Como é experimentado pela maior parte de nós, a consciência conhece vários ângulos de ligação entre o profundo sono e a lucidez. Existe um estado em que o ser experimenta uma implosão da consciência na direcção da sua própria fonte, da sua origem e neste estado a criatura reaprende a sua condição de filho de expressão divina e esta sintonia axial com o coração imenso que liga todas as formas vivas e que se traduz, no plano da lucidez, por uma capacidade de existir sem distorcer.
Este estado axial em que a consciência se ergue até atingir a sua condição perpendicular em que o mastro da percepção vai sendo erguido até que ele se torna cruciforme em relação à horizontal da experiência humana.
Quando a consciência atinge 90º no coração, automaticamente, sem esforço, sem que o ser saiba como, ele começa a amar de uma forma perfeita. Esta irradiação de amor extremamente poderosa vai preenchendo o meio ambiente e queimando o que não pertence ao plano e vai curando tudo à nossa volta. Significa apenas que o ser reencontrou a sua condição de localização do coração uno.
Existe este estado do ser no qual tu te auto revelas como um diafragma do coração único isto é o que se passa no centro psíquico, na zona central do tórax e nós temos, enquanto criaturas, vários anéis a atravessar e teríamos um imenso caminho a percorrer até que o ser começasse sequer a suspeitar do que é isso de ele ser uma parte do hímen cósmico.
Quando o indivíduo busca o coração único, quando ele percorre todo o processo de tentativa e erro até chegar à condição de uma embaixada do hímen cósmico encarnado, quando faz este longo processo e, eventualmente, toca o coração único, os observadores e ele próprio vêem nisso uma virtude, uma qualidade, um estado excepcional do ser, um processo longo de borilamento, aperfeiçoamento, eliminação de excessos, defeitos, carências até que o ser eventualmente, por um lapso de segundos, entra no coração único.
Mas existe um único ponto da consciência – isto é uma proposta de exactidão – que quando vocês estão aí o coração único irrompe sem esforço, sem borilamentos, sem processo psicológico.
Existe um único ponto num espectro imenso que, quando o servidor afina com esse único norte, a erupção do hímen cósmico é inexorável, apresenta-se, impõe-se. Estar nesse único ponto de consciência é a única coisa necessária.
Nós temos dois caminhos: o caminho longo e o caminho breve.
O caminho longo é tudo o que o indivíduo vê à frente dele sempre que a sua consciência não está alinhada com o cristal galáctico ao qual ele responde. Neste caminho longo a consciência faz o que quer, vai para onde quer e o resultado é sempre o hímen cósmico (ele tem um poder de atracção sobre tudo o que é sensível desde o fósforo presente nas ondas do mar que as torna brilhantes até às mentes galácticas) tudo é gravitado na direcção do hímen cósmico.
Eu tenho este caminho no qual a minha consciência se vai aproximando e afastando e eu tenho um longo trabalho de purificação, de transformação, de limar, de refinar a minha personalidade ou eu tenho o caminho breve que é o que acontece à natureza humana no momento em que o ser coloca o foco lá no ponto místico, naquele único pontinho donde ele jamais deveria sair.
A axialização da consciência é o trabalho. Hoje não se considera trabalho o caminho longo. Eu terei sempre que fazer caminho longo porque a minha consciência está num estado errático mas no momento em que eu aprendo a me identificar com o único grau da experiência que conduz às piscinas crísticas do universo, automaticamente, tudo o que é virtude adquirida pelo carma, não conta. Sempre que a minha consciência não está nesse grau eu estou no caminho longo e tenho o caminho breve ou fulminante quando eu aprendo, quando eu amo, quando me identifico, me torno assíduo, me disciplino nesse único ponto. E nesse único ponto que é justamente o caminho estreito (o buraco da agulha de que fala o Novo Testamento), as virtudes da alma emergem naturalmente sem qualquer elaboração, sem qualquer chama. As virtudes da alma emergem porque nesse ponto todo o homem é santo, puro, o passado é desactivado, o carma não existe, o darma não conta, nesse ponto tu observas-te sendo vivido pelas energias de raio. Fora desse alinhamento eu relaciono-me com as energias de raio, estudo, aproximo-me ou afasto-me, inclusive eu tenho afinidades em função das energias de raio.
Nesse único ponto não há raios, chacras, ocultismo, mística, metafísica, não há caminho, nesse único ponto eu apercebo-me a ser vivido por correntes cósmicas criadoras, por radiação criativa.
Este amor que emerge do hímen cósmico no momento em que o ser está alinhado com o centro (não estamos aqui a falar num processo de sintonia, de precisão) e todo o ser humano sabe ir para lá porque entre a consciência e a sua origem ninguém entra, é hermético, aqui são os reinos da gnose. A consciência sabe do seu Pai, ela vai, assim eu me disponha a que ela vá.
