As mónadas, a nossa existência numa dimensão supra planetária, o tempo extra terrestre, esse núcleo de consciência que não está na Terra, e que é afinal telescopicamente a tua verdadeira identidade, cada um de nós é uma precipitação do altíssimo em universo espaço/tempo.
As mónadas não evoluem isoladamente, elas evoluem por relações incrivelmente precisas e evoluem por enxame monádico e o sentido da identidade que eu tenho, e que nesta dimensão favorece a ilusão de que eu não sou vocês, e vocês não são eu e o outro não é aquele. A minha mónada é uma concentração perfeitamente individualizada de uma mesma frequência. Cada um de nós é um presente que o infinito faz ao infinito e o fogo divino, para poder interagir com o espaço, com o tempo e com o sensus, recolhe-se em ampolas. Nenhum ser humano evolui sozinho, ele evolui por relação monádica com outros seres, isto significa que a principal parte de nós nunca encarna.
90% do nosso ser não encarnou, do ponto de vista do teu ser maior, tu és só um instrumento e uma experiência de aprendizagem e um pequeno ângulo da totalidade da evolução disponível, isto é, eu desconheço-me em 90%, e aquilo a que eu chamo eu, são menos de 10% da minha realidade. Nós somos partes de icebergs cósmicos. Cada um de nós é um gigante adormecido.
A condição do guerreiro violeta, é um consenso em despertar o gigante. Implica tipos de dilatação psicológica, tipos de relação de moléculas, de significados dentro de nós, formas de aprender, formas de me relacionar, formas de me dar, formas de receber, que não são aquelas que foram até agora possíveis.
Cada um de nós pertence a um reino muito específico. A Terra, a humanidade deste planeta, é dividida em 12 desses reinos e cada um de nós tem o seu ser profundo imerso na consciência de um desses 12 reinos ocultos da Terra. O que está vivendo aqui em baixo, é um brotozinho da árvore que tu és, as tuas raízes mergulham na aura de civilizações secretas, todo o teu ser é nutrido por fogos completamente desconhecidos.
Está em processo a criação de uma nova humanidade, que está ainda tão longe desta, quanto os animais subaquáticos, estavam dos primeiros seres que saíram do lago primordial para fazerem as primeiras experiências nos seixos à volta do lago. E a forma como a história se está a colapsar sobre si própria, foi estudada, foi toda ela projectada para entrar em colapso no momento certo, para obrigar esta entidade insipiente, esta divindade semi adormecida, a dar esse passo crucial na evolução do ser, que é sair da terceira dimensão de uma polarização mental na existência, e ser admitida à evolução cósmica superior.
Enquanto que nós aqui em baixo podemos ter uma impressão de que isto para nós é novo, os nossos seres na 4ª dimensão, já sabiam perfeitamente o que é que ia acontecer.
Cada uma das nossas essências tem uma vida autónoma que é completamente independente da vida da personalidade. Cada uma das nossas essências está fazendo de há alguns anos para cá, conexões com outras essências de forma a que sejam criados circuitos de implante de luz, de energia cósmica, sem os quais a Humanidade não pode passar para outro plano.
A aprendizagem disponível neste plano, esgotou-se, o que é possível aprender, está aprendido e tu estás a ser chamado para assumir um alinhamento com um desses portais de tracção supra planetário, porque simplesmente, tu começas a estar insatisfeito dos pés à cabeça.
Então, o guerreiro violeta é um ser composto por uma insatisfação magnífica, uma insatisfação com asas, com dardos de fogo, ele literalmente não consegue extrair mais nada da proposta tridimensional da existência, ele começa a sentir-se desidentificado de coisas físicas, emocionais e mentais, e, simultaneamente, na proporção que a luz do seu ser profundo lhe é revelada, ele apercebe-se do total compromisso com forças retrógradas, com forças de estagnação ou de dispersão da obra divina, com os quais esta civilização se encontra comprometida. Aqui é um terceiro estado, ele realmente não encontra espelho na civilização da superfície da Terra para aquilo que ele é. A sua vida transforma-se num acto de invocação constante de uma civilização superior.
A tua mónada existe nessa civilização superior. Este ser apercebe-se de que ele pertence a um estado de consciência paralelo que não é o disponível na superfície da Terra.
