Qual o contexto em que faz sentido falar de novas crianças?
Desde sempre uma nova geração é uma pequena alavanca para a elevação da consciência terrestre, mas muito exactamente desde o final do Séc. XIX que cada geração é um instrumento para essa elevação, e o contexto em que faz sentido falar de novas crianças é a própria Terra. Existem outros contextos, tais como: sociais, pedagógicos, contextos ligados aos processos cognitivos e de aprendizagem, mas o que vamos hoje tentar ver é o contexto mais abrangente possível e quanto mais abrangente for o nosso olhar sobre estes seres mais profunda e abrangente é a resposta delas.
Este planeta encontra-se sob um fortíssimo envelope mental e comportamental de limitações. Existe uma enorme desfasagem entre o que os seres humanos consciencializam e aquilo que eles são capazes de plasmar no exterior, de imprimir na vida. Essa é uma das maiores fontes de sofrimento do homem, a divisão entre a vida interior e a vida objectiva, entre o mundo interior e o estado das coisas, entre factos subjectivos e acontecimentos exteriores. Uma boa parte dessa ficção é da nossa responsabilidade.
O estado do planeta é o fruto de uma cultura, é um processo de plantar e colher, é o resultado de uma leitura da realidade. No entanto, existem agentes bastante conscientes na limitação da consciência humana. São forças que utilizam a margem de sombra criada pela nossa ignorância, ou pelo nosso egoísmo, ou atavismo, ou pelo estado em que a consciência colectiva se encontra, e sublinham, fortalecem, aninham-se nos extremos. No entanto, a Humanidade é uma criança do ponto de vista duma consciência cósmica superior, e, como todas as crianças, tem margem para errar, para aprender, para investigar e... tem família.
Nós temos humanidades nossas irmãs, nossas avós, nossos pais, nossos educadores.
Esta rede de inteligência potencial sob a forma do Homem que reveste toda a Terra é imensamente amada familiarmente.
Quando nós compreendermos a Humanidade como uma criança da qual nós somos uma célula, um vector, um olhar, quando sentirmos esta comunhão fazendo parte duma família superior que não está identificada com esta dimensão em que nos encontramos, provavelmente irá acontecer uma fusão entre oração e falar com o Pai; entre abertura ao infinito e ouvir um professor.... Nós começamos a ouvir as humanidades paralelas que fazem triângulo, pentágono, hexágono com a nossa Humanidade.
Nós, como Humanidade, somos uma aresta, somos um vértice dum prisma, somos uma face de um diamante e nesta fase não conta se a face é obscura ou iluminada e as outras faces são humanidades paralelas à nossa que nos observam, nos amam, nos compreendem, que não estão numa postura de juizes ou paternalistas, são entidades cósmicas de uma enorme beleza que observam e amam. E amam porque aquela Humanidade/Terra – 3ª dimensão – é uma parte deles.
O diamante da consciência universal é hermético e não se pode ignorar uma das partes. O Homem terrestre é uma face da consciência universal. Tu próprio és uma face de um diamante de consciência feito por outros indivíduos que estão noutras dimensões. Nós somos um compósito de consciências.
Estas humanidades paralelas conspiram para a nossa plenificação, para a nossa realização profunda, trabalham activamente para a iluminação colectiva.
Estas humanidades estão connosco, de tal forma que enviam constantemente milhares dos seus representantes.
Nos finais do séc. XIX início do séc. XX cada geração recebeu um contingente de consciências vindo de humanidades paralelas.
Os mundos são educados por agentes infiltrados. Em épocas anteriores era muito claro perceber esses agentes infiltrados porque as figuras destacavam-se no horizonte dos acontecimentos. Tu tinhas um Leonardo e só muitas milhas depois encontravas outro Leonardo. A matriz de infiltração dos enviados das humanidades paralelas era muito espaçada.
Desde o final do séc. XIX que essa fase terminou e os nossos pais cósmicos, as humanidades paralelas que nos acompanham, começaram a enviar, cada vez mais, seres capazes de produzir mutações na consciência colectiva.
No passado, esses seres porque eram poucos, funcionavam como epicentros qualitativos que produziam um enorme impacto na Humanidade e a partir do início do séc. XX os Irmãos Maiores começaram um processo de saturação da consciência terrestre com seres que traziam dentro deles certas qualidades.
O estado de consciência histórico de um planeta é predominantemente marcado por contrastes, por conflitos e por trocas também, é um estado predominantemente marcado por dualidade e não é possível a esses Arquitectos de iluminação da humanidade começar, obviamente, pelo fim, ou seja, pelo envio de seres vertiginosamente distanciados das necessidades do próprio povo de um planeta.
Então, cada geração recebeu a incapacidade específica de manter a mentira global. Isto dá-nos a noção de que o estado em que o planeta vive há milhares de anos é este envelope de sombra, no qual os principais registos que nós temos consciência são os de sobrevivência, de contraste, de diferença, e os nossos hábitos civilizacionais giram todos em torno disso. Ao fim do dia resta muito pouca energia para outras coisas que não sejam sobrevivência, e isto tem sido assim há milhares de anos.
Este estado de coisas é mantido por uma visão muito reduzida da realidade no qual o indivíduo se sente totalmente isolado dos outros, não se compreende como parte de um grande ser vivo que é o planeta em que ele está. Uma visão em que o nosso aqui e o nosso agora são extremamente pobres.
O aqui e agora do nova-iorquino é a sala em que ele se encontra e aqueles 5 minutos. O aqui e agora de um europeu é a área onde ele está e um período de meia a uma hora. O agora de um índio norte americano implica todas as gerações de que ele se lembra para trás e os bisnetos que ele consegue projectar para a frente e o aqui dele é tudo o que o olhar alcança.
