Os seres humanos foram criados para uma ordem de intensidade, para um grau de paixão que não compete à vida externa e às forças que a compõem, satisfazer. Eles estão sendo preparados para uma ordem e para um tipo de paixão que é exponencialmente mais alto que as experiências de intensidade disponíveis.
As experiências de amor, de conjugalidade, de troca, de fraternidade, de todos os tipos de fogo e intensidade, de toda a gradação, cumpriu, em níveis profundos da consciência da humanidade, a sua função.
Pelo simples facto de termos nascido neste espaço/tempo, nós não fomos só admitidos ao planeta Terra, nós fomos admitidos ao século XX do planeta Terra. O nosso ser total, optou por projectar um elementozinho dele, até este computador biológico que é o código genético do nosso corpo físico e para estar encarnado no século XX e simultaneamente lúcido, eu trago em mim a síntese de toda a história, de toda a experiência do mundo, pode não parecer, porque a vida de um indivíduo pode ter sido uma constante colectânea, mas o que está disponível não é o que temos estado a viver.
O que aqui está sendo distinguido é a diferença entre o que nós temos vivido e o que está disponível - há uma enorme diferença - nós temos vivido segundo um modelo, que em alguns indivíduos, é um tipo de normalização e em outros, é um horror à normalização, mas em ambos são sempre modelos psicológicos, são consensos de realidade, como uma língua, que é um consenso semântico, é uma forma pela qual todos nós nos entendemos. Com a definição do que é a existência, passa-se exactamente o mesmo - é uma linguagem. E os comportamentos são linguagens e o que está disponível, está para além de todas as linguagens testadas pelo homem até hoje. Uma das coisas que está disponível, é o casamento.
A partir do momento em que a Hierarquia da Terra foi nivelada em um patamar de vibração - começou nos anos 50 e foi-se deslocando até finais dos anos 80 - a Hierarquia deu um passo, esta pirâmide de consciências em qualidade cada vez mais alta, foi admitida a uma outra câmara de vibração. No momento em que os nossos Guias dão um passo, eles deixam um lugar livre, o lugar que eles ocupavam passa a ser o teu novo lugar.
A diferença está em que agora nós estamos formando em nós próprios, não mais uma ovelha, mas um pastor, e isto faz-se também e muito essencialmente, através do casamento.
Existem algumas novas leis que estão pedindo para entrar no comportamento da humanidade, e novas leis que podem apagar registos muito intensos e muito profundos que nós trazemos das nossas encarnações.
A passagem da porta das antigas leis para as novas leis planetárias faz-se através da maturidade. É natural que um indivíduo de quinze anos tenha dificuldade em passar a porta, não porque dentro dele não tenha o potencial, mas porque aos quinze anos não é previsto que a maturidade esteja presente. O que significa a humanidade possível ser admitida ao patamar vibratório que antes era ocupado pela Hierarquia, implica uma revisão da relação entre a estrutura psicológica humana e o factor tempo, isto é, hoje, a maturidade é o índice de informação e a qualidade do comportamento em relação a essa informação - isso pode-se encontrar num indivíduo com 20 ou 50 anos de idade - todos os factores que nós temos, de uma maneira geral, relacionados com o tempo, deverão ser revistos e se eu me disponho a passar a porta que conduz às novas leis planetárias, tudo o que eu vivi até então, pode ser apagado com a velocidade que era impossível nos anos 30 ou 40.
Quando a Hierarquia diz: "Assume o teu presente no nível mais alto de consciência que te for possível", isto implica que Ela assume o presente. Então, no momento em que eu me coloco frente a um portal de transformação integral, já não apenas da minha consciência, mas da minha natureza humana, o meu carma passou a ser essencialmente um problema da Hierarquia. Assim que eu me distancio desse portal, o meu carma volta a ser um problema meu. E aqui existe um excesso gradativo, e cada ser vai encontrar o seu ritmo dentro desta aproximação.
