Enquanto a nossa vida externa se desdobra, as nossas mónadas e o nosso eu superior foram admitidas, de uma forma estável, à aura de um dos 12 centros internos da Terra. Isto significa que cada um de nós não é mais um ser da superfície da Terra e não é ainda um habitante da esfera de Agartha, ou seja, nós somos seres em transição. Uma parte de nós permanece focalizada e existindo na dimensão três da experiência.
Durante milhares de anos apenas à mónada era possível comungar da fulgurância do fogo central desses mundo intraterrenos, com a abertura das comportas da revelação planetária, e à medida que todo um contingente da humanidade é preparado para receber a 1ª iniciação, a própria alma já transita livremente entre a polarização da esfera tridimensional, e as visitas a esses mundos superiores ocultos.
A tensão que isto produz em nós é extremamente criativa, cada vez que uma das nossas almas é levada ao interior de um ambiente intraterreno, o eu consciente tridimensional recebe um acréscimo de estímulo, de concentração, que lhe permite tornar-se progressivamente consciente entre o mundo da superfície e o intraterreno.
Aquilo que permite que a luz do eu consciente fotografe, capte estas experiências internas, passa pela construção do corpo de luz. É pela luz acumulada, pela tecitura com ternura e carinho espirituais, finalmente dirigidos para o verdadeiro norte, que é construído o corpo de luz.
A consciência na Terra responsável pelo fundar, iniciar, desenvolver os nossos corpos de luz, que ficam acima da alma e abaixo da mónada, era conhecida como consciência monástica. A vida monástica, com todas as suas paranóias tridimensionais, é uma preparação para o enlace definitivo e irreversível entre o núcleo que é responsável por esta sensação de individuação que nós temos, e o núcleo mais alto que é responsável pela vibração comportamental, ou seja, o facto de sermos um ser.
A alma produz um tipo de consciência em nós que se exprime através da sensação de um ponto onde os feixes de significado se concentram, ao qual chamamos EU.
O acesso consciente ao que já está a passar-se connosco, implica que o eu externo passe por 5 portais, que são a antecâmara, a preparação e a ignição que cria o contacto com os mundos internos. Significa que uma parte do nosso ser está já para além dos portais e outra parte para aquém.
Esses portais guardam o acesso àquilo a que antigamente se chamava a esfera de Agartha. Nós aqui em cima chamamos Terra e eles lá em baixo chamam Agartha, é o mesmo planeta, dois estados de consciência diferentes.
Todos os seres (tirando elementais densos ligados aos fogos centrais e que são evoluções dévicas) dos mundos intraterrenos, são seres que estão além da 3ª iniciação e muitas das vidas monásticas que ficaram registadas na História, eram seres da superfície que estavam terminando o seu processo como humanos de superfície e sendo admitidos naquela mesma vida, ao mundo intraterreno. Significa que a próxima encarnação deles não é mais na superfície da Terra, dar-se-ia, nos planos profundos, uma instalação gradual de átomos-semente ligados ao éter vigoroso da esfera de Agartha.
Estes 5 portais não têm nome, mas se nós compreendermos o que é que cada um deles guarda, começamos a perceber a majestade do nosso próprio ser. Não se trata da majestade exterior a nós, nem da majestade de um avatar, aqui trata-se estritamente da tua majestade interior, da tua verdadeira vida, do fulcro emanador da existência, da alegria, da verdade, do significado - Sat Gita Ananda.
A noção do imaculado está directamente ligada à consciência de autenticidade, sinceridade e compromisso. Como toda a experiência do mal implica um grau de insinceridade, o imaculado de Agartha pode ser estabilizado nas nossas consciências em função destas três chaves: Autenticidade; Sinceridade; Compromisso.
A maior dificuldade do homem contemporâneo é que ele deixou-se invadir pelo reino da quantidade, deixou-se clonar pela indústria, e na verdade, a clonagem hoje é um fenómeno da consciência, donde que, os clones biológicos eram só mais um passo a seguir pela “loja negra” absolutamente óbvio, mas a verdadeira clonagem começa na incapacidade de cada ser encontrar o seu toque de cristal, aquela vibração dentro dele, aquela voz, aquele fio não dialéctico, não reactivo, que emana directamente do centro do teu ser e desabrocha na superfície da consciência.
