A etapa em que o planeta entrou corresponde à etapa de activação daquele grupo de seres em todo o planeta, que tem condições para actuar como um sustentador da chama de Ascensão.
Para muitos outros seres a etapa que se segue é uma etapa de informação organizada, de informação compactada, sintética, acelerada, mas para um contingente de seres, que são as pedras vivas do portal que a humanidade tem de atravessar, a etapa é de REVELAÇÃO. Estes seres estão aprendendo, a partir de escolas internas, a transformar-se em óleo que arde, estão a aprender a transformar-se numa organização de energias e forças que permite a ancoragem pura, directa, de um Fogo, e quanto mais o ser se doa, mais este Fogo se expande, quanto mais o ser se casa com este Fogo, mais este Fogo absorve tudo na vida de um servidor. Quanto mais ele ama o Fogo, mais idêntico ele fica ao Fogo.
Estamos numa etapa que lida directamente com o Fogo, e, o trabalho passa por encontrar uma organização em nós toda baseada na essência, de forma que possamos prover um novo tipo de recepção, um novo grau de abertura, um novo tipo de união, um novo tipo de sinceridade. O trabalho, hoje, concentra-se em torno desta postura, desta síntese existencial, que se traduz num alinhamento que repele o velho, que se traduz naquilo que, desde adolescente, tu sabes que pede para descer.
Quando o peregrino vibra nos seus veículos, numa forma idêntica com Aquilo que o mantém além da Porta, ele atravessa a Porta.
Este servidor que está frente à porta e que consegue entrar em crise, veio para abrir as asas, e o seu discurso são as suas Asas, são o Poder, o Amor e a Capacidade de destruir o velho. Tu falarás Asas, não palavras, tu falarás Factos Ocultos tornados evidentes, tu falarás numa Aura carregada de ousadia, numa Aura que só o pioneiro conhece.
Os Pés Imaculados do Avatar começaram a descer as escadas e a tomar conta do nosso ser e cada grau que Ele desce, aumenta a crise no servidor.
Para que eu possa receber este Fogo – Or, eu necessito de gerar Luz – UR. A porta é atravessada por similitude magnética. Como na crisálida, a membrana que separa o Portal é queimada, provocando uma inundação, isto é, a Luz do teu Ser Interno inunda todo o teu SER.
A acumulação de fogo nos planos internos produz mutações da nossa alma. Nos níveis internos, além da mente tu és um cálice e “isso” que vem é como uma semente, é como algo que foi lançado à terra e está a florescer e para que este núcleo divino em nós atinja uma plena floração eu tenho que ser terra, não semente. Este eu consciente tem que se transformar numa química receptora do poder divino dentro de nós. E onde é que isso se passa? Em nível físico-etérico passa-se na pineal.
Este núcleo que temos no centro do cérebro, na verdade, ele é equivalente a um óvulo, a um receptor, é como um espelho feminino de fixação da luz divina.
Antigamente falava-se nas núpcias espirituais: S. João da Cruz e Stª. Teresa d’Ávila têm uma vasta literatura sobre isso e dizia-se que o sexo, no plano físico, era apenas uma alegoria de algo que iria ser revelado mais tarde à humanidade e que era a verdadeira expressão sexual.
A mónada, uma vez activada pelo raio estelar, desenvolve um poder seminal que atravessa o Sutratman e quando o momento chega, a mónada envia a sua semente através do Sutratman para a pineal. Quando essa semente desce e se instala na pineal dá-se uma mesclagem dentro de ti das duas luzes.
Esse poder seminal é um aspecto do divino que efectivamente desce na pineal e uma sua correspondente instala-se na câmara oculta do coração e um seu correspondente instala-se no cóccix.
Quando esta semente chega à pineal acontece aquilo a que se chama o “nascimento” – 1ª iniciação.
Isto é que é a fecundação, isto é que dá nascimento ao Filho. Tu estás a chocar o Filho. Esta semente alimenta-se do nosso alinhamento. A palavra é Foco, concentração no centro do cérebro. O projecto cósmico em ti pode abortar nesta encarnação, mas a mónada já enviou a semente para os 144000. Todos eles têm a 1ª iniciação, agora, cada ser sabe de si, pode estar escondida por detrás da consciência mas ela está lá.
Quando tu te alinhas, as tuas mãos transformam-se em instrumentos de cura porque a rede nervosa recebe o resultado do alinhamento. Os corpos de um ser ao se alinharem geram luz ascendente (UR) que se encontra completamente dentro da pineal e é essa luz que faz de ti uma mãe, uma noiva, um receptáculo.
