Existem 3 circuitos de potência, de estímulo e de impulso actuante sobre níveis diferentes do ser. Um actua sobre o princípio vida em nós. Esse é um aspecto da abundância e da generosidade cósmica que o consciente da humanidade não está habituado a processar pelo simples facto da passagem do inorgânico a orgânico vivo. Este é um circuito injector de um atributo (vida) cósmico altíssimo. O circuito vida está ligado ao Pai. Existe um segundo circuito que é o circuito consciência, reflexividade, relação. É o circuito de ligação entre margens, entre opostos, entre polaridades dinâmicas e está ligado ao aspecto Filho. O terceiro circuito que lida com a substância, atinge directamente os nossos corpos enquanto substância, é o circuito Mãe.
A expressão circuito implica circulação. Quando se trabalha, de uma maneira geral, o mal estar humano, está-se tentando perceber onde é que um destes três circuitos foi interrompido. Onde é que algum princípio gerado por nós impede o grande fluxo.
Todo o Amor vem do alto. Todo o Amor é circuito. Esta luz, este magnetismo cósmico, esta infinita coesão circula e sobre o planeta desce constantemente um equilíbrio entre a intensidade e a qualidade de amar que visa preencher cada ser humano. Todos os seres humanos têm acesso à experiência do amor. O amor desprende-se das camadas mais altas da consciência cósmica em corrente, penetra o super consciente da Terra, é aglutinado nesses 12 centros ocultos do planeta e redistribuído para toda a Humanidade. Mas se o amor é um circuito, não vem para ficar, ela desce, estabelece uma série de ligações e depois chega aos nossos centros distribuidores, chega ao eu consciente. Nesse momento, pertence-te a ti redistribuir, qualificar essa potência.
O amor não é teu. Na verdade nenhuma personalidade ama coisa nenhuma. O amor vem do Pai para o Filho pela Mãe e regressa da Mãe através do Filho para o Pai. Nós somos um detalhe neste anel. Enquanto personalidades somos como pinheiros mansos, ficamos bem ou mal na paisagem. O Universo desprende coesão cósmica, integração, inclusão, em múltiplas oitavas, esse pássaro de fogo lança-se sobre a criação e ele precisa encontrar os terminais e os transdutores de energia amorosa perfeitamente límpidos. O facto de tu seres um ser que catalisa amor e depois deflagra esse amor no meio ambiente, significa que és parte de um circuito de elevação dos mundos. O amor não vem para nós, mas para nos preencher e continuar o seu circuito em direcção ao Pai. A origem e o fim do amor são divinos.
Quando os Mestres falam em ter uma relação impessoal com o amor, com os seres humanos, significa ter consciência de circuito, consciência alfa/ómega, consciência de que o que está em baixo regressa ao que está em cima.
Quando um ser humano cumpre o seu circuito, a capacidade de estabelecer circuitos no Universo é expandida. O que acontece com o ser humano é que quando o amor penetra a antena receptora, a tendência que ele tem é para reter esse amor. Quando o amor se desprende de um nível muito alto do Universo trás em si o seu circuito e o código daquilo que precisa de preencher. Quando o amor sai das centrais edénicas superiores, das realidades estacionárias e entra no espaço e no tempo, ele vem com o código de unir a Mãe divina ao Filho e ao Pai, isto é, estabelecer o triângulo divino.
Enquanto estamos tentando perceber circuito com os nossos factores humanos tridimensionais, estamos criando estática e as nossas antenas não estão suficientemente purificadas para começar a lidar com potência. Os Irmãos vão-te passar luz e o grau de magnetismo que podermos manifestar, mas o voltímetro, a potência que aquele ser pode irradiar é inversamente proporcional à direcção consciente humana que eu quiser dar a essa potência.
Quando se diz que um ser humano é um co-criador, significa que onde ele põe a consciência ele estabelece circuito. A nossa consciência, verdadeiramente, enquanto estiver ligada ao livre arbítrio, ela é um mago branco.
Estes seres que estão em órbita da Terra, seja a Hierarquia orbital seja a planetária, seja a angélica, seja a dévica, seja os celeste cósmicos que estão também presentes na Terra e não pertencem a nenhuma destas hierarquias, que são seres de origem na inalterância, não podem ampliar a potência enquanto um indivíduo decidir o que é que faz com o seu amor.
O circuito do amor está directamente ligado ao aspecto Filho e ele necessita de nos utilizar como cristalóides de revelação planetária.
