O mal estar da humanidade faz parte da iluminação da humanidade.
O mal estar, a doença, a desarmonia vão aumentar, eles foram instrumentos preciosos no nosso caminho.
Alguns apontamentos sobre cura.
A introdução a isso passa pela compreensão profunda de que a doença, o mal estar, o sofrimento, são o último recurso do nosso ser interno. Quando se está perante um quadro de sofrimento profundo, de descompasso, de desarritmia entre o interior e o exterior, doença física ou psicológica, significa que o centro do teu ser esgotou os outros métodos de bater à tua porta. O nosso ser interno obedece a uma gradação de estratégias de despertar. Nunca começaria pelo sofrimento ou pela doença. Ele começa pela inteligência, e, dependendo dos raios que regem o ser, o nosso ser interno pode recorrer ao amor, à sedução pura e simples e ao magnetismo central, isto é, à experiência não contornável, persistente, de um hímen que é activado no centro do teu peito e que continuamente chama a tua consciência a um ritual interno.
Ele chama, sussurra, e diz: “não é assim, dilata a tua consciência, torna plástico o teu amor e a tua relação com o mundo, desenvolve a compaixão, simplifica os teus actos”. Esta pequena voz vai falando e repetindo e assim passam séculos.
Quando a doença surge e o sofrimento se apresenta, são o último recurso. Existem ciclos, o nosso ser não evolui alietoriamente nem por processos apenas erráticos, até mesmo os processos erráticos acontecem dentro de uma estratificação imensamente elegante. Estamos existindo num oceano de lógica superior. Nós somos bombardeados por inteligência (amor/sabedoria), envoltos em radiações saturadas de informação.
Da mesma forma que o plano físico, a intuição é um plano constituinte do teu ser. Está lá sempre. O plano intuitivo dispara constantemente e de uma forma maciça indicações do caminho a seguir, só que estas informações, regra geral, não confirmam o que eu quero, são coisas diferentes.
A minha vontade não sabe nada acerca do caminho, ela sabe muito sobre sobrevivência, competição, conquista, domínio ou ser dominado (é a mesma doença com sinal oposto) essa vontade não conhece o que está conduzindo o ser, são correntes distintas, e uma situação de desarmonia que emerge num dos teus corpos é um recurso final dos teus níveis internos (a doença é produzida por ti mesmo do nível superior para o inferior) para ajustar a pequena vontade humana à vontade central do espírito.
Alguns seres desceram a esta dimensão com uma linha programática muito definida e sincronizada com o processo de iluminação da humanidade. Eles aceitaram descer com um programa de experiência ligeiramente à frente do que a massa colectiva está destinada a viver.
Muitas das crises individuais que observamos na nossa própria natureza horizontal, são pré figurações micro cósmicas de uma crise global daqui a 10 anos.
Então, muitos de nós nascemos com o voto, com a apetência, com a aceitação de viver a crise planetária antes que ela se instale a um nível colectivo.
Nós não estamos a falar de quadros apocalípticos como os da idade média, transpostos para o presente, não é esse o ponto. O ponto é que as civilizações entram em crise, e ainda bem, senão, continuava a ser exactamente o que era indefinidamente, e daqui a 500 anos estávamos no mesmo ponto. As civilizações precisam de crises, é o mais saudável que pode acontecer a uma civilização, porque é a forma que um conjunto de hábitos, consensos, pontos de convergência, acordos culturais, etc., tem de se pôr a ela própria em questão.
Estes seres que vieram viver crises agudas, são, geralmente, curadores em formação.
Quando te apercebes que dos teus veículos (sistema nervoso, emocional, mental) estão a ser exigidos mais, aparentemente, do que a média, é melhor esquecermos essa questão do carma, porque o carma é uma lei válida num nível de consciência, ele é o resultado de um nível de consciência, muda de nível de consciência, muda de lei.
Existem leis que absorvem a lei do carma instantaneamente. Se eu passo por uma crise, por uma ruptura emocional, mental, por uma desacoplagem em relação aos hábitos do ambiente à nossa volta e se eu tenho desde a adolescência aquela voz no semi consciente, constantemente, a dizer: “eu não sou de cá” ou, “eu sou de cá mas não é daqui” ou, “eu vim parar à época errada, eu não pertenço aqui”, se eu tenho este síndroma do inadaptado, é melhor que um indivíduo lúcido comece a transformar o síndroma do inadaptado no estado consciente de um curador em formação. Não há inadaptado, há curador em formação.