Quando uma consciência é colocada perante uma gama de vibrações que ela não pode explicar, significa que ela está sendo chamada para se fundir numa humanidade interna, que está preparando ampolas de comportamento para no devido momento quebrar a ampola e derramar o líquido pela humanidade externa, a seu tempo.
Quando tomamos consciência destes 5 portais que nos separam da nossa própria mónada e do que é que eles significam, tomamos automaticamente consciência da nossa própria sacralidade. Todo o ruído precisa de cessar. Como é que um indivíduo torturado pelo seu próprio ruído e pela cultura onde está inserido se cura? E como é que esta perfeita nota da tua identidade espiritual mais profunda vem ao de cima? Há um ponto que é absolutamente fundamental para a sobrevivência psicológica do discípulo contemporâneo. No 3º mundo, os problemas de sobrevivência são problemas de sobrevivência física. No 2º mundo, nas Américas, os problemas de sobrevivência são emocionais, as pessoas não têm experiências significativas. No 1º mundo, na Europa, o problema de sobrevivência é mental, é psicológico. A Europa forneceu a actual crise planetária, ela é a responsável, tem de encontrar a cura.
Nós precisamos de descobrir uma faixa de vibração que existe dentro de nós, que está entre o eu tridimensional e o eu superior. Esta faixa de vibração é uma entidade, responde aos estímulos exteriores, mas já não está identificada com eles, ela é absolutamente estável. Esta faixa de vibração foi definida por Sri Aurubindo como o “ser psíquico”, psíquico, no sentido de, um olhar dentro do olhar, de uma outra voz mais profunda que vibra a tua própria laringe, de uma mente por detrás da mente, de uma sensibilidade e uma sensiência por detrás do corpo astral.
Este ser psíquico é o ponto de partida da aventura espiritual contemporânea. Enquanto nós permanecemos a maior parte do dia colados à máscara social e egóica, não podemos esperar ter uma reserva de luz ou de vibração no momento crítico, tanto assim que o momento crítico está ali para te demonstrar que tu não tens a reserva. O nosso trabalho implica passar para o ser psíquico (não é uma entidade imaculada e longínqua, inconsciente ou que precisa de guru para saberes se ela existe ou não. Está já 15 cm vibratórios para dentro!) se eu for capaz de trabalhar esta translação, começo a trazer a minha consciência psíquica à superfície. Deixo de funcionar em termos de conceitos, de forças, de gosto e não gosto e começo a funcionar em termos de energia, de vibração. O ser psíquico é o que acontece quando nós estamos completamente bem e o nosso amigo chega e diz: “estás triste, o que é que se passa?”, o ser psíquico não é patético, não é dramático, ele não precisa de fazer que está bem nem que está mal, é até um rosto sem muito interesse, contudo, do ponto de vista de uma sonda espiritual, essa sonda vê muito bem que tu estás polarizado numa área do teu ser onde as dualidades e as reacções têm menos intensidade. Então, a mensagem é esta. Tu não te podes mudar para o Paraíso já, mas podes ir andando para o Purgatório, isto é, podes começar a ficar estável numa zona que já está aberta, ela faz parte do património normal da Humanidade.
Quem é que se polariza no ser psíquico? Os artistas quando têm que enfrentar o problema do acto criador, eles introjectam-se para o ser psíquico e fazem trampolim daí para o contacto com a alma, quando é com a alma. Sempre que as pessoas têm que tomar uma decisão mais séria, elas instintivamente dirigem-se ao ser psíquico. Sempre que as pessoas estão perante um acto religioso e cerimonial, o ser psíquico tende a aflorar e a vibração da personalidade fica ligeiramente mais obscurecida.
