Nós tentámos aproximar os portais da morte e do nascimento como dois rituais sagrados extremamente exactos no seu desenrolar e justamente porque são rituais cósmicos, no sentido em que essa passagem a que chamamos morte é uma analogia do imenso processo contínuo, perene, de descida de vida una aos suportes que ela utiliza para se exprimir, à medida que nós vamos compreendendo a relação entre a vida una que constantemente paira e varre a matéria, e vamo-nos tornando cúmplices desta vida una que sobrevoa e cria forma de se ligar à substância, a morte vai-se desvelando para nós.
Há uma relação directa entre o tipo de olhar que eu lanço para o fenómeno à minha frente e a forma como eu recebo a resposta. Se eu lanço um olhar superficial, imediatista, um olhar que é filho da superfície dos sentidos, se eu lanço esse olhar superficial à morte, o que me é devolvido é exactamente esse olhar, isto é, eu fico limitado pelo nível em que eu próprio me candidatei a compreender a morte.
À medida que este olhar se aprofunda, e isto só pode ser feito através de um crescimento integral do ser, a minha compreensão da morte altera-se totalmente.
Os rituais do nascimento e da morte têm muito em comum, é como se fossem dois aspectos do mesmo impulso. A mesma vida una que varre toda a substância planetária e se exprime através de vasos que são as nossas formas nesta dimensão, retorna a si mesma no final de um ciclo de vida.
A parte do nosso ser que se exprime nesta dimensão é infinitesimal. A maior porção da nossa consciência não está nesta dimensão o que significa que nós vivemos em múltiplas dimensões simultaneamente. O principal do nosso ser é livre, voa, transcende, ele não está limitado ao pequeno prolongamento dele que se exprime através do corpo e quando o ritual de devolução da vida à sua própria esfera acontece, essa pequenina parte da alma que encarna (psíquico) retorna à sua fonte, ao seu eu superior, e à medida que eu vou compreendendo o nascimento, através do qual a vida que tu és, por um acto de amor ao planeta, se prolonga e se adapta e sofre num processo e limitação gradual até se ajustar a um nível de expressão, esse pequeno prolongamento do eu superior que nasce, está comprimido, está sob a lei da limitação, donde que a morte está submetida à lei inversa da limitação – libertação.
Se eu considero que a criança que corre para ti e te pede para andar de baloiço domingo de manhã no parque enquanto o Sol te bate na cara, se eu considero isto uma experiência de beleza e harmonia, as mesmas leis, os mesmos criadores que esculpiram para nós este potencial de alegria e plenitude estão presentes no momento da morte, a ordem é a mesma, a beleza e o ritual são os mesmos.
Se eu sou capaz de me espantar com os pequenos e os grandes rituais da vida, o ritual da morte não é excepção, ele é exactamente filho dos mesmos operadores que geram tudo o mais: a vida, o nascimento, a reprodução, a criança….
As leis são as mesmas, o autor é o mesmo, é sempre ELE. Da mesma forma que Ele se convexiona e se vai adaptando a dimensões inferiores pela lei da encarnação, esta lei da limitação que provê o nascimento de um ser é a tradução do poder atractor, estabilizador e de fruição que a natureza e a esfera planetária fornecem a um ser.
A Terra. com este caleidoscópio multicolorido de potenciais e possibilidades é encantatório. A Terra vista clarividentemente, tal como foi pensada pelos geradores originais, ela é uma festa de cor, luz, vida e som. Isto que nós vemos como biodiversidade quando observamos os reinos, do ponto de vista da vida oculta, é muito mais espantoso. Esse poder atractor, essa promessa de festa da vida que o planeta contém em si exercer ciclicamente, uma atracção de interacção, de casamento da sua alma, de união dos níveis planetários que evoluem e que respondem à marca sublime que a tua alma imprime na esfera planetária enquanto estás encarnado.
Mas se o poder de atracção da esfera terrestre acontece, o poder de atracção da esfera celeste, ciclicamente, faz-se sentir.
Então este aspecto do nosso ser que encarna está sujeito a dois potentes himens: a Terra com a sua promessa encantatória de possibilidades e os níveis de luz pura com a sua promessa de paz absoluta, de alegria não dialéctica, de plenitude sem contrastes.
O nosso ser psíquico oscila entre estes dois himens ciclicamente, donde que nós nascemos por atracção e morremos por atracção. O ritual de superar os veículos através dos quais nos exprimimos nesta dimensão é um ritual de amor e é muito importante, nesta nova educação para a morte que tem que emergir nos próximos tempos, que inclua a compreensão que morremos por amor.
Se a esfera celeste, com o seu poder magnético de nos chamar de novo para casa, não nos chamasse, e se não houvesse, por lei, uma necessidade de o psíquico retornar à sua origem para se refortalecer, para se miscigenar com a sua luz original, provavelmente haveria uma muito maior tendência para as pessoas se manterem agarradas è esfera terrestre, senão pelo soçobrar do corpo físico, por motivos biológicos bem conhecidos, ainda que o mecanismo da morte física contém muitos mistérios a nível de oxidação celular, etc., pelo poder de retenção do plano subtil no momento em que o ser abandona o corpo físico.