Estes seres que conseguem conceber uma nova Terra, uma política de consciência espiritual revestindo a Terra inteira, que concebem que está a ser processado uma iniciação na Humanidade, independentemente da crónica negra que vem dos mass média, estes seres que têm mais potência dentro deles do que a impressão cientificamente estudada que é produzida pelos mass média, de negar essa potência, ou seja, o poder da crónica negra já não é suficiente para desconectá-los da auto regulação que eles estão a viver dentro deles. Estes seres, estão a ser preparados para ancorar essencialmente dois tipos de voltagem - uma voltagem de amor, que é construtiva e uma voltagem de vontade, que é destrutiva. Então, nós estamos sendo preparados para funcionar-mos como dínamos de destruição e de construção.
Quantas vezes nós construímos antes de destruir, e tudo o que nós fizemos, foi construir sobre uma coisa que não tinha sido suficientemente aceitável e na menor oportunidade ela voltou ao de cima com mais força ainda?
Os seres humanos de hoje não têm nada a ver com os de há 50 anos atrás e nós precisamos de tomar toda a teoria acerca do que é o homem e o comportamento, e acerca do que é possível ou impossível tu fazeres - este sistema tem que se tornar fluído, líquido, volátil, sensível, plástico.
O espírito, por definição, é aquilo que está para além do tempo e que desconecta a relação normal das etapas na nossa vida, sem produzir uma alteração com isso, ele tem mais força que as consequências óbvias.
A alma tem limites, o espírito não tem limites, o corpo de luz tem limites, a vontade humana tem limites, tudo tem limites, o espírito, por definição, não tem limites. Tem o limite que a minha estrutura, enquanto um ser criado pelo próprio espírito, impõe ao espírito.
O casamento acontece no momento em que a alma passa a estar tão polarizada nos planos da personalidade, quanto nos planos da mónada, e isso é feito no nível acima da alma, que é aquilo a que se chama justamente, o nível espiritual do ser.
Entre a alma e a mónada (que é uma estrela de fulgurância divina dentro de ti), há um iato que ocupa todo um plano de consciência do qual nós não conseguimos sair conscientes, que é o quinto plano ou o plano espiritual. E esse iato deve ser preenchido com uma tecitura de luz, e a verdadeira tarefa da nossa alma, a partir do momento em que iniciação planetária foi decretada, não é mais estar a acompanhar a nossa vida tridimensional e estar a viver e sofrer connosco, e a alegrar-se connosco, e a encaixar-se nas normas em que o ser humano aceitou viver.
A partir do momento em que o sector da humanidade está disponível para responder à voz das estrelas, a desígnios que estão por detrás da fundação da Terra e dos vários mistérios que compõem a própria humanidade - os 5 dedos da mão, a separação dos sexos, a língua, a fala, tudo isto são manifestações externas de mistérios internos - e há um sector da humanidade que está a ser chamado para ocupar toda uma faixa de vibração que a Hierarquia deixou vaga, isto implica que eu necessito passar de uma lógica de auto avaliação contínua e perceber que no momento em que Eles dizem: "avança para o futuro do Homem", Eles estão dizendo automaticamente: "o teu passado, o teu carma, é connosco".
No momento em que esta porta se abre para a Humanidade inteira - e 70%, 90% da Humanidade inteira vai-se logo embora - que é um tipo de porta que é necessário realmente estar aberta, então ficam aqueles 10%, que é o sector da humanidade que pode assumir aquela faixa que a Hierarquia deixou vaga.
Este manancial humano, está a ser preparado para aprender a ficar completamente quieto. Vida humana é actividade, intensidade, constante alimentação de vórtices, e quando Eles dizem que nós precisamos de aprender a ficar completamente quietos, Eles não estão a dizer que nos vamos transformar numa espécie de cenoura, plantada quieta no mesmo sítio o resto da vida, mas sim, que ao mesmo tempo que a vida humana ocorre, há uma quietude supra psicológica que está a começar a aterrar nos níveis altos da nossa consciência - na parte da frente do lado de cima - e ao mesmo tempo que trabalhamos ao nível de intensidade, estamos na mais profunda quietude.
A nossa alma, que bem ou mal alimentou com a sua energia todos os nossos processos erráticos e não erráticos, ela, que não está identificada com nada disto, está num nível de maior luz, foi dando energia para que esta parte humana fosse experimentando as intensidades até ela estar pronta para o casamento.