Quando este ser aprende a soltar a consciência das coisas velhas e permite que o pássaro da consciência migre para o seu lar, o amor que emerge não é nenhuma virtude é simplesmente o veio crístico universal exprimindo-se através de ti.
Os nomes que os corpos tridimensionais dão a este único ponto são muitos, mas eles correspondem àquilo a que se chama a “consciência crística”. O termo “crístico”, “ungido”, é este estado no qual a consciência retorna ao alinhamento com a sua origem e fica funcionando como um transdutor (tradutor/condutor) entre a origem e o mundo e tudo o que o indivíduo procura manifestar à força e duma forma artificial tendo como base a moral, a ética, é o que acontece nos 359º da consciência, eu estou constantemente a aperfeiçoar-me excepto neste único grau em que eu não me posso aperfeiçoar porque eu me entreguei num nível onde as sondas axiais podem penetrar na minha consciência e iniciar a sua vibração de ultra estabilidade.
Quando a consciência de um ser encontra este único ponto acontecem 3 coisas: na plano do irradiador central imerge o hímen cósmico e ele ama como quem respira, muito para além da virtude amar que não entra neste nível.
As virtudes da alma: humildade, bondade, tolerância, amor, compreensão, paciência, disciplina, na maior parte de nós são construções de baixo para cima, são construções da consciência polarizada na personalidade tentando imitar uma alma.
Todo o nosso trabalho espiritual, de nível moral, era essencial até há uns tempos atrás e o caminho longo é o caminho de uma personalidade que leu sobre a alma, cresceu e aprendeu sobre o eu superior, e tenta reproduzir o eu superior aqui em baixo.
O caminho breve consiste em o ser levar a consciência para o único ponto necessário e não sair daí. Uma vez unido ao único ponto, aquilo que eram as virtudes passam a ser realidades com a raiz na própria alma e aqui tu amas e és tolerante sem saberes como e tu entregas-te ao serviço dos outros porque é a única realidade possível, é servir o próximo. E enquanto que servir o próximo é um esforço em nível de personalidade, é um instinto em nível da alma.
Quando eu alinho a minha consciência para o único ponto, o meu centro oculto começa a revelar o hímen cósmico, e o emocional e a mente entram num estado, que é finalmente, o viver sem distorcer.
Fora deste nível central ninguém vive, tu és usado por radiações e forças do meio ambiente e o caminho longo é o caminho através do qual um ser aprende a ser cada vez menos manietado.
Um ser que não distorce é extremamente perigoso porque a 4ª e a 5ª dimensão são as dimensões da próxima realidade que a nossa 3ª dimensão precisa de aprender.
Este único estado, no coração, revela o hímen cósmico e na mente revela o poder de não distorcer.
Hoje o trabalho resume-se a levar a consciência para o ponto em que a alma toma controle. Então nós temos pontos da consciência em que a alma não controla a personalidade e uma vez que a personalidade não tem um princípio de identidade nela mesma, se ela não é controlada por dentro é--o por fora, pelas forças do meio ambiente e pelos registos genéticos e comportamentais que estão sediados na cauda do teu ser. Hoje o trabalho resume-se a levar a consciência a esse único ponto e observar o controle que a alma exerce sobre a personalidade e a partir desse momento agir sob controle.
O vazio é a mais alta invocação que existe no cosmos. Este vácuo no qual o ser se submete por inteiro à vibração da sua origem e só há um ponto no teu ser em que isso acontece e quando eu ponho a minha consciência aí, tudo é feito sem esforço.
O nossos corpos físico, emocional e mental e também a consciência têm um ponto, neles, ungido. Ungido é o estado em que um plano de consciência vem receber a influência de um plano de consciência acima.
Aquilo a que se chama o Filho é uma função cósmica suprema. Temos o gerador, a testemunha e a Mãe e esta testemunha, este ungido, é toda a frequência cósmica centrada em torno da descida da força. Então, em todos nós há um errante e há um ungido e eu evoluo, a partir desta etapa, ou por me relacionar com o errante ou por me relacionar com o ungido.
Viver sem distorcer é usar a consciência como um substracto de revelação cósmica que uma vez introduzido irradia de uma forma subliminar a energia crística, isto significa que eu uso a minha consciência para activar a memória do eterno no outro ser.
Uma doença é uma distorção e uma doença só pode vir a ser, porque há uma distorção anterior a ela que a permite e um estado mental que não reponde ao alinhamento crístico é uma distorção isto significa que a mente necessita começar a amar a única ideia necessária.
A nossa sociedade não está a conseguir pôr o sábio no poder, é uma sociedade totalmente fracassada. Chega ao poder quem pode, quem exige, quem esmaga o outro. Eu preciso emagrecer existencialmente, preciso saber o que significa fidelidade, preciso meditar na energia de Sagitário, de encontrar o caminho, entrar naquela porta estreita e depois da mente passar, o emocional e o físico seguem.
