Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Thursday, October 6, 2011

O Despertar do Guerreiro Sagrado XI

A energia está procurando dissolver os momentos especiais - isto é algo que vai profundamente contra a nossa compreensão de ritualizar pontualmente a nossa relação com o Divino. A energia está a começar a dissolver a divisão entre o momento em que nós estamos conscientes da presença e o momento em que estamos amnésicos da presença.

Nós estamos assistindo gradualmente a uma queima da eficácia dos rituais artificiais dentro dos quais os momentos para meditação existiam e a um pedido sub liminar da Hierarquia de que instale uma nova normalidade.

O caracter excepcional dos indivíduos que se mantêm conectados com campos de voltagem e forças de tracção monádica, este tipo de ser digno de atenção, este carácter excepcional também terminou. A nova normalidade é composta por indivíduos que trazem no seu eu consciente e adaptaram a sua consciência cerebral à consciência de que eles são seres cuja origem está numa dimensão acima e cuja origem é mais activa do que a causa, cuja raiz se tornou mais activa do que o próprio fogo. Então, nós temos um impulso global que actua por detrás da nossa consciência e que está fazendo subir a média da frequência em que cada um de nós se encontra estável, isto significa que cada vez mais Eles estão procurando criar em nós uma estabilidade cármica.

Antigamente o ritmo humano em relação à energia descendente era composto por uma normalidade cinzenta, um misto de dor e de picos de consciência e esses picos de consciência eram fortes o suficiente para manter um indivíduo num nível alto de consciência horas ou dias. Nós tínhamos um ritmo descontínuo, umas vezes forte, outras fraco, outras vezes ficava muito tempo parado, outras descompassado e de repente a pessoa recebia um solene puxão na sua consciência interna, ele era empurrado para cima, nós tínhamos um processo arrítmo com momentos magníficos, e o enquadramento do magnífico era dado justamente pelo seu oposto, pela experiência cinzenta do quotidiano, ou pela experiência não conseguida do processo individual.

Neste momento, quando se fala da entrada no seio da Humanidade, de um tipo de fogo que introduz o pulsar do Universo dentro da evolução da Humanidade - de um ritmo certo da nossa resposta ao impulso -, os Irmãos não nos estão pedindo para irmos às quatro da manhã para a colina jurar fidelidade a Eles, que eventualmente pode acontecer, mas não é esse o pedido. Assim como Eles estão-nos pedindo que o indivíduo depois desse juramento não caia no seu oposto. Sempre que um indivíduo contacta uma energia demasiado alta para ele, isso pode conduzir a uma autêntica batalha dentro dos seus corpos, se essa energia não vem de um processo rítmico integral.

A operação de criação de um novo Homem implica uma extrema atenção aos detalhes, é ao nível do minuto que o novo Homem está a ser construído - eu não faço a mínima ideia do que vou dizer daqui a dois minutos, mas neste minuto estou procurando não sair da frequência que produz o acontecimento e nós estamos sendo treinados, não para perder a capacidade de antevisão nem de planeamento, mas de responder de forma macro e microscopicamente ígnea ao poder criador do minuto. Um minuto é tão sagrado quanto uma mudança de milénio, depende da consciência em que o indivíduo estiver.

Estes dínamos na evolução da Humanidade, estão-se preparando para fazer mudar a placa da normalidade de uma oitava, para uma nova oitava, de forma que o ponto estável seja cada vez mais o coração e cada vez menos o plexo solar.

O homem comum parte do plexo solar para baixo ou para cima e este ser que está em formação, ele vai partir do coração para baixo ou para cima, o ponto de estabilidade é o coração. Isto parece implicar que, quando eu estou a vibrar abaixo do coração, eu estou num estado sub normal em relação ao varrimento que a energia cósmica está a fazer sobre todo o planeta. Este varrimento serve essencialmente para duas coisas: para separar as águas e para actualizar aqueles que podem ser actualizados. A Humanidade é apenas um dos órgãos da engenharia deste planeta e nós temos vindo a trabalhar esta consciência que nós somos um cinco biliões de avos do Logos Planetário.

