Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Wednesday, November 30, 2011

Eloham-Eloha-Cristo-Miguel-Mãe Divina

Deuses Criadores


Os Elohim. Enviados do Paraíso para a aventura da criação. Os Deuses Criadores são um centro divino de um sistema estelar e autodoam-se numa configuração polar, o par Eloham – Filho Paradisíaco – e Eloha – Mãe Paradisíaca.

No nosso sistema estelar, o par Eloham/Eloha opera a partir de Órion, com dois tronos complementares, Sirius – Punta Rayah, Templo de Cristo Miguel, nosso Deus Criador e Plêiades – Templo de Elektra, um dos nomes da mãe divina no nosso sistema.

O deuses criam, de forma singular e exclusiva os modelos e ideótipos para toda a sua criação pessoal.Estes ideótipos são transformados em protótipos pelos Transportadores de Vida, aplicados pelos engenheiros genéticos divinos e, após se desenvolverem como tipos, administradores pelos Transportadores de Luz e pelos Amuna.

Arquétipos                  Anciões dos Dias                         Eternidade

Ideótipos                    Deuses Criadores                            Criação

Protótipos              Transportadores de vida        Imagem e Semelhança

Biotipos                   Engenheiros Estelares                     Plasmagem





Eloham-Eloha


O nosso par criador original. Eloham é uma eventuação do Filho Paradisíaco original, Eloha uma derivação da Lux Aeterna, a Mãe Paradisíaca, a Mente Infinita.

Mantendo os seus centros de focagem acima da dualidade estes criadores originais – cuja soma de nomes traduz-se pelo plural Elohim – geram um universo estelar local, um quadrante, ou sistema, onde inúmeros planetas evoluem rumo a uma total fraternidade universal.

Tecendo mundos com o poder de expansão e o amor inconcebível da Trindade, estes Filhos Criadores criam, sustentam, vivificam e coesionam universos inteiros de planetas e estrelas, atraindo para si, pelo poder do Imâ Cósmico, todos os Seus Filhos. Num sistema estelar existem templos dedicados a Eloha e a Eloham, com inúmeras ramificações, desde os templos de Elektra na Plêiades e Punta Rayah em Sirius, até às chamadas ilhas da Lua e do Sol, no lago Tititaca na Bolívia.

Todas as criaturas inteligentes trazem, no âmago de seus corpos, o selo dos Elohim, cântico estelar sublime,silencioso e vasto, chamando os filhos dos Deuses não só à realização espiritual vertical mas também à plenitude e amplificação da vida em cada plano horizontal, para a consecução integral da dádiva e do mandato dos Criadores: crescei e multiplicai-vos e sede perfeitos como Eu Sou perfeito.


Cristo-Miguel

Literalmente: O Ungido Semelhante a Deus.

Cristo-Miguel é um termo limitado à vibração terrestre para Eloham, o nosso deus criador sistémico,cujo nome cósmico permanece não-revelado.

O termo, de origem composta, helénica e judaica, altamente mântrico, concentra, no entanto, potenciais de conexão com Sirius, zona estelar de onde emana a principal corrente crística ligada ao Trono de Órion.

A presença de Cristo-Miguel operou de forma filtrada e indireta através de inúmeros avatares e mestres do presente ciclo, e de forma direta sobre a personalidade de Jesus de Nazaré. O retorno dessas presença no consciente coletivo dos povos inicia-se agora, sob a corrente aquariana, através da iluminação e reativação dos povos sacerdotais, entidades coletivas com origem em Sirius.

Os povos sacerdotais, existindo dentro e fora das fronteiras políticas e geográficas dos países atuais, são comparáveis a discípulos grupais de Cristo-Miguel, as tribos-pilares da humanidade.


Mãe Divina

A manifestação do terceiro aspecto da Trindade Suprema no nosso quadrante evolutivo.

Preenchendo todo o espaço sob a forma de luz radiante todas as coisas, físicas e mentais, são sua criação e Seu Véu. A Mãe Divina, emanação sistémica da Luz Aeterna, cria e coordena as emoções na direção do Amor Infinito do Filho, cria e coordena amatéria universal na direção da supermatéria paradisíaca.

Nestes atributos, a Mãe Divina, opera em consonância com o Deus Criador local, Cristo-Miguel, promovendo o Seu plano através de miríades de diferenciações e modelações de luz, tanto em fase concretante como em fase ascendente.

Na Terra exprime-se sob aforma da Mãe do Mundo, cujo hierónimo Elektra pode contribuir para uma primeira aproximação a esta entidade planetária.

Extraído do livro Terra Última

páginas: 588-589-594-595-587-588-626

Elias-Ulikron

Ulikron

Poderosa Hierarquia veiculadora daVontade-Poder, do Ritmo-Pulsação e da Libertação total, 1º, 7º e 12º Raios, para a atual etapa de libertação da Humanidade.

Ulikron é a síntese da tarefa de Elias, e de João Baptista, no plano cósmico: no seu campo vibracional encontra-se o fogo inversor fundamental para a elevação da consciência terrestre.

Uma das suas expressões é a de um átomo de fogo, com órbitas elípticas extremamente dinâmicas, órbitas de substância ígnea em irradiação extremamente veloz e poderosa. Outra de suas manifestações é a de um ser alto e esguio, vestido com uma túnica branca e com um capuz, branco, que vela os seus olhos, em silêncio, fazendo gestos com as mãos à altura do coração.

A maior parte da informação sobre esta Hierarquia permanece hermética.

Elias

Hierarquia de linhagem crística intimamente ligada a Cristo-Miguel, nosso criador sistémico e a Ashgran.

A conexão entre Elias e Ashtar Ashgran éde tal forma perfeita que a face do Criador parece refletir-se nestas duas entidades aoponto de aparecerem unificadas num mesmo vórtice ígneo.

Elias é enviado aos mundos evolutivos sempre que se faz necessária a preparação do campo planetário para a descida da força e presença de Eloham. Na sua constituição interna pulsam os vinte e um Atratores paradsíacos associados a umpoder transcendente de reversão cósmica, impulsionando tudo à superação definitiva de um ciclo de expressão.

A personalidade de Elias é uma manifestação do Avatar Ulikron, e ambos são pontos focais, no atual ciclo terrestre, do chamado Avatar de Síntese, entidade de vontade-poder de amplitude paradisíaca.

No nome Elijah encontra-se uma dupla afirmação do poder de reversão de Deus. ELI é um dos nomes sagrados em linguagem cósmica e JAH éoutro nome divino.