É pelo alinhamento que a força dispersiva retorna ao eixo e ascende naturalmente ao ponto onde ela se torna poder multiplicador porque o poder fecundante vem da mónada e ele já desceu. Nos anos 90 ele encontrava-se no 8º chacra, começando a atravessar a caixa craniana, entre 2002/08 ele está a descer para todos os que a podem receber e os 144000 vão viver isto à frente.
Essa semente que antigamente se chamava “o grão de ouro” já está pulsando e ela necessita de um calor próprio, precisa do teu cuidado. Eu preciso de levar luz a essa zona porque essa “criança” alimenta-se do meu alinhamento, do meu foco. Isso que nos planos internos do teu ser é um avatar descendo – e o avatar é grupal – ele vai-se exprimir através de uma rede de milhares de seres. No teu aparelho ele ainda é uma criança e eu preciso ir lá ao fundo e sentir como ela pede para nascer, sentir esta nova inocência. Agora, eu preciso de ver até que ponto é que esta criança asfixia dentro de mim quando eu não lhe dou atenção, porque estes servidores estão na fase de encubar o seu cristo interior e quando se fala em porta, fala-se na porta da revelação desta criança e a fusão da velha identidade com a nova identidade descendente, é um renascimento.
Recolher significa trazer a atenção para o centro do ser e é isso que produz fecundação, foco, concentração.
Este ser precisa de parar com as suas actividades exteriores excessivas e com os mitos acerca do que vem por fora porque isso quem vem por dentro já chegou e enquanto o ser está fascinado com o que vem por fora, isso pode não receber todo o alento que precisa para se desenvolver.
Isso que vem está querendo irromper em todos, ele conhece o efeito de estufa que permite que ele vá expandindo e crescendo e abrindo-se. Acontece que Portugal só existe para isso. Portugal é uma estação de activação acelerada de operadores Melquitzedec. Nos próximos tempos centenas de pessoas do centro da Europa vão chegar a Portugal para viver o processo de activação. Portugal, juntamente com mais 12 pontos no planeta, é um ancoradouro da energia do 2º Raio que vem da estrela mais próxima. Isso é que é ser “Porto do Graal”. Portugal só existe para receber essa corrente e se aqueles que, quando se fala nisto se sentem activados, electrizados no seu âmago, pois saibam que estão ligados com a tarefa interna de Portugal (Lis é o nome de comunicação com a superfície mas há um outro mantra cósmico ainda mais interno).
A flor de lis representa o uno a romper o duplo. Quando a haste central rompe e faz dobrar as duas hastes centrais (quando a unidade prevalece sobre a dualidade)
Nós estamos a receber activação principalmente através de dois espelhos: Lis no centro de Portugal e Anu Tea no Hawai. São duas civilizações paralelas que produzem fecundação na pineal das pessoas. É isso que significa espelho – transporte de força.
O Centro de Lis é o centro que chama de retorno a “casa”, enquanto que Miz Tli Tlan é “a casa”.
A forma como Lis chama é através de uma plasmagem, extremamente potente, da frequência feminina no nosso ser.
Eu entro em ressonância com Lis quando eu me auto convoco para que os meus corpos reproduzam a vibração da alma. É isso que significa a energia da Virgem (veículos de acordo com a essência é o que significa Virgem). Eu uno-me à essência da tarefa nesta zona do mundo quando eu não penso noutra coisa dia e noite.
Lis é uma harpa que chama os veículos à consagração.
Aquilo que tu chamas consagração dos corpos antes de passares o portal de Lis, passas a chamar “a condição de estar vivo” depois de passares o portal de Lis. Antes deste portal nós estamos mortos (do ponto de vista espiritual) estamos enterrados em substância.
Ressurreição é quando tu irrompes além do plano físico cósmico, isto é, quando a mónada consegue fazer descer força de vida nos átomos semente e nas organizações que compõem o físico, o emocional e o mental.
Tu entras em ressonância com o trabalho profundo em Portugal quando o ser consagra os corpos, quando o ser não quer nada desta existência que não seja transformar-se à imagem da nossa alma.
Isto tem de chegar a um ponto em que o ser se sente totalmente impotente com as suas próprias forças.
O exercício é eu lembrar-me de um amor e de uma doçura, que, quando é expresso por ti, te plenifica, não pelo retorno mas pelo privilégio de exprimir esse amor e essa doçura.
Aquele que ama com o intuitivo, por amar, já recebeu a sua parte.
Por André Louro de Almeida 22/03/2002
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