Quando se fala de varrimento, fala-se de novas energias que antes eram mantidas dentro de redutos específicos onde era possível fazer um trabalho de laboratório, um trabalho pioneiro. Estas energias estão cá desde o princípio, só que elas estão guardadas no cume e no coração das montanhas, na profundidade dos oceanos onde o homem não pode chegar. Com a mudança da vibração do planeta, com o facto de a Terra estar sendo admitida a um novo campo de estabilidade cósmica, aquilo que estava escondido ou guardado para alguns que conseguiam suportar essa vibração, passou a estar disponível para toda a humanidade. Toda a humanidade, hoje, está sendo visitada por energias que antes eram ancoradas apenas em monastérios, em mosteiros, em templos, em normas semi secretas ou totalmente herméticas. Então, o totalmente hermético está a entrar num nível co--frequência, isto é desconcertante, porque enquanto o varrimento acontece, aqueles seres que não estão focalizados no nível do coração, vão sentir uma descarga, uma incapacidade de manter o equilíbrio, isto traz-nos de novo à formação do novo homem.

Este ser que está em formação, mantém, de uma forma tranquila, natural, uma vibração que antes era considerada excepcional. Nós estamos sendo elevados a ser admitidos a esses postos de serviço de forma contínua e não mais de forma intermitente. O estímulo é para que o indivíduo se torne o portador do segredo, um retransmissor do fogo.

Numa primeira fase nós olhamos para nós próprios como velas apagadas, ou acesas às vezes, ou em intermitência, e estamos sendo testados ao nível da fidelidade (fidelidade a coisa nenhuma excepto a capacidade de um indivíduo se manter em eixo com o centro da sua consciência), à medida que as águas vão sendo separadas, tu ficas hiper lúcido, estável, entre dois símbolos, entre dois estímulos, ficas sensível, magnetizado, governado pela chama central do nosso ser e, simultaneamente, eu passo por um processo de hipnose acelerado pelas forças centrífugas daquilo que não é central.

Os Irmãos não nos pedem para tomar nenhuma decisão. A decisão de um indivíduo lúcido, hoje, já foi tomada, nenhum de nós tem nenhuma decisão a nível do bem e do mal para fazer, todos os seres que são capazes de manter uma vibração condigna como médium - cada um sabe qual é a sua integridade - tu és aquilo a que se chama um homem de boa vontade. A tua boa vontade no sentido esotérico do termo foi testada à milénios.

Este sonar que está operando contacto a toda a humanidade, que vem de agências dentro do próprio planeta, está actuando de uma forma um tanto ou quanto potente em todos os indivíduos porque ele precisa de queimar o que não é real em nós, já não ao nível da consciência, mas ao nível dos nossos veículos, e é aqui que o novo homem precisa de se actualizar.

O trabalho para que eu possa ficar perante o tipo de raio descendente sobre o planeta, neste momento, implica que eu me desapaixone de mim próprio, que aprenda a olhar para mim de uma forma cada vez mais lúcida. Enquanto eu não conquisto este olhar impessoal em relação a mim mesmo, eu não posso manter a estabilidade do campo que estes seres estão preparando para a nova humanidade.

O homem contemporâneo está constantemente a comentar o paraíso que tem à frente dos olhos dele, completamente submetido à força do mental. O novo ser está perante a paisagem e não lhe ocorre absolutamente nada para dizer, porque ele e a paisagem são um só ser. Enquanto eu estou apaixonado por mim, estou apaixonado pela experiência que eu estou a ter e isso produz na minha natureza emocional uma reacção. Este novo ser aprendeu a mumificar o seu corpo emocional a sua vida mental com a álgebra do auge, com os sentimentos do Pai. Trata-se de uma rotação de 180º. Nós temos um plano de horóscopo parado e a estrela a girar em Touro e o que isso produz é uma mente parada observando a criação e constantemente criando pensamento em torno disso e o que Eles estão fazendo é uma revolução, e os seres estão sendo "rasgados" pela Presença.

Nós estamos a falar da "virulência" da descida do Cristo sobre toda a humanidade e o que Eles precisam é que eu aprenda a ficar quieto enquanto o meu ser interno faz o trabalho, que eu aprenda a encontrar a postura, o ângulo, a qualidade do olhar interior que realmente dignifica a descida da força, que ao fechar os olhos, olhe para dentro de mim e veja a obra e seja capaz perante essa obra, encontrar o meu ângulo, o meu ponto, o meu local dentro do qual a invocação é contínua e estável. Este olhar interno é o portador da auto reverência.