Avatar-Síntese

Ulikron


Elias


Extraído do livro Terra Última

p. 658-593-594

Iniciação

Processo ordenado e ritual – mas não ritualístico –através do qual a consciência é admitida a patamares de percepção além da condição terrestre comum com a consequente alteração do status dos seus corpos dentro da Criação.

As iniciações na Terra são induzidas pelas Escolas Internas quando a psique e a alma do ser humano se encontram suficientemente amadurecidas. Na tradição islâmica distinguem-se as iniciações regulares – Q’tub – transmitidas por filiação numa organização regular – das iniciações misteriosas – Affar – transmitidas por Hierarquias nos planos internos sobre os corpos do discípulo.


Atualmente a maior parte do ambientes iniciáticos ditos regulares perdeu o seu contato com o Centro Iniciático principal – que se situa hoje na zona dos Andes Peruanos –donde que as iniciações tornaram-se assunto íntimo, individual e hermético, sendo um processo impossível de monitorizar por critérios externos ou psicanalíticos.

Geralmente o ritmo iniciático, tão exato e ritual como a própria gestação física de uma nova criança, segue-se a um período de vivências e descobertas psicológicas, culturais e criativas, a individuação, que procuram libertar o ser do excesso de adaptação e passividade em relação a influências morais, sociais ou do seu próprio inconsciente, segundo o convite socrático: Conhece-te a ti mesmo.

As iniciações possíveis na Terra compreendem sete patamares:

1. Apropriação do corpo físico-etérico e dos seus ritmos pela Alma com consequente purificação vital e elemental;

2. Assimilação do corpo de desejo, astral, pela Alma com consequente superação de apegos e compulsões e sólido equilíbrio psico-afetivo:

3. Controle e transfiguração da mente e da identidade pela Alma, com a correspondente integração da personalidade com um todo. Despertar do Corpo de-Luz;

4. Superação do hiato entre a Alma e a Mônada, na qual a Alma supera a ligação com todas as coisas criadas, unindo-se e ‘’desaparecendo’’ no nível monádico, sendo assimilada pelo Espírito. Ativação plena do Corpo-de-Luz;

5.Descida da Mônada ao nível físico etérico e dissolução do véu causal e seu correspondente neurológico entre a consciência tridmensional e o Espírito. Aceleração exponencial do Corpo-de-Luz;

6. Descida da Mônada ao sacrário do corpo físico, libertando a luz da mãe divina na região do sacro, desligando a expressão do ser da dimensão espaço-temporal terrestre. Expansão final do Corpo-de-Luz;

7. União com a Entidade-portal que relaciona a Mônada com o Paraíso e a Eternidade.

A cada iniciação os percentuais de fogo de fricção, fogo solar e fogo cósmico em circulação no ser alteram-se no sentido do aumento exponencial da presença deste último, o fogo cósmico.

Apesar das iniciações serem descritas em sequência, de alguma forma interpenetram-se e sobrepõem-se pois a sensibilidade de cada ser aos fogos superiores é distinta, bem como é distinta a síntese iniciática que porta consigo de etapas anteriores ou paralelas de expressão tridmensional do seu Ser Total.

Apesar da preparação entre cada iniciação poder levar anos, décadas ou mesmo séculos, a iniciação em si mesma, como momento de contato direto com a Hierarquia Regente do processo iniciático do discípulo, ocorre em segundos, nos quais novos caudais do fogo solar ou do fogo cósmico são aplicados sobre os seus corpos e consciência num ritual invisível e sem formas.

Extraído do Livro Terra Última

p. 613-615

Asuras

Seres criados em glória, mas que, pela incapacidade de conterem e corretamente mediarem tal dádiva divina, se desligaram do plano original dos Elohim.

Os Asuras foram em tempos parte do corpo de administradores de regiões espaciais amplas, detendo privilégios na geração de tipos de vida, de aceleração ou inibição de correntes criativas e raios sitémicos e na regulação da cadência evolutiva entre pensamento, tecnologia, cultura, espiritualidade e revelação pura.

Na sua ‘’queda’’ arrastaram consigo ordens menores de seres angélicos,sendo posteriormente confinados, por ordem de Eloham/Eloha, a ações muito locais e a âmbitos reduzidos.

No que diz respeito à Terra a ação asúrica fundamental consistiu em acelerar, na Humanidade, a evolução da mente e do conhecimento sobre certos sistemas de força e de energia prematuramente, em desequilíbrio da correspondente evolução espiritual dos povos. Setores da Humanidade foram escravizados ou tomados pelo orgulho e a aquiescência em relação a Deus e a fontes puras de ensinamento repelida.

Os Asuras que se encontram na Terra são, segundo Mira Alfasa Cconhecida como Amãe) quatro: o senhor da Morte, o senhor da Mentira, o senhor das Nações e o senhor da Ilusão.

Estes Asuras, regidos por um quinto inominado, operam sob a direção de entidades negativas extraterrestres, deuses caídos de iguais tendências, e trabalham, a uma escala global, dentro dos sistemas de saúde, das estruturas governamentais, das polícias de estado, dos sistemas financeiros, do complexo militar-industrial, de sociedades secretas e de famílias aristocráticas herméticas que detêm poder sobre as decisões mundiais.

Nos tempos atuais este corpo asúrico foca principalmente o adormecimento da Humanidade através do controle mental eletromagnético, de processos de globalização e normalização do comportamento das massas, de impérios ligados aos mass media, aos tóxicos e ao desejo instintivo deslocado, bem como pela fascinação consumista, combinados com uma cuidadosa gestão do medo e a imposição de um transe de pessimismo e desespero sobre a população mundial. O seu plano implica a apresentação de um governo mundial ditatorial a um mundo devorado pelo caos, desordem geral, que eles mesmos criaram como aclimatização para a sua própria hegemonia.

Extraído do Livro Terra Última

p. 577-578

Tuesday, November 29, 2011

Iniciações na época atual


Para um iniciado, pouco valor têm as condições de sua vida pessoal. Estas são levadas em conta apenas no que tange à realização do trabalho evolutivo; portanto, o cumprimento de sua tarefa, parte de um plano maior, não deve ser cerceado pelas condições do seu viver humano.

Sem que o núcleo interno do ser esteja aberto à vida superior, o real serviço não pode efetivamente acontecer. Esse núcleo deve ser capaz de manter os corpos numa sintonia elevada, já que a Luz da matéria que os compõe pode não estar, ainda, suficientemente despertada – fato que ocorre gradualmente à medida que o ser vai alcançando as sucessivas Iniciações.