Quanto mais pobre, no sentido de evolução da consciência é uma cultura e uma civilização, mais o aqui e agora se estreitam, é como se a nossa consciência de aqui e agora respirasse e quanto mais refinada é a leitura da realidade, mais o nosso aqui e agora simplifica e se expande, mais a nossa consciência busca sair desta localização geográfica em que o corpo se encontra e envolve camadas de verdade, de tempo, de possibilidades de vida para além daquele ponto geográfico. É como se o aqui e agora fosse um barómetro da evolução da consciência.
É óbvio que para eu destruir a Amazónia como eu tenho feito, tenho que ter um aqui e agora muito curto, muito utilitário e imediato e todo o processo imediato da consciência é perigoso.
A forma como os seres humanos definem as coisas forma uma prisão dimensional. O consenso que nós criámos, e onde nos encontramos uns aos outros, forma uma prisão dimensional.
Estes Irmãos Maiores, desde o princípio do séc. XX que têm enviado gerações que são como que chaves na desmontagem da leitura do mundo e cada geração é uma chave, um disjuntor que salta na mentira mundial.
A partir de 1850 começaram a tornar-se activos aquilo a que podíamos chamar “os Pioneiros”. Eram seres isolados, completamente exóticos do ponto de vista cultural e que ainda funcionavam como faróis no meio de um mar obscuro. Nesta geração dos Pioneiros temos os contributos de: Madame Blavatsky, Rodolf Steiner, Sri Aurubindo, Gandhi, Yogananda, Albert Shweitzer. Todos estes seres fizeram, antes, o que a humanidade está a começar a aprender a fazer 50 anos depois. Eles funcionaram como quebra-gelos, é uma geração que actuou por impacto. Eles vieram trazer algo tão fora de todos os parâmetros, que o processo era fazer saltar a ideia de continuidade em termos de evolução da cultura. Einstein também foi um deles.
Então, os Pioneiros têm esta qualidade, produzem descontinuidade, eles vieram para produzir rupturas epistmológicas.
Depois desta fase, nascidos nos anos 40 e começando-se a tornar activos nos anos 60, chegou uma nova alavanca profundamente idealista, os Hippies, eles eram sobretudo formadores de visão, enquanto que os Pioneiros vieram demonstrar a forma como a nossa consciência evolui podendo sofrer torções inesperadas, os Hippies vieram trazer visão, poema, idealismo. Foi um processo de aspiração colectiva e só é possível fazer descer uma alavanca destas, depois de os Pioneiros terem abalado as bases políticas, académicas, nas quais uma série de coisas assentava.
A partir dos anos 80 emerge o grupo conhecido como os Star Seed. Muito diferente dos outros dois, este grupo veio trazer outra dimensão para dentro desta.
Enquanto que os Pioneiros eram principalmente vectores de força contra a muralha que mantém o estado do planeta fechado à luz, os idealistas vieram pintar uma aguarela e dizer: “Esta é a visão”, os Star Seed vieram dizer: “O Cosmos é a Casa”.
Eles vieram expandir a nossa percepção das dimensões e vieram deslocar o nosso aqui e agora. Muitos deles estão a ser concebidos nos anos 60, que é quando o homem chega à Lua, isto é, quando se dá uma descentragem da consciência terrestre para outro astro. Isto teve um grande poder no consciente colectivo. De repente, a raiz do estar e do ser não é apenas aqui, nesta nave azul, mas o Homem pode viajar no espaço. Foi quando os Star Seed começaram a chegar.
Nos anos 80 começa a nascer um tipo muito diferente de alavanca.
O que cada geração traz com ela é a incapacidade de repetir uma convenção que mantinha o estado das coisas antes dela.
O processo de transformação da consciência terrestre tem-se dado por levas sucessivas de inadaptação. Quando uma geração chega, esfrega os olhos, olha o mundo à volta e diz: “Eu não me vou adaptar a isto”, está a haver uma evolução da consciência colectiva, uma ruptura dos elásticos de inércia que mantêm milhões de pessoas naquelas rotinas e quando uma geração chega e diz: “Eu não sou daqui, eu não tenho nada a ver com isto, isto não é a minha linguagem, a minha civilização”, quando esta inadaptação acontece, está a haver um enriquecimento do material psicológico que compõe o centro.
A inadaptação dos Pioneiros consistiu em que, finalmente, surgiu um grupo, poucos, que começou por pôr em questão a noção de que a mente europeia continha uma fórmula planetária ideal.
Blavatsky viajou pelo Tibete e outros locais e trouxe para cá mais pensamento.
A geração dos anos 60 trazia consigo a incapacidade de acreditar no poder absoluto: militar, político, etc.. Os Star Seed, que hoje têm cerca de 30 anos, trazem a incapacidade de acreditar na 3ª dimensão, trazem dentro deles um motor de ampliação da consciência que busca ir para além do mundo dos sentidos e da resposta racional ao mundo dos sentidos. Eles trazem a certeza absoluta que existem dimensões superiores, eles são construídos com esta certeza.
Os Pioneiros foram construídos com a certeza de que há mais além da mente europeia.
Os Hippies trouxeram a incapacidade de acreditar no poder absoluto.
Os Star Seed são incapazes de pensar apenas em termos físicos, emocionais, mentais, eles estão abertos a ancorar a descida da força, a ancorar na vida, nas opções deles, a vibração cósmica superior.
Os Índigo são incapazes de dissociar, isto é, de sentir ou pensar uma coisa e fazer outra. São incapazes de dissociar sentimento e acção.
Cada geração destas é um rombo no envelope que mantém o estado das coisas. Cada geração, por ser incapaz de ser conivente com certas mentiras básicas tornou-se autora de um novo degrau na consciência colectiva.
Quando na escola nós dizíamos: “Professora, porque é que eu tenho que aprender a tabuada dos 9?” e a professora dizia: “Mais tarde vais perceber porquê, agora faz”. O que é que está aqui a acontecer?
O que é que está a ser prensado na consciência destas crianças?
1º – que ele não tem que perceber porquê.
