Cada ser humano foi convidado a guardar tesouros no céu que são a verdadeira função para o qual foi criado. A condição humana é uma condição de berçário, germinativa, de criar o máximo de restrições para atingir o máximo de potencial. Nenhum de nós foi desenhado pelos jardineiros cósmicos para ser um ser humano. Os 7 subníveis deste ser individuado que é o homem, existem todos dentro daquilo a que os ocultistas chamam o "plano físico cósmico" cujo elemento caracterizador é o elemento terra, então, todos nós estamos enterrados.
Enquanto se fala numa iniciação chamada Ressurreição, a principal conotação disso que nos diz respeito a nós, que há uma outra conexão que tem a ver com a reanimação de átomos que se desagregaram, isso é um problema dos factores: Jesus e Anima Mundi - mãe divina - o principal factor que nos diz respeito, é que essa Ressurreição simboliza para nós a saída da consciência do plano físico cósmico. A projecção de uma consciência para fora do túmulo, em termos finais, corresponde ao momento em que a consciência se identifica com o 7º subnível desse plano astral cósmico, simplesmente voa para o plano astral cósmico que é caracterizado pelo elemento água. Isto significa que a totalidade do nosso ser, por enquanto, está sob a influência do elemento terra a uma escala cósmica.
A 1ª ponte de contacto com o 1º vai-vém iniciático - alma e que nos coloca numa condição orbital
A 2ª ponte de contacto com o 2º vai-vém iniciático - mónada e que nos coloca numa condição sistémica e extra sistémica.
O 3º factor são as famílias monádicas, as estirpes de centelhas que não evoluem isoladamente mas por enxame ou por linhagem monádica e elas respondem a veios de infusão de energia cósmico extremamente precisos. Até agora foi possível distinguir 7 desses veios.
Este tesouro foi pedido ao Homem terrestres que acumulasse no céu, é a sua função na criação
Enquanto evoluímos temos uma percepção progressiva da nossa realidade com o Universo, mas a partir de um certo grau de fusão com a tua origem, dá-se uma espécie de graduação e ela permite a revelação a tua linhagem monádica, do teu desígnio perante o Universo. Tu não foste criado para evoluir, evoluir é necessário para que possas assumir a tua função no Universo.
A evolução, o desenvolvimento, o crescimento, a negação do que não é real e a afirmação do que tu sabes que é real, são apenas instrumentos de formação, e ainda que a expansão de um ser seja potencialmente infinito, a partir de um certo momento, começam-se a dar formações específicas.
Nos planos internos, cada um de nós é um operador cósmico e está aprendendo as minúcias, os detalhes de uma alta função que nos aguarda.
Nós não somos enviados para uma retorta de alquimista extremamente poderosa, como é o planeta Terra, para estarmos a ser formados como seres que vão viajando e descobrindo as maravilhas do cosmos, não é essa a nossa função. Quando uma mónada é admitida ao circuito Terra, - e é altamente alquímico, porque nós temos um santo e um assassino a viverem ao lado um do outro, isto é uma retorta de alquimista -, não é para permanecer indefinidamente no estado humano e a forma que nós temos de começar a perceber qual é o grande portal de saída do estado humano, para um estado pós humano, que inclui a síntese das faculdades humanas, esperamos que completamente esbatidas numa luz uniforme, a saída desta condição faz-se em parte pela percepção de qual é a nossa função como mónada. Até há uns anos atrás, a mónada era focalizada como uma entidade abstracta, desde os anos 80 que se deu o despertar do campo monádico como um todo, isto é, as almas estão despertas há milénios, as personalidades vivem como um veículo em coordenação progressiva, as mónadas mantinham-se por detrás de uma membrana oculta e tinham autorização para se apresentar a uma alma algumas vezes numa encarnação.
Numa encarnação de 70 anos, a mónada apresentava-se à alma 2, 3 vezes, isto é, o poder de infusão de uma realidade supra planetária, supra evolutiva não dual, era demasiado potente para que a alma pudesse ancorar essa voltagem e passá-la à personalidade. Seria uma tensão, em termos de guindagem, demasiado alta para a alma. A partir dos anos 80 as comportas monádicas abriram-se para toda a Humanidade e a radiação de um processo evolutivo que já não funciona por dualidade, mas por expansão, começou a descer sobre a alma.