Por outro lado, enquanto o caminhar e a abertura ao serviço corresponderem ao período probatório, é possível que traços dos corpos inframonádicos do ser prevaleçam mesmo em eventuais situações ligadas ao trabalho com energias cósmicas. Porém, quando o portal do discipulado avizinha-se do servidor ou já foi por ele cruzado, cada aspecto desses corpos que ainda seja alimentado pelo ritmo da vida humana de superfície redunda numa redução do afluxo da energia que supre sua real existência.

Assim como o homem não sabe quando o vento mudará o seu curso, ele desconhece quando a sua coligação interna com a hierarquia se fará perceptível. É fundamental que tenha fé, e que prossiga no caminho elegido sem se deixar prender às aparências. O desapego por tudo que é conhecido constitui uma qualidade básica nesse processo, pois quase sempre o potencial interior do ser emerge nas fases mais inesperadas da sua vida. Tal manifestação, que não pode ser regulada pela vontade humana, faz parte de um todo que segue leis definidas por um plano cósmico de Criação. Porém, sem que a consciência em nível humano tenha aberto espaço para que revelações superiores se dêem, a matéria permanecerá apartada da essência da Vida Ardente.

Se o trabalho desinteressado – que pode não trazer resultados visíveis imediatos – não for realizado, a Terra perecerá de aridez, por não ter o incremento das férteis vertentes dos Mundos Sublimes.

                                                                   ***

O ingresso no discipulado traz uma mudança significativa na vida do ser: elevação tanto do potencial energético que nutre seus corpos, quanto do nível de consciência que o impulsiona e o conduz por trilhas verdadeiras, imateriais e internas.

Assim, aquele que tocado pela Chama Sagrada do mundo interior, busca trazer aos planos materiais a luz que dela se irradia terá de viver certas etapas.

Primeiro, precisará reunir o material de si próprio a ser queimado nessa Chama. Em seguida, deverá ativa-la, para que esse material seja consumido – o que quase sempre ocorre por atrito.
Labaredas se elevarão extinguindo o que lhe foi oferecido. Na luz e no calor desse Fogo o ser encontrará a confirmação de que a tarefa foi cumprida, e pela transmutação ocorrida na matéria dos seus corpos ele saberá que a vida, antes prisioneira, alcançou a liberdade.

Essas etapas dizem respeito às iniciações nos subníveis concretos do nível físico cósmico.

A Numa primeira fase desse processo, a energia interna deve tornar-se capaz de atrair os corpos do ser para um ponto central, reunindo-os sob a Luz de núcleos mais elevados. A consumação dessa fase é a Primeira iniciação, que corresponde à abertura do contato do eu consciente com a alma, porém, sem que a ligação entre esses dois níveis esteja ainda consolidada.

Um aspecto superior da energia de atração determina o caráter dessa fase, na qual o ser terá de fazer opções que o conduzem corretamente na trilha evolutiva. Mesmo que não coloque em prática totalmente o que percebeu ser o melhor, deve predispor seus corpos a exprimir padrões mais elevados. Nesse patamar, em que se responde ao Chamado, estão muitos aspirantes que conscientemente se dispõem a auxiliar o planeta, sem se entregar, todavia, a transformações mais profundas.

Para que uma energia mais sutil possa estar presente nos corpos do ser no mundo tridmensional é necessário que eles sejam polidos, lapidados, e que tenham removidas de si as crostas que obscurecem seu brilho. Isso significa a dissolução de vínculos que o mantêm imerso numa matéria viscosa e pouco permeável a luz, fruto da sua trajetória pela Terra.

As forças de atrito são preponderantes nessa fase. As lutas, dificuldades em avançar, a inercia, o apego à matéria – tudo isso compõe o cerne do que deve ser superado. É o estágio do esforço no caminhar e, se desenvolvido ao ponto de as resistências serem eliminadas até certo grau, consuma-se na Segunda Iniciação.

Na fase sucessiva, que vai da Segunda Iniciação à Terceira, os corpos já podem receber a energia que faz emergir a Luz interior do ser, já se renderem a esse fluir, e sua matéria começou a viver um processo de transsubstanciação por meio do qual será transformada no reflexo da Fonte que emana essa energia superior. A consecução dessa etapa na Terceira Iniciação corresponde à absorção do eu consciente na alma, e os corpos principiam a reconhecer um núcleo ainda mais profundo, a mônada. É a etapa de superação do ego, é quando o ser escuta o chamado monádico.

 A energia do elementais do fogo determina as características dessa fase, porém ainda o fogo por fricção. Uma das particularidades é que, para se levar os corpos do ser a reluzirem a partir da matéria terrestre disponível, restam sempre fuligens e outras escórias, a parcela não resgatável do ser.

A quarta fase desse processo (processo que é o caminho de formação de um discípulo das Sociedades ou Ordens Secretas Internas) diz respeito à unificação da consciência à Luz que se eleva ao Alto. A realização plena dessa fase conduzirá o servidor a atingir a Quarta Iniciação, na qual a sua matéria, tendo sido consumada pelo Fogo, permite à essência da Vida unir-se à luminosidade gerada nesse incêndio e nela esvanecer-se, atingindo um estado de sutilização mais profundo do que aquele que anteriormente lhe era possível.

Essa é a fase de síntese do que foi vivido nas três anteriores, e de preparação para a próxima. Pouco perceptível para o eu consciente, essa quarta fase (que culminará na Quarta Iniciação) é a da redenção da alma, e seu desenvolvimento não mais se reflete predominantemente nos níveis materiais, mas sim no mental abstrato. A consciência, antes limitada à visão do próprio caminho, principia a compartilhar de destinos mais amplos, e a deixar-se dissolver num Oceano desconhecido. Essa fase é a da confirmação de prosseguir e de render-se totalmente ao Supremo. Nela uma corrente elétrica de relativo potencial já qualifica os contatos conscientes do ser com os níveis internos, níveis que numa etapa futura irão revelar-se como o horizonte cósmico que aguarda o seu vôo. Vencidas as provas dessa fase, os portais da vida cósmica deixam-se antever, convidando o indivíduo a penetrar um nível ainda mais profundo de existência.

Do ponto de vista de uma evolução maior que então se abre ao servidor, as três primeiras fases correspondem a uma única etapa, e essa quarta fase ao início de uma segunda etapa. Do mesmo modo que os veículos externos do ser tiveram de colocar em prática as decisões tomadas na primeira etapa ( preparatória para a Primeira, a Segunda e a Terceira Iniciações), nessa segunda – que transcorre em planos superiores – o núcleo causal (a alma) terá de responder aos impulsos que a mônada lhe envia e odedecê-los integralmente, incorporando-os em sua vida.

                                                                   ***

Um dos propósitos do caminho iniciático é levar a consciência do ser a adquirir controle sobre os diversos níveis em que existe, conduzindo-a não apenas a interagir com as energias presentes nesses níveis, mas também a introduzir neles impulsos evolutivos que possam alcançar a essência da substância matriz que os compõe.