2º – porque há uma figura de autoridade, ele deve fazer quer faça sentido para ele ou não.
E o que é que se passava connosco? Nós pensávamos: “Bom, a professora é uma figura de autoridade, ela deve saber mais do que eu, portanto, eu vou fazer mesmo que não compreenda porque é que estou a fazer isto”. E fazia. E aqui é que começam as pequenas dissociações. Eu estou a fazer uma coisa que não compreendo. Eu não estou inteiro naquilo que eu faço, eu cedi uma parte do meu poder, da minha integridade a uma figura de autoridade.
É óbvio que para educar uma criança muitos destes tráfegos acontecem, mas, com os Índigo, o caminho tem de ser muito mais profundo e sensível do que simplesmente dar uma ordem.
Estas novas crianças trazem a incapacidade de manter a personalidade desalinhada com a força que vem do interno. Elas trazem dentro delas o mandamento fortíssimo que é: “Não te deixes dividir em partes. Cura o planeta. Não adormeças”.
Recapitulando:
Os Pioneiros: traziam o mandamento de: “Faz explodir os limites do conhecimento tal como ele tem sido enunciado desde o Renascimento;
Os Hippies: traziam um sinal dentro deles que dizia: “Curem o planeta. Criem uma visão. Gerem um ideal. Magnetizem-se nesse ideal”;
Os Star Seed: trazem um selo que diz: “Vocês não são daqui, curem o planeta”;
Os Indigo: trazem todos os outros selos e mais: “Não se deixem quebrar em fracções. Não operem como entidades isoladas”.
Uma das principais chaves para lidar com estes seres é: significado/contexto.
Eles precisam sentir que todas as partes deles estão minimamente satisfeitas com a acção.
No princípio dos anos 80 uma clarividente bastante afinada começou a detectar um grupo de crianças que, para além do campo vibratório electromagnético comum, e além da linguagem luminosa que se instala em torno do corpo, eles traziam um 2º elo, num certo plano, com um anel radiante em torno da cabeça, azul escuro eléctrico intenso. Este campo luminoso é bem conhecido do ocultismo clássico.
Estas crianças, começaram a ser detectadas dezenas em 83, 84, 85 e de 86 para cá têm-se detectado centenas e hoje detectam-se milhares.
A vida da alma é invariavelmente atraída para dois pontos: para o centro da cabeça onde se encontra a pineal e para o centro do tórax onde se encontra uma câmara de ancoragem da presença da alma (o ser psíquico). Quando a alma já está pulsando através da pineal, gera-se um anel azul intenso em torno da cabeça. E, de repente, olha-se à volta e começa-se a ver centenas e depois milhares de crianças com esta aura específica que indica uma elevada penetração da alma para dentro da consciência.
Nós estamos habituados a perceber a alma como uma fonte de inspiração, como o “grilo falante do Pinóquio”, como um companheiro invisível e muitas vezes nós esquecemos um aspecto da alma – o Poder. A alma não é apenas amor ou inteligência ela é também Poder, isto é, uma convexão de vontade dirigida numa direcção.
Estas crianças trazem instalada no seu corpo uma voltagem vinda do plano da alma muito mais alta do que as gerações anteriores.
Aquilo que eram para nós momentos de inspiração, de activação, de electrificação, as experiências de clímax, é o estado básico, pelo menos no sentido vital, destas crianças. Elas nascem super animadas, saturadas de uma vibração anímica e, de uma maneira geral, nós vemos a alma como uma fonte de inspiração, mas para estas novas crianças a alma é uma descarga de energia constante, elas têm, por minuto, a energia que as gerações anteriores não tinham, eventualmente, em horas ou num dia. Elas estão gerindo uma voltagem de energia anormal, muito mais alta.
O contexto dos Índigo é o planeta em que nós estamos e este planeta não está bem e não só não está bem como não tem tempo.
A nossa filigrana ecológica, a psicologia das nações, o radicalismo internacional não têm tempo. NÃO HÁ TEMPO. E quando não há tempo o Logos (a forma ordenadora por detrás da evolução da Terra) faz emergir uma geração que não lida com a ideia de “para amanhã”, que não dissocia, e se não dissocia, as coisas são para acontecer AGORA.
Os Índigo trazem como impulso actuar JÁ. Eles são a geração de emergência. Eles trazem um detector de incoerência instantâneo. Isto significa que estas crianças percebem onde o adulto é incoerente com o que ele está a dizer. Ele vê a incoerência quando ela é realizada em segundos, a autoridade não funciona.
Não há tempo, a curva de entropia, de desagregação na qual a nossa civilização está a entrar é cada vez mais aguda. Nós, como raça, estamo-nos a tornar cada vez mais inaptos na solução dos nossos próprios problemas. Isto não é novidade, basta ler o material da Unesco, o World Report, os contributos de grupos de cientistas que estão constantemente a alertar as entidades governamentais para uma série de factos. Isto significa que nós temos um problema de tempo para gerir e os Índigo nascem com isso plasmado dentro deles.
O próprio planeta está sobre uma mola iniciática, está numa catapulta sendo preparado para ser ejectado para uma nova dimensão da vida, para uma nova realidade e uma das formas que a Terra tem de dar o salto é respirar força divina pura. O planeta está-se a preparar para se tornar permeável de factores mais próximos do Divino.
Se nós percebermos o planeta como uma esponja de energia, ele tem sístoles e diástoles, ele respira e tem momentos de maior ocultação e outros de clímax, ele respira mais energia vinda do Universo.
Existem zonas geográficas, indivíduos, grupos, ambientes, que são autênticos pulmões de energia superior.
Quando a Terra respira satura-se de energia. Nós temos hoje, por metro quadrado, muito mais energia cósmica do que tínhamos antes.
Está-se a tornar comum, em termos de consciência colectiva, os diálogos sofrerem um misterioso desvio na direcção espiritual até à revelia do mental do indivíduo.