À medida que este tipo de estabilização acontece em nós, dá-se um impacto sobre o exterior e surge a pergunta cada vez mais frequente: "E agora o que é que eu faço?" Eu estou sendo convidado a compreender que o que está sendo operado dentro de mim não é para mim, é justamente para aqueles seres que aparentemente reagem ao novo estado que se está a instalar em mim. Os chacras são estações de rádio e eles processam programas de rádio, o que acontece quando se dá o despertar monádico dentro de ti, isto é, quando a chama divina deixa de ser um símbolo e passa a ser um facto, os teus chacras deixam de ser captadores e transmissores de rádio e passam a ser essencialmente transmissores. O teu aparelho tornou-se um agente de impressão do mundo, e é por isso que, quanto mais nós aprofundamos uma verdadeira consciência oculta, menos nos preocupamos com o que está a acontecer.

A partir do momento que se dá o despertar para uma dimensão mais alta, toda a realidade sobe ao nível de um livro sagrado, antes, a ampola de vibração dentro da qual nós existíamos, era permeável às forças do colectivo. Então, se era um símbolo, era um símbolo do estabelecido e enquanto eu vivia fora da consciência do meu ser interno, a ampola de probabilidades fundia-se com a ampola de probabilidades geral e tudo podia acontecer. A partir do momento em que tu estás em despertar sincronizado com outros tantos no planeta, a tua ampola fecha-se dentro do código da tua mónada. Essa ampola quântica ao fechar-se fica codificada dentro das linhas de tracção do teu destino, automaticamente toda a realidade à tua volta transforma-se num símbolo. O que está a acontecer é uma transmissão de força cujos primeiros a quererem receber, são aqueles seres que estão ao teu lado a fazer que não com a cabeça.


O trabalho que eu preciso de fazer quando eu descubro que estou num processo de despertar interno relativamente acelerado, é não mostrar esse processo, é ter um cuidado minucioso para não permitir que aquilo que não converge para o desenvolvimento da minha planta, entre na ampola, e ao mesmo tempo que eu estou nesta postura, eu preciso de saber que quem está actuando não sou eu aqui em baixo, mas o meu ser interno noutra dimensão.

Enquanto houver confronto no mesmo plano entre forças que constituem esse plano, existe nível cármico, é necessário tirar a "coisa" do nível cármico, eu não tenho que ter uma relação cármica com um ser que não percebe o que está a acontecer comigo. A função dele é puxar-te para o nível cármico, agora, a minha função é ficar quieto e amar incondicionalmente a situação, e deixar que se liberte de mim a doçura que me faz transferir a polaridade do nível cármico, para o nível do serviço.

A coisa fica no nível cármico porque eu estou querendo convencer o outro e enquanto isso acontecer, eu estou excitando forças nele que correspondem ao nível argumentativo. O nosso problema é sair do nível cármico de relação com o outro ser, muito especialmente quando eu percebo que a chama foi acesa dentro de mim. Eu preciso encontrar um ângulo e esse ângulo tem a ver com ternura, doçura, compreensão, silêncio e uma afectividade azul.

Se o ser que tens à tua frente emana uma carga cármica, ela chega ao pé do teu campo, o teu campo não está carmicamente sintonizado, e então tu vais ver o ser a bater nele próprio à tua frente, porque tu não estás processando aquela energia. Se há um mínimo de consciência e inteligência no ser que tens à tua frente, a tua quietude, o teu silêncio, a tua capacidade para informar de uma forma não emocionada o que está a acontecer contigo, mais cedo ou mais tarde vai despertar a chama da inteligência naquele indivíduo, não da inteligência de todos os dias, mas de uma inteligência maior.

Actualmente está sendo activada uma característica do fogo interior de cada ser humano, uma característica que tem sido mantida resguardada pelos Irmãos, ela permite que a energia de uma mónada actue através da personalidade de outro ser, ou seja, as mónadas, a chama divina dentro de cada um de nós, existem não alietóriamente mas em circuitos transistorizados de captação de energia de entidades cósmicas. As mónadas existem em relações de tenção e de precisão siderais, isto significa que a tua chama central está co-ligada com outras chamas centrais de outros seres humanos noutros pontos do mundo. Existe uma chave de fogo e ela produz nos planos internos, um desenho magnífico, no qual a energia de uma entidade cósmica pode aproximar-se e começar a ancorar a sua vibração. Isto leva-nos a um assunto relativamente novo em relação à formação do guerreiro que é a sintonia monádica, a paridade entre mónadas, triângulos, hexágonos de mónadas, as relações entre centelhas de fogo.