As nossas almas são agora discípulos do mistério da expansão, da radiação e da progressão contínua.
O que acontecia antes é que o campo monádico abria como um diafragma e fechava, e a alma tinha uma percepção sintética de uma estrela oculta dentro dela que simplesmente a chama.
Então, as pessoas tinham, digamos, uma crise espiritual na vida, a partir dos anos 80 só há crise espiritual. Isto significa, em termos ocultistas, que a vibração de 1º Raio que estava guardada para as escolas iniciáticas, que se mantinham cuidadosamente escondidas por debaixo das altas montanhas ou nos vales profundos, passou para o dia a dia, está no ar. É a informação telepática de 1º Raio porque estamos sendo bombardeados com força de vida monádica.
A 1ª iniciação da Humanidade significa que a função que as almas ocupavam no circuito de evolução do planeta passou para a personalidade, nós estamos sendo chamados a ocupar o nível que antes a alma ocupava, por isso é que se fala em planeta de 4ª dimensão.
As almas vão sair da regência contínua de uma personalidade errática, vão passar à personalidade o testemunho de fidelidade à meta cósmica, a energia da alma começa a permear a personalidade e finalmente as almas podem abandonar a sua função de ser almas e começar os preparativos para o casamento divino - a fusão da alma com a mónada.
A passagem de uma humanidade de uma dimensão para outra, significa que os núcleos comutam de responsabilidade. O núcleo do eu consciente passa a ter as mesmas funções da alma, o núcleo da alma começa a fundir-se no corpo de luz na 5ª dimensão e a mónada começa a abrir feixe para o seu hiper transporte galáctico. Isto pede-nos um sentido cada vez mais agudo de precisão, sob um certo ponto de vista, todo o reino das almas é regido por aquilo que os ocultistas chamam o 5º Raio que rege o 5º plano (plano das almas), e é um raio milimétrico. Então, as almas, simultaneamente trabalham com milimetria e com precisão e também com poesia divina. Isto significa que opostos para nós como matemática e poesia terminaram. Todos estes opostos relacionados com as funções dos hemisférios cerebrais devem começar a fundir-se num novo corpo-conhecimento em nível consciente.
Pitágoras apresentou isto à Humanidade inteira com a escola pitagórica demonstrando que da matemática rapidamente se passava à poesia e à música e da música, rapidamente se passava de novo à matemática, porque Pitágoras tinha mais fusão entre hemisférios do que a média humana.
Essa fusão entre funções opostas começou, parte da energia que estava guardada na alma, literalmente começa a bombardear o chacra do coração, o chacra volitivo e o da comunicação, estes três centros começam cada vez mais a receber energia pura vinda da alma, e já não é um assunto teu, tu não foste chamado para dar opinião, a Humanidade inteira muda de patamar e não há nada que o ser humano de boa vontade possa fazer para evitar este processo, porque a boa vontade leva 2000 anos a construir e demora outros tantos a destruir. Vocês por mais que tentem não conseguem atropelar um gato, os actos básicos de má vontade já estão fora da vossa aura. A boa vontade está tão instalada em nós quanto o instinto está instalado no computador biológico, no corpo físico, donde que, boa vontade não é mais o trabalho.
E porque os Irmão têm segurança neste nível, é possível que tudo aquilo que era uma exigência a cada minuto ao nível da decisão entre positivo e negativo esteja a ser desactivado, o leque do livre arbítrio está a diminuir rapidamente, para que é que serve a iniciação senão para fazer desaparecer o livre arbítrio numa fusão com a vontado do Pai? Aquilo que eram as funções do eu consciente até agora, passam para o sub consciente. Ser racional, cada vez mais, vai ser uma função automática, involuntária e directa. Ser afectivo, passa para um nível inconsciente. Tudo o que eram as funções do eu consciente estão a começar a desaparecer no automatismo solar. Certas funções em que gastávamos imensa energia passam a automáticas.