Nós temos um nível que está virado para fora e está constantemente em acção, e temos um nível que está virado para dentro, e que contempla a alma, sempre. Este nível pode ser estimulado em função da vibração das pessoas que entram em contacto connosco. As personalidades são cheias de defeitos, e nós criámos um consenso de que temos imensos defeitos, e vamos trabalhá-los o melhor possível, e as disciplinas para trabalhar os defeitos são conhecidas há milénios e trabalhar defeitos não é o ponto da iniciação do novo homem, agora, ignorar defeitos também não é o ponto.
Se nós temos o consenso de nos reunirmos na torre do radar e se nos reunirmos mais vezes e mais tempo na torre, o percentual de energia que vem dos níveis que criaram o Universo, que criaram os nossos corpos, e que portanto criaram a possibilidade de eles terem qualidades e defeitos, o percentual de energia chave, é muito maior. E o nosso trabalho não é andar a tentar com o chaveiro da psicologia comum resolver os nossos problemas, o nosso trabalho é abrirmo-nos para as chaves cósmicas que fazem o triunfo do processo humano.
Existe uma plataforma em que nós nos podemos estimular uns aos outros no nível não contaminado de consciência, porque neste momento, nesta civilização - o centro desta civilização é composto por dois grandes seres: Platão e Jesus (é a tradição helénica e a judaico-cristã) o trabalho a sério é quando eu estou perante ti, sabendo que temos imensos defeitos, mas estou polarizado na tua vida interior e tu na minha e isto é o que nós procuramos estimular uns nos outros.
A nossa alma que tem estado durante milénios essencialmente virada para uma personalidade que em qualquer momento pode escapar para a esquerda ou para a direita, e a alma está constantemente exercendo um poder magnético que chega sempre até nós com uma emanação superior não determinada, incógnita.
A nossa alma tem estado durante milénios, educando estes três "cavalos" que são os corpos físico, emocional e mental, neste momento, do ponto de vista cósmico, é dado como adquirido que eles deveriam estar domesticados o suficiente, para permitir que a nossa alma faça uma rotação de 180 graus e começar um processo de construção de uma ponte entre ela e a mónada.
Para que a alma possa construir aquilo a que se chama corpo de luz, ela necessita de um manancial de energia.
O Planeta está a ser chamado para se transformar num super planeta, num planeta sagrado, em que a unidade é consciente do espírito uno do Universo inteiro.
Como o impacto dessa revelação vai abalar com as estruturas todas da civilização, nós vamos ver tudo o que é forma na civilização desaparecer, e eu continuo a fazer filatelia .... E o que eu preciso de saber é se é importante do ponto de vista cósmico a minha colecção de selos, eu devo saber se é importante ou não eu trocar o meu vestido amarelo, nós pensamos que estas coisas não têm importância nenhuma, mas são técnicas extremamente subtis de drenar a energia que deveria estar sendo retrogectada para a minha alma, e depois, o meu eu superior na quarta dimensão, pega nessa energia e começa a tecitura luminosa com ela. Tudo o que tu fizeres que é necessário fazer, significa energia para a alma construir a sua nave; tudo o que tu fizeres a mais significa um escoamento, uma perca de energia, uma desvitalização daquilo que a nossa alma já está a construir nos planos etéricos.
O casamento dá-se no momento em que a alma sobe do quarto nível, onde ela tem estado há milénios, para o quinto nível, e se um indivíduo está a viver um processo particularmente intenso, é um perigo, porque a alma pode não parar no quinto nível e pode entrar em combustão para o sexto nível, isto é, aquilo que para nós é uma presença doce e carinhosa da nossa alma, transformar-se na paixão total, porque o ser humano foi desenhado para uma paixão violenta, não pode viver sem intensidade. O trabalho consiste em encontrar o novo tipo de intensidade e produzir uma transparência inteligente das antigas intensidades, dos antigos tipos de matrimónio para o novo matrimónio e para a nova paixão.