Inadaptado é quando o indivíduo acha que o Universo se enganou, que devia tê-lo colocado algures noutro espaço/tempo qualquer.
Todas as tuas crises, todo o teu potencial ou acto de conflito, é escola, faz parte da tua formação como curador.
Vamos aprofundar 5 ou 6 etapas da formação de um curador.
Todos os grandes curadores de nível cósmico (estou-me a reportar a Teresa Newman e a Padre Pio dentro da igreja católica no Ocidente, por exemplo) começaram por grandes processos de sofrimento.
No momento em que se consegue conquistar, num nível planante de relação com o sofrimento, com a dissociação, com a dualidade em nós mesmos, com a incomunicação, no momento em que se conquista uma quota planante acima disto, entra-se definitivamente na formação de curadores.
Enquanto eu me estou identificando com o sofrimento dos meus corpos, eu estou no nível do inadaptado, do coitadinho, do: “como é que eu saio desta?” no momento em que começas a olhar para o teu sofrimento de uma forma mais impessoal, mais alta, em que tens uma relação inteligente com o sofrimento, não significa que eu vou deixar de sofrer. Significa que eu sofroXinligência. Há um produto entre a inteligência e o estado emocional, entre a inteligência e uma angústia psicológica. Tenho que incluir uma inteligência refinada nestes processos, de forma que eu possa perceber o que é a formação de curadores. Enquanto eu estou no nível de uma relação linear com o sofrimento, eu faço parte do problema planetário, à medida que me vou identificando com a região do meu ser central, límpida, não reactiva mas activa, vou entrando numa zona da minha psique que é toda ela um sorriso.
Que sorriso é este?
Não vamos dizer que não vivemos uma crise com um olhar por detrás da crise que não tinha um sorriso e um olhar completamente transparente. Sempre que se cai em pranto, por detrás está um olhar do mesmo ser num outro nível. Não existe pranto absoluto! Existe pranto, canal, olhar, sorriso, lucidez, limpidez, serenidade. Com certeza que existem múltiplas posturas ao longo deste espectro.
Sempre que vocês vêem o sorriso do vosso próprio ser (não é o riso, não estamos a falar de coisas psicológicas), é a vossa essência do fundo do tempo retransmitindo para dentro do tempo, à absoluta segurança que tudo é para o bem. Este sorriso vem das telas da eternidade e é uma injecção de radiação supra temporal para dentro do tempo. É isto que significa “Esfinge”. Por isso é que as pessoas vão ao Louvre e depois passam ali meia hora paradas em frente da Geoconda e ninguém sabe porquê (ou das estátuas de Buda)! Então, este sorriso significa o teu ser que não está no tempo, observando, e eu necessito de aprender a combinar, na minha estrutura, no meu espaço, na forma como eu existo, os níveis que estão sofrendo legitimamente, com o sorriso, com a segurança central do ser, com a auto compaixão.
O emocional começa a chorar e tu ficas a olhar para ele serenamente. Eu vou usar todos os momentos em que o pranto não está presente para fortalecer a minha ligação com o sorriso, com o ser esfíngico no centro de mim mesmo.
Quando não estás em crise (e podem ser só 10 minutos), se já estiveres a entrar na formação de curadores, nesses 10 minutos, fazes contacto com o teu ser central, tu fortaleces a ligação com esse núcleo de forma que, quando a próxima bolsa de dor e de tristeza vem, já tem que enfrentar um grau de presença em ti, e essa crise vai e tu fortaleces a conexão com o ser central, e quando vem nova crise, já tem de enfrentar um grau de presença mais forte, de forma que, com isto, nós vamos criando uma tapeçaria de luz, vamos aprendendo a entrelaçar os fios de sombra e de dor com a luz que emana do nosso ser.
Trata-se de produzir um entrelaçado entre uma parte do nosso ser que constantemente busca o alívio e a luz, e a outra parte do mesmo ser que desce da luz para a sombra. Não fazer isto neste momento, é considerado um furto de energia. Se eu não faço o trabalho de me conectar com o meu ser central, eu estou roubando energia ao planeta, porque eu vim dentro de uma lógica energética em que eu me devo transformar num curador e se eu não assumo a configuração de curador cá em baixo, eu estou consumindo energia que não era para mim.
