Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Saturday, October 15, 2011

Seres Templo

As energias com origem nos centros intraterrenos têm o poder, porque são tangentes à própria mente do Logos da Terra, de formar um templo num indivíduo.

Os templos, até hoje, eram acontecimentos concretos, arquitectónicos, geométricos, numerológicos, e lidavam com a calibragem do campo electromagnético da Terra e da sua ligação ao campo emanador dos grandes seres que, com o seu coração, nos criaram. Esses agentes criadores supremos têm as suas vastas catedrais galácticas mas eles vivem numa permanente criatividade. Dos seus centros superiores saem humanidades.

Antigamente a função da malha templar era calibrar, através de epicentros muito concentrados, a vibração da mente e do comportamento colectivo com o alto vértice e com o alto comando de Orion onde se encontram os nossos criadores originais que, por sua vez, não são mais do que uma criação do Criador de criadores.

Em Orion existe essa civilização de Elohim que tem um ponto intermédio que é o grande centro cósmico de Sírius chamado Punta Raia que está para Sírius como Miz Tli Tlan/Shamballa está para a Terra. Punta Raia é um grande templo cósmico de 6º Raio – Devoção. Como são regiões de não ego (de Arcturus para cima não existe ego) a palavra Devoção tem de ser recuperada nesse contexto.

Estes são combustionados por aquilo que poderíamos chamar “o Fogo do 6º Raio” – rosa rubi ardente ligado ao azul da grande lucidez cósmica. Eles estão desenvolvendo esse carmim da devoção ardente (nós aqui sabemos muito pouco sobre isso).

O representante da Terra nos conselhos superiores (S. Francisco/Kutumi) hoje é um hierofante de Punta Raia. Ao mesmo tempo que ele é parte do conselho do Rei do Mundo, e a teosofia clássica sempre disse que ele estaria sendo preparado para ser o novo Instrutor do Mundo, ao mesmo tempo, S. Francisco/Kutumi já é, nos planos superiores, uma entidade crística, e como é um terrestre, ele tem carmicamente a missão de representar a Terra nos Altos Conselhos. Ao mesmo tempo que ele é um mestre ascenso ligado à Terra ele é também um hierofante de Punta Raia, ele faz a conexão Shamballa/Punta Raia.

Na rede templar da Terra, cada templo era uma sequência de espaços sagrados em que cada espaço tinha uma frequência, cada vez mais exacta, até que o sacrário representava a vibração original.

Um templo é um telescópio arquitectónico para dentro da frequência de Orion. A função templo é criar um espectro vibratório suave, tanto quanto possível, por isso é que os templos têm todos jardins, degraus, átrios, naves, altares e sacrários. Mesmo os templos taoístas contêm todos estes espaços, qualificados, em termos ortodoxos, para permitir que a consciência se vá adaptando a uma vibração cada vez mais secreta.

Um templo é um mandala ao longo do qual a História da Humanidade é invertida. Se o templo não coloca o Homem em contacto com a sua origem ele não cumpre a sua função. Orion, origem, têm a mesma genealogia. Tudo isso aponta para uma região onde patriarcas, anciãos cósmicos, com o seu amor e a sua vontade, geraram os modelos e as bases ocultas para a construção de uma sequência de irmandade ao longo do braço da árvore da vida até à Terra.

Um templo é uma recuperação gradual da consciência. No ritual católico, a única vez em que as pessoas se ajoelham, realmente, é quando o sacrário é aberto, o que representa que as frequências externas do ser se submetem às frequências internas do próprio ser.

Os templos guardam um ponto central onde a forma como a pineal funciona, a forma como a consciência se relaciona com o tempo, a forma como nós nos relacionamos connosco e com os outros, na vibração do sacrário não existe mais, é outra coisa. O sacrário muda a frequência de um ser, por isso ele está sempre fechado e raramente se abre.

Todos os templos, independentemente da religião, são uma descrição da consciência desde a ignorância externa até ao ponto central onde o antídoto planetário se encontra.

Os templos estão a ser todos desactivados. Tirando algumas excepções, os templos da Terra perderam contacto, perderam antena com os Elohim porque a função templar não conseguiu manter-se suficientemente suspensa, autónoma em relação à malha que controla a mente colectiva.

Estas energias intraterrenas estão a fazer um trabalho muito lento e ao mesmo tempo alucinante de instalar dentro de alguns seres humanos a frequência que dantes estava representada nos sacrários dos templos que estão sendo desactivados.