Enquanto que a nível da personalidade nós atraímos e repelimos, damo-nos bem e mal, num grupo esotérico formado a nível monádico, ninguém se quer dar bem nem mal com ninguém, os seres vibram o seu melhor a cada momento. Um grupo esotérico autêntico é formado cada vez menos por almas afins e cada vez mais por circuitos monádicos.

Quando tu tens uma afinidade imensa com um ser humano, sabes perfeitamente que estás coligado com ele nos planos internos, tens até química com aquele ser, quase não precisas de fazer nada para saberes que estás coligado com ele nos planos internos.

Nós construímos até agora por atracção e repulsão. Eu gosto de Paul Klee, mas para muitas pessoas é um pintor complicado, o trabalho interno implica que ninguém nunca vem a perceber se eu gosto ou não de Paul Klee, ou se o outro senhor gosta ou não de Botticelli, estas coisas não entram, e isto é ao nível da pintura que é um nível bastante alto, imagina se começamos a descer para o nível, digamos, onde é que eu estaciono o meu carro? Tu estacionas-te o teu carro no sítio do meu, e aquelas coisas que compõem a vida da personalidade.

O trabalho consiste em linhas de fogo, circuitos transistorizados entre mónadas, e cada desenho nos planos internos é um código que permite uma entidade tractora fazer contacto com a vibração mais alta do planeta, e, puxar – tens uma mónada na Austrália, cinco no Japão, sete em Portugal, é provável que no mesmo país surjam várias com o mesmo circuito. A guindagem da Terra é feita através das nossas centelhas, não é feita porque tu me deste um cobertor ou eu te dei uma sopa, isto será óptimo, mas o trabalho é feito por ligação entre a tua centelha e entidades que estão em planos muito mais altos, elas não podem aproximar-se da superfície da Terra, porque quando elas se aproximam, têm de disfarçar-se de Nossa Senhora, ainda por cima, têm que escolher pastorinhos porque se forem escolher adultos já não funciona muito bem. Estas entidades cósmicas – provavelmente até são mesmo nossas senhoras – que estão disponíveis nos planos internos e não são poucas, precisam de ancorar em circuitos de fogo interior, então, quando tu sentes o teu fogo interior começar a ser mexido, quando tu sentes uma nova intensidade visitar o centro do teu ser, ou seja, a nova paixão, aquilo vem como preparatório para que por conexão com outras mónadas, nasça um circuito de acoplagem de uma entidade cósmica na Terra, quando eu sinto essa intensificação, eu preciso de ficar outra vez muito quieto, completamente neutro e entrar no triângulo – amor, gratidão, serviço.

Como a nova ligação entre os seres humanos está sendo processada a nível da mónada e não mais apenas, ou predominantemente, a nível da personalidade, o que acontece é uma precisão incrível na relação com os seres, a coisa está a passar do nível psicológico para o nível das telas etéricas saturadas de significado.

Há medida que o planeta revela o seu verdadeiro estado em termos sócio económicos, energéticos, de recursos naturais, ecológicos, que não é o estado reconhecido oficialmente, à medida que o bolo vem ao de cima, estes seres que são pioneiros do processo de transição (nós neste momento estamos numa etapa preparatória para uma activação monádica central, directa), tem alguns seres que já estão a entrar nessa etapa de activação e não são poucos, mas o processo está destinado para milhares e milhares de indivíduos, não vai haver aquele fenómeno de haver um, e cinquenta mil que seguem um, isso acabou, a activação é geral e cria em ti um campo de amor, de compaixão e de inclusão, que literalmente repele o que não pertence à nova Terra.

Donde vem a energia? Estas centelhas (aquilo a que a sabedoria chama o átma), estavam num estado de pulsação passivo e passaram a um estado activo sobre a personalidade humana. À medida que este estado activo se desenvolve, cada ser humano vai estar atraindo para ele os seres que correspondem ao seu circuito. Essa atracção pode ser física, à distância, através de um autor, ou através de correspondência ou pode ser telepaticamente.

O convite é para que à medida que estes seres se abrem para canalizarem a nova Terra - já não se trata de canalizar um discurso espiritual, isto é velho, o novo é canalizar a vibração de um novo planeta para dentro desta vibração -, eles vão procurar não danificar a primeira fase do projecto na qual os prolongamentos, a ligação eléctrica entre a minha consciência cerebral, a minha mente não cerebral e as várias pontes que ligam este conjunto à centelha, não danificar este jogo de capilares de luz.