Os Índigo trazem um sistema energético activado neles compatível com a saturação de energia. Trazem um sistema de acumulação, de fixação e transporte de energia que não é o nosso sistema comum o que fez com que a medicina os classificasse como portadores de desordem de hiper actividade, atenção e concentração.
Eles estão processando dias em minutos porque a Terra “já só tem minutos”. Eles são uma emanação expontânea da Mãe-Terra como se a Mãe-Terra dissesse: “as próximas centelhas de luz a encarnar têm que vir super artilhadas com uma resposta energética”.
Nos Índigo, perante a mentira, dispara um alarme: “o planeta não tem tempo para essa mentira”.
Eles são inflexíveis no sentido em que eles vêm com a certeza absoluta que, se eles adormecem, é muito grave!
Os Star Seed estão em prova, têm que demonstrar se vão adormecer ou não, mas grande parte da geração de 60 foi-se envolvendo em assuntos cada vez mais periféricos, mais fora da Visão, e grande parte foi reassimilada. Houve um sono que se foi instalando, agora, estes irmãos mais pequenos trazem um sinal fortíssimo de: “cura o planeta, não adormeças!” E porque o foco da consciência deles está claramente no centro oculto da cabeça (pineal) eles trazem um hímen mental que pede.... Antes, nós, desligávamos a cabeça e as emoções.
O que é uma gueixa? É um ser que foi educado na sublime arte da dissociação – o que tu sentes não conta, o teu corpo vai por aqui, a tua mente vai por ali....
O que é toda a prostituição desde a física à intelectual? Pode-se comprar um crítico de arte, um editor dum jornal, pode-se pagar a uma pessoa para escrever coisas que ela não acredita.... DISSOCIAÇÃO.
E o que é ir trabalhar sabendo que aquilo não tem nada a ver connosco senão aprofundar a nossa técnica de dissociação?
A ideia que está por detrás da proposta da dissociação é que, procurar ser completo, inteiro naquilo que fazemos é um capricho e que a vida não é assim e com esta proposta já vamos na destruição de 30 ou 40% da Amazónia. Grande parte da nossa vida de manhã à noite é dissociar, é aprender a sentir uma coisa, fazer outra, pensar outra.
Existem 4 grupos de Índigo diferentes e os mais potentes – os guerreiros – perante uma apresentação contínua da nossa incoerência, mais a autoridade, têm duas reacções: ou o isolamento ou a agressividade.
Os Índigo são mais tudo. São como um ser humano comprimido, e aquilo que é a vida de um ser humano numa semana está comprimido numa hora porque a dimensão tempo está-se a alterar, porque a necessidade da nossa cultura é: Verdade. As próximas pessoas significativas são curadores de sociedades. Nós formamos médicos, engenheiros, investigadores, políticos, advogados, mecânicos aos milhares e a nossa cultura está cada vez a afundar-se mais, o que significa que a nossa proposta educativa não está a criar o tipo de pessoa que nós precisamos e o tipo de pessoa que nós precisamos é desconcertante no sentido em que é o tipo de ser que tem uma penetração instantânea nas raízes psicológicas da alienação.
A maior parte destas crianças tem Plutão em Sagitário e em Escorpião, isto significa que elas têm um Raio X que actua imediatamente na raiz dos problemas.
A criatividade delas é constante. Nós sabemos, no estudo dos chacras, o que acontece quando se bloqueia a criatividade, ela fica prisioneira, frusta, vai fermentando e transforma-se em energia agressiva ou destrutiva.
Com estas crianças o problema é muito mais grave porque elas vieram criar uma nova civilização. Assim como a Terra está a respirar uma voltagem maior do Cosmos, estas novas crianças trazem um sistema energético preparado para ancorar essa nova voltagem, elas têm uma energia vital dez vezes maior, isto significa que quase todo o espaço é pequeno para elas. Se as colocarmos numa sala como esta, ao fim dum bocado elas estão a correr daqui para ali, dali para aqui, daqui para ali..... e tu dizes: “Bem, é uma criança, volto daqui a bocado, aí ele já se cansou” e tu voltas daí a 20 minutos e ele continua daqui para ali, dali para aqui....., eles não têm carência de energia vital e, como tal, a atribuição de significados é muito rápida. Então, os Índigo não vêem televisão, eles vão passando os canais uns atrás dos outros e a forma que eles têm de assimilar informação é fulminante. Tu começas uma frase e ele já sabe o que é que tu queres dizer. Eles funcionam por download de informação. Eles funcionam por uma fusão entre velocidade de assimilação e telepatia.
Índigo significa: consciência polarizada no centro da mente, onde a mente se torna progressivamente sintética, onde se torna um reflector da realidade. Os Mestres Assensos chamam a isso “conhecimento directo”.
Entre um Índigo estar a apertar-te o pescoço ou a beijar-te passa muito pouco tempo porque ele faz uma síntese da tua vibração numa velocidade muito mais alta do que as gerações anteriores. Pode-se dizer: “Mas as crianças são assim, elas funcionam como transporte químico invisível, são instantâneas!” Se são, esta geração é ainda mais.
Eles não nasceram para a Terra de 3ª dimensão, lenta, mental, dialéctica, progressiva, argumentativa, justificativa, carente, frágil, insegura, como é a nossa própria experiência quotidiana. Eles trazem um sistema energético e uma consciência preparada para receber o impacto a partir de 2008 daquilo a que podemos chamar “overload” (a sobrecarga).
A partir de 2008 a Terra entra em sobrecarga energética até 2012/15. Isto significa que “para cima todos os anjos ajudam”. Vamos ter hostes de consiência superior disparando para o veículo colectivo uma enorme saturação energética. Significa que as pessoas ou estão alinhadas com o núcleo do seu próprio ser, com o centro da consciência, ou já vivem esta dignidade expontaneamente, em liberdade, ou estão focadas no centro da sua consciência e a sobrecarga traduz-se por uma activação de certos mecanismos ocultos que já estão dentro de nós a despertar, ou, se não estamos alinhados com o centro da consciência, esta sobrecarga não encontra o pilar de luz e vai desviar-se para os corpos e vai funcionar nos chacras e os nossos chacras não foram feitos para receber esta energia.