Ex. quando entramos numa casa e não conhecemos ninguém, dizemos: "bom dia", se a boa educação é uma função social humana, ela é necessária enquanto as pessoas estão cada uma numa ilha que requer essa função. Esse bom dia significa: eu reconheço que tu estás aí - isto é um pequeno acto de magia branca.
Com a descida do campo das almas ao nível do eu consciente, a necessidade volitiva - a preocupação em estabelecer estes protocolos - passa para um nível inconsciente.
Se nós pudéssemos compreender que o eu consciente é um núcleo do ser cósmico e que ele não pode ficar indefinidamente repetindo as mesmas funções durante milhares de anos, nós iríamos perceber o que significa iniciação da Humanidade porque ela implica empurrar as funções para outro nível e criar espaço para que funções que antes estavam ocultas, cheguem à mente e ao nível consciente.
Para onde é que nós nos dirigimos? Para uma condição na qual é possível níveis centrais do Universo, darem autorização para que o preparativo da tua limitação definitiva da expressão humana aconteça. Isto implica que a vida exterior de um ser humano está começando a ser tocada por arquétipos de vibração.
Quando se diz que funções conscientes passam a automáticas, funções da alma passam a conscientes, isto significa para a alma uma imensa libertação.
Em que é que é gasta a energia e o potencial de elevação das nossas almas? Tu tens três cavalos: corpo físico; corpo emocional e corpo mental. A nossa alma passava o tempo inteiro de uma encarnação coordenando estes cavalos. Com a abertura das comportas monádicas, passamos de uma lógica de vibração para uma de radiação, e a diferença é que a vibração lida com dualidade, a radiação lida com o triângulo. A energia relacionada com a vibração começa a entrar mais para o meu consciente e tu vais começar a experimentar o facto radiação. Já não se trata de uma oscilação, e portanto, de um processo dual de transmitir, mas um triângulo, sito é, positivo, negativo e um terceiro pólo que sintetiza estes dois e que sempre esteve por detrás, só a tua mónada detém este código. Nada abaixo da centelha divina pode-nos fazer passar de um regime de vibração para um regime de radiação.
Tudo o que tem sido descrito até hoje como a “nova era”, um fenómeno que sociologicamente nasce na Califórnia mas que nos plano internos não nasce em lado nenhum, foi uma preparação para que os seres que não tinham ainda sequer consciência da alma, passassem a ter. É um projecto de emergência porque o objectivo é que nós chegássemos e este ponto do processo histórico e houvesse um colapso.
... Eles sabem perfeitamente que depois do Guttemberg vem a máquina a vapor e depois a sisão do átomo, e quanto tempo é que uma civilização tem para aprender a grande lição do Universo que é PAZ, sem a qual uma Humanidade não se pode integrar a confederações extraterrestres mais altas? Então, a história foi cuidadosamente estudada, a compasso, para que se desse um colapso nesta zona, e o que estava previsto era que o influxo das religiões e os flutuadores das verdadeiras ordens esotéricas, tivessem permitido que esta verdadeira iniciação da Humanidade se tivesse dado mais cedo, não aconteceu. Então, essa política a que as pessoas chamam “new age”, foi um processo de actualização rápido para lembrar à Humanidade que nós somos almas, mínimo. E isso ainda é dentro do mundo e do universo da vibração.
Nós ainda mal entrámos neste veículo suave de ascensão que os verdadeiros grupos espirituais fornecem, de nos reconhecer-mos como irmãos e de aprender-mos a colaborar, já eles estão a abrir as comportas do plano monádico. Nós vamos ter uma vida espiritual muito atribulada nos próximos tempos, não vai dar para parar um segundo! Nós mal nos estávamos adaptando a esta coisa amorosa, fraterna, de sermos irmãos, de abrirmos o coração uns aos outros, de não competirmos uns com os outros e de repente, Eles já estão a desactivar isso tudo e a fazer entrar voltagem cósmica. No nível cósmico eu não sou teu irmão!