O psíquico, este pássaro de fogo, oscila entre as duas esferas: ele sente a atracção multi colorida do potencial terrestre e ele não pode não responder porque a Terra evolui através do seu sal, e o sal da Terra é este psíquico encarnado, ele oscila entre este mergulho e o poder atractor da sua origem.
Se eu poder perceber o ritual de passagem entre dimensões como a resposta do meu ser oculto ao seu criador, eu começo a entrar na dimensão oração da morte, da dimensão meditativa da morte. Este momento em que o ser é puxado para fora do corpo é um momento de amor.
Se nós podermos sentir o amor que deveria estar presente no momento da concepção, o amor que está presente no momento do nascimento e o amor que está presente no momento da morte, nós começamos a ter a relação com esse momento da nossa existência muito mais subtil e amoroso.
Se as famílias não desenvolverem a capacidade de amar aquele que está a mudar de dimensão, que seria o ideal morrer em casa, é basicamente o que a lei espiritual pede, irão surgir com certeza neste planeta ambientes que propiciam o processo de desencarnar, tal como há ambientes próprios para o processo de encarnar.
Eu necessito de distinguir 3 esferas básicas para compreender o processo da morte; existe a esfera material; a esfera subtil; e acima do mundo subtil a esfera ardente.
A esfera material é a que nós percepcionamos através dos 5 sentidos físicos e ela compreende o mundo físico concreto, nos seus muitos níveis: mineral denso; gasoso; líquido; etérico…
No espectro de estabilização de energia que compõe o planeta, a seguir aos níveis físicos concretos, existem os níveis subtis que compreendem o plano astral e o plano mental do planeta, o oceano de força, de emoção, de força de senciência, de sensibilidade e de força de desejo que marcam o plano astral e a esfera do pensamento, a esfera mental.
Estas duas esferas; astral; mental e uma boa parte do mundo causal, o mundo onde as leis que qualificam a vida tridimensional estão mais presentes, formam a esfera subtil.
Acima do mundo causal existe o plano espiritual, acima do plano espiritual existe o plano monádico onde se encontra o nosso espírito actualmente e acima do plano monádico existe o plano divino, tudo isto são esferas de vida (física, astral, mental, intuitiva, espiritual, monádica, divina) e nós temos expressão em todas estas esferas.
Nós não temos consciência de todas mas existimos em todas elas, o que significa que nós somos simultaneamente o vagabundo errante e o rei sábio. Nós não temos apenas um mas vários núcleos de consciência.
O eu consciente que existe abaixo do cérebro encontra-se fortemente polarizado no físico, no emocional e no mental.
Nos planos internos do teu ser começam os reinos subtis e nos reinos profundos existe a esfera ardente, o nível ardente do ser onde a vida sempre se renova ao segundo (se é que podemos falar de tempo nessas dimensões). A vida é fogo puro, ela não usa a forma nos níveis ardentes e o teu ser é este funil de consciência que se encontra apertado à medida que o indivíduo se identifica com estas esferas concretas e vai abrindo, permanece aberto respondendo às esferas ardentes.
Morrer implica eu superar os meus corpos, não apenas na esfera concreta mas também no mundo astral e no mundo mental, ou seja, o ritual sagrado de ir além da dimensão física é sempre triplo. Nós julgamos que o indivíduo já morreu quando ele saiu do corpo físico e o cordão de prata foi cortado, mas ele pode ainda não ter morrido, ele simplesmente morreu para o corpo físico mas ele precisa morrer para o corpo astral e, se ele poder, morrer para o corpo mental.
Nós adquirimos veículos quando nascemos e hoje o desencarnar para o qual nós vamos ser educados é um desencarnar que precisa de implicar a esfera física, os mundos astral e mental. Eu tenho que morrer três vezes. A morte é um processo de amor e uma imensa expansão.
Se a esfera física é a que eu percepciono através dos 5 sentidos, cada um deles tem uma contraparte no mundo subtil: visão – clarividência; audição – clariaudiência; locomoção – teletransporte (capacidade de eu me transportar a velocidades muito rápidas na esfera subtil); o tacto tem uma contraparte subtil. Toda a minha esfera de percepção é a tradução, no mundo físico, da verdadeira percepção subtil e o processo de desencarnar é o processo em que os sentidos físicos vão sendo desligados e automaticamente a sua contraparte subtil desperta de forma que, do lado de cá vemos uma pessoa a perder faculdades durante aqueles 45 minutos em que se dá o processo da morte, o observador deste lado vê uma diminuição de qualidades mas o que está a acontecer é uma ampliação imensa de qualidades.