O trabalho básico, hoje, é saber utilizar os momentos em que não se está em desarmonia para fortalecer o contacto, porque quando tu estás em desarmonia, não é o momento de estar em contacto, é o momento de se ver o resultado de se ter feito o contacto. Por isso é que a maior parte de nós, quando entra em desarmonia, vai a correr fazer meditação para uma almofada, e fica pior! Porque tu estás-te a forçar a uma coisa que não está a ser construída inteligentemente. Estás a usar o trabalho interno como uma espécie de bálsamo para um entorse – emergência – o trabalho interno não é uma coisa para usar nos momentos de crise, ele raramente funciona nesses momentos, funciona nos momentos em que estamos minimamente alinhados e assumimos esse trabalho, e quando o momento de crise se aproxima, o alinhamento vem todo ao de cima. Trata-se de criar um sedimento de luz na bacia psíquica.
Posto este ponto básico no ar, existem 4 níveis de trabalho de um curador. Se se apercebem que entraram num regime de crise, de expansão, de desidentificação com o passado, com reacções óbvias (um indivíduo lúcido, hoje, já vê as reacções dos seus corpos chegarem, ainda elas não vieram ao de cima, ele já conhece as suas reacções, de forma que, quando acontece uma reacção, já estava à espera, e como estava à espera, já não está identificado, e como não está identificado, a reacção vem ao de cima, não encontra a consciência e desaparece, porque é a tua consciência, o teu pensamento que a crise vai nascer e se o meu pensamento está no sítio onde a reacção vai acontecer é natural que alimente a crise. Trata-se de voar, conquistar regiões, calotes da consciência onde a coisa não te afecte tanto, até que há um momento em que tu verdadeiramente planas sobre as tuas asas, nesse momento começas-te a transformar num curador.
Na mente divina existe um idiotipo (ideia perfeita) para cada partícula do teu ser. Existe o arquétipo que é comum para todos os seres humanos – é aquilo que a Cabala judaica chama Adam Cadmon – é um arquétipo integral porque vai até aos níveis bioquímicos e isso é mantido na mente divina. Abaixo do arquétipo há protótipos e depois, há ideotipos (ideias divinas). Tu és uma ideia divina. Estás n’Ele. Estás a ser pensado neste momento. Nós somos uma ideia pura, uma meditação do divino e isso é o teu ser na eternidade. Trata-se de uma existência paralela, simétrica em relação ao tempo estruturalmente anti material em relação à existência material.
E onde é que fica a mónada? Fica acima de tudo isto, do espaço, do tempo, do conhecimento puro, do bem, da boa vontade. É outra coisa, a mónada é um núcleo de fogo divino.
Esta existência paralela é uma “mesa de trabalho” de que a mónada dispõe para fazer triângulo com a existência no espaço/tempo. Ela existe no seu próprio plano e faz triângulo com a mónada.
Temos: o ser evolutivo; a mónada no 2º subnível e a existência paralela. Esta existência paralela é um diapasão incorruptível para cada aspecto do teu ser. Isto é um facto ontológico, transcendente.
O que acontece é que cada célula de cada cancro tem o seu correspondente perfeitamente saudável nesse plano paralelo (como está em baixo assim está em cima).
Esta existência paralela é um circuito transistorizado na mente divina capaz de, por um processo de ressonância e de aproximação dos protocolos entre os éteres, plasmar, de novo, a ideia pura do divino no teu fígado com cirrose. Ela contém uma forma, num certo plano, que é andróide e portanto, tem o seu correspondente perfeito, até mesmo para cada órgão físico, para todo o corpo emocional, para a mente, para o intuitivo. Eu diria que, acima do mental superior, não há doença.
Às doenças os jardineiros cósmicos chamam “distorções da imagem”.
Quando uma célula não sabe o que deve fazer a seguir, o líquido entre a membrana e o AND perdeu informação, perdeu contacto com o seu núcleo central. Se aquela célula perdeu o seu programa genético e começa a ter um comportamento errático, tornam-se células piratas, começam a produzir tecido que não faz parte daquele programa. Um cancro é um conjunto de células que perdeu contacto com o seu próprio código genético.
O primeiro nível dos curadores é o chamado terapeuta. Terapeuta é o ser que descobriu que, assim como existem desdobramentos e distorções para fora da imagem, também existem retornos à realidade central, ele suspeita que o caminho pode ser no sentido inverso.