Nós vamos ter radicalizações do comportamento. Por mais cuidado que os nossos Irmãos Maiores tenham em não produzir sobrecarga na Terra, de forma a não fracturar as placas da nossa cultura demasiado cedo, Eles não podem adiar o inadiável. Então, a partir de 2008, nós vamos ter na rua a vibração que até hoje tínhamos nos templos, isto é, a convexão de força, de energia e de aspiração, de honra e dignidade ao Homem que o templo propõe, vai passar a ser um facto da Av. de Roma, do Cais do Sodré, etc.. A força constituinte da consciência-templo não pode continuar retida dentro dos templos. Esse facto, válido, legítimo, mas que teve o seu tempo, tem que romper o limite dos templos e a força limite da consciência templar tem que se espalhar pela matriz que todos estamos criando.
Pela coerência, pelo amor à integridade, pela aspiração à união das partes do nosso ser, trazer isto para o centro e cultivar esta unidade dentro de nós, coisa que os Índigo não têm que fazer, a menos que os droguemos com sedativos até que eles começam a aprender a dissociar que é isso que a medicina, no fundo, está a fazer sem saber.
Hoje, uma em cada 36 crianças na Austrália é considerada com problemas de híper actividade, de atenção e focagem.
Este amar a união de todos os níveis do nosso ser, esta sede a ser uno é o único caminho para o indivíduo estar alinhado com a descida da Força nos próximos anos, porque se ele é feito de fragmentos, ele vai apanhar força em regiões onde ele próprio não fez o trabalho. É o momento de ser aquilo que tu, desde criança, sabes que é possível. É o momento de começar a desconstruir a convenção de que nós somos criados para não nos conhecermos a nós mesmos e de que somos criados para nos adaptar.
Grande parte dos jogos de cintura que são a vida quotidiana de toda a gente alimentam-se do nosso medo, alimentam-se da nossa eterna pergunta: “O que é que acontece se eu for UM, se eu amar a integridade e a fusão das partes do meu ser numa mesma Luz ao ponto de revelar a 5ª essência?” O que é que acontece? E o medo instala-se e a pessoa não dá o passo, o que se passa com os Índigos é que eles não têm esse tipo de medo.
Eles são mais rápidos, mais auto confiantes, têm uma espécie de sensação de realeza dentro deles, têm a impressão que merecem estar aqui.
Eles são mais inteligentes, confrontativos, mais ousados, intensos, sensíveis e violentos. Eles são mais violentos porque a carga que passa através do filtro do “não estarem a perceber” é mais forte do que nas gerações anteriores.
Eles trazem um enorme compacto de todas as qualidades humanas, aceleradas, amalgamadas, compactadas, são como uma pilha de energia.
O que é que acontece se não conseguirmos encaixar este ser na educação que criámos, na alimentação, nos mass média, na arquitectura que criámos? Acontece que não se deu a transformação necessária para que esta civilização pudesse receber a sobrecarga e iluminar-se.
Quando se der a fase de sobrecarga energética na Terra, tudo o que for flexível, articulado, amplo, transparente, ascendente, é comutado em frequência, tudo o que for inflexível, rígido, absoluto, dogmático, não interactivo, fracciona-se pela natureza da carga porque esta carga vem para guindar a civilização para um novo estado.
Quando perguntaram a um Índigo se ele achava que tinha uma desordem de deficiência de atenção (não conseguem estar a fazer a mesma coisa durante suficiente tempo para a acabar ou para a desenvolver como nós gostaríamos, eles passam de uma actividade para outra muito rapidamente) ele disse: “Sim, tenho deficiência de atenção dos meus pais e isso produz uma desordem” (5/6 anos de idade). É neste nível que eles são capazes de responder.
O que está a chegar aí são seres humanos que não vêm para alimentar a inércia em que a nossa cultura caiu: obcecada em comunicação instantânea seja qual for a distância, no entanto, é uma cultura que não sabe comunicar. Está a desenvolver o meio mas não tem conteúdo e estas crianças vêm para pôr estas coisas todas em questão. Elas são muito mais aceleradas, intensas e sensíveis.
Um Índigo ouve a lâmpada de néon e pergunta “porque é que a lâmpada faz barulho” e tu dizes:
– Porque foi construída assim.
– Então porque é que tu usas lâmpadas que fazem barulho em casa?
– Porque quase todas as casas têm estas lâmpadas na cozinha.
– Porque é que a tua casa é como quase todas as casas?
– Porque eu ainda não pensei o que é a cozinha.
– Então porque é que não pensas?
– Porque agora não tenho tempo para pensar nisso.
– E quando é que vais ter tempo?
– Talvez para o mês que vem.
No mês seguinte ele vai perguntar: Então já pensaste na nova cozinha? E o que é fascinante é que eles não perdem uma frase!
Existem 5 palavras para compreender os Índigo: uma é Propósito. Os Índigo funcionam por coesão e precisam de sentir o propósito.
70 a 80% das crianças que nascem são Índigo, eles têm todas as características das crianças mais as características apontadas.
Os Índigo não gostam de fazer coisas que não compreendem, eles sentem que uma parte deles não foi dignificada. Eles estão muito conscientes que vieram para um planeta que precisa de ajuda e que há algo dentro deles que não pode ser posto de parte.
Outra palavra é Contexto. Um Índigo não gosta de se focalizar apenas numa pequena parte do que está a acontecer, mas sentir uma série de factores à volta dele. Os sentidos deles são hiper activos. A intensidade da cor, em termos neurológicos, é mais intensa. O som, os cheiros, os sabores, as variações eléctricas, as diferenças de crominância, de luminância nos monitores de televisão, as alternâncias, tudo isto é muito intenso para eles. São crianças habitadas, já, por uma alma activa, eles são o princípio da encarnação da alma colectiva.