Quando a mónada dá a ordem para que o indivíduo desencarne (nós estamos a descrever um núcleo no nosso ser que não está nesta dimensão mas és tu e é um núcleo director, profundamente yang na sua relação com a alma e a personalidade, tão yang que não convém que as pessoas façam contacto com isso sem saber o que está a acontecer, porque o poder de auto revelação e de coesão total do teu ser com esse núcleo é imenso donde que, a mónada apresenta-se a um ser raramente ao longo da vida).
Um ser que vive simplesmente uma vida de boa vontade, a mónada tem momentos em que toca a consciência desse ser, são as experiências de pico na nossa vida e só a mónada pode dar a ordem para um ser desencarnar.
Ninguém desencarna sem que a mónada tenha dado ordem excepto em situações de homicídio ou de suicídio. Mesmo em situações de homicídio especula-se entre os intuitivos que a mónada autoriza que aquilo aconteça, porque depois o homicida tem que dar uma enorme volta aí pelas leis planetárias até perceber o que é que fez. Se a mónada da vítima não permitir o desencarne a bala vai dar mil voltas dentro dele mas não atinge um órgão vital.
O que se passa num suicídio (isto é um território muito secreto e profundo da consciência individual) é que o eu consciente interferiu em leis monádicas, isto é, a esfera do eu consciente fez um acto que se substituiu à esfera ardente do teu ser e isto faz com que todo o ritual do desencarne seja profundamente comprometido, danificado. O que caracteriza o suicídio é a ausência de ritual.
O eu superior que antigamente estava identificado com o nível causal, hoje está no nível espiritual, subiu uma dimensão. Houve uma iniciação de todas as almas nos anos 80, a alma deslocava-se num nível de vibração muito próximo da mente superior e neste momento o plano anímico é o plano espiritual. Quando a mónada dá a ordem a alma começa a despoletar o processo de desligamento dos chacras.
O primeiro chacra a ser desligado é o centro raiz. No momento em que isso acontece, o ser que vai desencarnar sente um frio muito forte nas extremidades. Esse frio começa nos dedos e vai-se prolongando ao longo dos membros e todo o calor do corpo se concentra no coração e no centro do cérebro.
Este frio não é o frio comum que nós experimentamos em contacto com a atmosfera, este frio tem a ver com a retirada da vida daquelas zonas e vai-se concentrar no coração e no centro do cérebro e o indivíduo reconhece que este frio faz parte do processo.
A centelha divina avisa que o ser vai desencarnar semanas antes, senão mesmo meses. Todo o ser humano sensível tem a informação que tem X de dias antes da mónada dar a ordem final. É comum encontrar anciãos que estão perfeitamente conscientes que têm 4 dias para resolver dois assuntos.
Vamos fazer uma distinção muito grosseira: corpos densos; corpos subtis e veículos ardentes. Os corpos densos é o físico e o campo etérico nos seus níveis mais densos. Os corpos subtis são: o corpo emocional ou astral e o corpo mental. Os veículos ardentes são o próprio óvulo no qual a alma existe no plano espiritual. Esse óvulo é uma fonte de irradiação de luz branca extremamente potente.
Quando o segundo centro é desactivado o ser começa a experimentar imobilidade, ele deixa de poder mexer os pés, as pernas e os braços e o que permanece móvel são os olhos, a boca, os músculos do rosto e alguns aparelhos de sustentação de vida: os pulmões e o coração. Acontece também uma inversão astral. O ser deixa de estar tão sensível aos movimentos à volta dele.
À medida que o terceiro centro é desactivado perde-se a visão periférica, vê-se apenas num ângulo mínimo em frente aos olhos.
Quando o plexo solar é desligado dá-se um primeiro estágio de coma na qual a espinal medula começa a perder electricidade rapidamente, dá-se uma paralisia progressiva da espinal medula e toda a sensibilidade se concentra no rosto e no coração. Tu já não te podes mexer e dentro de segundos não consegues falar mais mas a sensibilidade aumenta profundamente porque cada desactivação destas, que é uma diminuição de algo nesta dimensão, é uma activação de algo na outra dimensão.
Gradualmente, todo o interesse pelo nível exterior do teu ser começa a desaparecer rapidamente, dá-se uma inversão psíquica, o teu ser psíquico deixa de estar atento ao mundo e começa a preparar-se para a morte.
É como que um movimento fetal em termos psíquicos, fechar-se sobre si próprio para escotar a voz guia que vem da alma. Deixa de haver interesse pelo que está à volta, o mundo exterior começa a ganhar uma qualidade onírica, o ambiente à volta começa a ter a mesma validade que um sonho e o ser vira-se totalmente para dentro.
Quando se fala de uma educação para o desencarnar consiste em ajudar o ser a respeitar esta sequência de procedimentos vindos dos planos internos.