As terapias alternativas são sempre desdobramentos de prana (força vital), elas trabalham no plano da rearmonização do impulso vital. Mas se o indivíduo, no âmago do seu ser, não aspira à elevação, a tornar-se um outro ser, a sair da lógica linear, não há base para a cura acontecer. A cura acontece na aspiração profunda, abaixo da aspiração acontecem terapias.
Quando o curador em formação se cansa das terapias, quando ele supera o nível das terapias alternativas (isto não significa que tudo o que ele aprendeu não seja extremamente útil), ele começa a ter contacto com a energia de cura cósmica.
A etapa zero é a etapa de saber lidar com a sua própria cura. Enquanto eu não souber lidar com a minha própria dor, eu não tenho utilidade para a Hierarquia. Enquanto eu não aprendo a estar sereno na agitação, seguro na insegurança, firme na confusão, tranquilo na ansiedade, e não descubro a alegria que existe oculta por detrás das experiências de tristeza, de perca, não posso ser útil a este planeta. Então, o grau zero de um curador, é aprender a lidar com o seu próprio sofrimento, tornar-se inteligente, lúcido, dentro desse sofrimento. A seguir são-lhe mostradas as terapias, de forma que ele comece a compreender aspectos ocultos do movimento da energia (grau 1) o grau 2 é quando o curador é activado e entra em contacto com níveis de cura cósmica.
Como se sabe, no yoga clássico existem 7 centros que podem estar bloqueados ou desbloqueados, abertos ou fechados, podem ter movimento no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido oposto, podem absorver energia dos outros (vampirizadores) ou podem doar energia aos outros porque recebem essa energia pelos centros dorsais, depois da assimilação dessa energia pelos próprios veículos subtis, ela é transmitida pelos chacras propriamente ditos para os outros seres. Isto é a ciência clássica de yoga anterior a Pantajali.
Os centros podem estar acesos, podem-se inflamar. Um centro passar de apenas transmissor a retransmissor de energia, tem a ver com a circulação de prana, correntes vitais. O acender-se de um centro é o que acontece quando ele veicula energia dos planos superiores.
A energia de Júpiter pode libertar-se a partir do chacra da laringe. Energias que não são deste planeta podem usar os teus chacras como trampolins para serem introduzidas na economia terrestre.
O acender-se de um centro é quando ele já não mais está apenas processando prana, isto é tudo o que se pode aprender no yoga. Um centro incendeia-se (Agni Yoga – Yoga do fogo) quando tu entraste num estado de devoção e ardor na tua oração tão profundo, que ele começa a captar energias acima do intuitivo, canaliza energias do espiritual, do plano da mónada, e assim sucessivamente.
O curador que está no nível 2, começou a trabalhar com o poder de irradiação dos centros.
A vibração é regida principalmente pelo calor no sentido oculto do Logos planetário (3º Raio – Espírito Santo – Actividade Inteligente). Todas as terapias alternativas trabalham com o sub aspecto do espírito santo – 3º Raio.
Radiação é o que tu libertas quando essa actividade inteligente faz triângulo equilátero com a vontade e o amor. É quando tu estás lidando não mais com vibração, mas com radiação.
Um aspecto transcendente começou a actuar através dos centros. Eles não emanam mais como ondulação, mas disparam, bombardeiam, é uma vibração predatória em relação à desarmonia.
Há uma actividade que é complementada pelo magnetismo e pela vontade.
Nos primeiros livros da Alice Baley é avisado que o Asham de Morya estava em fusão com o Asham de Koot Hoomi, significa que um asham de 1º Raio (vontade/poder) estava em fusão gradual com a escola oculta de 2º Raio (amor/sabedoria).
O 1º Raio é o estado final do curador, não é vibratório, é radioactivo. O 1º Raio afirma a vontade do Pai na manifestação e essa vontade de certeza não é a de que tu continues a arrastar um sangue envenenado, ou a acumular colesterol, mas a de que eu fixe a imagem divina.
A vontade reconfigura a realidade, chama-se regénese. É a vontade do Pai, não está mais doente, e não está porque é do Autor disto tudo que vem a ordem!
A fusão do 1º com o 2º Raio está a formar uma singularidade na Terra, uma vibração que é desconhecida até hoje, composta pela soma da vontade e do magnetismo – Radiação.