Palavras: Propósito, Contexto, Informação Sintética, Velocidade, Compacto.
Informação sintética: Se falares com um Índigo, concentradamente, vais precisar de dizer muito pouco.
Velocidade: Eles são mais rápidos em tudo, até a fazer asneiras.
Compacto: Eles têm tudo compactado.
Na auto consciência destas crianças, eles, no fundo, sabem que são adultos adiados, são adultos cujo corpo ainda não exprime isso. Então, eles têm uma reacção de adulto ao nosso tratamento apesar do corpo ser infantil.
Antigamente havia crianças precoces, hoje são todas precoces, eles já estão consciente de que são adultos. É claro que isto traz todo um conjunto de problemas!
Eles precisam de ser tratados como crianças no plano emocional. Quando eles pedem um abraço o adulto deve estar completamente disponível para dar um abraço, mas em termos de percepção mental, eles não gostam de ser tratados como crianças. Eles elaboram profundamente o que está a acontecer à volta deles, intensamente.
Se eu digo: “Porque não” que é uma frase muito comum na educação de crianças, se é um Índigo, ele fica a olhar para mim como se eu fosse o maior idiota deste mundo, porque “porque não” não tem conteúdo para ele. E se tu dizes: “Porque eu disse”, piorou!
Os Índigo alimentam-se de sentido e eles apaziguam o sistema nervoso através de sentido.
Na presença de uma criança em estado hiper nervoso e agressivo, se se trata de um Índigo – e há 70% de probabilidades de o ser – além de outros factores para ele se aquietar, ele precisa de sentido, precisa de ter uma explicação articulada, lenta, amorosa, cuidadosa de Porquê. O porquê trás paz a um Índigo, porque eles ficam desequilibrados quando têm que aprender a mentir a eles mesmos.
É muito difícil criar num Índigo “o hábito”, porque eles são, finalmente, a geração, a emanação da Mãe-Terra, que veio para não obedecer. Agora, o desobedecer de um Índigo é todo significativo. É um desobedecer criativo, muito diferente do desobedecer da rebeldia, da desobediência, do egoísmo.
Como são crianças, o índigo tem os outros desobedeceres todos: o da rebeldia, o do egoísmo, o da indiferença,.... mas, muitas vezes o que ele tem é o desobedecer típico de um Índigo. Isto significa que um educador tem de distinguir muito bem: “isto é o desobedecer tridimensional, terrestre, banal, portanto levas uma ripada nas orelhas”, distinguir este desobedecer do outro desobedecer em que o pai percebe que ele precisa de mais informação para obedecer.
A tragédia é que as famílias, hoje, mal têm tempo para uma criança dos anos 30, quanto mais para uma criança de 2002.
Com os Índigo ou vem a luz ao de cima ou vem uma enorme agressividade ou um profundo isolamento.
Os Índigo reagem ao facto de não estarem a ser compreendidos de duas maneiras: agressividade e isolamento. A agressividade de um Índigo pode chagar a extremos como se vê por certos crimes cometidos por crianças, actualmente. Não se trata só da influência dos mass média ou de forças negativas no plano astral. Há uma equação mais complexa porque antigamente também havia mass média e forças no plano astral, mas era totalmente singular uma criança cometer um homicídio. Essas crianças e alguns tean agers que cometem homicídios foram levadas para além do extremo em que eles permitiam uma certa dissociação.
Se um Índigo está zangado o que ele faz é uma zanga, se um Índigo está amando, uma única criança pode encher uma sala inteira de amor. É isto que significa mais concentrado, mais intenso, mais acelerado.
Enquanto que os nossos irmãos Hippies vieram para não acreditar no poder absoluto e os Star Seed vieram transmitir a não acreditar numa dimensão única, os Índigo vieram ensinar a Humanidade que, o termos aprendido a dissociação tão profundamente, criou o estado em que o planeta se encontra. Então, eles têm como que uma tensão constante entre os 3 veículos da personalidade. O físico, o emocional e a mente não têm a capacidade de se afastar uns dos outros tão profundamente como em nós, tudo aquilo está dentro dum campo que tende para a coerência.
Então nós temos um problema, porque uma das fases de amadurecimento da personalidade é justamente a capacidade de dissociar, de pensar uma coisa e, bom..., de vez em quando apetece mandar alguém pela janela! Não é muito saudável, mas a nossa mente não tem um controle absoluto que não crie essas imagens e o que se passa é que, para nós, tudo isso é virtual, para um Índigo, a gestão disto é muito mais difícil.
Se nós conseguirmos criar um veio de sinceridade e transmitir, à escala global, a estas crianças como é que o que eles são veio ajudar a Terra, no sentido de dizer: “Olha, tu trazes uma potência, intensidade, aceleração e sensibilidade que podem ser muito positivos” e se isto for dito de adulto quase para adulto, a tendência para a agressividade começa a desaparecer porque a energia criadora começa a encontrar canais de expressão criativos.
Um ponto básico na relação com um Índigo é: ou se fala olhando nos olhos ou com um tom de voz que eles percebem que são respeitados. O olhar ou o tom de voz têm que comunicar que eu não estou a fazer de adulto e automaticamente a obrigá-lo a fazer de criança. Eu tenho que ter consciência que há uma certa ambivalência mas que há algo muito sério dentro dele que está a ser dignificado.
Como os Índigo trazem uma forte consciência de si mesmos e de que vieram fazer algo – Propósito – eles podem parecer erráticos à superfície mas há um sentido profundo nas suas explorações.
Não se sentem bem quando são tratados meramente como seres incompletos. Pode-se dizer: “Bom, mas a pedagogia infantil já passou essa fase há muito tempo!” É ainda mais fundo.