Nós marcámos encontro numa determinada fragmentação da consciência. Cada ser partiu o seu frasco e combinámos encontrar-nos às cinco da tarde cada um com um bocadinho. Isto chama-se a História. Não existe História no Universo. Ela é o relato de todos os erros que os seres humanos fazem quando não fazem contacto interno. Desconexão produz História. A busca do absoluto é um direito teu. A própria civilização busca criar indivíduos que sejam factores do absoluto, ou factores da perfeição possível em cada momento. Tu és um criador de realidade.
Nesta etapa do desenvolvimento do planeta, Eles estão começando, na nossa consciência, a fazer com que o filme funcione ao contrário. O quebrar-se do vaso está a ser vivido ao contrário. As peças estão a começar a reunir-se todas. Está a ser restabelecida a consciência cósmica, neste planeta.
Nós combinámos encontrar-nos num consenso de realidade e dar valor a esse consenso. Nós auto aprisionámo-nos numa gaiola de consciência. A própria linguagem é uma forma de prisão. Nenhum pinheiro manso se chama pinheiro manso. Enquanto eu estou sob o filtro da mente tudo tem nomes, à medida que a tua consciência é admitida em níveis mais altos, os nomes começam a desaparecer. Todas as nossas operações mentais, emocionais, sociais acontecem na mente ou abaixo da mente e os Irmãos estão abrindo as comportas do alto mental, e nós estamos sendo transportados para a parte da frente do lado de cima da nossa consciência.
Neste momento o varrimento da energia logóica à superfície do planeta é muito forte, está começando a colocar tudo no seu lugar. Cada ser vai ser levado às coordenadas que correspondem exactamente ao seu potencial da revelação para dentro desta realidade. As pessoas estão transitando da máscara individual e estão sendo admitidas à sua família espiritual real, que é, como vibração, completamente indefinível. Tu sabes qual é a tua família real.
Só depois de uma auto reverência muito profunda estar instalada na nossa consciência, só depois de deixarmos de nos achar altos, baixos, médios, gordos, engraçados, só quando todo este material humano sair, existe a condição básica para que o conjunto da personalidade comece a sincronizar-se com uma ondulação hiper solene da Mãe Divina. Conquista-te, seduz-te, transporta-te a ti próprio, nega aquilo que te nega a ti, estabelece um contacto contigo próprio imaculado!
Foi-te dado tudo, a ignorância, a sabedoria, o altar, toda a questão do filho pródigo passa-se dentro de ti! Foi-te dado todo o material necessário para que a dignidade última do Universo encarne em ti. Tu és um operador de circuito cósmico.
Insiste-se na auto reverência porque muitas das situações em que as pessoas se metem é porque elas não se respeitam o suficiente a si próprias para não se meterem nessas situações, porque têm a consciência ligada a uma imagem, não ao real. Enquanto a nossa consciência estiver ligada a uma qualquer imagem de nós próprios, tu não podes estabelecer circuito e não consegues sintetizar o respeito suficiente por ti mesmo para te elevares acima desta civilização e criares “uma ao lado”. Ou tu te inauguras como um ser livre perante o Universo e estabeleces um fundamento de realidade em ti, ou te tornas um filósofo, ou nós continuamos com as nossas auras completamente permeáveis a todas aquelas forças que depois se transformam em situações, e depois em prisões.
Existem potências em nós que estão desfazáveis, a nossa consciência não consegue sincronizar com elas e estabelecer um transporte para baixo dessas forças e dessas potências. Quando se fala em auto reverência está-se a falar do ouvido de Buda. No budismo, “orelha” é um dos ícones fundamentais. Buda ouve “A VOZ”. Uma voz que liga o teu ser da 6ª dimensão ao nosso da 3ª dimensão, ele estabelece um princípio condutor. Ouvindo “a voz” tu começas a amar-te a ti mesmo de uma forma que não inclui episódios nem experiências.
A nossa experiência, em geral, é que quando eu funciono bem perante um conjunto de valores ( que se calhar nem são os meus), eu aceito-me a mim mesmo e quando eu não funciono bem perante esses valores, eu não me aceito tanto. É uma experiência de delegar poder. E a maior parte da nossa vida, consiste em tomar consciência do quanto poder nós delegamos. Nós delegamos poder, porque era poder a mais. Um ser humano contém muita potência quando consegue recuperar o poder que delegou, e nós fomos delegando poder em todas as agências que nós nem sequer conhecemos bem, porque a tua mãe já tem por detrás uma história de delegar poder à mãe dela, e assim sucessivamente, e por mais que nós amemos estas agências, elas não sabem nada do nosso ser profundo.