O sacrário é um ponto onde o mais alto nível de frequência do éter era mantido próximo da humanidade. O templo podia ter 300, 400 metros quadrados mas o sacrário era um espaço minúsculo, 30x30, onde era mantido um pedaço do véu da Mãe do Mundo, isto é, uma parte da vibração do éter puro. O próprio sacrário era uma retro memória até à origem de quem somos e no sacrário era colocado, por agentes angélicos, uma porção do éter que continha os códigos geométricos, ígneos e de fogo que reconstituem a consciência original – frequência hiperbórea.

Há uma frequência electromagnética que a nossa pineal perdeu dentro da qual se encontram 12 códigos secretos (vistos de um ângulo, de outro ângulo são 22) que despoletam o processo de ascensão.

Esses códigos secretos só podem ser plasmados pelos anjos, próximo da matéria (pineal), através de um campo etérico porque é o éter que contém os binários matemáticos e a capacidade de resposta exacta a um impulso que não é material e traduzi-lo em ondas electromagnéticas. O éter traduz e conduz pensamento angélico ou divino para o mundo concreto.

Dentro de um sacrário concentrava-se uma frequência, uma presença (Shekinah) tão pura que nunca tinha sido afectada por nenhum processo dialéctico. Ele permanece anterior e posterior à História, é o Alpha e o Ômega e ali estão concentradas as instruções secretas para activação da pineal.

A forma que a igreja encontrou de transportar essa frequência etérica para dentro das pessoas foi fermentar um bocadinho de pão e colocar as hóstias dentro do sacrário. A palavra é Transubstanciação. Isto é, o facto de nós sabermos quais são os ingredientes que fizeram a hóstia não conta para definir o que tu estás a tomar. Uma vez as hóstias estando no sacrário, quando elas saem são consideradas o “corpo de Cristo”, que, do ponto de vista metafísico é muito bonito, uma vez que o Cristo cósmico corresponde à reunião de todas as nossas almas numa única meta humanidade – Adão é um proto cristo, ele é uma identidade arcaica ao qual todos nós estamos ligados. É como um corpo de consciência que continha a possibilidade de todos os seres humanos (alma grupal), que por uma série de processos foi pulverizada, e cada uma das nossas almas é um fragmento de Adão. Cada uma das nossas psiques é como que um selo cunhado com o mesmo carimbo que é Adão.

Cristo histórico recupera a nossa memória dizendo-nos que todos vimos de uma proto entidade e o Cristo cósmico é esse ser cujo corpo é feito de cada um de nós. Há um gigante cósmico que é a Humanidade erguida. Há um gigante cósmico que é a Humanidade desperta. Há um momento vivo que somos todos nós uma vez acordados para a nossa verdadeira realidade.

A tua história é cósmica. A tua dor é cósmica, o teu processo é cósmico.

O facto que está por detrás do éter original é que ele contém tanto as frequências do princípio, do homem hiperbórico, como as frequências do fim, desta meta humanidade.

Dentro do sacrário, quando as hóstias eram aí colocadas, havia uma plasmagem da vibração do início e do fim de forma que, quando tu tomavas a hóstia havia uma deflagração mínima dessa frequência no sistema nervoso.

Eles estão retirando essas ampolas de éter original dos grandes templos da Terra e a preparar milhares de pessoas para receberem essa frequência directamente no tórax, no chacra cardíaco daqueles que são os seres templo, que pertencem, principalmente, à linhagem dos contemplativos. A Era de Peixes fechava as coisas num indivíduo, a Era de Aquário são grupos inteiros. São milhares e milhares de pessoas, especialmente em Portugal, que vão receber esta ampola, o que significa que se vão formar, em torno delas, os anéis vibratórios que existiam, antes, nos templos.

Quando se diz que Portugal é o “Altar do Mundo” as pessoas não fazem ideia até que ponto!

Tem a ver com a malha energética criada pelo coração de milhares de indivíduos. Muitos sacrários de templos que estão a ser desactivados vão ser trazidos para Portugal no plano etérico.

Muitas das ampolas vibratórias que reproduzem o mistério original da Terra, a Mãe do Mundo, o Coração do Cristo e a Purificação integral do Homem, vão ser transmigradas para Portugal. As grandes religiões estão a chegar ao fim do seu tempo de validade como lógica psicológica. Então, à medida que Eles desactivam essa rede que são os antigos templos, com algumas excepções, o templo morre.