À medida que Eles abrem essas comportas e a radiação monádica começa a descer, é doada àquele percentual da Humanidade que representa os seres que podem operar como pioneiros de uma nova consciência planetária, uma consciência gradual da sua linhagem monádica, isto é, daquilo que os espera terminada a graduação. Essas linhagens monádicas podem ser descritas numa forma um pouco redutora como: "a linhagem dos contemplativos", "a linhagem dos axializadores ou sacerdotes", "a linhagem dos espelhos ou operadores de flaxilidade", "a linhagem dos governantes ou estabilizadores de campo", "a linhagem dos curadores", "a linhagem dos sábios ou dos instrutores" e "a linhagem dos guerreiros ou guardiões".
Estas sete funções monádicas são o que verdadeiramente tu és no Universo. Tu és um guerreiro, isto é, um guardião da arca do tesouro cósmico.
Estas 7 linhagens são injectores de energia divina na matéria. No plano cósmico existe uma dualidade que não é comparável à dualidade evolutiva (o bem e o mal). A dualidade de um iniciado não é esta, ela é entre espirito e substância - é uma dualidade estrutural e não uma dualidade moral. A dualidade do discípulo e do aspirante é uma dualidade moral, a partir da 3ª iniciação, dá-se uma rotação do processo e evolui através de uma dualidade estrutural - espírito puro, substância viva. Aos olhos de um iniciado nada está morto, nem as pedras.
A passagem da dualidade básica, que é aquela segundo a qual nós temos evoluído, corresponde à vida da vibração. A partir da 3ª iniciação, dá-se o contacto com a verdadeira dualidade do Universo e aí tu entras na vida de radiação.
Tu és uma destas sete linhagens. Tu podes ser um curador cósmico, um guerreiro, um axializador ou um sacerdote, um instrutor ou um sábio, um contemplativo, um governante ou estabilizador de campo, um espelho ou operador de reflexilidade.
Um dos trabalhos actuais não é, obviamente, nós começar-mos a especular qual é a nossa linhagem.
Antes de começarmos a falar de cada uma das sete linhagens (estas são as reveladas, é possível que haja no universo outras linhagens desconhecidas, mas estas são aquelas que a substância da Terra compreende), que é um assunto que nos coloca imediatamente em contacto com o nível monádico, que até então era considerado um nível abstracto, é necessário perceber como é que a força de vida monádica e portanto a função do teu veio operativo, da tua linhagem, se exprime, como é que ela pode descer. O Antakarana é bem conhecido do trabalho oculto, o facto de uma ponte que une a consciência cerebral à energia da alma e sobre este factor não é necessário estendermo-nos muito mais. As pessoas deviam ter consciência que tudo é vibração nos três mundos da evolução. Álcool, drogas, sexualidade desregrada, chacra da laringe não disciplinado, toda a experiência humana nos três mundos é vibração. Se eu conseguisse penetrar realmente este simplicíssimo axioma "tudo é vibração", eu estaria fazendo contacto com o painel de estabilização do primeiro Antakarana.
A alma emite uma onda amorosa imensa sobre a nossa consciência exterior. O amor de mãe, de um irmão , do pai, de um amigo são símbolos, são sombras do amor com que a nossa alma nos acompanha, com que essa entidade composta por uma substância solar muito alta nos rege. Por detrás da nossa existência existem sóis com os quais não conseguimos fazer contacto. Ou conseguimos?
Esse amor chega até nós como vibração, a substância cerebral física, o estado do sistema nervoso e toda esta vida neurológica que nós temos, podem não conseguir captar a subtileza desse amor, então, o nosso trabalho do ponto de vista da construção do primeiro Antakarana - que é o que nos liga com a nossa alma - é devolver vibração à alma. Nós precisamos de aprender a devolver amor à nossa alma, precisamos começar a trabalhar o 6º Raio, não na direcção de uma entidade longínqua, e começar a fazer o verdadeiro processo de 6º Raio em que o objecto de devoção és tu próprio noutra dimensão. Daí que cada um, subtilmente, está sendo instruído a se despossuir, a dar-se incondicionalmente ao seu núcleo de consciência. Se isto não é desenvolvido, continuamos com vários núcleos e telas separando esses núcleos.