Um passo filosófico básico é, deixar de delegar poder. É um indivíduo tornar-se suficientemente criador de um pensamento próprio, é ele ser criador da sua própria realidade. À medida que este circuito Filho é estabelecido e tu entras em auto reverência, tu sacralizas a relação contigo próprio.
Quando o Filho te chama, é para criar em ti o circuito sem o qual não pode ser accionado o circuito Mãe. Por isso é que se diz: “primeiro trabalha-se a consciência e depois disso, a ondulação da Mãe divina limpa totalmente os corpos.
O que Eles estão tentando fazer é: primeiro, restabelecer a filiação no sentido em que nós todos somos irmãos perante o 2º Raio. Toda esta dialéctica entre os seres humanos, é um jogo de forças em que um está a estabelecer o circuito Filho, e imediatamente, todos os outros à volta se organizam para impedir que ele estabeleça esse circuito. Tu estabeleces a consciência cósmica em ti, a “presença” emerge no teu rosto, automaticamente, toda a molécula em torno de ti se organiza para te testar nesse processo, para negar isso porque quando um ser humano assume a consagração, torna-se extremamente incómodo para os que não assumem a consagração. Ele torna-se, no social imediato, uma pessoa não grata, no civilizacional de fundo, é basicamente um criador de civilização. Nós estamos sendo convidados a distinguir o social imediato da bacia civilizacional de fundo e é ela que verdadeiramente dá sentido e valor às coisas. É a fermentação de valores por detrás de uma civilização e de uma cultura, que mais tarde vem a dar ou a retirar peso a um indivíduo - 100 ou 200 anos depois, com ou sem estátua de bronze.
Tu estabeleces esse circuito, e aí, Eles podem começar a ligar os teus corpos ao circuito Mãe. O físico, o emocional e o mental passam à regência da Mãe divina. A chave para o contacto com o circuito Mãe é o termo abandono, entrega.
Quando se fala da activação de Mitz Tli Tlan nos Andes peruanos e quando se diz que isso é o reflexo na vida profunda deste planeta, a passagem de uma fase em que predominou a energia masculina e está a começar a ser activada a energia feminina do Logos planetário, significa que a Humanidade como método evolutivo, passa do circuito Pai, isto é, de uma lógica vertical completamente ligada ao esforço, à vontade e ao mérito e entra o circuito Mãe actual que implica, simplesmente, entrega.
No momento em que os focalizadores do teu processo de ascensão percebem que a auto reverência, a compaixão por tudo o que é vivo e uma irreprimível necessidade de libertar o amor dentro de nós está estabelecido, quando essa consciência de solenidade e de dignidade pelo facto de sermos habitados por uma consciência divina entrou em nós, só quando tu te demites do porreirismo desta civilização, quando tu te lavas completamente dessa energia negativa, da familiaridade em excesso, que é uma vibração corrosiva, ou da aproximação em excesso entre os seres humanos, e estes mesmos seres humanos começam a funcionar como eixos de dignidade e a invocar verdadeiramente a divindade do outro, em vez de invocar as forças do plexo solar, Eles ligam os corpos à presença da Mãe divina.
Existem potenciais de relação que não estão explorados. O meu cérebro tem que começar a ancorar mais energia, consciência, vigilância, sinceridade, amor, nobreza de carácter, eu preciso estar perante o outro e dizer: “eu tenho aqui 80 anos de vida e eu posso devolver a cada ser que está à minha frente o melhor de mim mesmo”. Eu tenho que me estruturar na direcção de relações desconhecidas. Isto não ajuda a equilibrar os traumas abaixo do diafragma, isto não parece conter um grande potencial de cura, excepto que, quando te relacionas com outro ser em função de parâmetros mais altos, tu estás a servir o planeta, a Humanidade, e o ponto de fuga das linhas de força desta criação - o propósito. Ao servires isso, a Mãe passa de uma entidade disciplinadora para uma entidade que dança contigo.
Num planeta de 6ª dimensão que orbita Sírios, quando dois seres se encontram, não acontece mais nada senão reverência, significa que não há templos nesse planeta. Templos é o que acontece quando nos relacionamos mal uns com os outros, porque quando nós começamos a estabelecer que templo também é troca entre consciências, os templos são desactivados e o verdadeiro templo invisível vem ao de cima.
