Após ter publicado outros livros de Trigueirinho, a Editora Pensamento apresenta agora um trabalho que aborda, sob a ótica das ideias que o autor vem aprofundando, o tema da energia monetária diante da mudança genética no homem. Em poucos dias o livro ficou pronto, tal foi a ajuda interna e externa que o autor encontrou – sinal de que o assunto corresponde à necessidade dos que procuram conhecer uma realidade maior neste momento crítico da civilização atual. Este livro trata também do desafio que hoje se apresenta aos que se encontram na expectativa de que surjam novos padrões de vida neste importante momento de mudança de ciclo. Seu conteúdo origina-se de várias fontes históricas, bem como de conhecimentos supraconscientes transmitidos ao autor a partir do momento em que se dispôs a encarar os assuntos deste mundo sob ângulo mais vasto e profundo do que o comum.
Trechos extraídos deste livro:
páginas. - 9, 11,12, 15, 16, 27, 28, 34 a 38, 40, 41, 43,45 e 46.
(...) “Os universos estão continuamente se transformando e, com eles, até mesmo os que alcançaram evolução mais sutil. Dentro deste universo, o planeta Terra tem agora uma oportunidade sem igual, juntamente com todos os seres que vivem sob sua aura; é como se o movimento de integração universal tivesse emitido um chamado, e os homens que responderam a ele estivessem passando por uma rápida transformação. (...)
(...) Um instrutor espiritual da humanidade, que certa vez entrou em meditação no intento de conhecer o problema do dinheiro existente neste planeta.
Interiorizando-se, o Instrutor conseguiu descer até o subconsciente da Terra. Ali, em um ponto a que ele chamou de “gruta subterrânea” , encontrou a fonte do poder do dinheiro. Ao se aproximar da“ gruta” , uma grande serpente negra impediu-lhe a entrada, dizendo-lhe: “daqui você não pode passar”. Entrar na gruta significaria conhecer o que estava por trás do problema do dinheiro e, no entanto, isso não era permitido. O Instrutor, sempre em estado de interiorização, perguntou á serpente por que não podia entrar, qual o impedimento a isso. Ela respondeu-lhe simplesmente que “eles” não o permitiam a ninguém. O Instrutor quis saber logo quem eram “ eles” , responsáveis pela proibição. A serpente revelou, então, que se tratava de poderes obscuros do plano mental terrestre, poderes que controlam o dinheiro e a sua circulação. E acrescentou que se deixasse alguém passar, transgredindo a ordem. “ eles” a matariam.
Em pesquisas interiores sucessivas, esse mesmo Instrutor foi descobrindo, aos poucos, que seria necessário que as forças sexuais, vigentes na humanidade, estivessem sob controle, para que a energia monetária pudesse circular corretamente na face da Terra. Segundo o que pôde captar, as forças sexuais sob controle produzem imunidade a desejos materiais, emocionais e mentais, o que é imprescindível ao homem durante sua convivência com a energia monetária. Apesar de se manifestar ora sob a forma de sexo, ora de dinheiro, a energia é a mesma: portanto, o controle de uma dessas formas da energia reflete-se no controle da outra. (...)
Com isso, o Instrutor percebeu que não poderia haver solução do problema do dinheiro na Terra sem que, antes, a humanidade tivesse domínio sobre suas forças sexuais.
Os poderes obscuros do campo mental. A serpente negra e todas as imagens que surgiram na experiência mística daquele Instrutor espiritual representavam, na verdade,essas energias fora do seu devido lugar. O controle da energia sexual poderia libertar a humanidade da escravidão do dinheiro, mas não houve, até hoje,compreensão desse fato.
O novo código genético DNA todo ser em evolução pode permanecer, por determinados períodos, num estado nebuloso. Na superfície da Terra, esse tem sido o estado normal do homem; daí as guerras,a miséria nos vários níveis da existência e a má distribuição de bens serem uma constante em sua vida. Se observarmos as aves, veremos que compartilham os grãos com que se alimentam, bem como a água que bebem, pois a natureza assim o previu. O homem,no entanto, cobra até mesmo a água que fornece ao semelhante, ainda que os frutos da criação estejam, em princípio, disponíveis para todos os seres.
Assim, no reino humano há quem se sinta dono doque pertence a todos. Por que? Porque esse reino tem seguido leis terrenas criadas pela sua própria mente e não as leis cósmicas, de alcance maior.
O reino humano tem falhado perante a Lei do Amor. De que outro modo poderia ser considerado o ato de manipular genes e células em um laboratório, sem o conhecimento das energias superiores que os criaram? A má distribuição dos bens, o mau uso da energia e essa atividade ilícita de gerar seres sem a participação dos níveis espirituais que os regem,são algumas falhas responsáveis pelas tribulações a que hoje assistimos, e de tantas que ainda ocorrerão num futuro próximo. A existência de terras e águas irreversivelmente contaminadas, de instrumentos bélicos e de armas químicas e bacteriológicas armazenadas, leva á necessidade de o planeta ser evacuado de seus habitantes, para que possa em seguida, ser rearmonizado por forças cósmicas positivas.