O nosso problema como adultos é ajudar um Índigo a sentir a alma que é o que está à flor da pele nele. Dar instrumentos que permitam aquele ser sentir que ele é um enviado de uma outra realidade, que está a usar este corpo e que a força, a intensidade, a aceleração, tudo aquilo que ele sente vem dessa alma, desse plano mais alto e começar a combinar a consciência dele com a consciência da alma que já está ali bem presente.
Uma forma de trabalhar a questão da competição nestas crianças quando elas são muito competitivas – e algumas delas podem ser – é explicares que a competição só vai ser ganha e perdida aqui, nesta dimensão. Explicar que ele é mais, é outras coisas, na dimensão da alma ele não pode perder nem ganhar, o estar vivo, o participar já é ganhar.
Um Índigo trás dentro de si a solução para a transição planetária. Eles são essa transição, eles vêm para ser unos. Ser uno significa que o físico, o emocional e a mente podem exprimir a alma e um Índigo sofre profundamente quando é obrigado a ceder um dos corpos a uma coisa que, para ele, não tem sentido. Ser uno é ser integral entre a alma e o físico. Isto é um ser extremamente poderoso, tão poderoso que neste momento os Índigo já estão a dar conferências (Março/03 no Hawai, conferência só com crianças psíquicas, os adultos quase não falam) isto não é uma sobrevalorização das crianças ao ponto de as estragar, porque se fazemos isto pelo lado errado, estragamo-las, não se trata de sobrevalorizá-las ao ponto de elas inverterem os papéis, porque um Índigo não procura inverter os papéis, ele fica de igual, ele sabe que tu és um adulto, sabe qual é o teu papel e que tem muito a aprender contigo, mas, de igual para igual, ele tem muita dificuldade em se tornar conivente com jogos de poder, porque enquanto as outras crianças ficam amedrontadas, o Índigo fica ofendido com jogos de poder.
Existe um livro “Crianças de hemisfério cerebral direito num mundo de hemisfério cerebral esquerdo” que descreve o problema de crianças que são, por exemplo, canhotos, o sofrimento que é eles serem seres do hemisfério cerebral direito e terem que encaixar num mundo de hemisfério cerebral esquerdo. Esse sofrimento é muito comum nos Índigo.
Os Índigo trazem os dois hemisférios equilibrados por isso é que a nossa educação não vai funcionar com eles, porque a nossa educação parte do pressuposto de que a criança, apesar de ter toda uma estrutura de aprendisagem potencial já inata, genética, é como uma folha em branco em que nós vamos escrever coisas. Isto só vai estimular as funções cerebrais esquerdas dele. Os Índigo recusam-se a participar em situações tão rituais, tão passivas que a criatividade deles não seja para ali chamada.
A capacidade de fixar a informação pelas imagens é muito grande, isto indica hemisférios cerebrais muito equilibrados, isto significa que a vida da alma se aproxima profundamente da vida da personalidade.
O novo planeta contém um clima psíquico colectivo de intensa alegria que é a base da experiência da vida para a Nova Terra.
Essa intensa alegria é combinada com outras qualidades do ser provocando um equilíbrio entre intensa alegria e exploração, penetração no desconhecido.
Um ser da Nova Terra tem consciência desta sala, da cor e tonalidade dos óvulos na cabeça de todos nós, pode projectar pensamentos para dentro desses óvulos coloridos da tua mente superior e o grau de combustão entre a Mãe Ascendente e o Pai Fogo é muito mais alto.
O potencial do Divino a descer sobre um planeta é imenso! A Terra vai entrar na 4ª com aspectos da 5ª dimensão. Isto é uma ave de fogo que desce sobre nós, mas é também uma comutação na medula oblongata dilatando os feixes nervosos e refinando-os ao ponto de passar muito mais energia dos centros superiores ao longo da coluna vertebral. É o Fogo Divino acendendo-se na cera da manifestação universal no teu corpo, nos teus sentimentos, no teu mental.
Os Índigo são a antecipação, eles vêm demonstrar essa antecipação. E, de repente, tu vais levar um ser (que é simplesmente um casamento entre o Pai e a Mãe num grau mais alto) ao médico e dizes: “O meu filho não pára quieto e não se consegue concentrar em nada”. E o que é que tu vais fazer se ele olha para uma escola e percebe: “Central de produção de peças para encaixar num sistema de rentabilização”? Mas eu não vim cá para encaixar! O que é que vamos fazer?
As propostas de Karl Rogers ou Agostinho da Silva é que as escolas se devem transformar em bufets de educação e tem de se aprender a confiar nos mecanismos autónomos do despertar da curiosidade na criança.
A nossa técnica tem sido a de dizer: “Continua assim e vais ver onde vais parar!” ou “Sim, sim, a vida não é o que tu julgas!” Isto mata o brilho! É como se se dissesse a uma criança: “Brinca agora porque quando cresceres é o fim, é a morte do brilho, é a morte do mistério”.
Como é que vamos convencer uma criança a crescer nestas condições? Claro que a criança não quer crescer! Estas coisas vão criando incomunicações dentro da criança e o que Agostinho da Silva e Karl Rogers propuseram era muito claro. Na escola não tem que se respirar educação, as matérias têm que estar disponíveis e a função do professor é estimular na criança a derrapagem que o leva a amar o conhecimento e se ela ama o conhecimento, o seu próprio eu superior, pela sua lógica inerente, pelo seu projecto oculto, ou seja, a nova pedagogia tem de implicar que nós concedemos que as crianças trazem, cada uma, um projecto oculto, uma vez que o eu superior não encarna sem um dom, uma qualidade.
Quem selecciona as almas para descerem a esta dimensão, quem gera os protocolos de acesso e os vórtices magnéticos para dentro do útero da mãe, quem trabalha com essas comportas é a mesma Inteligência que coordena a evolução da Terra como um todo.