O trabalho do discípulo contemporâneo é tornar-se maduro espiritualmente, implica definitivamente passar do nível de imediatismo para uma verdadeira ressonância interior. Sem a conquista de uma consciência mais profunda, tudo o que qualquer ambiente de aprofundamento espiritual autêntico te possa passar, vai ser trucidado pelos fogos do plexo solar. E esta passagem para a consciência do ser psíquico, é uma antecâmara do contacto real com esta majestade interior, faz-se pela simples cumutação da vibração entre o plexo solar e o cardíaco. Existem miríades de sacerdotisas, alguns Mestres e falanges de luz que continuamente estão na passagem de forma que tu só tens que dar o primeiro passo. Tu só tens que sair de casa em ser psíquico, eles pegam em ti e tu vives o dia inteiro em ser psíquico. Eu não consigo desenvolver uma sensibilidade ao meu eu superior, porque eu estou a tentar contactá-lo com a minha personalidade, e não é assim, eu tenho que ser puxado para dentro.
O convite que está a ser feito, vai-se tornando activo à medida que o tempo passa e nós vamos sentir-nos cada vez mais expropriados da nossa verdadeira condição humana, sempre que nos deixamos arrastar para o ser externo.
Os Irmãos estão tentando chamar-nos à realidade de que uma parte do nosso ser já é activa no mundo intraterreno. Uma parte muito profunda do nosso ser já está sendo admitida à ambiência e à vibração dos conselhos, ela conhece muito bem a hierarquia orbital que trabalha subordinada à hierarquia planetária. Isto significa, que nós somos interdimensionais, que já estamos vivendo como sempre vivemos em várias dimensões, só que agora a nossa alma escapou-se e ela está a viver mais o contacto interno e a união com esses mundos mais altos da Terra e menos a manutenção da personalidade exterior.
Estes 5 portais são: O portal da consciência de universos paralelos; O portal da transfiguração ardente; O portal da libertação por meio da entrega; O portal da suprema reverência; O portal da omnisciência e da omnipresença.
A parte da mente exterior que não consegue entrar em interacção com isto, é a parte da mente exterior que não sabe nada do que é o Universo, e que julga que sabe quem nós somos mas que realmente não sabe. Essa é a parte que gere o teu quotidiano. Tu de repente ficas frente ao facto de te comunicarem que, para começares a ter consciência da tua verdadeira vida, existe um portal definido como “o portal da suprema reverência”, e tu lembras-te que de manhã te apeteceu dar um pontapé no gato, estava um elemental na sala que acabou por interagir com o teu corpo astral, e tu apeteceu-te dar um pontapé no gato! O portal da suprema reverência implica exactamente isto, eu aceitar que não sei absolutamente nada de mim próprio, que tudo o que eu sei de mim próprio é bom para um processo de cura psicológica, mas em termos de velocidade de escape planetário, em termos de iniciação da humanidade, em termos da coisa a sério, nós não sabemos nada de nós próprios. Quando nos dizem que o verdadeiro núcleo de vida está além do portal da suprema reverência, eu preciso perceber que me estão a dizer que é através da suprema reverência que consigo perceber quem eu sou, e não nesta monumental irreverência em que os seres humanos vivem perante eles próprios. Esta suprema reverência é a única forma destas vibrações humanas, deste processo fricativo começar a saber quem é o “seu senhor”. Vêem aonde é que vão parar as religiões nos próximos 5 ou 6 anos?
Os Irmãos estão querendo que a Humanidade se inicie, que tu saibas quem és. Eles dizem: “quem tu és fica além do portal da suprema reverência” portanto, torna-te supremamente reverente em relação a ti mesmo e atravessa o portal. Isto implica que uma parte de nós tem de se tornar profundamente humilde em relação à outra parte de nós. Este portal liga-nos a um raio que não é nenhum dos 7 raios, mas um décimo primeiro raio que está ligado às energia superiores. São 5 raios que estão ligados às energias superiores, ao todo formam 12 raios, com um décimo terceiro que faz a síntese de todos eles e ao qual se pode chamar PAZ, ou seja, a vibração do centro do Sol.