Para tal reorganização, deve-se contar com a transformação e, talvez o desaparecimento dos sistemas financeiros atuais. Até hoje o dinheiro, representante de bens que deveriam circular, foi usado e conduzido por forças involutivas. Tanto assim que passou,aparentemente, a ter valor em si mesmo. Os homens comuns deixaram-se condicionar por ele e hoje são seus servos,vivendo e trabalhando quase que exclusivamente para obtê-lo, como se o dinheiro tivesse realmente algum significado intrínseco. Tal inversão de valores é o resultado de um jogo entre as forças evolutivas e as involutivas , jogo que desde o começo do mundo sempre existiu. As forças involutivas mantiveram o dinheiro sob o seu controle, arrastando, assim, a maioria dos seres humanos à presente situação, em que nem sequer percebem o nível de ilusão em que se debatem. (...)
(...) Se existe uma MENTE ÚNICA e se está pensa em tudo e em todos, o que acontece realmente aqui, quanto à distribuição e circulação da energia monetária? Como seremos incluídos na abundância do cosmos, conscientemente? Constituirá mesmo essa abundância uma questão de acúmulo de bens materiais, continuamente extraídos da Terra? Quando começará o homem a pensar sobre esses pontos? Haverá realmente tempo para reflexões prolongadas.
Não estaremos nós muito mais próximos. De soluções drásticas, imponderáveis, do que podemos imaginar? (...)
(...) A maioria dos homens passa por momentos de fartura, alternados com períodos de maior limitação material – assim transcorrem suas encarnações. Aos que tencionam, no entanto, entrar na abundância incondicional pode-se sugerir um pequeno roteiro para reflexão. Que perguntem a si próprios, em primeiro lugar, qual é o motivo que os move a usar o dinheiro ou um bem material: cumprir deveres, beneficiar entes queridos ou satisfazer os próprios desejos? Em qualquer desses casos, o motivo precisa ser transformado. Uma outra questão a ser colocada é se o que os motiva é uma causa particular ou um ideal grupal. Em qualquer caso, é preciso que a energia do amor incondicional seja sempre dominante, em detrimento do amor apenas carnal, ou do amor pessoal e possessivo.
Feitas essas considerações, vemos a importância de desenvolver a habilidade de aplicar corretamente, na vida cotidiana, a energia do dinheiro ou dos bens terrenos. Embora a situação geral do dinheiro seja caótica, isso não exclui um comportamento correto diante dele, por parte do homem lúcido.
Para tanto, uma reflexão preliminar e um pensamento unificado, sem divisões, focalizando o bem grupal e a lei universal, seriam da maior importância; do contrário, serão perpetuados o caos e a má distribuição desses recursos. (...)
(...) Quando a energia monetária não flui corretamente é como se todo o sangue do planeta ficasse envenenado. Uma inteligência maior prepara-se para retirá-lo.
Desde que o dinheiro foi criado pelo homem, congestionou-se em certos pontos do planeta; retido nas mãos de alguns indivíduos que não permitem sua circulação,a não ser sob certas condições, deixando, assim, gangrenar o resto.
Nessa civilização caduca e decadente, trabalha-se e pensa-se em função do que é indicado numa cédula, cheque, letra de câmbio ou papel semelhante,esquecendo-se de que essa indicação dada pelo próprio homem e não supre nenhuma necessidade real que ele possa ter. Pode o dinheiro comprar a paz? Pode comprara saúde? Pode comprar a alegria verdadeira, que vai além do sorriso externo?
O dinheiro, em vez de cumprir sua tarefa de materializar o necessário à vida, passou, na verdade, a ser um estimulo para o acúmulo de cédulas, de créditos, de bens de prestigio – ilusões que não correspondem a riqueza real alguma. A situação de impasse criada é hoje insolúvel no âmbito do pensamento comum e da razão. Na verdade, esse impasse surgiu do confronto que existe entre as forças obscuras e as evolutivas. As primeiras, retrógradas, tecem uma verdadeira rede de atrações para a humanidade manter-se submissa ao poder do dinheiro, integrando, assim, o movimento das correntes involutivas do universo. Para tanto, valem-se elas da luta que costuma separar os homens entre si.
Forças involutivas sempre existiram e não são específicas deste ou daquele sistema econômico, passado ou presente. Sua verdadeira razão de ser (ainda que isso possa parecer incoerente a muitos) se deve ao fato de que elas servem de estímulo para as forças do progresso, a fim de que estas últimas possam dar o máximo de si e que, fazendo esforços supremos, levem a consciência mais rapidamente a alturas maiores.