À medida que eu me ligo à minha hierarquia, que eu aprendo a invocar e a manter-me estável dentro da vibração da minha hierarquia, eu começo a ver a qualidade dos meus actos, dos meus pensamentos e das minhas emoções, não patinados por qualquer mecanismo de memória ou estratégia relativizante, mas eu começo a vê-los como eles são ao olhar da hierarquia, eu começo a olhar para mim como se eu fosse o próprio Mestre que me guia, enquanto essa atitude parabólica em relação a nós próprios, não nascer, nós somos problema, não somos solução.
Este ser em formação para pertencer a uma nova humanidade, precisa aprender a separar, na consciência, aquilo que é experiência vivida, daquilo que é o seu próximo passo. Todo o passado que não foi sintetizado em luz, é para queimar.
Quase tudo o que nós acumulamos à nossa volta que não diz respeito ao nosso caminho, é compromisso com o passado. Devemos clarear muito bem quais são as nossas prioridades, para que possamos atingir uma verdadeira actualização perante aquilo que já somos nos planos internos.
O guerreiro violeta, é um ser que começa por reconhecer os trastes psicológicos que andam à volta dele, que ele próprio alimenta e que sugam a energia necessária para ele se manter alinhado com a sua hierarquia, isto é, ele não é moderno, ele é ultra moderno, ele é transvanguarda. Ele não fica mastigando o que já passou, ele torna-se especialista em extrair a síntese luminosa de cada situação, assimilá-la profundamente, e a partir daí, dar o próximo passo. O problema do guerreiro neste estado é não parar.
Isto só não está a soar a absurdo, aparentemente, para aqueles seres que estão destinados a ancorar a luz da nova realidade, que vieram com tarefas muito exactas, para aqueles seres que são pontos de ancoragem de uma energia desconhecida.
A palavra do guerreiro violeta é transformação uma transformação contínua, uma recusa em adaptar-se à experiência que a Humanidade já fez, a moldes pré estabelecidos. Este estado para o qual a Humanidade deveria estar a ser atraída, é um estado em que cada vez que percebes que estás a repetir uma experiência e que aquilo faz parte do facto de tu seres um autómato genético, biológico, psicológico, a minha consciência cria uma abertura, não forçada, para a transformação. Nós chegámos, finalmente, à liberdade perante a divindade interior, ausência de intermediários, de cleros, de diagramas.
A Humanidade está a ser preparada para quatro impactos - eu calculo que sejam muitos mais, mas eu só consigo, até à data, perceber quatro impactos - e só na medida em que ela assume uma total plasticidade perante este fogo interior, é que as zonas subconscientes, que podem não resistir a estes quatro impactos, poderão ser curadas.
Existem realidades dentro de nós capazes de curar qualquer situação tridimensional, mas, como o livre arbítrio é um dos elos necessários à execução deste sistema solar, o Senhor não pode vir por aí a baixo, e, se encontrar a porta fechada, ele não vai arrombar a porta - nós passávamos de bio autómatos para teo autómatos (de biológicos para divinos) qual é o interesse?
O guerreiro violeta é uma condição na qual nós nos abrimos ao diamante, esse estado mais alto da condição guerreira.
Quando te apercebes que estás comprometido com uma tensão interior da máxima seriedade, e que tudo depende de um sim a esse fogo interno sem condições, de que tudo o que está a ser pedido, não é que tu te transformes, mas que te abras e aspires à transformação - eu não sei em que é que vou ficar transformado, sei que é algo que vem do centro do ser, e quando trabalhou da última vez, a sério, na Terra, fez um Cristo - aquilo ali é a tua origem e vem de uma civilização superior à actual civilização da Terra.
Eu preciso de consciencializar que a "brincadeira" terminou, porque este planeta não pode continuar no regime evolutivo em que ele tem estado. Este planeta é um órgão essencial no estado de consciência de uma entidade de alta estabilidade. Os seres humanos, necessitam de encontrar a porta, que os coloque em contacto com a divindade solar.
Eu entro na condição violeta, quando me apercebo que preciso ser transformado dos pés à cabeça, não ficar pedra sobre pedra. Enquanto eu estiver retendo uma qualquer máscara acerca de mim próprio, a energia não pode actuar.
O guerreiro púrpura, é o ser que vê claramente o abismo e sabe que no momento crucial, já nada depende dele e é a qualidade da sua oração que garante a eficácia do salto.