O trabalho de construção do 1º Antakarana diz respeito a estabilizar uma vibração mais subtil nos nossos corpos, de purificação, de centragem e de eliminação gradual de tudo aquilo que não percebemos, com a nossa intuição espiritual, que é um excesso. O excesso é o grau de objectivo do Universo. É necessário que um ser elimine do seu corpo vibratório todos os excessos. Eu preciso, de uma forma amorosa, inteligente, gradual, metódica, auto compassiva, emagrecer existencialmente para produzir uma acumulação de energia nos planos internos e isto chama-se, em parte, o 1º Antakarana.
O 2º Antakarana, "o veículo de luz" ou "as vestes de luz", já não se passam ao nível da relação entre a personalidade e a alma. É o grau luz da alma que vai passando de um estado de crisálida, começa a desenvolver um tipo de filamentos luminosos, que só mesmo a alma conhece, e ela abre-se. O que é que acontece à personalidade cá em baixo?
Ela tem que estar completamente quieta, porque se a alma está construindo isso e a personalidade de síntese, sair da gravitação do seu ser interno e ir fazer a primeira coisa que o ego lhe sugere, volta tudo ao princípio. Então, como ponto de partida para a construção do corpo de luz, nós temos fidelidade, a última, a mais difícil, esta é a única a que todos os outros processos de fidelidade pretendiam fazer-nos chegar. Se tu te manténs quieto, estável sob a influência da tua alma, esse núcleo interno pode usar a energia excedente para a construção do corpo de luz e esses filamentos prolongam-se para cima, do 4º, para o 5º e do 5º para o 6º plano e começam a entrelaçar-se nos filamentos de luz cósmica que a mónada envia. É esta tecitura que Cristo chamava "as vestes nupciais", e que produz um outro veículo de transporte capaz de te tirar desta dimensão e colocar-te na próxima dimensão.
À medida que um veículo de luz é construído, uma das qualidades desse veículo luminoso é a luminescência. Em termos psíquicos profundos, essa luz interna produz-se por ondas de paz sucessivas, cada vez mais profundas - por isso é que as terapias têm de ser muito bem redimensionadas e postas em perspectivas nestes tempos -, é que essa onda de paz que vem do 5º plano, atravessa toda a alma, chega à psique, e dirige-se automaticamente às zonas traumáticas do ser, como um bálsamo, e dá-se uma cura, muito para além desta encarnação. Essa energia vem para fundar um estado de consciência que deve exprimir uma linhagem monádica, então, ela atravessa todas as redes, faz todo o trabalho que o Freud fazia, vai por detrás como um submarino e toca lá no trauma, no complexo. Donde que, divã, mergulho, é preciso muito cuidado!
Existem seres que têm autorização especial para fazer terapia regressiva, isto é, dentro deles, de uma forma inequívoca e sem que tenham sido movidos por qualquer sentimento de curiosidade espiritual, receberam uma espécie de salvo conduto para fazer terapia regressiva, mas contam-se um em milhares.
O verdadeiro trabalho de terapia ao nível dos núcleos mais profundos é feita a partir dessa paz, dessa graça maciça que anseia por descer em ti, mas isso tem condições. À medida que acontece a fusão dos filamentos que a alma e a mónada emanam, a graça começa a descer, e a graça, bem como a função monádica, só podem actuar a partir do corpo de luz.
O veículo de um curador ligado à nova era é o corpo causal, o sistema nervoso, os chacras e a aura. Um curador humano pode curar com as mãos, com olhar, com a voz e depois existem suportes: homeopáticos; fitotrápicos, naturopáticos, hidrotrápicos, etc., são suportes de energia.
Este curador cósmico não tem nada a ver com isto, não usa suportes, não usa as mãos, nada, porque tudo o que foi descrito até agora como suportes, ou métodos de cura, diz respeito a vibração. Este curador cósmico trabalha com radiação, isto significa que antes de ele se preocupar com o mal estar do outro ser, ele está constantemente construindo a tela reflectora da sua linhagem monádica no 5º nível. É muito raro um curador cósmico saber que o é.
Ex.: O Padre Pio era um curador cósmico. A partir de um certo momento na vida dele, bastava certos indivíduos pensarem nele, fazerem fio com ele, e a radiação chegava.
A construção deste espelho reflector da tua verdadeira função energética, é o próximo grande trabalho, qualquer que seja a tua linhagem, o teu veio de serviço e ele já começou em muitos de nós.