Minutos antes de se dar o desencarne chegam os anjos responsáveis pelo processo. Enquanto que a alma está desligando os chacras, os anjos estão preparando o meio ambiente astral para a ligação do túnel entre as dimensões. Estes anjos ligados à vibração violeta, vêm para activar o túnel entre dimensões, significa que o plano astral vai ser superado pelo ser que morre e para isso há um conduto entre o plano astral e o plano mental superior e depois o nível ardente. Este conduto é comparável a um túnel e estes anjos já estão presentes no momento em que os chacras começam a ser desligados.
Quando o 4º centro (cardíaco) é desligado o teu psíquico está totalmente virado para dentro, e nesse momento o ser tem uma activação muito forte do centro cardíaco, da região do amor, e apesar de estar paralisado a nível dos membros e da espinal medula, ele faz um movimento de despedida, isto observa-se nos animais e nos seres humanos. Esse movimento de despedida não tem que ser desesperado, é algo muito suave porque o psíquico está a dizer realmente adeus à dimensão terrestre e a dimensão terrestre para o psíquico foi uma escola, ele despede-se daquilo que foi a esfera que sustentou as suas experiências enquanto esteve encarnado.
O músculo cardíaco está, constantemente, recebendo impulsos vindos dos planos internos através do cordão de prata, que actua por impacto sobre a rede nervosa do músculo cardíaco e fornece um lapso energético constante que é traduzido, espasmodicamente, pela rede nervosa associada ao coração.
No momento em que este centro é desactivado, dá-se a paragem cardíaca e a partir daí temos 2 ou 3 minutos até à morte cerebral.
Quando se dá a paragem cardíaca o sangue deixa de circular nas veias e o psíquico começa a desligar-se do corpo.
Quando o 5º centro é desactivado, quase instantaneamente com o do coração, a memória presente, que pode ser resgatada para os planos superiores de vida daquele ser, é recolhida. Dá-se um processo que tem uma base electromagnética de extracção da memória do centro alta-maior. O alta-maior é um chacra que fica situado no bolbo raquidiano. É um pequeno centro responsável pela coordenação motora e por aspectos da ligação entre a alma e a personalidade. Ele tem prolongamentos dentro da memória física e quando o 5º e o 6º chacras são desactivados, o que pode ser resgatado da memória física, a substância akashica que se encontra enclausurada na base do cérebro – aqui existe um concentrado de energia akashica, esse filme que capta toda a informação universal. Os níveis akashicos são sempre um banco de memória universal. Existem níveis akashicos para o planeta inteiro ou para um indivíduo. Além dos níveis akashicos superiores aos quais não temos acesso e que registam níveis muito profundos da nossa vida, temos um nível akashico local que está situado não longe da medula oblongata.
No momento em que esse filme akashico é extraído, o ser tem acesso a toda a sua vida numa série de flashes back sucessivos e ele vê toda a sua vida a andar para trás até à infância.
No momento em que o eu superior vai colher o registo akashico local dá-se uma visão em flashe back de toda a tua existência. Ela é simultânea, demora segundos, é como se se tivesse uma enorme quantidade de projectores de slides a funcionar ao mesmo tempo para o mesmo écran, há apenas um ligeiro desfasamento mas as imagens não se confundem e o sentido de cronologia não se perde.
Neste momento o eu consciente (a parte da tua luz que se exprime abaixo do cérebro) vê, pela primeira vez, a sua vida a partir do ângulo da alma.
No momento em que o sangue parou e és apenas uma entidade perceptiva, o filme começa a passar e o eu consciente está a ver a vida que viveu do ângulo da alma, não do ângulo da personalidade, e isto acontece com as experiências de quase morte e algumas experiências de saída consciente do corpo.
Cada agressividade, cada fenómeno de rispidez, cada falta de cortesia, cada excesso, cada repressão, cada bloqueio, cada impasse, cada discussão, cada transmissão de amor, tudo é visto com olhos superiores porque quando o 6º centro é desligado o eu consciente começa a fundir-se ao psíquico, ou seja, o eu superior emana o psíquico e o psíquico emana o eu consciente. O psíquico fica guardado no sacrário do coração.
Nós não temos acesso ao nível psíquico porque não temos acesso aos níveis avassaladores de amor que vivem dentro de nós, o amor não é um esforço nem uma conquista, o amor és tu. O amor não é uma coisa que se busque, é algo que aflora e está lá como base do ser.
Eu posso extrair ou acrescentar coisas à estrutura psíquica de um ser, jamais posso mexer no amor, ele é a base do nosso ser e esse núcleo de inclusividade incondicional, de coesão cósmica que te habita, é o psíquico que se encontra guardado porque nós não temos a preparação necessária para nos permitirmos ser o que somos, mas o amor conquistará, assim eu me torne transparente. O ser não ama, ele É o amor e quando ele é o que ele é, o amor emerge naturalmente.
Este amor, no momento de desencarnar, ele recolhe para o seu seio o eu consciente, aquele prolongamento psíquico que vem a esta dimensão e fica ejectado abaixo da vibração cerebral.