Quando o físico é sujeito à perfeita gravitação de Maria, terminam as doenças. Uma doença consome imensa energia e o universo não está interessado em subsidiar doenças indefinidamente. Pela lei da economia, quando os corpos passam a porta estreita – 3ª iniciação – automaticamente o veículo físico desconhece a distorção.
Se eu não encontro um quarto, uma cadeira e uma hora no meu dia para fazer a única coisa necessária, eu estou a atirar areia para os meus olhos. Como esta única coisa necessária é um estado de consciência cromaticamente comparável à transparência, a nossa personalidade não vê interesse nessa região, mas a consciência não tem que se submeter aos corpos porque eles seguem a consciência. Uma vez a consciência se alinhando com esse ponto, tudo vem por acréscimo. Todo o teu ser encontra a harmonia necessária a cada minuto. É tão simples, que nós fazemos as 99 coisas não necessárias e a única coisa necessária não é assumida e depois os corpos não encontram o caminho para a luz.
Neste momento as coisas do plano astral estão-se a materializar na Terra. Aquilo que antigamente eram as forças involutivas que atacavam os seres no plano astral, já se materializaram. As esferas planetárias estão a passar por processo de interpenetração, isto é, o físico está a receber uma elevação subliminar a nível subatómico que está a deslocar o comportamento molecular, a mancha planetária para cima. O emocional está a começar a interpenetrar-se nos níveis mentais. O mental está-se a fundir no intuitivo portanto todo o planeta está a ser traccionado para cima.
Antes, para que eu me estabilizasse fora da mente eu precisava de anos de meditação. Hoje o indivíduo senta-se, pede, permite e já está. Demora 30 segundos até o ser ser visitado por uma energia não mental e não emocional.
Os envelopes que formam as dimensões estão-se interpenetrando e isso é muito acelerado pela presença de naves laboratório em torno da Terra que funcionam como usinas de fusão planetária.
Não é possível um servidor existir em equilíbrio se ele não coloca a consciência no único ângulo exacto, no único ponto. Antes havia uma margem de tolerância porque as forças em conflito ainda estavam numa fase bastante preparatória, mas hoje elas estão claramente apresentadas, e o servidor não precisa de se identificar nem com o mal nem com o bem. É um estado de consciência que inclui os dois completamente resolvidos. São iniciações cósmicas destes seres. Então eu preciso sair do bem e do mal e ir para a luz, e esta luz é clareza que não julga porque está identificada com a única realidade.
Esta fidelidade coloca todos os chacras alinhados com o próximo salto que o ser vai dar.
Se eu não faço este trabalho entram os terapeutas e tu, intimamente, sabes que não é por ali, que não é a vibração que te corresponde. Terapia regressiva, alinhamento de chacras, puxa dali, irradia acolá… há um momento em que tudo isso é a evidência de que tu não estás a fazer o trabalho principal, então entram estes circuitos paliativos.
Como é que Eles podem aumentar a potência sobre o teu ser se tu ainda estás neste nível aqui? E depois nós dizemos: “Está bem, mas isto é um processo gradual”. É gradual quando é gradual e é instantâneo se eu faço o caminho breve, isto é, se eu insisto em pôr a minha consciência no ponto onde a alma toma o controlo e a partir daí é como se ganhasses asas, tu deslizas por carris invisíveis.
E esta é a única opção que nos resta nesta fase do trabalho.
Do ponto de vista esotérico, fundação é o que acontece quando uma vibração do plano espiritual penetra no plano físico etérico, especialmente no nível etérico que corresponde ao nível espiritual. O plano etérico tem 7 níveis, cada um deles é um espelho para um dos níveis do cosmos.