A nossa alma nesta altura dos acontecimentos, está minimamente identificada com o nosso quotidiano. Há 20 anos atrás, a nossa alma estava focalizando o que é que nós íamos fazer nos próximos 5, 6 anos e estava tecendo connosco, com alguma energia, os projectos que nós tínhamos. E esta frase que nós ouvimos hoje cada vez mais que é: "eu não faço ideia o que vai ser o meu dia amanhã" não porque as pessoas sejam desorganizadas, mas porque há outro regime planetário, que tem uma velocidade de processamento muito mais alta, do que a nossa cabeça a tentar dominar para onde é que a nossa existência vai, ou não vai. Esta frase: "não sei o que é que vai acontecer" significa nos planos internos, que a alma não está identificada com a vida tridimensional, então, com que é que ela estará identificada? O que será que está para além de tudo o que eu conheço que faz com que a minha alma esteja a viver uma translação de 180 graus, e esteja a ficar mais virada para os níveis internos e menos para os externos?
Do ponto do vista cósmico, interno, iniciático, a alma pode-se virar para a mónada e a mónada está emitindo o feixe tractor para alma, se não houver a construção do corpo de luz, não existe ponte, é como um rio. Nós temos o primeiro rio, a primeira ausência de antakarana, que nos separa da nossa própria alma, existe uma segunda ponte que é a verdadeira ponte no sentido iniciático, que é a que liga a alma à mónada, depois existe uma terceira .... Essa segunda ponte que liga a alma à mónada, é o TRABALHO.
A nossa vida está saturada de supérfluo, quantas canetas é que eu tenho? Agora, isto não é uma coisa franciscana de ficar com uma caneta e deitar as outras fora, "estou livre", não, porque tu ficas prisioneiro de teres deitado as canetas fora. Isto não é uma coisa franciscana desse tipo. É eu não alimentar na minha mente o conceito de a mais, supérfluo, isto não significa também a negação das disciplinas decorativas, porque há a beleza do ser, e do estar, e da casa, e também não consta que os Mestres tenham mau gosto. Nós estamos sendo preparados para pôr de parte o supérfluo, não como negação das coisas que realmente não servem para nada, mas porque há algo muito mais importante a fazer com a energia. Quando tu és preparado para ocupar um patamar de energia que os Irmãos deixaram vago, a energia em ti tornou-se preciosa. E eu preciso ter esta relação de vaso e de líquido precioso.
Uma conversa que pode durar um minuto, ou cinco, ou vinte, não tem que durar duas horas. A ausência de disciplina no chacra da laringe, no plexo solar, a nível sexual, nesta etapa, significa que a energia que tu devias ter armazenado em ti - a cura da Terra não se faz com a amnistia internacional, com a Cruz Vermelha, ela faz-se com as descidas dos verdadeiros seres à matéria, esses seres aumentam o índice vibratório da humanidade inteira.
Basicamente são três chacras - plexo solar, sexual e laringe - têm que ser sacralizados, disciplinados, têm de passar da sonolência automática para a verdadeira alegria de existir, que é composta por actos conscientes. Eu preciso desenvolver uma oralidade consciente. Todos os nossos excessos, todos os nossos desvios de energia prendem a alma num regime que não corresponde mais. Ou a alma muda a nossa existência, ou a nossa existência aprisiona a alma.
O que ela nos pede é para sermos simples, sermos exactos, tomarmos consciência de que cada vez que nós falamos, estamos a criar qualquer coisa, estamos a excitar o éter.
A que é que equivale uma conversa entre duas tias sobre uma terceira tia que não está presente? Equivale, nos planos internos, a trapos velhos e a cheirar mal que estiveram guardados no sótão durante dez anos, e é isso que fica ali a pairar no éter, feito escultura surrealista, e vêem os anjos e limpam aquilo, e dissipam e sacralizam. Isto é o que equivale a nossa oralidade desconcentrada. Tudo o que nós falamos, o que nós decretamos, são factos ocultos com uma enorme implicação a todos os níveis. Se não fosse assim, as pessoas eram capazes de estar caladas e elas não são capazes de estar caladas e se assim é, é porque algo muito forte se passa ao nível da oralidade.