A cada Iniciação consciência do ser e a essência de um desses níveis passam por um processo de inter-relacionamento e de unificação, de modo que as leis, energias e forças desse nível são incorporadas, como conhecimento adquirido, no núcleo profundo do ser. Este poderá, então, servir de instrumento de realização do propósito criador nesse nível, pois terá transcendido as provas e as ilusões inerentes a ele.

As Iniciações fazem parte do trajeto evolutivo nos universos manifestados que seguem a Lei da Hierarquia. Entretanto, elas assumem gradações distintas a depender do estado de consciência no qual acontecem. Por exemplo, no planeta Terra as Iniciações vividas por um indivíduo que se encontra na superfície, encarnado, diferem das que ocorrem nos mundos intraterrenos.

O processo do ser nas três primeiras Iniciações é algo típico do reino humano circunscrito à superfície da Terra. Diz respeito ao controle do níveis materiais concretos, realização já superada na vida intraterrena.

A Quarta e Quinta Iniciações do homem de superfície correspondem, respectivamente, à Primeira e à Segunda do intraterreno que tem sua existência em níveis mais densos. A Quarta Iniciação diz respeito à completa rendição dos veículos materiais do ser (o físico-etérico, o emocional e o mental concreto) já unificados ao núcleo causal (a alma), seguida do despertar da consciência espiritual, o que significa maior proximidade à energia monádica.

Ao chegar à Quinta Iniciação, a consciência supera as fronteiras que limitavam seu campo de experiências à órbita terrestre e coliga-se com a vida solar. A humanidade solar tem o nível espiritual como plano mais denso de sua manifestação. Assim, a Sexta Iniciação na Terra corresponde à Primeira solar. Consuma-se com a fusão da essência dos veículos inframonádicos no centro da consciência cósmica do ser, a mônada. Aquele que chega a esse patamar adquire completo domínio sobre a Criação nos mundos da forma. Tal ser está liberto da encarnação compulsória; já absorveu a essência anímica em seu centro, e pode participar livremente de trabalhos mais internos da Hierarquia e dos Conselhos regentes do planeta.

A Sétima Iniciação diz respeito ao surgimento do Avatar, e o percurso para alcançá-la engloba o último subplano do plano físico cósmico e o primeiro do astral cósmico. Corresponde à Primeira Iniciação da humanidade de Sirius, que manifesta a vida divina.

Portanto, considerando-se a estruturação do processo iniciático na atual fase de transição planetária, temos os seguintes quadros:


Correspondências entre as Iniciações no âmbito:

da superfície da Terra        dos mundos intraterrenos       solar          de Sirius

                   
7* de superfície                   4* intraterrena                         2* solar      1* de Sirius
6* de superfície                   3* intraterrena                         1* solar
5* de superfície                   2* intraterrena
4* de superfície                   1* intraterrena
3* de superfície
2* de superfície
1* de superfície



Iniciação                      Relação com a essência     Qualidade                  Elemento *
                                         elemental

7* de superfície          divina                                       ritmo                            terra   

6* de superfície          monádica                                luz                                 água          
5* de superfície          espiritual                               calor                              fogo        
4* de superfície          intuítiva                           vibração acústica             ar
3* de superfície          mental                                movimento                    fogo
2* de superfície          astral                                        cor                                 água
1* de superfície          física-etérica                      inercia **                      terra 


* Qualidades e aspectos distintos de um mesmo elemento são expressos por diferentes essências elementais. Assim, por exemplo, o elemento terra tanto pode exprimir aspectos físico-etéricos quanto divinos. Esses aspectos e qualidade diferem em vibração e em grau de fidedignidade na expressão do padrão arquetípico original. (Vide também capítulo Reinos e elementos, no Apêndice deste livro.)

** A inércia é uma qualidade dos níveis concretos mais densos, qualidade que, como as demais, deve ser transmutada e transcendida; ela é um dos fatores que possibilita `matéria manter-se coesa, sem desintegrar-se sob o potente impulso da vontade logóica que sustém toda a manifestação.

É necessário ressaltar que a descrição do processo iniciático apresentada neste livro diz respeito à atual fase de transição planetária. A estrutura das fases desse processo hoje difere da do passado, assim como na etapa vindoura distintos serão os degraus da escalada da consciência rumo à realização cósmica e à sua total liberação dos níveis materiais de existência.

Apesar de universal, o padrão arquetípico sétuplo não se aplica à estrutura de todos os planos cósmicos de consciência. O plano seguinte ao físico cósmico, o astral cósmico, por exemplo, tem neste sistema solar apenas cinco subníveis, e suas subdivisões também são quíntuplas.

Há planetas em estados incorpóreos nos quais a Primeira Iniciação ocorre em níveis tão elevados que não seria possível estabelecer qualquer correlação com aqueles onde se dá atualmente processo iniciático do homem terrestre.

Essa sete Iniciações, vividas segundo essa estruturação apenas até a transição da Terra se completar, são assistidas, respectivamente, por sete Grupos Internos, que auxiliam o Hierofante das cerimônias, servindo de Espelhos para transmitir a energia específica sob a qual cada Iniciação deve ser conduzida.

Em épocas passadas, o preparo do discípulo nas várias etapas iniciáticas era realizado por Mestres Ascensionados. Atualmente esse preparo começa a ter como instrutores e condutores as energias dos Centros Intraterrenos ativos. É que com a expansão da consciência humana o impulso superior passará a ser transmitido pelos Espelhos dos Centros Intraterrenos, pois o processo iniciático assumirá um caráter amplo, não mais individual, tornando-se experiência vida de toda a humanidade futura.

Com essa transformação, sutilizando a consciência do homem e os seus corpos, a seqüência das Iniciações da humanidade de superfície será diferente. A Primeira Iniciação fará parte do mecanismo de ingresso na matéria, ao passo que a Segunda e a Terceira Iniciações se fundirão. Esses dois níveis iniciáticos básicos deverão ser logrados por todos os seres humanos nas próximas etapas da Terra: o controle sobre a matéria (ao encarnar) e a entrega do ser à Luz da mônada.


                                                                                     ***

Núcleo                                                   Expressão

átomo átmico permanente               vontade espiritual
átomo búdico permanente               intuição
átomo mental permanente               mente




A mônada, por sua vez, expressa os três aspectos fundamentais da energia logóica:

                                     vontade – sabedoria – atividade

A essência do veículo causal, ao elevar-se na Quarta Iniciação, integra-se a um veículo sintético, reunindo em si a energia dos corpos da personalidade, porém numa qualidade vibratória superior. Esse veículo sintético, que inclui os núcleos existentes entre o nível da alma e o monádico, é parte do campo de expressão da mônada até que seja por ela absorvido.