O portal da suprema reverência é uma actualização do 6º Raio para dentro. Cada um destes 5 portais está ligado a um dos 5 Raios que vão ser revelados à Humanidade na próxima etapa, e este Raio - o raio da suprema reverência - parece o 6º Raio, - devoção/idealismo. Só que enquanto o raio da devoção e do idealismo se dirige para um trampolim intermédio, digamos, a Virgem de Fátima, (era um óptimo trampolim, era um método de catapultar a consciência mais alto, porque aquela senhora que vai de joelhos 50Km, como não sabe que tem a Virgem de Fátima dentro dela, precisa de uma virgem de fora para ir de joelhos, porque quando ela souber que tem a V.F. dentro dela, isto é, quando Portugal passar do 6º para o 2º Raio, que é o grande movimento interno que este país está a fazer, ela vai ter de andar de joelhos para dentro dela). Este portal não é uma comunicação nem um conceito, é uma acção directamente do supremo em ti para dentro da consciência tridimensional, tentando dizer: “Basta”, é um basta de ídolos, de referência exteriores, que é: “eu estou dentro de ti, contacta-me”.
O 6ª Raio é um raio forte, então o raio da suprema reverência é quase destrutivo, e contudo é um raio par, isto é, é um raio de Amor. Este raio vem para incinerar todas as nossas auto imagens falsas, porque depois de eu ter posto todos os ídolos fora, eu ainda tenho ídolos negativos dentro de mim. O que a minha mãe pensava de mim, ou se ela não foi realmente uma fonte de amor, podem ser péssimos ídolos na minha cabeça, a suprema reverência anula toda a cosmética subtil na relação connosco próprios. Se eu não consigo estabelecer uma verdadeira conexão com esta fonte de realidade, o núcleo de fogo fica do lado de lá e eu do lado de cá a olhar para o portal. O ego não tem como apanhar esta suprema reverência. Se nós disséssemos: “tu és um ser evoluidíssimo, parte para batalha”, o ego era o primeiro a instalar-se neste modelo, mas o que está a ser comunicado, é que tu próprio estás num nível de consciência interna que sem suprema reverência não é estabelecido contacto, é outro circuito!
O portal da transfiguração ardente está ligado também a um desses 5 raios (são os raios que formam os discípulos avançados são, portanto, raios ligados à evolução da mónada até à consciência de avatar) e está intimamente ligado à prova do contacto com o fogo do espaço. Fogo é a expressão que se utiliza para designar uma concentração de vida num movimento, um propósito, um circuito, uma origem, um fim, então, a energia sexual é um fogo em movimento e é uma concentração de vida.
A filantropia, o amor aos outros, o desejar o bem geral, tudo isto é para esquecer como se fosse negativo, antes de eu aprender a fazer contacto com a fonte disto tudo. O trabalho autêntico implica que, primeiro, eu faça contacto com a fonte de amor e só depois transmita esse amor, tudo o mais é simpatia, troca de forças, de tendências genéticas, ou então aquela caridade, aquele processo moral que nem dá para comentar. A nossa personalidade pode estar incrivelmente motivada para amar a humanidade inteira, ela vai-se cansar assim que termina de amar este bairro, cansa-se porque já tem mais um bairro a seguir, então, como é que ele vai chegar a amar até à Índia? Não consegue! Volta para casa a amar a família que já não é nada mau para uma personalidade. Eu preciso esquecer esta questão do amor universal e concentrar-me no centro, na pureza interior, na vida que pulsa dentro de mim. Esta é a condição zero. Cada vez que eu me surpreendo forçando-me a amar uma pessoa, quando na verdade naquele momento apetecia-me dar-lhe com um sapato na cabeça, o ponto não é para fazer um sorriso, é para dizer à pessoa: “só um segundo, estou a precisar de fazer meditação”, vais fazer meditação e quando voltas, a tua alma transmutou. Precisamos, em situações críticas, de desenvolver a capacidade de dizer: “eu já venho”, e ir dentro encontrar a fonte, e quando a encontras tu estás a amar incondicionalmente aquela pessoa. A nossa personalidade não foi feita para amar, ela sabe muito pouco do amor. A prova consiste em não inventar amor mas realmente aprender a amar com a alma. Uma das experiências de contacto com a alma que toda a gente tem é a beleza, por mais que se diga que o pôr do Sol é horrível, não pega, isto significa que o canal de contacto com a beleza está completamente aberto em nós. As forças involutivas ainda não conseguiram, na humanidade, fechar ou distorcer isso. A cura através da beleza existe.