Diariamente nós contactamos um enorme espectro de vibrações, UMA, no meio de milhares, permite a construção do corpo de luz. Há uma em que tu sabes perfeitamente, esta é a frequência. Do ponto de vista psicológico, isso traduz-se por "sede de perfeição", no sentido humano, mas no sentido em que tu estás constantemente em busca da vibração que realmente te guina para o alto, isto tem de passar de uma vontade agradável, para uma INCAPACIDADE! Quando atingir este nível, tu estás frente ao portal da 3º iniciação, que é quando a personalidade desaparece no vórtice do estabilizador da alma e da mónada. Isto precisa de passar do nível de "eu gostaria que", e deve entrar no nível da "INCAPACIDADE". tu passas a ficar inválido para a vida externa, incapaz para as operações normais. Se esta sede existencial completa, absoluta, concentrada, ainda não entrou em nós, é porque em algum nível existe um aparelho deflector. A eternidade está aí para fazermos as experiências que quisermos! Antes era nos pesadelos, agora é na televisão, os "outros seres" já fizeram o trabalho deles, já materializaram a parte deles, estava em nível de pesadelo e agora dá direito a telejornal, quando é que a realidade divina chega ao telejornal? Bom, quando chegar já não há mais estação emissora!
À medida que estes filamentos luminosos se estabilizam em nós, a tua função monádica começa a reflectir-se em ti. De repente descobres que se libertam de ti campos de força, campos de organização da realidade que se tu fores um curador cósmico, produzem cura.
Qual é a função de um guerreiro? É um ser que é formado segundo uma linhagem monádica vinculada ao 1º Raio. A grande arma do guerreiro é paz absoluta.
Gandi pôs um império todo, da Índia outra vez para Inglaterra só com paz total. Portanto, Gandi é um exemplo do guerreiro sagrado formado.
S. Francisco de Assis formou-se como contemplativo. Ele era filho do dono de uma grande fábrica de tecidos em Assis, começou o processo, e a coisa foi tão profunda, que até a roupa tirou na praça principal e foi-se embora nu, e este é bem o símbolo da formação de um contemplativo que está simplesmente apoiado na energia divina.
O guerreiro é obviamente um guardião pelo cultivo da paz dentro dele, duma forma que não é a boa vontade normal. Se ele está a entrar em paz profunda, a superfície de contacto dele com a lei do carma está a diminuir rapidamente, donde que, a lei do carma passa do centro cada vez mais para a periferia, até que se transforma naquilo a que se poderia chamar uma espécie de cintura púrpura, carmim intenso, em torno do guerreiro. O guerreiro é composto por um núcleo branco e uma cintura carmim. Ele é um guerreiro porque no momento em que o inimigo dispara uma flecha, na verdade ele está a disparar uma flecha sobre si próprio, porque não há carma no guerreiro vermelho, a flecha regressa ao ponto donde saiu. A paz, neste contexto, é uma arma terrível porque ela devolve todas as armas.
Existem hierarquias que formam especificamente cada uma destas linhagens.
Enquanto que a função de um contemplativo é unir-se à essência da criação, e a partir daí deixar que se liberte dele aquilo que o Divino entende, a função de um guerreiro é vibrar para o exterior a absoluta inalterância do cosmos. E se ele está ligado ao 1º Raio, quando uma força dissolutiva se aproxima, um guerreiro nem focaliza a força dissolutiva, ele permanece na inalterância e a força é despedaçada pela acção da sua própria potência.
Um governante é um estabilizador de campo, eles são formados também na linhagem de 1º Raio, emanam uma vibração que aglutina, estabiliza e coordena centenas de seres. A vibração de um verdadeiro governante - são os seres que irão tomar conta do processo da nova Terra - é impessoal. A energia do governo que vem de estrelas muito altas utiliza-o para se exprimir. Da mesma forma que a energia de contemplação que é cósmica, utiliza o contemplativo para se exprimir, assim como a energia de um curador é apenas a expressão para o éter e para os campos imediatos do facto de o Universo estar bem de saúde, isto é, a energia de cura cósmica precipita-se e actua através do curador.