Porque é que eu só me curvo perante seres que considero superiores a mim - Dalai Lama, Papa - e não me curvo perante um ser que é igualzinho a mim? Porque eu não me curvo perante mim próprio. A auto reverência é começar a valorizar o que tu és. Uma vez estabelecido este circuito, Eles ligam os nossos corpos à Mãe. Como a axialização da consciência foi garantida, a nossa mónada faz triângulo com o núcleo da personalidade e com a Mãe divina. Primeiro a ela vai fazer vir ao de cima todos os foceis que tu nem fazias ideia que existiam. A substância é criada pela mente da Mãe, ela é o circuito da mente universal, é a mente dela que gera o Universo, o Filho é a mente de ligação, o Pai é a mente de ignição, a Mãe é a mente de sustentação. No nível do circuito da mente cósmica de sustentação, está, entre outras coisas, o nosso inconsciente. Portanto, para a Mãe, basta deixar de pensar numa coisa e ela desaparece.
Vocês entendem o que é a Virgem? O poder das matrizes femininas sobre a substância, nas duas direcções? Porque a mãe é aquela que te devora por um lado e te dá à luz pelo outro. É aquela que dissolve esta forma para te fazer nascer mais adiante. Isto é, Shiva faz a rotação, mas a Mãe é que lida com o trabalho sujo.
Quem é a Mãe? À medida que nós nos percebemos integrados à vibração Mitz Tli Tlan, tu começas a ser visitado por uma doçura cósmica hiper lúcida, é um varrimento, é uma ordem imperativa sobre a tua consciência, mas é uma ondulação de infinita doçura sobre os teus veículos. Tu começas a perceber que o teu corpo astral tem sede de um outro nível de sentimentos, que os sentimentos conhecidos não são todos os possíveis. A Mãe diz: “toda a energia é uma só, todas as experiências de sensibilidade e de sentimento são diferenciações da única grande experiência de sensibilidade e de sentimento.
No corpo emocional a Mãe vai fazer descer uma doçura implacável, um carinho terrível, uma pureza erótica, …..repensando as substâncias dos teus veículos e essa ondulação estabelece um princípio de paz, quietude e transparência para com o princípio Filho que já está estabelecido em ti.
Quando se fala de uma pureza erótica, significa que toda a potência que antes era utilizada no fogo vermelho, é organizada pelo poder da Mãe.
Durante a acção de Shambala, tu ias ao alto da montanha pela tua força. Isso era o processo estóico, ético, moral, era o processo da vontade, da yoga, de, com consciência, levar as energias numa certa direcção, daí a frase: “a energia segue o pensamento”.
Com a activação de Mitz Tli Tlan e do circuito feminino planetário, os Irmãos estão a chamar-nos para as plataformas continentais de Graça. As Mães divinas entraram em acção, e não são assim tão poucas! Estas sacerdotizas que estão ligadas a esse centro oculto no centro de Portugal, trazem essa doçura implacável, esse carinho terrível e essa pureza erótica, e elas estão procurando que, assim que tu tenhas os votos internos estabelecidos, elas começam a trabalhar os teus veículos. É preciso deixar as nossas qualidades e os nossos defeitos esmaecerem, desfazerem-se. O que Eles estão pedindo, é que após feitos os votos de axialização da consciência, após o restabelecimento do circuito do Filho, que eu me abandone nos braços da Mãe cósmica e que eu assista a serem retiradas placas de comportamento que estavam incrustadas em mim e que são retiradas em dias ou semanas, o que não era possível antes, porque antes, eu era autor do meu próprio trabalho. Isto significa que a acção da Mãe é equivalente à acção da Graça. Mãe igual a Graça.
A Hierarquia está a preparar uma série de “ilhas do futuro”. A passagem da História para a não História, é feita através de híbridos compostos por situações que contêm um grau de História mínimo e um grau de eternidade máximo. O encontro entre a História e a eternidade vai-se dar em pontos específicos antes de se deflagrar à escala mundial. Isso é feito através de “ilhas do futuro”, áreas na superfície do planeta onde as leis da mente história começam a ser gradualmente desactivadas, áreas onde a força planificante da eternidade absorve a consciência.
Estas ilhas do futuro são híbridos cósmicos que contêm o suficiente de histórico para que tu possas, digamos, ir até lá de automóvel, porque assim que tu sais do automóvel, acabou a História, isto é, tu começas a ser desconectado da tua consciência social, terrestre, tridimencional reactiva, começas a ser dispensado de ter uma opinião humana de ti próprio, começas a mergulhar nos condutos que levam ao teu próprio destino.