Eles retiram essas ampolas e levam-nas para o mundo intraterreno, dissolvem-nas na chamada consciência da Mãe do Mundo (reservatório de consciência etérica) ou elas são colocadas no centro de milhares de pessoas em todo o mundo – templos vivos ou seres templo.

Qual é a diferença entre um ser templo e uma pessoa boazinha?

O que se passa é que depois disso ser instalado começa a produzir anéis vibratórios em torno de ti que fazem com que, gradualmente, as pessoas tenham que mudar de consciência na tua presença. Isto vai-se espalhar em Portugal em grande escala desde que exista uma lucidez, uma estabilidade psíquica e uma harmonia psicológica suficientes para esta recepção. É por aí que se pode começar a falar de que a missão de Portugal é recuperar a memória original dos povos.

A deslocação destas ampolas, em grande densidade, para esta região do mundo significa que, cada vez mais, vai ser difícil dizer onde é que está o templo, no entanto ele está cá, mas já não está sob a forma de algo que não possa ser denunciado, observado, documentado e portanto, combatido, ele irradia, secretamente, dentro de um grupo em Portugal.

Existem uma série de instintos que marcam a psicologia individual e colectiva. Um dos menos conhecidos é o instinto da psique para a totalidade, a força misteriosa que arrasta a nossa psique dos fragmentos, dos conflitos, para a totalidade.

Por volta de 2008/9 a quantidade de casos de perca de identidade aguda é absurda. A capacidade de reflexão, interiorização, de consciência de si e de garimpar o ouro do self está completamente deteriorada, danificada, ninguém sabe quem é. 90% das pessoas não têm tempo, quanto mais energia psíquica, vontade, éter, isto é, as pessoas não têm sequência necessária para manter o contacto interno ....

Sociologicamente as coisas estão montadas, pela matriz de controle, de forma que tu não tenhas nada ao fim do dia excepto cansaço e sono. O que as pessoas têm é uma enorme frustração acumulada por viverem anos fazendo um esforço e assim que têm tempo ou dinheiro vão libertar cargas acumuladas.

Nós não temos tempo nem energia psíquica nem vibração. Se tu assumes o complexo “militar/industrial” o teu tempo começa a desaparecer e quem diz tempo diz frequência, modelação de consciência, sintonia, aperfeiçoamento do ser, decantação das águas, pacificação de si.

A forma como as coisas estão montadas não deixa ao indivíduo tempo para recuperar a consciência de si, a identidade. E a identidade é calor, é aquilo a que a alquimia chama “Sol”, a fonte da vitalidade interna.

A identidade é um centro que irradia aquilo que tu estás constantemente a buscar fora de ti. Quanto mais o trabalho de identidade é feito e a revelação de si acontece, menos buracos tu tens na tua própria psique e menos tu vais exigir dos outros. Se eu não tenho consciência de mim é como um cristo sem cara, estás crucificado na mesma, mas não tens cara, nem sequer sabes quem és.

Nós somos como cristos sem cara, alguém comeu a nossa memória. O que estes seres templo vão fazer é criar zonas de vácuo sagrado em torno deles e vão começar a mexer com o tempo. Um ser templo altera a velocidade do tempo.

Quanto mais próximo, geograficamente, uma pessoa está do éter primordial mais o tempo se altera, mais há uma percepção do eterno por detrás da passagem das horas, até ao momento daquilo a que os gregos chamavam “Kairos” (tempo de passagem ou intermédio), que é o que estes seres vão fazer, vibrar Kairos. O que significa que estás 20 minutos com eles e a nossa experiência de ansiedade temporal começa-se a dissolver. À medida que esses sacrários são activados, no reino humano nasce a igreja viva como um facto oculto.

A passagem de uns para os outros é muito rápida. Vai haver grupos templo, casais templo, triângulos monádicos templo. Quando se trabalha com essa consciência a velocidade com que a pineal se relembra dessa frequência inicial é muito rápida por isso é que nem é para falar com o Dalai Lama, é só para estar em frente dele 4 segundos. Então, tu tens esse nível vibratório ali encarnado, e obviamente, tu sentes que há uma cura e tu não podes funcionar de outra forma senão de uma forma parasagrada na presença de Madre Mear. Os outros modos de funcionamento: amizade, companheirismo, .... não funcionam porque a própria natureza interna de um avatar não estimula a frequência abaixo do coração. É um estado de graça.