Desse modo, devido às limitações trazidas pelas forças retrógradas (que criaram circunstâncias caóticas nas três dimensões nas quais o homem da superfície da Terra é mais consciente), as forças do progresso espiritual tendem a estimular-se ainda mais. Podemos, assim, compreender o principal papel das forças retrógradas no jogo planetário geral.
É óbvio que o dinheiro, em si, prestou-se naturalmente a essa deturpação – ele foi dócil em tornar-se instrumento da miséria, porque, na realidade, faz parte de uma espécie de “bola de neve” criada pelas forças involutivas. A solução para o impasse não se encontra, certamente, em nenhum sistema econômico-financeiro, ligado ou não à política, e muito menos em uma maior ativação da produção de bens.
Produtividade em excesso significa desgaste inútil dos recursos naturais do planeta e é, conforme estamos testemunhando, um dos elementos que mais concorrem para a implantação do caos.
Além do estímulo ao consumo, as forças retrógradas impõem as condições segundo as quais a energia monetária deve circular. Com isso essa energia é, quase sempre, liberada com restrições, quando deveria fluir livremente, indo aonde é necessária. Quando se dá dinheiro apenas a quem oferece garantias materiais de devolução, reduz-se a sua capacidade de fluir com altruísmo e ele pode deixar de chegar às mãos daqueles que dele realmente necessitam.
O que vale para o homem necessitado é o bem, não o dinheiro. Entretanto, os bens assumem o valor monetário que lhes é atribuído artificialmente pelos movimentos emocionais e vitais, pelos conceitos mentais e pelas especulações, quando, na realidade, eles não têm, em si mesmos, esse valor arbitrário dado pelos homens.
Contudo, apesar de toda essa situação, caótica, um novo código genético está sendo implantado em dez por cento da humanidade da superfície deste planeta, e é por isso que escrevemos este livro; sob o novo código genético, o homem estará despojado de agressividade e de carma material, podendo, assim, compreender que os bens são para todos, e não apenas para alguns, e que deverão ser usados em função do desenvolvimento do espírito e não da satisfação de desejos. Não fosse esse fato da transformação do homem, hoje iminente, não estaríamos colocando energia nesse assunto, e nem tampouco examinando-o a partir de um plano espiritual e material. (...)
(...) As forças obscuras que controlam a circulação do dinheiro sobre a Terra fazem parte de um grande jogo cósmico e não cabe ao homem de superfície, alheio, por enquanto, ás leis superiores, lidar com elas e com o seu processo atual.
Há forças maiores, cósmicas, que se ocupam disso e que, por estarem em contato com o mal cósmico, resolvem-no em seu próprio plano. A superfície da Terra já está sob a regência da Lei da Purificação, através da qual a parte do mal cósmico aqui presente irá naturalmente transformar-se. (...)
(...) Eis um exemplo simples de como age a lei do carma nos planos materiais terrestres: se um indivíduo explora um semelhante em determinada encarnação, em uma próxima, provavelmente, será ele o explorado. Com isso se perpétua, e como o homem custa a perceber que a renúncia ao desejo é o único caminho direto para a libertação da ilusão, encarnação após encarnação, ele intercala fases de abundancia com fases de miséria.
Eis agora o quadro geral da lei do carma material do homem que está sob o código genético DNA: ao agir, sentir e pensar, o homem estabelece relações de causa e efeito. Quando AGE no plano físico, ele cria ali valores materiais, gerando necessidade ou abundância, conforme a qualidade da ação realizada; quando SENTE, ele cria valores no plano das alegrias e dos desgostos, estabelecendo, assim, uma situação emocional positiva ou negativa, conforme a natureza de seus sentimentos; quando PENSA, ele cria valores no plano das idéias, o que acarreta inspirações, ideais elevados e, portanto, saúde mental, ou formas negativas de pensamento, apreciações criticas e desequilíbrio, conforme o caráter dos seus pensamentos.
Dentro desse jogo de forças,vivendo ao sabor das ações e reações, o homem em geral tem, ao final de cada encarnação, uma avaliação do seu carma gerado positiva ou negativamente. Só o fato de o homem estar implicado, de maneira direta ou indireta na matança de milhões de animais por dia, faz com que o debito humano seja computado negativamente.
Deixando de viver segundo leis superiores e universais e guia-se pelas leis terrestres e materiais, o homem, como diz Paulo de Tarso, não faz o bem que quer, mas o mal que não quer (Romanos, 7-19)
Download deste livro:http://www.4shared.com/office/GqzEnUiv/1989-O_Novo_Comeo_do_Mundo.html?
Áudio sobre este livro:http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/3573
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