As almas não vêm para o mundo de roldão, como um acidente, elas vêm coordenadamente segundo um plano. Cada geração foi uma alavanca para abrir uma porta da prisão em que nos encontramos.
A Entidade ordenadora de fundo da evolução do planeta colhe, do mundo das almas, aquelas que têm os dons necessários para fazer o planeta prosseguir na sua evolução. Uma geração contém, em nível da alma, tudo o que é necessário para iluminar um sector e o degrau que lhe compete iluminar naquela fase do crescimento da Terra.
Cada ser trás um dom e o que vai expandir a consciência terrestre é o dom, não as habilidades adquiridas. O ser humano não é uma massa para trabalhar, apenas uma camada muito superficial dele é uma massa que pode adquirir habilidades, qualidades num sentido cívico, moral, ético, etc., porque no fundo, cada ser à nascença trás o dom que valida ele estar aqui e ao exprimir o dom, tu curas, ao ficares pelas habilidades, tu fazes a manutenção da situação e se das habilidades desces para o plano da esperteza e da sobrevivência estás a confirmar a doença terrestre.
Quem é que chegou à escola e teve um educador que olhou para ele e disse: “Olha um dom!”? Vamos abrir a prenda e descobrir qual é. Uma postura toda receptiva que constrói uma atmosfera de segurança e auto confiança na qual o dom possa começar a vir ao de cima? Qual de nós teve essa oportunidade? Basicamente o que havia era uma professora e uma régua. Não é possível dar réguadas aos Índigo porque quando uma criança entra em depressão é uma curva, quando um Índigo entra em depressão é ouuuutra cuuuurva. Eles funcionam por pico e nós temos que ter esta inteligência emocional de acolher um ser destes como um dom que chegou.
Um Índigo para expandir a sua criatividade precisa de um ambiente nutridor emocionalmente, que seja ao mesmo tempo um processo de ajudar a criança a dar à luz o seu dom.
O que os pedagogos como Agostinho da Silva, Karl Rogers e alguns no México e na Suécia vieram dizer foi qualquer coisa como: “Bom, podem continuar a brincar à educação durante uns tempos, mas preparem-se porque daqui a 20 ou 30 anos as crianças não vão conseguir encaixar isso”.
A nossa neurose no plano da educação tem a mesma base neurótica dos processos judaico-cristãos: o homem nasce essencialmente por dor, e nós temos que corrigir e a escola é a primeira correcção. Há uma expectativa do pior que pode vir, não do melhor. Há uma sensação de que o ser que chegou à família pode emitir algo mau e como os Índigo são esponjas telepáticas, eles apanham rapidamente o que estás a sentir.
O convite é para nós nos aproximarmos destas crianças com postura de disciplina na qual ele aprende que é respeitado mas os pais também têm de ser respeitados. Há, portanto, limites que têm que ser estabelecidos mas ficar absolutamente claro de que há um dom oculto naquele ser e que os pais estão ali para confirmar, co-explorar e desenvolver esse dom e não têm nenhuma ideia, à partida, do que é que aquele filho tem que ser ou não ser. Têm apenas a postura de facilitar que o dom vá emergindo. Índigos são dons
Muitas vezes, subtilmente, existem fortíssimas chantagens emocionais nas famílias sobre o que é que a criança tem que vir a ser e isto fortalece a carapaça exterior da criança e faz com que o dom vá ficando cada vez mais oculto.
Estes irmãos que estão a chegar trazem o dom de curar a nossa sociedade e de curar o planeta e cada um trás uma parte do plano da Mãe-Terra para a transformação da situação terrestre.
Os nossos filhos trazem um dom, esse dom vem do mundo das almas. O mundo das almas é parte da vida espiritual da Terra que, por sua vez, é parte da vida do Logos que rege a evolução do nosso planeta, então, o dom do teu filho está em directa ligação com o vórtice que é o Logos terrestre. Como é uma geração que veio para produzir uma transformação, cada um deles é literalmente uma parte da estratégia da Hierarquia espiritual.
Sabe-se que por volta dos 25, 28 anos os Índigo terão a revelação clara da missão deles.
Esse dom é surpreendente.
Um Índigo tende a transformar-se num psicólogo de esquina. Ele vem para casa, não a falar do futebol lá em baixo no parque, mas de que, porque o Hugo não marcou nenhum golo, ficou triste. Está aqui a diferença. Eles são tão intensos, que apanham, comentam, estão conscientes dos envelopes emocionais/afectivos das situações.
– Tu sabes, mãe, como o Hugo ficou triste, não marcou nenhum golo, eu estava a pensar amanhã trazê-lo cá a casa para brincar-mos juntos.
É um psicólogo de esquina!
– Ah! São os amigos do João que estão lá no quartinho.
Não! São os clientes do João e ele está a fazer uma cessão de terapia em grupo!
Outro ponto em que se vê a criatividade profunda destas novas crianças, é que eles podem ter uma má nota a desenho na escola porque lhes foi exigido uma coisa muito específica, mas, espontaneamente, compram missangas e fazem um colar e tu observas que a forma como as cores estão combinadas é extremamente harmoniosa.
A sensibilidade dele não se manifestou quando estava a ser forçado (porque por base não se força um Índigo, convida-se) mas quando estava a ser expontâneo, tu verificas que algo bate certo. Da mesma forma ele pode estar completamente desatento na aula, mas os níveis de performance que ele conseguiu atingir a guiar um helicóptero dos USA a disparar mísseis contra os coitados dos Árabes nos jogos de computador, a quantidade de árabes que ele matou na ultima semana.... tu dizes: “Espera, ele pode não estar atento nas aulas, mas ele tem uma capacidade de coordenação olho/mão e de percepção de distância, de acção, muito sofisticada, que tu não tens. Então, está a nascer um novo tipo de inteligência.
CONTINUA....
Por André Louro de Almeida 08/11/2002
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