Os Irmãos precisam que os meus corpos comecem a se deixar magnetizar por um eixo de consciência e fiquem dentro desse eixo, senão, este ser em formação, nunca vai saber para onde é que foi parar a paixão dele.
Estes seres estão a ser preparados para serem inflamados, mas a chispa está na mónada, o pavio é a alma, o gás é o corpo de luz. A mónada pode enviar as chispas, se não há um combustível interno acumulado, não acontece nada.
A lei do silêncio, da síntese, da simplicidade, são chaves da construção do veículo da verdadeira paixão que está a destinar os seres humanos. Tu não sabes o que é que acontece no momento em que a tua alma e a tua mónada se casam.
Mesmo que para alguns de nós o que está a ser trabalhado seja prematuro, a semente fica lá, para que no próximo ciclo, daqui a dois anos ou três, ele acordar. E aqueles de nós que sentem que não é prematuro, é porque essa rotação de 180 graus, que corresponde à consagração do ser humano, e aquilo que era uma alma que vivia uma vida assistencial em relação à personalidade, fruindo algumas coisas, repelindo outras e tolerando pacientemente outras, esse regime termina e começa a verdadeira vida da alma.
O sofrimento é uma emanação da alma, é a forma final de ela nos informar que já está pedindo para viver outra coisa.
Quando a humanidade aprender a ficar quieta, a não alimentar coisas mentais, emocionais e físicas para além do estritamente necessário para que o indivíduo esteja psicologicamente equilibrado, a minha alma vai suspirar fuuunndo. Durante aquelas horas, ou aquele dia, ou a partir do momento em que eu aprendi a ficar quieto, ela tem confiança em mim para se virar para os planos internos e começar esse trabalho de tecitura.
Cada um dos seres humanos que é capaz de trabalhar neste nível, é extremamente precioso, ele vai receber vários tipos de protecção em cadeia. A Humanidade está congelada no medo, no ódio, no desamor e no egoísmo. A temperatura do gelo é muito baixa, se nós formos lá com filantropia, nós vamos bafejar o cubo e não acontece nada, se nós formos lá com a boa vontade humana, não acontece nada. A minha intensidade de amor, a temperatura da minha consciência profunda tem que ser mais potente, mais intensa do que o cubo de gelo dentro do qual a humanidade existe. Tu vais-te transformar num descongelador humano, e como descongelador da humanidade tu és um irradiador. A verdadeira irradiação espiritual é feita pelo corpo de luz, ele é estável, constante e não baixa nem sobe de vibração.
Este trabalho de tenção, é a única forma de temperatura que dissolve o gelo em que a humanidade está aprisionada, eu preciso de desenvolver uma temperatura que o reino humano não sabe o que é, e essa temperatura, é a da energia monádica exprimindo-se através de um corpo de luz criado no ser humano. E é por isso que nós estamos destinados, uns mais do que outros, porque nós temos linhagens monádicas diferentes, a sermos formados como seres que emanam energia monádica.
Todas as revoluções sociais do início do século foram para eliminar as frustrações - económica, intelectual, sexual, social, analfabetismo -, agora, os seres humanos estão espiritualmente frustrados a um nível muito grave, eles são habitados por potência espiritual que não produz nada.
Quando a alma se vira para os níveis internos, tu não queres saber sequer de mais nada que não seja o TRABALHO.
A vida, as preocupações, os metabolismos, os processos, as conquistas que as pessoas exercem umas sobre as outras, este esquema, começa a ficar transformado numa magnífica talha dourada barroca, e há pessoas que estão à procura de um selo da Tailândia de 1920, e telefonam para lá a saber se o sêlo existe, e depois há um coleccionador na Austrália que talvez lhe possa vender um - Filatelia, Hipnose! E as pessoas estão neste nível! E as nossas almas precisam destes seres casados, cada vez mais com elas, no sentido em que os nossos corpos não vão encontrar a paz fora do alinhamento com a alma.