Na Terceira Iniciação ocorre a elevação da mente: a consciência externa do se sai do nível mental concreto para o abstrato (nível da alma) que, tendo já absorvido as energias astrais e físicas do ser, absorve também as mentais e desperta para um plano de relacionamento com os núcleos búdico(intuitivo) e átmico (espiritual).

Cada um desses núcleos recebe mais diretamente uma das energias monádicas, e a expressa. Assim:


Vontade (expressa pelo núcleo átmico)

Sabedoria (expressa pelo núcleo búdico)

Atividade (expressa pelo núcleo causal)



Esses três núcleos projetam-se em outros, relacionados à vida da personalidade:

Núcleo Superior       Plano de consciência        Núcleo correspondente
                                                                                           nos níveis concretos.

 átmico                         espiritual                               átomo mental permanente
 búdico                         intuitivo                                 átomo astral permanente
 causal                          mental abstrato                  átomo físico permanente

A Quarta Iniciação dá-se com a penetração completa da Luz da Atividade monádica no núcleo causal. A Quinta Iniciação consuma-se pela total introdução da Luz do Amor-Sabedoria no núcleo búdico, levando assim a consciência a polarizar-se no nível espiritual; na Sexta Iniciação a Vontade monádica penetra o núcleo átmico, espiritual, acendendo a chama que percorrerá os três núcleos (causal, búdico e átmico), consumindo-os no Fogo cósmico e revelando a mônada sua verdadeira energia.


                                                                   ***

Por meio de uma visão interna foi trazida a um estudante a imagem de um ser de sutil vibração que tinha diante de si, num nível mais abaixo, uma forma opaca, uma sombra, como sua projeção.

Essa forma opaca, a sombra, representava a personalidade, ao passo que o ser simbolizava o eu superior, a alma. Não havia cenários nessa imagem, mas apenas esses dois elementos: o ser e sua sombra.


A energia que permeava essa visão trouxe ainda a seguinte analogia, esquematizada abaixo, considerando que a fonte de luz do ser está no Regente, sua Oitava Mônada:

Regente:                fonte de luz

Mônada:                 lente

Alma:                      anteparo

Personalidade:    sombra


A Luz oniabarcante emitida pelo Regente é projetada através da mônada que como uma lente a concentra e a focaliza no nível causal. Devido à sua grande intensidade e potência, a princípio ela não pode chegar diretamente aos níveis mais concretos: Por isso, necessita de um anteparo, a alma.

Assim, no início do processo evolutivo do ser no reino humano a Luz projetada na matéria por esse anteparo apresenta-se como uma sombra. Com o decorrer da evolução, i anteparo vai gradualmente tornando-se translúcido, e o que era a sombra vai passando a ser um pequeno facho de luz. Posteriormente, com o aumento da irradiação da mônada, a luz projetada por esse anteparo nos planos inferiores aumenta em tal intensidade que se diz, então, que a personalidade foi absorvida pela alma, foi transfigurada.

Em uma fase sucessiva o anteparo incendeia-se, e sua essência é trasladada a um plano superior. A energia da mônada projeta-se, então, mais diretamente na matéria. O prosseguimento desse processo será a mônada absorver em si a essência da alma e, como uma ‘’lente’’, ser incorporada ao Regente. Quando as outras seis mônadas que são dele prolongamento forem também absorvidas neste mesmo Núcleo, o Regente realiza-se como Avatar.

                                                                        ***

A energia que na Terra estimula o processo iniciático advém de uma fonte externa ao núcleo central do ser. Nas primeiras Iniciações essa energia é proveniente do Logos planetário menor, mas posteriormente é transmitida de núcleos mais elevados.

Tais fatos eram representados nos ritos antigos, velados de diferentes formas. Em certas catedrais góticas, por exemplo, quando os raios do sol atravessavam os vitrais coloridos, dispostos estrategicamente pelos Iniciados que as construíram segundo padrões cosmogônicos, os aspirantes ao caminho espiritual ali presentes recebiam a vibração das três primeiras Iniciações.

Nos rituais dos Druídas, quando o oficiante caminhava em sentido anti-horário,enquanto os demais participantes caminhavam em sentido horário,nos planos interiores era gerado um vórtice energético que transcendia o âmbito planetário e alcançava núcleos sistêmicos. O movimento horário, descrito pelos participantes, representava a evolução em âmbito terrestre; o anti-horário, descrito pelo oficiante, a evolução em âmbito solar.

Também para os egípcios a coligação entre a Terra e o Sol, astros que representam diferentes estágios evolutivos, estava presente. Todavia, no passado esses estágios correspondiam a níveis de consciência distintos dos de hoje.

A evolução é ininterrupta, e o próprio Logos Solar,Consciência de poder inimaginável para a mente terrestre atual, está avançando; também Ele busca aproximar-se da Fonte Primeva.

As Iniciações podem ser vistas sob diversos enfoques, cada qual revelando uma faceta diferente. Na órbita terrestre eles são a possibilidade de se incorporar,na mônada humana e nos seus veículos, uma energia maior, que de outra maneira não lhe seria acessível em tão intensa voltagem.


Etapas do processo iniciático                 Iniciações
na atual transição planetária

      III                                                                  7*
                                                                            6*

      III                                                                  5*
                                                                            4*
------------
                                                                            3*
       I                                                                    2*
                                                                            1*
 

Pode-se também compreender as Iniciações como a capacidade do ser a dominar as leis que regem determinado plano de consciência.

Os seres humanos, nas próximas etapas de sua vida sobre a Terra revelarão em seu ser o esplendor e a glória daqueles que conhecem a Luz. Com a fusão da essência atérica em certos subníveis do plano astral, da essência astral na mental-concreta, e da causal (mental-abstrata) na búdica, a humanidade de superfície da Terra viverá o seguinte processo, que já agora se prenuncia:

Etapas das       Domínio das leis             Expressão    Planeta regente   Planeta regente
Iniciações        nos subníveis                                             exotérico              esotérico


III              2* e 1* (etérico cósmicos)       Poder               Júpiter               Vênus


II                4* e 3* (etérico cósmicos)          Sabedoria         Vênus                   Sol

I                concretos do nível                          Atividade          Marte                  Urano
                 físico cósmico

Um importante papel na coligação entre a Terra, o Sol deste sistema e Sirius é desempenhado por Vênus. Devido ao fato de este sistema solar estar em seu segundo grande ciclo de manifestação, regido pelo segundo aspecto divino, a energia do Amor-Sabedoria cósmico, esse aspecto é, em última instância, aquele que o governa, o guardião do ‘’Cetro do Poder’’, Poder que é emanado dessa energia. Aqui está uma das chaves para a compreensão de um trabalho oculto, profundo, realizado neste sistema solar pelo planeta Vênus.