No 2º estado o curador fixa radiação dentro dele, começas a ser ligado a uma pilha hierárquica, não há nada que possas fazer, quer queiras quer não queiras, isto actua, nesta fase, em qualquer um dos 7 centros.
Numa fase mais avançada, esse poder de regénese (já estamos longe das terapias alternativas) actua principalmente através dos olhos, da voz ou das mãos do curador. Então, nós temos o processo no qual, no início o curador espeta agulha, dá um chá, são terapias, e o paciente lá vai fazendo aquilo…
Um curador cósmico tem como meta a cura no sentido de terminar com as distorções tridimensionais e quanto mais alta for a união do curador, mais baixa é a acção da energia, no sentido dos extractos constitutivos da matéria, isto é, a vontade do Pai actua no núcleo dos átomos, isto é a radiação. Um curador cósmico actua em nível subatómico, a nível dos segredos da matéria, não é um retransmissor de prana, é um ser que está entrando numa escola altíssima de despertar a matéria, não é mais despertar a consciência, isso é para os Cristos, nem é despertar a vida monádica, isso é para o comando Ashtar ou para as turbinas arcangélicas. Isto é aqui, com o 3º aspecto, com Ísis, com o véu, com a Mãe, aí é que o curador tem acção. Ele tem canal para permitir que a vontade o atravesse e actue nos núcleos dos átomos. Por isso é que o processo do Padre Pio que olhava para uma fotografia e o indivíduo nos Estados Unidos desaparecia-lhe o problema instantaneamente. Isto é o curador cósmico. É no profundo dos átomos.
E qual é a energia que pode actuar no abissalmente interno dos átomos? A FÉ. É a tradução, no consciente, do facto central do teu ser. O teu ser interno não tem fé, é outro mecanismo, agora, no nível consciente, a fé é a energia que permite estas telas etéricas que tornam o nosso cérebro opaco, romper essa opacidade.
Essa energia central usa o curador cósmico para descer até aos núcleos dos átomos, aí a matéria desperta e tende automaticamente para a ideia divina e aí tem-se uma cura instantânea.
Neste 3º estágio, o curador trabalha com os olhos, com as mãos e com a voz. Suportes terapêuticos continuam a ser válidos, mas o que vai realmente despertar a memória da eternidade e do divino nas células é as agências radioactivas que trabalham através dos olhos, das mãos e da voz.
Finalmente, o último estágio da formação de um curador, e na Terra tivemos uns tantos, assim, não estamos a falar de uma coisa exótica, eu falei de Teresa Newman, Padre Pio, mas ainda temos Joal Goldsmith no Hawai, há um nas Filipinas, nos templos de Escolápio da antiga Grécia havia curadores em formação. Não existe uma única escola externa para a formação de um curador cósmico, ele forma-se no silêncio da floresta unido às grandes árvores, em abono ao Pai, unido no hino da criação.
Finalmente, no último estágio o curador trabalha com a aura e com a presença dele, já não há olhos, nem voz nem mãos. Quem quer que se aproxime num raio de 200 metros é curado ou não, dependendo de certas condições, mas o curador está lá.
O que é este ser radioactivo que apenas existe? É o objectivo, a meta de todos os que hoje sofrem. Este ser instalou em si o pensamento do Pai para o Homem. Ele cura porque os seus veículos foram totalmente saturados pela energia central divina.
É importante abordar este ponto porque só a possibilidade de conceberes o que é um curador cósmico, começa a curar-te a ti. Só a reconfiguração dos estados mentais, em função deste potencial que existe em nós (tu és o teu potencial não és o teu acto), e de que há um caminho para lá, e há escolas ocultas que facilitam o caminho para lá e há hierarquias, mestres, sacerdotisas que trabalham na direcção de te levar até lá e que tu não vais ser abandonado nunca, de que ninguém que tem um coração aberto e que está a fazer um esforço para se abrir à luz é deixado só. Acorda, tu és um centro de convergência de falanges, estás referenciado, tu estás excitando sensores extraterrestres no momento em que fazes oração. Quando tu estiveres a pensar que não és digno, ou que isto não é contigo, acende-se um sinal vermelho.
A tua consciência está sempre produzindo algo, ou produz sombra ou produz luz, onde é que ficamos? Ela precisa de produzir luz, isso é que conta , que estejas próximo da chama.
