência e de vida. Mas porque isso não acontece, o alforge está completamente compacto em torno do azeite e pior ainda, cada vez que tu tens uma nova atitude de caminho longo, confirmas ainda mais a força de fronteira dos alforges, que é quando a pessoa contabiliza o seu caminho longo.
Só no deserto tu podes ouvir a voz. Se há um ser que começa a ter dificuldades com um aspecto da sua vida, mas ao mesmo tempo é-lhe depositado uma nova capacidade, é necessário viver, completamente, a alegria implícita nessa substituição de fogos. Ex: Um músico rock partiu uma perna e ficou 4 meses numa cama, enquanto isso, pela primeira vez na vida ele ouviu a chuva, os pássaros, pela primeira vez ele OUVIU. Até então ele era um músico rock, quando saiu do hospital, desenvolveu uma nova linguagem musical – musica ambiental (1975). Muito daquilo que nós ouvimos hoje, só é possível porque ele partiu a perna.
O livro que ele escreveu sobre ambiente, influenciou todos os músicos de natureza mais subtil dos anos 80 e 90.
Quando nós ficamos em suspenso muito tempo, algo mais profundo está a ser sintetizado dentro de nós. Talvez o Divino tenha que te fazer oscilar entre altas temperaturas e baixíssimas temperaturas até que o diamante comece a brilhar dentro de ti. Tu tens um núcleo sólido, aquilo a que os budistas chamam “o grão de ouro” dentro de ti. Como é que o diamante vem ao de cima? Isto implica uma completa exposição a forças muito potentes e ao mesmo tempo um trabalho amoroso, silencioso sobre a nossa própria capacidade de combustão, sobre o nosso óleo.
Existe uma vasta camada de aspirantes, cada vez mais. Cada vez que uma pessoa lê um livro de divulgação e diz: ”porque é que eu não li este livro antes?” Nesse momento ele já está a aspirar. O método de despertar a aspiração no homem é um espectro que vai desde o sofrimento mais potente até à pura sedução. O Divino utiliza tudo o que tiver ao alcance. Ele tenta seduzir-se das maneiras mais interessantes possíveis e tu vais olhando, e não acontece, então começas a entrar nos outros ritmos até que a aspiração surge. Tem pessoas que nascem para o Divino em coma. O coma é, digamos, uma situação radical assim como a pura sedução do outro lado do espectro. Quando o rebanho é dócil, o pastor substitui o cajado pela flauta, quando não é, vai buscar o cajado.
Neste momento a Humanidade está a ter a sua aspiração profundamente impulsionada. O pico que se observa em Portugal, já aconteceu em França, nos Estados Unidos, no Brasil, etc., há dez anos, agora Portugal acordou e está a viver o processo. Isso faz parte de um esquema planetário extremamente exacto, se calhar Portugal não tinha que acordar mais cedo. Nem sabemos se Portugal está a acordar, porque a abertura para o oculto, para o psíquico, para os níveis subtis, é uma necessidade tanto da Hierarquia de luz como da loja negra. Quando toda a gente estiver a falar de viagens astrais e reencarnação podem ter a certeza que a loja negra passou ao plano B do seu trabalho. Enquanto lida com materialismo ela está com o plano A, mas para ir mesmo ao fundo da questão, ela precisa que a Humanidade comece a abrir para os planos psíquicos, logo que, esta intensa lubrificação a que se assiste, precisa de um exercício de discernimento cada vez mais profundo. Uma coisa é tu sentires que és tomado por asas e és levado para cima e para a frente, outra coisa é quando te fazem parecer que o processo é fácil. O processo não é fácil nem difícil. O processo é profundo.
Através da vigilância e do trabalho interior, eu vou produzindo o óleo sabendo que há uma chama centímetros acima do meu ser. Se o óleo for puro, se o meu caminho longo for feito com humildade, com método, no silêncio, procurando níveis de verdade interior cada vez mais altos, a Lei implica que a partir de um certo momento a chama desce e a lamparina acende.
Por André Louro de Almeida 10/11/1999
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