Sempre que o nosso cérebro está saturado de ondas Beta, o eu consciente é um fenómeno do funcionamento do cérebro. Se o nosso instrumento cerebral passa a ondas Alfa, é um eu consciente psiquiquisado, aberto ao profundo e aprendendo a vibrar no profundo e se o cérebro entra em Teta (que é o caso dos avatares quando estão acordados) que é a nossa frequência cerebral quando estamos no sono profundo em que não há movimento dos olhos. Este sono profundo é sagrado porque o eu consciente torna-se equivalente ao psíquico – são 20 minutos por noite. Todas as noites nós morremos por 20 minutos. Isto é para nós compreendermos quão próxima é a experiência de desencarnar.
No momento em que estamos no sono profundo, o cérebro começa a manifestar ondas Teta. O que se passa com Ramanamaharishi, Sri Aurobindo, Krishna Murti, Sai Baba, etc. é que eles têm essa frequência Teta acordados a falar connosco, o que significa que o cérebro não funciona como um garrote de consciência. No nosso caso, se o cérebro não for purificado, há medida que vamos tendo uma vida de oração, para abrir esse garrote de consciência, aproximar o eu consciente do nível profundo do nosso ser.
Quando o 6º centro é desactivado eu vejo com os olhos do psíquico, vejo com olhos impessoais, eu contacto com a dor e com a luz que eu produzi nesta encarnação – faltam 60 segundos para eu morreres e é isto que eu estou a contactar: a cortesia, a candura, o amor que eu introduzi no mundo, eu contacto, sem nenhuma hipótese de preferência, sem nenhuma sub interpretação pessoal, sem nenhuma inflação do meu ego e aqui há grandes surpresas, porque há pessoas com grandes sentimentos de culpa que no momento em que desencarnam e têm um acesso impessoal à vibração, são surpreendidos por quanto amaram sem saber. Isto não é nada linear! E muitos seres que acharam que eram túnicas brancas vindas lá de Michael e Gabriel apercebem-se realmente das ortigas que eventualmente plantaram e muitos seres que se têm por menos, por algum bloqueio específico, naquele momento vêem o quanto amaram, vêem como é visto nos registos cósmicos e aqui há uma primeira libertação do poder limitador e ilusório que a Terra exerce sobre a consciência.
Quando este centro é desligado a morte cerebral começa e há uma perca completa de percepção objectiva, não há mais nenhuma visão, fica cinza azulado translúcido e permanece o som, ouves as pessoas chorarem, cantarem e se alguém te ler um poema tu ouves.
Quando o 7º centro é desactivado há um relâmpago luminoso e o cérebro morre, neste momento tu já estavas a flutuar acima do corpo há bastante tempo e estavas apenas ligado pelo chacra da coroa.
Entramos, portanto, na segunda fase do desencarnar que é a fase da adaptação progressiva ao plano astral, que é bem cómica por sinal, porque o indivíduo lembra-se de uma terrina que está na sala e, de repente, está em frente à terrina e o pior é que ele ouve o pensamento de toda a gente que está na sala, o que é bem confuso.
Vamos ver as contrapartes expansivas deste processo.
No momento em que o primeiro centro é desligado, em que se sente frio nas extremidades e um enorme peso nos membros inferiores, sente-se uma enorme leveza ao mesmo tempo.
O físico está cada vez mais pesado, os membros estão frios e a vida parece retirar-se das extremidades, no entanto sentes-te cada vez mais leve. Se o ser está muito identificado com o seu corpo, ele vai tentar mexer os membros, vai contrariar o processo de desencarne e nós precisamos de viver este processo como um útero, porque tu estás a ser preparado para ser ejectado para regiões de luz extremamente amplas. Os processos de nascer e de desencarnar são uterinos.
Esse túnel de luz que se refere é um útero de luz, só que no caso do ser humano materializa e neste desmaterializa.
Quando um ser se apercebe que o processo de desencarne começou, ele deveria aderir e amar esse processo porque se ele rejeita forma-se um conflito entre dimensões, isto é, o ser psíquico está a ir para uma dimensão e ele está a tentar ficar agarrado à outra e é aqui que o choro dos familiares pode contribuir para que a pessoa fique ainda mais agarrada a esta dimensão.
A leveza que ele sente é como se todos os pesos da vida lhe tivessem sido tirados de cima. É deste tipo de leveza que estamos a falar, é algo que está bem para além do terapêutico, é uma leveza existencial.
No momento em que o 2º centro começa a ter a sua vibração reduzida e eliminada – porque ela permanece vibrando no plano astral mas a ligação do corpo físico é que é cortado. Nesse momento o ser começa a sentir não só leveza mas uma impressão de infância, ele começa a sentir-se cada vez mais criança e com a leveza dá-se o retorno da inocência, dá-se uma pacificação profunda com as leis do universo. Esta é a contraparte luminosa desse 2º centro estar a ser desactivado.
Junto com a leveza vem uma alegria que a pessoa não pode explicar.