Estas ilhas do futuro já estão num estado avançado de desenvolvimento nos planos subtis. Até agora elas puderam descer até ao mental superior e, em alguns pontos do planeta estão a chegar ao etérico. Esses sítios são por onde a nova Terra irá entrar. Existem mónadas auto actuantes, mónadas cujo ser já entregou o livre arbítrio o suficiente para a mónada tomar decisões sozinha. Existem mónadas encarnadas que estão a ser atraídas para essas ilhas do futuro. Não se sabe que forma é que essas ilhas irão tomar aqui em baixo, sabe-se que são áreas em que os seres humanos vão repousar da força dissociativa das sociedades tal como elas se apresentam hoje e são áreas onde existe autorização para o encontro maior, entre a consciência humana e a sua contra parte divina.
Antigamente isto era feito em certos mosteiros e centros espirituais avançados na Terra, actualmente, nessas ilhas do futuro, Eles estão a preparar as iniciações e o encontro maior, pura e simplesmente ao ar livre, com a natureza. É muito importante que estes seres percebam que estão encarnados para funcionar como estabilizadores de campo dentro dessas ilhas do futuro.
Essas ilhas não têm fronteira tridimensional, são apenas áreas do planeta onde os Irmãos estão a começar a fazer descer novas leis. Quando tu chegas a um local e simplesmente deixas de ter fome ou não sentes o peso do corpo com a mesma intensidade que fora dessa zona, ou sentes que a tua força espiritual e a tua verdadeira identidade predominam sobre o teu passado e os teus complexos, ou entras em sintonia telepática com o melhor deste planeta, tu estás provavelmente dentro duma ilha do futuro.
À medida que vamos dando passos e que tanto o voto que restabelece o circuito do Filho, como os votos de total entrega que restabelecem em nós o circuito da Mãe, são estabelecidos, muitos de nós terão mesmo de ser levados a ilhas do futuro.
Em Portugal existem várias e noutros países também. Os sinais de estares a ser chamado para um baptismo, isto é, para estares horas ou dias dentro duma dessas ilhas, são geralmente muito claros. Tu pensas no local e quatro dias depois recebes um postal dum amigo que tu nem sabias que estava lá a passar férias; encontras numa livraria um livro sobre o local, e finalmente, a televisão passa um programa sobre o mesmo local. À medida que tu começas a ver vários sinais que sublimam uma dimensão geográfica, significa que estás a ser chamado para fazer um retiro nesse local. É muito importante que os seres que se estão a sentir chamados para uma atitude de retiro dentro de uma ilha do futuro não adiem os seus passos para irem fortalecer os seus votos.
Nos próximos tempos estes discípulos irão estar a ser colocados como epicentros de emanação de energia espiritual, transpiradores e irradiadores de energia espiritual. Faz parte do processo de formação de um destes irradiadores ser levado a uma ilha do futuro a fazer um breve retiro para jejuar de personalidade. A alma fica livre para fazer contacto com aquilo que está acima dela. Durante um retiro tu és colocado em contacto com os seres das hierarquias angélica e orbital, que te correspondem, com as câmaras de transubstanciação ligadas à Mãe divina que te correspondem, portanto, um retiro consiste em, misteriosamente, não fazer nada, e tu simplesmente permites que o teu coração ganhe asas e vá na direcção de quem o chama.
A chamada ao retiro é a chamada à formação e à fortificação da vossa condição como transmissores de luz. Durante o retiro dá-se uma lavagem completa da personalidade. À medida que vos forem atribuídas tarefas, à medida que nos formos vendo rodeados de seres que precisam de receber a garantia de que o processo planetário é luminoso, de que se está em auto revelação global, à medida que o pânico precisa de receber o teu sorriso, é absolutamente necessário que estes seres façam retiro, se habituem a estar 72 horas, 4, 5 dias completamente sozinhos.
Dar o passo na direcção de um novo homem e de uma nova Terra não é fazer coisas normais, é fazer coisas anormais, ou pós normais.
Muitos destes seres nos próximos tempos, irão começar a receber sinais que implicam factores geográficos e esses sinais implicam um recolher da força no interior do coração, o envolver-se numa película de vibração pura.
Durante um retiro, a alimentação deverá ser o mais leve possível e a focalização da consciência deve ser constantemente na entrega e no voto de fazer a vontade do Pai. Estes votos conduzem-te directamente à 3ª iniciação.
Por André Louro de Almeida 23/08/1999
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