As interações dos vários planetas do sistema solar ocorrem em diferentes níveis, concomitantemente. Por isso, dependendo da conjuntura global apresentada, distintos planetas podem representar uma mesma energia. Outro ponto a ser ressaltado é que as tabulações aqui apresentadas expressam apenas detalhes de uma realidade muito ampla, cuja totalidade não pode ser mentalmente esquematizada. Ao aplicar a Lei da Analogia, o estudante será estimulado a penetrar níveis intuitivos, a contatar a essência do Ensinamento.

Há ainda as seguintes relações de núcleos extra-sistêmicos com energias que se expressam atualmente neste sistema solar, e os períodos evolutivos que elas representam:

Triangulação energética

Órion               Alfa Centauro                    Júpiter
Sirius               Plêiades                                Vênus
Andrômeda   (núcleo não revelado)      Saturno

Energia expressa

Vontade
Sabedoria
Atividade

Representativa do

3* grande ciclo sistêmico
2* grande ciclo sistêmico
1* grande ciclo sistêmico

Todavia, é preciso deixar de atribuir a esse núcleos planetários e estelares apenas as caractrísticas astronômicas, e compreendê-las como estados de consciência em expressão dinâmica.


Além disso, há de se ter presente que quando um ciclo evolutivo está em desenvolvimento, ele guarda a síntese dos anteriores e a semente dos ciclos futuros. Por isso encontramos atual sistema solar energias representativas dos três ciclos.


Extraído do livro Segredos Desvelados (Iberah e Anu Tea) de Trigueirinho

páginas 139-149

Download do Livro: http://www.4shared.com/document/6D4HxcPx/1992-Segredos_Desvelados__Iber.html?

                                     






                       


Monday, November 28, 2011

Fraternidade das Trevas


O caminho de libertação do planeta, que é também o caminho libertação do homem, inclui um salto, a ultrapassagem de uma barreira energética, o rompimento de um véu de ilusão que apenas é reconhecido como quimera por aqueles que conseguem transcendê-lo.

Emcapsulada numa prisão imaginária, construída e alimentada por forças que impõem à matéria altos graus de compactação, obstruindo assim a passagem das correntes sutis através de seus intestícios, a vida externa do planeta é como uma chaga que, para ser curada, passa por processos violentos de depuração.

Qualidades elevadas foram disseminadas pela Hierarquia regente da Terra em todos os reinos que se expressavam em níveis concretos, qualidades que pudessem servir de canal para o despertar da luz na essência da matéria. Essas qualidades, que foram introduzidas no campo vibratório do planeta e na aura humana, são canais de traslado para a existência espiritual. São virtudes que atuam como condutos pelos quais a consciência pode transportar-se, saindo de níveis concretos tumultuados, e indo para onde a realidade se apresenta com vestes próprias da Fonte que a gerou. Apesar disso, há grande distância entre vibração superior trazida por essas virtudes e aquela emitida pelos planos materiais. A fraternidade das trevas conseguiu contaminar quase irreversivelmente a substância matriz desses planos, introduzindo nela padrões energéticos degenerados. É desse visco que o planeta será liberto.

Em contato com alguns arquivos da sabedoria alquímica de Iberah, a parte do reino humano que possibilitou o surgimento da fraternidade do mal no planeta Terra apoderou-se de conhecimentos que lhe permitiram controlar muitos processos de criação e moldagem da substância primeva dos níveis materiais. Além disso, procurou deturpar a revelação do que permitiria ao homem equilibrar a desarmonia e os devios por ela promovidos. Essa revelação, a pedra filosofal, deveria restabelecer toda a criação, apartando-a das forças involutivas.

É conhecido o vínculo dessa fraternidade involutiva com muitos seres do reino elemental, o que determinou a descensão da energia desse reino. Por sua mescla com forças obscuras, esses seres ficaram impossibilitados de igressar em estágios mais avançados no trabalho de construção dos níveis de existência.

O grau de poder e de dominação que a fraternidades do mal conseguiu obter sobre a vida terrestre é incalculável, e até mesmo estudiosos de ocultismo o desconhecem.Sua base de atuação firmou-se especialmente no reino humano, que se manteve escravizado nos níveis materiais. A trajetória evolutiva do homem deveria ser motivo de glorificação para toda a vida planetária e não um peso, não esse escuro poço que chega a levar uma consciência a retroceder a estágios evolutivos pretéritos para reequilibrar as escolhas que fez enquanto encarnada no reino humano.

Todavia, o domínio da fraternidade das trevas estendeu-se apenas aos planos da existência entre o físico concreto e a mente pensante, pois, ao tentar investir sobre a substância causal houve por parte dela intensa reação. A purificação pela qual o planeta está passando deve-se também a essa negação da essência elemental, que constitui o corpo da alma, de render-se às trevas.

O trabalho da Hierarquia da Luz constribuiu para essa resposta da substância causal. Fortalecendo o plano monádico e procurando deixá-lo abstraído do jogo de forças externas, pôde fazer com que a atuação das mônadas sobre as almas fosse suficientemente forte para atraí-las à realidade superior.

Durante todas essas fases sempre houve canais de comunicação e contato com o que se pode chamar de vida imaculada. Para isso, sementes de qualidades espirituais eram continuamente lançadas pelas mônadas no plano causal, onde poderiam criar raízes e buscar estender seus ramos aos planos inferiores e neles frutificar – e esse é um dos sentidos do símbolo da árvore com raízes nos céus, da cultura hindu. Mas para que essas sementes pudessem se desnvolver e brotar nos níveis materiais, era necessário que rompessem a rígida capa que cerca a vida na superfície do planeta.

Isso foi possível em pequena proporção. Muitas sementes foram lançadas no plano causal, mas poucas desnvolveram-se nos planos mais densos. O fato de uma alma ser capaz de romper essas camadas, ou seja, de superar a energia destrutiva presente na substância dos planos inferiores, possibilitaria que ela gradualmente se tornasse um dia um núcleo válido para a expressão da chispa divina, a mônada. Caso isso não ocorresse, a mônada, por ordem da Hierarquia cósmica, deveria destruir o núcleo causal e iniciar a construção de um novo em outro ponto do cosmos que oferecesse condições mais favoráveis.