Este 2º centro é responsável pela expressão erótica e pela expressão da alegria e, num ser saudável, estas duas expressões tendem a educar-se mutuamente. Quando isto é desligado retorna-se à vibração de criança onde há a leveza, a alegria de quando se tem 4 ou 5 anos e a vida é um quintal, relva, brinquedos, sol, pássaros, não há nenhuma perca intelectual nisto, há o redescobrir de uma frequência do corpo astral há muito esquecida. Isto é um processo belíssimo porque a tua leveza está a aumentar e a criança interior começa a vir gradualmente ao de cima.
Entre o desactivar do 2º e do 3º centro a tua sensibilidade, a atmosfera psíquica começa a expandir, começas a ficar sensível às vibrações emocionais à tua volta.
Se tu vives o processo ajudando-o, amando-o, tu sentes todas as contrapartes luminosas, se reages, ficas prisioneiro das contrapartes de desactivação bioquímica e vibratória do corpo, mas se aderes, se tens a lucidez de viver uma morte consciente, tu sentes automaticamente as contrapartes superiores do processo.
Quando o 3º centro é desactivado tu ficas hiper sensível à atmosfera psíquica à tua volta. O que é que está naquela sala? Tristeza, alegria, conivência com uma ordem maior, consciência ritual, paranóia emocional, dor legítima mesclada com alegria espiritual – porque a dor e as lágrimas não têm que ser reprimidas, só que eu tenho que aprender a chorar com alegria, é assim que se desencarnam pessoas. É um novo tipo de lágrima em que toda a dor e toda a alegria é expressa simultaneamente. É claro que isto é um novo sentimento mas alguns poetas e pintores conhecem-no. Este é o sentimento ideal no momento do desencarnar, é eu culminar as lágrimas com a alegria profunda pela libertação do meu irmão.
No momento em que este 3º centro é desactivado a sensibilidade ao plano astral aumenta exponencialmente. De uma maneira geral nós estamos sendo permeados preferencialmente pela energia do nosso eu superior, um conduto de luz branca que nos atravessa, e, pelo seu poder intrínseco, afasta, cria uma bolsa filtrante das emanações do plano astral, entram aquelas que têm que entrar e são rejeitadas as que têm que ser rejeitadas.
Agora, no momento em que o plexo solar é desactivado o indivíduo tem uma invasão de percepção astral. Então ele percebe que os pássaros têm o corpo todo luminoso, dez vezes maior que o corpo físico, percebes o envelope luminoso em torno das árvores, começas a ver o campo vibratório luminoso em torno das pessoas que te assistem. Então aquilo que é uma experiência de imobilidade e de peso crescente traduz-se por leveza, inocência, alegria e percepção clarividente e a partir de um certo grau, tu começas realmente a ver o plano astral e muitas vezes quando o 4º centro é desactivado e a pessoa sente aquele impulso de despedida, aquele último alento, em que os seres abrem os olhos fortemente (muitas pessoas desencarnam com os olhos abertos… de espanto, inclusive, porque ele está espantado com o que lhe está a acontecer) ele está a ver luz intensa do seu eu superior.
Muita da expressão facial tem a ver com o pasmo perante a luz que o veio buscar. Tu de repente percebes que na sala estão anjos do desencarnar (frequência violeta – ultra estabilidade vibratória), apercebes-te do campo luminoso das pessoas e se houver rosas apercebes-te que o quarto está levemente rosáceo e se forem lírios há outra tonalidade. As flores são extremamente importantes porque elas transformam totalmente a vibração do meio ambiente.
Este abrir os olhos, que é o último momento que a pessoa tem de ligação a esta dimensão, tem a ver com o facto de que o eu superior dele tem uma contraparte subtil capaz de ainda impressionar a retina daquele ser, e ele vê.
Muitos investigadores observam que no momento do desencarnar se a pessoa tem uma percepção espiritual da vida, ela descreve quem a veio buscar e muito especialmente os entes queridos.
Quando o 4º centro é desligado dá-se essa interiorização psíquica e começa a descer uma paz que remove toda a angústia.
Se o 3º centro é uma ampliação da percepção astral, ao ponto de o ser poder ver o corpo subtil de um gato que morreu há anos naquela casa, até à percepção psíquica das vibrações das pessoas, donde que as flores e o som, a música ou mesmo a ausência dela, depende, é algo a considerar quando se auxilia o processo interdimensional.
A dor física desaparece no momento da desactivação do plexo solar.
Quando o centro do coração é desactivado as contrapartes luminosas são: remoção de toda a angústia; contacto com a paz profunda que emana dos mundos ardentes; e o psíquico, que é uma chama luminosa, começa a atrair para si a consciência cerebral. Então, o momento de desencarnar é acompanhado por uma fusão de núcleos de consciência, por isso é que a pessoa tem uma introjecção da consciência porque ela vai fundir o eu consciente tridimensional com o psíquico. Desce sobre o ser uma paz total. É o momento em que a música deve ser desligada e as pessoas presentes devem entrar em oração, em silêncio total e oferecer o seu campo vibratório como estabilizador.