Nós chegámos a um ponto, tanto como um ambiente de trabalho coordenado como um pólo de atracção magnética, em que a partir de agora é a Graça que nos vai fazer avançar. Tirando 3 ou 4 pontos que são mesmo inércia (responsabilidade do eu consciente) o avanço, a partir de um certo momento é regido pelo sopro, pelo impulso das hierarquias.

Os processos iniciais têm relevo em termos psicológicos: alegria; tristeza; vitória; derrota; sucesso; insucesso, mas os processos mais avançados, a partir de um certo momento, quase que não se consegue dizer nada porque eles são um orvalho misterioso que desce sobre o indivíduo. Eles são muito difíceis de definir porque a Graça é o divino quebrando as regras do seu próprio jogo. A nossa aspiração é uma aspiração à Graça de ter em nós o amor suficiente para sair do ponto em que estamos porque ninguém ama porque quer.

Com a vontade humana eu posso ser simpático e cordial, agora, amar, é uma Graça!

O amor é livre, nós não sabemos como funciona. Sabemos que há um núcleo de amor em nós mas pô--lo em movimento na voltagem necessária para se falar numa ascensão psíquica e de uma libertação das sombras... é muito complicado!

O amor é livre por isso nós falamos tão pouco em amor.

Nós conseguimos a cordialidade, a diplomacia, a temperança, a empatia ideal e conseguimos o amor instintivo. Não é complicado que uma mãe ame o filho! A partir de um certo momento o indivíduo tem que aspirar à graça de conhecer o amor que tudo liberta. Deus nos livre que a vontade chegue antes do amor.

Eu preciso de aspirar à graça de amar como se a capacidade de amar fosse um dom raro, desconhecido. Eu não sei como é que o amor me vai tomar mas eu sei que só sendo tomado pelo amor é que eu posso chegar à vontade que gera e transformação. Trata-se de pedir a graça de amar.

Nós não saímos do ponto em que nos encontramos, sem luz, mas a luz só aumenta a dor se não houver amor, porque só através do amor se chega à vontade e é a vontade que nos tira do sítio onde estamos.

Nós não saímos da matriz de controle com a vontade humana, nós só saímos da matriz de controle através da vontade monádica. Isto é, da vontade do “eu sou” directamente empactando na pineal, na medula oblongata, tomando conta dos membros. Só que a vontade monádica é mantida retida enquanto o amor monádico não banhar o ser, e o amor monádico não pode banhar o ser enquanto a luz monádica não descer e ela está a descer, as pessoas estão a ver um caminho. As pessoas estão a ficar com uma, progressivamente, dolorosa e ao mesmo tempo clara, lucidez. As pessoas estão mais lúcidas e ao mesmo tempo mais idiotizadas. E como as pessoas estão muito sofisticadas, muito articuladas, muito refinadas, estão cada vez mais paralisadas. As pessoas não são ingénuas o suficiente para avançar.

Há um momento em que é preciso preservar a inocência e à medida que toda esta luz chega ela está--nos a tornar cada vez mais conscientes de cargas ancestrais que estão em nós que nos amarram ao chão.

Eu tenho que parar com a etapa de informação como centro da experiência e passar para o próximo centro da experiência que é o amor.

Se eu quero realmente desencastrar-me da matriz que nos controla a todos eu tenho que amar intensamente.

Um dos livros (poemas) de Teresa d’Ávila chama-se “Flecha de Fogo”, justamente porque ela viu a descida desse amor monádico no coração. “Eu não mereço o amor que está a atravessar-me” e quando esse amor monádico começa a ser posto em movimento, a vontade vem logo a seguir e mais nada pára essa pessoa. Não há processo.


Recapitulando

A vontade monádica vem depois do amor monádico.


Nós temos este chamado para nos abrirmos, para aspirar à graça desse Amor, de ser atravessados, conhecer e cultivar em nós esse Amor além do amor que nós conhecemos porque é esse Amor que põe em movimento uma vontade além da vontade que nós conhecemos. 



A partir de um certo grau de maturação desta aspiração tu és desencastrado da matriz de controle.


Transcrição de Alice Jorge

Por André Louro de Almeida                  05/11/2004

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