Na proporção em que tu diminuis o horizontal e aumentas o vertical, tu começas a irradiar energia. Na proporção em que tu começas de facto a definir aquilo de que é feita a tua progressão, em que tu te concentras naquilo e não permites a invasão de elementos estranhos, nasce uma irradiação que começa no éter a alterar o contínuo de partículas em torno de ti, telepaticamente, a chegar aos outros seres. É por isso que quando tu estás perante um ser que irradia energia, não precisas de falar muito nem ele precisa de falar muito, tu sentas-te, ele senta-se, e acontece a irradiação.
Existia um ser na Índia, Ramana Maharishi, não falava, não dizia nada, ele estava ali sentado e como já tinha o casamento mais que realizado, aquilo funcionava por caudal, ele era o Ganges espiritual. Este silêncio dele, o grau de contacto que ele tinha com a realidade cósmica, fazia uma convecção na própria realidade tridimensional, como um buraco negro, e essa convecção expelia energia espiritual.
O grau de cosmética na nossa civilização, neste momento, é altíssima. Há uns tempos atrás havia quatro tipos de iogurtes, hoje em dia há uma alameda, tu chegas ao super mercado e vês, Alameda dos Iogurtes, com 58 tipos de iogurtes com nozes e outros 58 tipos com amoras, isto é cosmética a nível da alimentação, é gigantesco, não pára mais.
P: Os pântanos, as plantas venenosa, os animais selvagens, existem para captar as energias nocivas, se todos estes elementos estão em extinção, onde é que vão parar essas forças nocivas, que involuntariamente nós recolhemos no nosso quotidiano, e como é que são absorvidas?
R: Através do efeito "El niño". É verdade que existem formações naturais que devem absorver vibração involutiva e transmutá-la. A turmalina, essa pedra absolutamente negra, tem esse poder. Quando a estrutura do planeta é mexida por não iniciados, digamos, por engenheiros da Transamazónia, eles não sabem que árvore derrubar, que montanha seccionar, não sabem nada, eles simplesmente avançam numa base Kartesiana, racional, e fazem uma estrada em linha recta porque é mais barata, e assim, algumas das baterias ocultas de transmutação da Terra, no plano tridimensional, são danificadas, e as forças negativas passam a não ter por onde ser transmutadas. Por enquanto nós ainda temos a sorte de ter estes furacões, estes cataclismos e todo o comportamento biológico mundial para queimar parte disso.
Estes seres que estão a emergir acima das árvores, que é o caso de todos nós aqui, já poderiam utilizar, sempre que vêem uma acção destrutiva que não é do homem, cada vez mais, a expressão "destruição construção", nunca usar a palavra destruição sozinha, não há energia destrutiva no Universo, há energia destrutiva-construtiva, sempre. Algumas línguas sagradas têm uma palavra exacta para este fenómeno. O 1º Raio que é o raio que destrói, prepara o caminho do 2º que é o que constrói. Quando uma aldeia inteira é arrasada, e não foi propriamente um governo que a arrasou, aquilo tem por detrás um acto criador, ou seja, algo muito positivo está destinado a acontecer.
Os átomos semente funcionam por atracção ou por correspondência, se a vibração corresponde, vem aí o último dos moicanos, tu estavas à espera que na tua família encarnasse o Gandi 3ª. parte, e vem o último dos moicanos!
Depende do grau de consciência que a pessoa tem, porque há o carma das vidas anteriores que também traz moicanos, não tem problema nenhum, qual é a diferença entre um moicano e um Gandi? É só um grau de amor e um grau de tempo, mais nada. O tempo, faz com que tu não sejas ainda um Gandi.
O que é que está a acontecer? Eu estou-me a sentir dissociado da minha realidade tridimensional, eu estou a entrar num processo que eu não sei se é uma espécie de esquizofrenia ou se é uma verdadeira preparação para o serviço espiritual e está a começar a ficar extraordinariamente doloroso, porque eu quero viver uma coisa e tenho lá um senhor em casa que quer viver outra.
Curiosamente são sempre os senhores que ficam em casa e as senhoras que vêm, nunca é o marido que diz à mulher: "Vai a um grupo espiritual e vê se te alinhas! É uma pena, mas este fenómeno não acontece muitas vezes.