Quando o 5º centro é desligado a pessoa adquire clariaudiência, ela permanece ouvindo acusticamente porque o cérebro ainda está ligado, mas ela só sente uma força intensa no coração chamando-a e uma vontade magnética de se fundir nessa força no coração que a chama, mas, gradualmente, acompanhando as vozes das pessoas que estão no plano físico, ela começa a ouvir as vozes dos anjos e a partir desta etapa o desencarne é totalmente acompanhado, porque os anjos falam com ela. Geralmente, se é permitido, vem até ao plano astral um ente querido porque os Irmãos, nos planos internos, sabem o quão despreparados nós estamos para o desencarnar porque se estivéssemos preparados, os anjos são o suficiente. O nosso grau de despreparo é tão abissal que muitas vezes o indivíduo passa o tempo rejeitando o processo, é como uma mãe que não vive o processo de dilatação completamente.
Se ele rejeita ele tem dificuldade em ouvir, em sentir a leveza e a alegria, a paz está lá mas ele não consegue aderir à paz, ele permanece agarrando-se à única realidade que ele conhece e isto é trágico porque aquilo que poderia ser uma experiência de libertação e grande expansão, transforma-se numa experiência angustiante.
Quando a pessoa está neste estado de despreparo, estas falanges trazem um ente querido: o pai, a mãe, um irmão, alguém que é muito querido para nós e no momento em que o 5º centro é desactivado, tu entras em contacto, não só com as vozes dos anjos mas também com a voz desse ente querido. A presença de um ente querido facilita o processo de desidentificação em relação ao corpo.
No momento em que o 6º centro é desligado tu tornas-te não só clariaudiente mas também telepático em relação às pessoas. Tu estás a ter consciência do que toda a gente pensa e se os pensamentos forem gravitantes, tendendo a reter a pessoa na dimensão física, isto entra no campo preceptivo da pessoa que está a partir e dificulta.
Aqui começa o processo de saída do corpo. À medida que o 1º chacra é desactivado começas a flutuar acima das pernas, com o 2º e o 3º já tens uma boa parte de ti fora do corpo, quando o 4º é desactivado tu estás a ser totalmente puxado para a dimensão astral.
A 1ª percepção que tens depois de perder a visão é o teu corpo em perspectiva, vês os pés ao fundo, o corpo e o alto da cabeça começa-se a afastar muito gradualmente porque tu sais do corpo pela alto da cabeça. Neste ponto o cordão de prata liga a parte que liga a nuca no plano astral ao plexo solar e a partir do momento em que tu estás já a flutuar totalmente acima do corpo físico, a tua mónada, via eu superior, e os seres que acompanham o teu desencarnar, cortam o cordão de prata e nesse momento o que quer que ainda existisse ali de vida, termina. Dá-se o último alento, há um estremecer e não há mais vida no corpo físico, há a vida residual das células.
Entraste na segunda etapa da morte, estás no plano astral. Se o processo é consciente, sentes ondas de amor, de doçura e de paz, elas são irradiadas pelos anjos e pelos seres conscientes que estão ali, no plano físico, ajudando o desencarne e nesta etapa estás entre horas a dias adaptando-te ao plano astral.
Quanto mais consciente e elevada é a atitude perante a morte, menos tempo o indivíduo está no plano astral.
O último pensamento, o último mantra secreto que um ser gera é fundamental para determinar o tempo que ele permanece nos planos subtis.
Se eu desencarno em felicidade cósmica deixando a alegria entrar em mim, pacificando-me com o mundo e com as dimensões à minha volta e se ao mesmo tempo eu levo a minha mente a um mantra, a uma palavra que pode ser Allah, Avé, Jesus, aquela que tu sentes que mais rapidamente te liga aos níveis ardentes, porque se eu desencarno a pensar: “coitada da minha filha, não vai aceitar nada do que está a acontecer”, eu já estou a candidatar-me a umas semanas no plano astral. Se eu não desencarno com o processo de pacificação feito, com o perdão que eu tenho que perdoar, com o reencontro que tenho que reencontrar, com as cartas que tenho que escrever, com os abraços que tenho que dar, ninguém deve ir para o portal interdimensional sem o perdão feito. O indivíduo tem que perdoar profundamente antes de se aproximar do portal interdimensional e o melhor é já ir perdoando, sem sequer pensar que isto facilita a vida do lado de lá, e perdoar faz parte da ecologia profunda do Universo.
É muito importante que naquelas duas últimas horas a mente daquele ser esteja completamente livre e o maior acto de amor que um familiar pode fazer é estar ali, neutro, facilitando o processo porque aquilo que foi feito a dois (pai/filho, casal) torna-se uma vibração retentiva se não for solto ao Universo.
Aquilo que o ser tem na mente no momento em que os centros estão a ser desligados é fundamental porque ele magnetiza a mente para o segundo portal dimensional.
O 1º portal tem a ver com a saída do corpo físico e com a adaptação ao corpo astral.