Nós estamos sendo convidados para fazer descer a tela do discernimento, de forma que tu possas perceber que de dentro de toda a cultura disponível, nem toda a cultura, nem toda a alimentação, nem toda a oralidade, nem toda a sexualidade, nem toda a relação familiar favorece a criação dessa estabilidade de carma, eu preciso começar a peneirar a minha existência, a minha personalidade, até que o que não corresponde vai ficando de fora.

Os seres que estão sendo atraídos uns pelos outros, vêm para se relacionar o mais possível como centelhas, como ampolas de energia cósmica momentaneamente exprimindo-se através de uma entidade biológica normal. Isto só teria o perigo de nos desumanizar, se estivéssemos seguindo uma trilha onde a doçura, o amor, a compaixão e a ternura não estivessem presentes, mas estas coisas são básicas na formação do contacto monádico inter seres humanos na nova etapa.

Estes seres vão chegar à tua porta e tu vais perceber, no momento em que eles chegam, tu sentes o toque interno, nenhuma vibração a nível da aura, entre as almas existe um recato, uma capacidade de ser completamente proporcionado nas relações.

O que é que acontece quando começamos a ter estes cristais humanos relacionando-se uns com os outros? O que acontece é que a lei da economia foi cumprida no plano das relações humanas, portanto, a lei da abundância pode começar a actuar. Eu preciso de me relacionar economicamente, sinteticamente, inteligentemente, lucidamente com os outros seres em nome da obra, não mais em nome de nós gostarmos um do outro, isso não tem de ser destruído, nós temos é que começar a ficar insatisfeitos com o facto de gostarmos uns dos outros. Agora, quem ainda não sabe gostar do outro, que se actualize, porque não vai ter muito mais tempo! Nós estamos aqui criando um horizonte de compreensão do que é que se passa com este planeta. Quando estes seres se encontram, vão trocar uma nota energética nova, já não é o processo de atracção ou repulsão entre personalidades, isso é o normal, o trabalho é começar a estabilizarmos acima do facto de nos atrairmos e nos repelirmos, começarmos a ficar tranquilos nesse nível, e começarmos a dar o fenómeno da fraternidade entre as almas, como adquirido. Neste sentido, os sinais necessários para a garantia do amor, começam a ser cada vez menos necessários, porque quem é que duvida do amor? O teu corpo astral é que não tem a certeza se é ou não amado, porque ele não faz contacto com a vida da mónada, porque se fizesse, nós saíamos tocando flauta pelas planícies da Índia como Cristo. A nossa capacidade de amar e receber amor é altíssima, nada do que nós vivemos até agora serve de exemplo.

Quando tu estás perante um ser e sentes um profundo preenchimento das tuas carências, das tuas dúvidas, das tuas fricções, da tua angústia existencial, quando sentes um profundo equilíbrio da tua natureza e quando esse ser emana para ti essa nivelação cósmica, tu estás perante um irmão monádico. Quando dois irmãos monádicos se encontram, a paz prevalece.

Este irmão interno, participa de uma vibração de co-unidade contigo, o que ele te traz é a tua vibração, a certeza, o símbolo de que a realidade infinita existe e com ela a cura, o amor, a luz. Estes seres humanos que estão sendo preparados para estabilizar o campo planetário, vão ter nos próximos meses, nos próximos anos, acesso a esses irmãos monádicos, acesso a seres com quem vão ter uma coligação a nível de chama e a chave é o preenchimento da personalidade, sem ser preciso absolutamente nada.

A tranquilização dos corpos em brilho, com uma fulgurância espiritual que atravessa os dois olhares, sem que ninguém queira absolutamente nada um do outro, é o código da formação das novas irmandades espirituais.

Nós temos um problema de dignificação acelerada. O Homem começou por um longo processo de analfabetismo espiritual, energético, yogui, em todos os níveis, e neste momento, precisamos reencontrar a dignidade perdida do ser.

Como é que eu me relaciono com um ser que não está a acompanhar o meu processo, que não me está a querer compreender, e está a querer dissipar o que possa estar a acontecer comigo? A única coisa é doçura, uma inteligência sólida, calma, uma segura comunicação, uma total disponibilidade para amar e a quietude de quem tem consciência do seu processo.

CONTINUA....

Por André Louro de Almeida                  01/02/1999

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