É muito simples, aquele ser que está ali, independentemente de tudo o que tu possas perceber cá fora, a alma dele está alimentando profundamente a tua vinda a trabalhos de natureza mais profunda e ainda que nos planos conscientes continue com o comando da televisão até o resto dos seus dias, o que se passa é que quando chegas a casa, posas a bolsa, tiras o casaco, vais até à sala, dizes: "boa noite" e vem aquela oonnnda de lá do cadeirão e depois tu retiras-te e vais até à cozinha fazer um chá. Tu não tens que pensar que perdes-te o contacto e que vai iniciar-se um processo de conflito. Eu teria que criar um espaço que torne o conflito daquele ser comigo inócuo. Ou seja, eu tenho quatro divisões e tenho que criar a quinta divisão, onde ele fique em conflito sozinho. Ele fica lá em conflito na sala, eu abro, Baaaa! Tum, fecho a porta, e ele fica ali tranquilamente em conflito e de vez em quando eu bato à porta e digo: "olha, a tua refeição".
Isto parece uma coisa de isolar, mas o ponto é que só é uma coisa de isolar, se eu me quizer isolar. Mas tu não te queres isolar. Agora depende, se o ser que está à tua frente pode receber esse amor na vibração em que lhe está a chegar, ou não. Se ele não tem condições de receber esse amor, tu tens que amá-lo ainda mais, até que há um momento em que ele te perdeu de vista, mas tu não o perdes-te a ele de vista. Se ele não percebe nada do que se está a passar contigo, a primeira obrigação que eu tenho é da comunicação. Se eu não comunico com a máxima qualidade possível, é natural que eu esteja a produzir um desgaste na relação com os outros. Portanto, eu tenho que comunicar com o outro ser. E o ponto da comunicação é dizer: "Estou a passar por um processo que não sei qual é, queres-me ajudar?"
Os processos pendentes são sempre cármicos e o carma está ali para que eu me equilibre com algo no passado que não foi correcto, mas a partir do momento que eu me abro para energias mais altas, o carma começa a ser desactivado. Ou o filho muda ou o filho não muda e vai embora, não interessa sequer focalizar como é que acontece, se tu te ligares à lei - aprende a lição e dá o teu melhor - tu ficas desconectado daquilo.
Nós estamos em vários regimes simultaneamente - regimes lentos, de velocidade média e de altíssima velocidade - e é desconcertante passar de um regime alto para um regime baixo.
De repente há uma pessoa à nossa frente que está no Séc. XIV, e eu estou no Séc. XXI, e ali tem que acontecer um diálogo entre o passado e o futuro, e isso é muito difícil, sim, mas não há nada que o amor não construa.
Tu tens um ser à tua frente que tem nitidamente um processo de repelir-te e de te injectar energia, e tu pensas: "vou sair desta o mais rapidamente possível". Se aquilo insiste, o que aquilo está ali a fazer é: "se me amas o suficiente, vence a minha armadura". É um desafio.
A nível externo, parece ser um desentendimento entre pessoas, entre gerações, a nível profundo, o que ele está a dizer é: "essa coisa de que tu me amas, eu não sei se é bem assim" então, começa a fazer testes ao teu amor e tu deixas o amor desprender-se de ti expontaneamente, cada vez mais, até que a armadura quebra.
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Enquanto nós estamos aqui reunidos a nossa alma não está em conflito, está solta em relação à personalidade e ao estar solta, vira-se para os planos internos e aumenta a radiação. Ao aumentar a radiação nos planos internos, a energia monádica começa a descer. Quando a energia monádica desce, desce uma coisa preciosíssima para a Terra que é o 1º Raio. Se o 1º Raio desce, aumenta o índice de vontade espiritual no planeta todo e assim um indivíduo quando vai escrever a ordem de guerra, diz assim: "bom, vamos dar mais 48 horas". Quando aumenta o índice de vontade espiritual no planeta, isso cria uma imobilização para a anti vontade espiritual. À medida que a vontade espiritual vai descendo, as hipóteses de acontecerem cataclismos, diminuem.
Por André Louro de Almeida 06/01/1999
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