Se um ser humano está preparado para atingir e assumir um outro patamar de consciência, ele não pode ficar equilibrado. O desequilíbrio generalizado em que as pessoas vivem, tem dois aspectos: um, é retrospectivo - as pessoas precisam de abrir o coração umas às outras, antes de compreender o que é o amor cósmico, elas precisam saber quem é que têm à frente delas, têm que sentir esse amor Venusiano, não adianta elas tentarem sentir um amor Neptuniano, enquanto o amor Venusiano não é experimentado - mas o principal é que o desequilíbrio dos seres humanos hoje, tem a ver com o facto de que o relógio psicológico da humanidade, está regulado para que elas cheguem a esta época e despertem para uma dimensão superior, só que ninguém dá o passo.
Tudo isto só pode ser dito a seres relativamente despertos (como é o caso) não pode ser dito a toda a gente que cruza connosco na rua, porque essas pessoas estão desequilibradíssimas e nem sequer dão por isso, então, este discurso só poderia desequilibrá-las ainda mais.
Existe uma vida que acontece dentro de nós em núcleos profundos do ser, esses núcleos, o eu superior, a mónada e núcleos acima da própria mónada, têm a função de captar a vida pura, que vem de estádios muito altos do Universo, uma pequenina porção dessa vida chega-te a ti.
"Eles" não podem ligar as tuas turbinas interiores, enquanto eu estou tentando viver a minha vida, tricotar a minha felicidade, enquanto eu estou preocupado apenas com a minha dor, as turbinas mais potentes não podem ser ligadas, porque elas não podem actuar num âmbito individual, isto é, enquanto eu estou virado para mim próprio, eu não tenho acesso à minha verdadeira potência, apenas tenho acesso à pequena luz interior, que é necessária, para que eu, no meu egoísmo, digamos, tenha uma casa arranjada.
A verdadeira potência começa a circular, a turbina começa a ser ligada, a tua energia monádica começa a vir ao de cima, quando tu deixas de estar ligado à dor, ao espinho, ao que está incrustado no teu corpo astral. A dor está lá, o indivíduo julga que não quer mais a dor, mas ele comporta-se como se aquela dor tivesse de continuar ali, porque é importante para a identidade dela, então, eu preciso de me desapegar da minha própria dor, na verdade, o guerreiro violeta, é o indivíduo que se desapega de si próprio, já se desapegou de medos, doutrinas, preconceitos, ele está completamente entregue ao divino.
A condição púrpura, é a condição ardente em que tu dás o próprio salto, nessa condição ardente, tudo pode acontecer, o que se passa, é que o guerreiro violeta, que é o que prepara o salto, tem o tempo todo que quiser para aperfeiçoar a sua entrega ao Divino, se ele já percebeu que a condição iniciática de acesso ao diamante, é entregar-se completamente à chama interior, então, é só uma questão de tempo. Para o Divino descer em massa sobre o planeta, precisa que um contingente de seres humanos tenha dado este salto. Enquanto temos um arjura de um lado e um crishna do outro, o mundo não pode circular.
A consciência crística da Humanidade vai-se revelar a pouco e pouco, significa que, quando dois seres se olharem nos olhos um do outro, a sério, eles vão saber que trazem ambos a mesma síntese, eles vão começar a relacionar-se com respeito cósmico uns com os outros.
A Humanidade está a ser preparada para contactar a hierarquia extraterrestre, e muitos de nós, já estão sendo levados em naves, que estão na órbita da Terra, para receberem informação sobre a fundação do novo planeta.
Ao mesmo tempo que a Humanidade recebe a primeira iniciação, ela vai fazer contacto consciente com hierarquias extraterrestres, que supervisionam a evolução da Terra, desde o início.
O contacto com hierarquias celestes, com entidades que não evoluem no espaço/tempo e que existem em universos paralelos ao nosso são os verdadeiros portadores da vida. Nós chamamos anjos a esses seres, eles têm grandes surpresas para nós.
O contacto do nosso eu consciente com humanidades paralelas da Terra, mais avançadas, que têm que se manter mais ou menos ocultas, porque nós somos realmente umas crianças.
Parece ser muito importante que cada um de nós, ao mesmo tempo que supervisiona a sua evolução psicológica normal e o seu desenvolvimento como ser humano, comece, em simultâneo, a habitar e a manter-se fiel a zonas cada vez mais profundas da consciência.
CONTINUA...
Por André Louro de Almeida 25/Novembro/98
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