Ao dar-te o livre arbítrio o Divino amarrou as suas mãos em relação a ti, Ele não pode fazer nada! Isto é a pedra de toque da criação. Excepto no momento em que eu pego no meu livre arbítrio e reenvio-o novamente para o Divino, lá, o tal momento do horto das oliveiras em que o discípulo diz: “Pai faça-se a tua vontade”, aí as mãos do Pai ficaram libertas outra vez, até ao horto das oliveiras o pai está com as mãos amarradas não pode fazer nada! Isto não é por esforço, é por amor e tem que ser uma coisa alucinada, senão não acontece.
Este ser que a cura acontece pela presença já não está no nível terapêutico, nem dos chacras nem da radiação mais forte, está no nível da sarça ardente. A radioactividade que se liberta não só cura, activa a memória dos outros seres, caso estes se tenham transformado em curadores.
Há curadores nos planos internos que estão muito quietos e o trabalho que estamos tendo aqui é devido ao facto de estarmos canalizando uma energia que está lá nesses vórtices. Só o facto de tu conceberes que estes seres existem, e há vários na Terra encarnados, regenera toda a química cerebral, regenera o anel de magnetismo em torno do ser. O nosso cérebro tem um anel magnético muito parecido com o planeta Saturno. Quando um indivíduo se dirige à serra, ao mar, a uma grande árvore, esse anel é regenerado, o magnetismo sobe e nesse momento tudo o que não vibrar no projecto profundo do teu ser, entra em amnésia.
Alguns de nós aceitaram, perante a luz, passar por processos mais rápidos, mais agudos de formação. Algumas das crises que vivemos, agora, individualmente, são pré figurações de uma crise planetária global. Não tem nada de grave, é só uma crise planetária global!
O grave era não haver uma crise planetária global e continuarmos a ter uma criança que morre de fome de 3,6 em 3,6 segundos, na Terra. Sem esta crise não se sai daqui. Ao aceitarem viver a crise micro cosmicamente, aceitaram gerar os anti corpos antes que a “onda“ passe por cima disto tudo.
A Mãe era um adepto que actuava a nível dos curadores planetárias assim como Sai Baba.
Durante 40/50 anos a Mãe esteve, num processo gradual, reconstruindo, amorosamente, a matriz que não continha o processo de oxidação celular a que as pessoas chamam morte. Ela Esteve reconstruindo a luz por detrás das células no corpo etérico.
A Mãe esteve fazendo descer a sua consciência – da mesma forma que em processos sexuais não positivos a consciência desce – aqui é exactamente o oposto, ela esteve descendo a sua consciência às células. Depois de se identificar 1 grau da vibração celular, despertava totalmente a consciência divina e produzia um “estalo” nos mecanismos etéricos por detrás das células, mecanismos esses que são responsáveis, em grande parte, pela oxidação.
Quando ela desencarnou com 95 anos, deixou nos níveis etéricos parte da conquista da eternidade.
Como nós existimos dentro dum campo unificado de consciência, quando um ser da espécie exprime um certo estado, isso produz uma espuma quântica que tende a espalhar-se pela espécie toda, desde que ela seja receptora. Então, quando se fala aqui de cura cósmica, o trabalho da Mãe, entre outros, já está implantado no éter que facilita estes processos através dos quais a presença altera o comportamento celular.
Há outro exemplo de um ser, cujo corpo se mantém incorruptível, em Coimbra, esse ser fez, localmente, parte da ponte entre a mortalidade e a imortalidade. Não veio cá transformar pães em rosas, o que ela veio cá fazer foi trabalhar, em nível profundo, a transformação gradual da matéria , de matéria matrix em matéria lúcida, isto é, de matéria ligada à base universal em matéria inteligente. Obviamente, Saint Germain está por detrás destes processos todos.
Então, nós temos nesta zona um ser, Santa Isabel, que fez o trabalho num grau, que depois de desencarnar despejou lá o trabalho feito, no plano etérico, que é guardado, e que conquistou parte do carma da humanidade, e mesmo no físico, manteve a oxidação controlada. Não é importante para nós a questão da imortalidade mas para o Logos é importante. Então, estas coisas estão perto e estão longe, estão longe e estão já ali em Coimbra.
Quando a tua consciência se altera, o campo humano altera-se.
Por André Louro de Almeida 12/05/2001
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