Na evolução terrestre, a expressão da vida da alma é uma referência do quanto esse núcleo é capaz de suportar e superar os embates das forças negativas; essa expressão indica o quanto a sua consciência está aberta à luz monádica, e o quanto se deixa envolver pelas trevas. Porém, apesar de a essência causal de modo geral ter se mantido incólume, intocada pelas trevas, muitas almas foram atraídas pela ilusão material. A desintegração delas faz parte de uma medida preventiva para impedir a contaminação do espaço cósmico durante o traslado de suas mônadas.

                                                                    ***

É necessário que o homem transcenda o nível das dualidades, nível onde o bem e o mal existem. Enquanto estiver buscando fazer o bem, estará sujeito ao mal, seu pólo oposto. Somente quando ele nada mais buscar poderá transcender tal dualismo.

No ponto evolutivo atual, não é pedido ao discípulo que renuncie ao mundo, mas que esteja acima da renúncia. Ele deve reconhecer que nada lhe pertence e descobrir que todos são parte, substância e essência única Vida que existe neste universo, Vida que anima todas criaturas. Deve deixar-se elevar pela Graça, sem tentar carregar consigo o que lhe é caro –somente assim será absorvido na totalidade, unicidade que é a verdadeira e suprema existência.

Atualmente, os portais de Iberah só podem ser traspassados pela consciência do homem de superfície se ele estiver na aura da Hierarquia. Assim, aqueles que se aproximam da energia desse Centro com reverência, conduzidos pelo chamado à realização do Plano Evolutivo,podem ter percepções do que esse mundo supramental guarda em seu interior, quando isso for necessário para a tarefa que devem desempenhar.

Certa vez, essa energia revelou a um estudante,por meio de uma visão interna, a existência de criaturas imensas,muito densas, que pareciam feitas somente de matéria sem ter em seu âmago um ser vivente. Enquanto a consciência desse estudante penetrava numa espécie de túnel, percebia esses guardiães, habitantes de mundos que estão na base da vida planetária.

Essa experiência trazia-lhe a impressão de proximidade aos ‘’infernos’’, sem no entanto provocar nele sentimentos de nenhuma espécie; era a de estar se aproximando da ‘’fornalha onde se plasma a matéria do planeta’’.

Em seguida, nesse mesmo nível de consciência, ele percebeu uma luz resplandecente, de pureza nunca vista; totalmente cristalina, pura,sigela e eterna. Estava ali, e iluminava um amplo local. Sob aquela luz, era guardada a semente da eternidade, algo inocente como uma criança, que desconhece passado e futuro, e que apenas é; uma energia virginal, que não pode ser descrita com palavras.

Quando essas experiências se esvaneceram, esse estudante foi permeado por um impulso interior que o levava a um profundo estado de oração, ao aperfeiçoamento da entrega e ao recolhimento.

                                                                            ***

Para ingressar em caminhos sutis é preciso desprendimento, para penetrar em mundos espirituais é preciso flexibilidade, desapego e entrega. A mente, por sua própria natureza, reluta em reconhecer os opostos como expressões de uma mesma realidade; por isso aferra-se a apenas um dos seus aspectos, perdendo a visão do todo. Espírito e matéria não são mais que duas faces de uma única Vida Suprema. É chegado o tempo de, na Terra, essas faces se fundirem. Não mais a magia negra e o caminho da Luz, como trilhas opostas, se apresentarão ao homem, mas um só caminho: o do reinado do Espírito sobre a matéria purificada.

                                                                            ***


A Consciência única continuamente emite a vibração da totalidade, e nada para ela tem início ou fim. É a ótica humana, quando em estágios inferiores àqueles que lhe permitem compartilhar da onisciência, que transmite a distorcida idéia de que a vida se desenvolve com ‘’ compartimentos’’, regida por uma ordem cronológica desvinculada de uma realidade mais profunda.

Na verdade, tudo existe concomitantemente; mesmo que, para efeito de estudo, os estágios evolutivos possam ser comparados aos degraus de uma escada, todos eles existem ao mesmo tempo e, se uma trajetória de evolução é traçada, ela representa apenas o caminho de menor resistência para que o alvo seja atingido. Uma consciência pode trilhar percursos mais longos ou mais curtos; num caso ou noutro, para avançar deve sintonizar-se com a vibração de um novo patamar e reunir o potencial de energia necessário para trasladar-se até ele.

Sem o conceito ou a experiência da desarmonia não necessitaríamos do conceito da harmonia. O elemento água é básico para a vida do homem; entretanto, num caso de afogamento, ele é o agente da morte. E assim como tudo mais no universo manifestado, o bem e o mal são conceitos relativos que se definem dependendo da conjuntura de cada situação, sem que para isso se possa seguir uma regra fixa.

O universo é fruto de uma mutação contínua do impulso-Vida, da sua permanente transformação; portanto, o que em uma etapa pode ter-se revelado positivo, numa outra pode ser negativo.

A argila, ao ser colocada em mãos que não sabem modelá-la, toma um aspecto disforme. Esse fato pode ser comparado ao que se passou no contato da humanidade com a energia irradiada por Iberah. Por esse Centro flui a matriz, a substância primeva que compõe e constitui a criação. Essa substância é desvirtuada se tocada por aqueles que não tem condições de lidar corretamente com ela.

Como vimos, seres da evolução humana tiveram acesso a essa substância, bem como a certos processos de sua formação, e sobre ela adquiriram controle no final da Segunda Raça deste ciclo de expressão logóico. A porção da vida-Humanidade que constituiu a base para as Raças desse ciclo abrigava em sim mônadas que em uma manifestação anterior haviam se encolvido com forças contrárias ao propósito do Logos planetário. O acesso às trevas do Conhecimento de Iberah levou alguns homens a uma posiçao de poder em relação aos demais, e o seu desligamento de núcleos internos ocorrido em épocas pretéritas a essa ainda não estava suficientemente curado para que se eximissem de deturpar as dádivas que tinham nas mãos. Eassim, pela liderança que conseguiram obter, suas opções pesaram significativamente nas decisões que o reino humano tomou, determinando, em muitos pontos, o rumo de sua evolução.

O processo de encerramento da fase correspondente ao desenvolvimento da Quarta Raça e de implantação da Quinta Raça deveria incluir uma reestruturação da humanidade, o que apenas nos momentos atuais está podendo realizar-se, com o ingresso de elementos sutis e ardentes no planeta e o expurgo de outros, resistentes à Luz.

Devido à impossibilidade de os homems penetrarem a pureza e contatarem a verdadeira expressão da energia de Iberah, esta teve de retrair-se a níveis mais profundos, inacessíveis a consciências de vibração predominantemente material. Essa energia, porém, cuja potência e capacidade ainda nos são desconhecidas, pode voltar a aproximar-se da consciência manifestada pela vida-Humanidade.