Quando eu estou numa sala e estou bem consciente do divino, bem lúcido, aberto, receptivo, eu estou a activar o 4º sub plano etérico (plano intuitivo). Este estado de abertura no qual o ser pode ouvir algo que não tem nenhuma argumentação mental racional ou justificação dialéctica, e simplesmente lhe é dito, com toda a paz: “Portugal é a membrana de revelação progressiva de uma grande civilização intraterrena chamada Lis que existe no centro do país e que irá começar a emanar mónadas para começar a inspirar seres encarnados na superfície. Existem vácuos que de vários grupos neste país terão de aprender a criar e esses vácuos terão de ser gerados como invocação. Os seres desse centro intraterreno, dos quais Seraphis Bay é um dos principais, irão colocar uma chama de ascensão na zona criada pelo vácuo invocador desses grupos. Essa chama de ascensão irá despoletar-se geometricamente e começar a coordenar vários anéis de resposta em torno do centro. Para que o centro do vácuo possa emergir é necessário a emergência daquilo a que se chama seres espelho, isto é, seres que são, eles próprios, vácuo. Um grupo manifesta vácuo, no sentido espiritual, quando tem pelo menos 3 seres espelho formados, 3 seres que já não têm nenhuma referência pessoal naquilo que fazem. E isso gera um vácuo, a partir do momento em que o vácuo, existe pode-se dizer que aquele grupo está em conecção com os espelhos do cosmos. Enquanto o vácuo não for gerado a invocação não acontece. Sem invocação não há evocação e o contacto com os espelhos do cosmos não se faz”. Isto não tem qualquer justificação em nível nenhum, como é que se argumenta uma coisa destas? Se eu sou capaz de ouvir estas coisas, que não vêm do mental nem o do emocional, nem do físico etérico e estar aberto, o grande serviço que ele faz não é achar que isto é real ou falso, o grande serviço que ele faz é estar aberto e por isso ele activa o plano intuitivo em toda a sala. Isto significa que tu saturas a região de vibração intuitiva. Ou seja, quando um outro irmão vai para aquela zona a probabilidade de ele ser puxado para o plano intuitivo é extremamente forte e isto faz-se em vários níveis. Se tu tens um núcleo em que as pessoas vivem em adoração ele está a activar o sub plano etérico que responde ao espiritual, isto significa que em vastos quilómetros em redor a tendência para adoração aumenta em todas as criaturas. Quanto mais alto é o plano mais poderosa é a irradiação dele. Tens núcleos que podem responder ao nível monádico.
Para que seja feito um trabalho de fundação é necessário a emergência de seres que não querem absolutamente nada. Chama-se fundação ao momento em que a vibração do plano espiritual está a ser reflectida pelo éter que lhe corresponde, aqui na 3^dimensão, e quando se fala na pedra de fundação, isso implica a capacidade que grupos monásticos, grupos artísticos, nações, tem de trazer a vibração do espirito para a atmosfera da 3ª dimensão.
A energia do espirito não responde a boas intenções, não responde a desculpas humanas por não fazer o trabalho, a energia espiritual responde assim: ou o indivíduo está lá ou não está lá. Se o indivíduo está com a consciência no eixo a energia espiritual desce. Esta é a energia que a humanidade tem mais carência.
O tempo é um revelador de qualidades. Cada vez que o tempo passa uma nova qualidade já devia ter sido expressa.
Todo o universo já recebeu o flash do Verbo. Da mesma forma que o projector na câmara de revelação fotográfica, durante alguns segundos o negativo é disparado sobre a película, sabemos que potencialmente há uma imagem naquela película mas se a película não for mergulhada no líquido revelador a imagem não vem ao de cima e ela vem ao de cima gradualmente. Este projector e esta imagem perfeita são, respectivamente, o Pai com a luz do projector e o arquétipo para a criação (por exemplo) da consciência humana evolutiva. Então tu tens esta luz que é o Pai nos planos superiores, ela flasha e a imagem é projectada na matéria. A imagem atravessa os éteres e é plasmada em toda a substância universal. Daí a virgem negra. Negra porque ela ainda não está qualificada. Virgem porque ela contém o segredo do Pai e o tempo é o líquido revelador.
A passagem das eras é o processo através do qual toda a substância universal vai trazendo ao de cima a memória do divino.
O tempo é uma entidade que se desdobra para revelar qualidades ocultas. Tanto assim que, se passam os anos e tu não cresces, não passaram os anos. O ano em que nós estagnamos ele é repetido as vezes necessárias até que o indivíduo se ponha em movimento. Há pessoas que não viveram 80 anos, viveram o 24º ano 80 vezes.
Os novos grupos em formação nos planos internos, são grupos de caminho curto. São grupos Mãe que amorosamente, ensinam o ser a colocar a consciência nesse único ponto e isto faz-se por amor à verdade.
Hoje, trabalho espiritual é ter a consciência colocada nesta única realidade ultra magnética no centro, e uma vez tendo a consciência aí o que se desprende de ti não é uma virtude, é um amor avassalador.
Uma forma muito simples de eu ficar unido é eu começar a perceber que o que é feito fora desse ponto é uma mentira do ponto de vista da alma. Se eu insisto em viver fora desse ponto eu estou a furtar energia ao universo porque ele não me coloca um ponto que eu não possa assumir. O universo precisa que ele assuma um posto porque tem milhares de pessoas para assumirem o posto em que ele está. Quando tu sais dum nível vibratório tu deixas um vazio atrás, mas existem milhares de seres para ocuparem o ponto que tu abandonas e só há um que pode ocupar o ponto que te foi apresentado, que és tu.
Por André Louro de Almeida 30/11/2001
como fazer esse estudo
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