A capacidade de contactar o amor profundo precisa de ganhar a mesma força, o mesmo automatismo que a nossa capacidade de reconhecer a beleza. O amor universal precisa de se tornar involuntário e mais forte do que nós. Isto não se faz sem aquietamento profundo, sem uma vida completamente reflexiva. A reflexão é o pensamento doce. O amor universal coloca-te automaticamente em paridade com todos os seres vivos e aqui nós entramos no milagre da nutrição solar. Amar alimenta, restabelece a condutibilidade do circuito interior, aumenta o potencial de transporte de luz no ser humano.
Ele disse: “amai-vos uns aos outros como a vós mesmos”, este como a vós mesmos não era o ego, era do ser psíquico para o centro do ser. Este amor está em vias de ser descoberto em nós.
A prova da meta única implica que a nossa consciência esteja completamente simétrica, uma parte dela destina-se a servir a criação, mas a maior parte dela precisa ter como meta, a união com o Divino. Só se pode falar de espírito a partir do momento em que a união com o Divino é a questão, antes disso, nós estamos na intuição, na boa vontade, na estética e na filosofia. Se nós nos formos tornando maduros, vamos começar a ter pudor em utilizar as palavras espiritual, energia, porque elas são tão repetidas que ficam esvaziadas de força. Toda a gente fala em energia, mas a ENERGIA em si, é outra questão. Precisamos desenvolver um pudor metódico em relação a estes pontos: espiritual; energia; elevação; transformação; fogo. Isto é muito exigente, isto está no pico do nosso processo. Vocês vêem como as forças horizontais estão constantemente esvaziando os mantras que a Hierarquia nos transmite? Precisamos reciclar a nossa oralidade até termos consciência de que a palavra é igual a uma carga de vibração. Tu tornas-te um ser mântrico, cada palavra é proferida com consciência, e ao nível da prova da meta única, eu preciso ter consciência que quando eu falo no Divino, todos os meus elementos estão à espera que eu me eleve.
Quando a tua meta é única, não importa que carga as pessoas ponham em cima de ti, ela é transmutada. Se tu és um ser de meta única, o mundo mais cedo ou mais tarde vai começar a dar por isso. É ecologia psicológica, as pessoas são atraídas da ignorância para a luz. Se tu és um ser de meta única, o mantra oculto em ti é: “Pela tua Glória”. Se tu estás repetindo este mantra, qualquer coisa que venha de lá, anula. Se as pessoas se começarem a elevar contigo, se elas começarem a achar que tu ficaste santinho, o que quer a opinião do social tenha acerca de ti, já está indo para o Divino. Cedo ou tarde os instrumentos, a ambiência, a química oculta que permite que o Divino emerga dentro de ti, vão ser apresentados, automaticamente ele começa a agir e eu tenho que manter a minha meta fundada lá em cima. Se o Divino precisa que tu não estejas mais a fazer aquele trabalho, ou aquela profissão, ou que estejas com aquele tipo de iniciativa, ele simplesmente pega em ti e coloca-te onde tu tens que estar.
Claro que há casamentos que desaparecem, e há casamentos que aparecem, e outros que aparecem e desaparecem.
Meta única significa, passar de uma lógica de observador para uma lógica de embriaguês, de paixão para com o Divino.
P.: Nós temos clones noutra dimensão?
R.: Não. Nós temos irmãos que não encarnam e que fazem parte do núcleo cósmico ao qual nós vamos ser absorvidos. Somos compostos por uma ligação entre mónadas, e a mesma entidade que mais tarde se transforma num avatar, recebe mónadas que nunca encarnaram, que são o contraponto celeste da experiência terrestre. Enquanto 7 mónadas fazem a experiência na Terra e depois fundem-se para formar a consciência de um avatar, existem 5 raízes celestes que são seres que nunca encarnam e que descem no momento da formação de um avatar. São princípios, não exactamente seres no sentido normal, são próximos dos anjos, de certa forma.
Por André Louro de Almeida 12/07/1999
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