Um sacerdote trás o disperso para o eixo central, daí se dizer que ele é um axializador. Nós nunca sabemos quando é que um sacerdote está em formação, excepto no momento em que, quando te aproximas de um sacerdote em formação, não tens vontade nenhuma de estar disperso, e precisas mais esforço para estar disperso do que para estar concentrado no Divino. O campo de vibração libertado por um ser que está a contactar e a exprimir a sua linhagem monádica é muito potente.
Um espelho é um ser que recebe, nesse 2º Antakarana, no seu corpo de luz, uma outra realidade, a de uma civilização superior. Recebe nele os códigos energéticos de dimensões avançadas e simplesmente, sem que ele dê por isso, esses códigos são espalhados à sua volta. O espelho começa onde termina o mago branco, porque o mago branco cultiva uma percepção consciente extremamente detalhada do processo de descida da força, de associação da força com núcleos solidificantes e de vertê-la num ponto para manifestar uma ideia, um acto ou uma situação. O mago branco manipula energia ligada à luz da hierarquia. Com o advento dos espelhos e com a revelação da vibração monádica sobre as almas, a operação magia branca torna-se obsoleta. Nós passamos do regime do mago branco para o do operador de reflexibilidade. Ele está tão quieto que na superfície da sua existência introduz uma outra civilização, uma outra dimensão para dentro desta. Isto é feito por reflexão de uma ealidade superior no corpo de luz, para baixo. Algo que é reflectido no corpo de luz, tem uma potência, uma solidez e uma definição de descida e de manifestação muito para além de qualquer coisa que o mago branco construa pela sua mente, ou pelo seu veículo causal. As nossas personalidades, se nós somos espelhos em formação, precisam de aprender a humildade. Enquanto que a paz é o grande instrumento do guerreiro, a humildade, o nada querer, a não acção é o método de ser espelho.
Há vários espelhos em formação e no momento em que eles se aproximam a vibração altera-se, os elementais que não correspondem à tarefa, retiram-se.
Tu sabes que estás perante um guerreiro quando há uma enorme probabilidade de perigo porque o assunto tratado é demasiado alto num ambiente demasiado baixo, e nós estamos tranquilamente, o guerreiro garante a protecção do sistema. É óbvio que nesta sala há vários guerreiros em formação, porque nós aventuramo-nos nestes caminhos mas não se sente o mental colectivo! Esse é o trabalho de um guerreiro, ele fortalece a membrana protectora em torno de um trabalho interno. Um guerreiro já formado é um ser que anula o medo porque ele inverteu a equação do medo dentro dele. O Ser é a pedra de fundação da consciência. Tu não podes nunca deixar de Ser. Isto precisa de passar de poema a facto em nós.
A formação completa de um guerreiro faz com que a energia do chacra da coroa chegue até ao chacra da raiz. Provavelmente não existem guerreiros destes no planeta. O Gandi teria essa vibração próxima do plexo solar, mas trazer a vibração do chacra da coroa para o chacra da raiz é a formação final do guerreiro cósmico - o diamante. Todo o Vajrayana, todas as grandes disciplinas do alto Tibete, todo o tantra yoga, toda a verdade tântrica destinava-se à formação de guerreiros. É provável que o Dalai Lama seja um guerreiro em estado adiantado, porque a Humanidade até lhe deu um prémio Nobel da paz.
As linhagens interceptam-se umas nas outras. Um contemplativo formado liberta uma energia de cura, ele corresponde ao centro do Universo, ao olho do Mandala, ele é pura realidade central.
Um sábio ou instrutor é um ser que trás para níveis consciente verdades que estão por detrás do consciente da Humanidade, é aquele que abre o véu do templo e permite que uma luz imensa possa chegar ao consciente da Humanidade.
Tu irás ver, pelo canto do olho, o síndroma da tua linhagem monádica, da tua função no cosmos a vir ao de cima. Tu foste criado para seres um axializador, depois evolui-se dentro disso mas essa graduação está, para muitos seres, prestes a acontecer.
Tu tens cinco biliões de seres ligados a ti, isto é um facto oculto, quando um destes assume a tarefa planetária, imediatamente todo o conjunto é mexido!
Por André Louro de Almeida 14/06/1999
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