Mesmo os homens imbuídos de boa-vontade, os menos envolvidos com o caos, tiveram o seu cotato com a essência da energia Iberah limitado ao mínimo, pois, independentemente de suas escolhas individuais, os fatos sucedidos na Terceira e Quarta Raças impregnaram a substância que compõe seus corpos no mundo tridmensional com elementos que os impedem de responder prontamente e aderir inteiramente aos estímulos imateriais.

A transição pela qual a Terra está passando tem como uma de suas metas o ajustamento dos vários níveis de existência, sintonizando-os com o padrão determinado para a Quinta-Raça. Esse trabalho inclui uma potente ação renovadora sobre a substância elemental dos níveis materiais, como matéria, levando em conta que este é reflexo da supra-evolução, na qual os Arquétipos são originados e sintetizados.

Extraído do Livro Segredos Desvelados - (Iberah, Anu Tea)

Páginas: 95,96,97,98,99,100.

Download do livro:  http://www.4shared.com/document/6D4HxcPx/1992-Segredos_Desvelados__Iber.html?

Saturday, November 26, 2011

Qual a posição correta ante as forças involutivas?


Os fortes acossamentos que rugem sobre estas terras,os embates surgidos entre nações irmãs, entre pais e filhos, entre amigos, demonstram que as forças involutivas estão livres sobre a superfície do planeta. Lutas sempre houve, mas não com a gravidade ora decorrente dos embates e confrontos dos homens entre si. Forças destrutivas estenderam-se por toda parte, chegando aos lares, às escolas e às artes. Como vedes, tanto na música como na pintura a expressão carece de harmonia e beleza, diferente de ontem, quando os homens inspirados tocavam telas e cordas.

Hoje a raça encontra-se presa ao desequilíbrio trazido pelas forças involutivas, e eles causam essa confusão maior para conseguir poderio e domínio. Porém, aqueles que buscam a Luz, aqueles que, desejosos, estão à espera da Energia, ainda que por momentos possam ver-se envoltos em crises emocionais, não perdem o controle. Muitos homens de hoje não se dominam e vivem na dependência de fortes medicamentos, sem com isso lograrem o abrandamento da sua crise - remédios não combatem a verdadeira causa do problema. As forças involutivas têm até tomado corpos físicos, mas só as reconhecerão como tais os que pela Luz estiverem caminhando. Aqueles que se sentem perdidos e perturbados as louvarão, confundindo-se. Por isso deveis orarmuito. Permanecer em vigília e reconhecer quem vem buscar-vos. A LEI também tomará corpo físico e a reconhecereis pela sua própria Luz. Guardai-vos de serdes tentados em vossas debilidades, pois ali estarão as forças que buscam afastar-vos do caminho eleito. Podeis,todavia, captar nossas vibrações se deitardes por terra toda negação. Será transmitido a vós um conhecimento fora das vossas leis mentais ordinárias e fora da filosofia do que possais pensar.

Estamos convosco.

Extraído do livro ''Novos Sinais de Contato'' - Trigueirinho

p.125

Superação dos Apegos


Uma lição de desapego foi vivida pelo filosofo krishnamurti quando seu irmão, de quem se sentia muito próximo, desencarnou.

Os dois eram companheiros, e muito unidos. Krishnamurti sentiu fortemente a sua falta. Não tinha mais a sua presença física, não via mais diante de si a sua forma humana. Sofreu muito, até então não havia aprendido a perceber a essência invisível do amado irmão.

Numa bela poesia que escreveu sobre essa passagem de sua vida, krishnamurti relata como tentou inutilmente amenizar seu sentimento de perda. Percorreu os lugares onde passaram juntos, e em nenhum deles conseguia reencontrar o irmão.

Depois, começou a procurá-lo nos rostos de todas as pessoas, mas não o via em nenhum. Procurou o irmão, nas casas em que tinham morado, e em nenhum lugar o achava.

Cansado de penar pela sua ausência, foi então que num momento de inspiração se voltou para dentro de si mesmo e descobriu, em seu próprio coração, a presença do seu irmão, imperecível.

Desse modo, curado de suas profundas dores, teve uma experiência totalmente inesperada como acréscimo: também no próprio coração descobriu todos os seres que os homens chamam vivos e todos os que chamam de mortos.

A cura dos apegos soluciona os mais diversos problemas. Podemos então encontrar respostas para muitas perguntas:

-“ como perceber a essência do que nos rodeia?”

-“como não perder a harmonia e a beleza que conhecemos em antigas civilizações?”

-“como não perder o amor dos que desencarnam?”

-“como não nos sentirmos inativos se nosso trabalho termina ou é interrompido, ou se ficamos impossibilitados de trabalhar por algum motivo?”

-“se perdemos bens materiais, como não nos sentirmos roubados do que já passou, do que possuímos em época de fartura?”

-“como, enfim, encontrar a essência das coisas?”

A resposta para todas essas perguntas é uma só: ir para dentro do próprio coração, para dentro do próprio ser. Lá a consciência da alma, que é universal, desde sempre nos aguarda.

-“ Como faço para me desapegar de uma idéia?” vá para dentro, para o seu coração.

-“ Como faço para me desapegar da minha atual maneira de ser?” vá para o seu coração.

-“Como faço para me soltar do que me prende?” vá para o seu coração, na direção do seu centro.

-“Como faço para transcender os meus defeitos?” vá para a sua essência, para o seu coração.

-“Como faço para superar meus complexos?” vá para o seu coração, para dentro de si, para o seu ser profundo.

-“Como faço com essa enfermidade que os médicos não sabem tratar?” Busque luz em seu coração.

-“Como faço com meus filhos que não sei educar?” Vá para dentro do seu ser, e lá encontrará o amor para tratá-los.

-“Como faço para preencher o vazio que sinto na minha vida?” Vá para o seu coração.

-“Como faço para resolver a minha insegurança, os meus medos?” Vá para o seu coração.

É no coração que se curam os apegos, porque ali está a essência de tudo. Ali nada nos falta. Se vou para o meu centro, encontro a essência não só de uma casa, mas também a de um irmão, a de uma espécie de pássaro, a de uma roupa que estou usando.

É então que as várias aparências se equivalem, e tanto faz se um pássaro canta aqui ou acolá, tanto faz se moro aqui ou acolá, tanto faz se vejo diante de mim um irmão consangüíneo ou outro ser, porque posso amar a todos igualmente.
As dificuldades são resolvidas de forma simples quando nos é dado penetrar a essência das coisas, quando enfim conhecemos a força universal do próprio coração.

Por Trigueirinho


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