O 2º portal é diferente, aqui tu estás a flutuar há horas ou há dias no plano astral. O Sol é intensamente colorido, as árvores dançam com luz, os sons ao longe ecoam, é como se se estivesse em cima deles, tu pensas “tia Gertrudes” e aí estás tu ao pé da tia Gertrudes.
Se o indivíduo se envolve, num processo de medo, ele começa a gravitar para zonas mais baixas do plano astral e aí já não e bem o pássaro, o Sol e a criança, já começam a aparecer umas coisas rastejantes.
O túnel pode-lhe ser apresentado minutos depois de ele estar a flutuar, ou horas, ou dias, depende da força que ele dá à força astral que está a ter, porque o indivíduo, no plano astral, entra em contacto com frequências vibratórias quase instantaneamente e se ele se deixa identificar com vibrações mais densas, ele fica a fazer turismo no plano astral, que pode ir de dias a centenas de anos, o que significa que nós começamos a libertar-nos do plano astral, agora, no plano físico.
Como é que eu trabalho a estadia nessa dimensão intermédia (bardo)? Vivendo distanciado de vibrações densas, e se eu faço essa libertação, então eu estou vivendo conscientemente essa passagem (morte). Eu vou ejectando para fora de mim as vibrações que eu sinto que não me vão ajudar no plano astral.
O túnel é uma distorção electromagnética circular que liga duas dimensões. Do lado de cá do túnel tu estás no plano astral, do lado de lá do túnel tu estás do lado da alma.
O fim do túnel contém luz branca intensíssima, luz que atrai.
Se eu fiz o trabalho em vida, de responder à minha luz, é automático eu entrar no túnel e ser atraído para a luz. Se eu não fiz esse trabalho posso ter episódios erráticos até me deixar atrair pela luz. Essa luz és tu numa dimensão de fogo.
À medida que eu vou atravessando o túnel na direcção da luz eu começo a desencarnar do plano astral. Isto é um momento delicado porque a meio tu apercebes-te que o teu corpo astral não quer ser dissolvido. A única coisa astral que vai acompanhar o túnel é o átomo-semente astral.
O amor abrangente, o amor único, o amor do qual tudo o mais é um reflexo está no fundo do túnel e à medida que eu vou penetrando nele, eu vou perdendo resposta de desejo e referências sentimentais.
Se o ser se mantém identificado com o facto de ser pai da Joana, ele já fica ali a hesitar no túnel. Eu preciso de entrar no túnel dizendo: “o meu sentimento a partir de agora é o amor uno” e é por esta afirmação poderosa em nome do amor que o indivíduo deixa o corpo astral para trás e é puxado para a periferia da luz da alma – tu atravessaste o túnel. Atravessa-se o túnel por amor.
Eu preciso de encontrar uma frequência de amor mais intensa do que qualquer afecto humano e se eu encontro essa frequência eu desencarno do plano astral e fico em frente ao meu eu superior – devacan, plano mental superior ou plano causal, dependendo das frequências – aí tudo é luz.
Os centros vibratórios e os chacras ficaram a meio do túnel, ele é um dissipador de vibração astral, tu estás no nível mental. Recebes uma radiação ondulatória de uma paz e de uma alegria e de um reencontro indiscritíveis e todos os entes queridos que já fizeram a viagem até aí estão à tua espera.
No fundo do túnel estão à tua espera: o teu eu superior propondo que tu desencarnes do plano mental; os teus entes queridos que te vêm receber ao nível luz ao qual tu pertences; o teu guia de grupo que tem como função mostrar-te o teu grupo de almas e as aulas que vais ter a seguir, o teu coordenador apresenta-te ao teu grupo de almas. Se a encarnação que o ser teve foi extremamente difícil, dolorosa e complexa em termos psicológicos, ele é colocado numa câmara de apaziguamento. Fica-se um “lapso de tempo” (neste nível não há dimensão temporal) sendo bombardeados com radiação pura porque nós temos um veículo mental, ele é vagamente antropomórfico, dependendo do nosso foco. A voz do teu guia diz: “este é o teu grupo de almas com quem vais aprender, e trabalhar, e discutir juntos o que aconteceu. Não há crítica, não há culpa, não há juízos, há uma visão impessoal do que aconteceu e durante os próximos tempos é combinado, nos planos internos, antes das almas virem na mesma gera
ção para se ajudarem mutuamente, ou em gerações desfasadas, é combinado que mãe é que vai ter que filhos, que família é que vão formar, quem vai educar quem e que instrutor é que vai ensinar aquele. O que é belo num grupo de almas é que tudo o que nós aqui achamos que é uma fatalidade, tu desenhaste nos planos internos, trabalhaste ao pormenor com o teu grupo de almas o tipo de situações que iriam ser apresentadas. Depois quando o indivíduo desce a esta dimensão e sofre amnésia, tudo parece estranho.
André Louro de Almeida 22/02/2002
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