Nós existimos, vivemos, estamos integrados em enxames e linhagens de núcleos de vida muito mais profundos, que são a concentração do ser, em camadas, além da vida de superfície.
A personalidade que vive na crosta é, ela própria, feita dos materiais da superfície, mas nós vivemos, simultaneamente, em todos os planos cósmicos. O que nós somos aqui em baixo é apenas um embaixador da nossa vida total, daquilo que nós somos lá em cima. Esta personalidade é um ponto de aplicação de um ser galáctico. O ser que tu és não é um ponto é uma esfera. Onde a esfera do ser imenso que tu és toca o espaço e o tempo, nessa tangente, nasce um ponto que é a tua personalidade.
Existe um pequeno ser e um grande ser. Sempre que, ao mesmo tempo, contemplas a tua enorme ignorância e a tua inexplicável sabedoria, simultaneamente, tu estás a ter a experiência dupla de seres o pequeno ser e o grande ser ao mesmo tempo.
Tu és em baixo, na 2ª dimensão, um pequeno selvagem aborígene carregado de energia vital e és um ser social, civilizacional, sociocultural e psicológico na 3ª dimensão. Tu és uma alma na 4ª/5ª dimensão. Tu és um corpo de luz, um holograma do holograma que é o Universo inteiro na 5ª dimensão. Tu és uma chama inextinguível no centro do tempo na 6ª dimensão e tu não és nada, é a dimensão divina, o que significa que ÉS TUDO.
Tu és todos estes núcleos simultaneamente e nós chamamos vida intuitiva à sensibilidade a estes núcleos, à capacidade de o ponto se sentir parte da esfera.
Nós chamamos vida intuitiva a uma obediência, a uma permeabilidade, aquiescência vibratória, a uma plasticidade do que está em baixo em relação ao que está em cima.
Vida intuitiva é esta sensibilidade de nos percebermos além da personalidade. Vida intuitiva é sensibilidade, permeabilidade, química. Significa que para vocês a vida intuitiva acabou porque vocês são aqueles que transportam a tocha.
Vocês estão sendo chamados para a vida iniciática que é a fusão dos núcleos que estão em baixo com os núcleos que estão em cima. Significa isto que o indivíduo busca menos e é mais.
Vida intuitiva é sensibilidade.
Vida iniciática é um processo de fusão.
Trata-se de uma comunhão progressiva entre os núcleos da personalidade e aquilo que tu és nas dimensões superiores.
Vida intuitiva são códigos, comunicação, sinalética, mapas, é a descoberta de que o indivíduo vai para além da personalidade e que ele tem uma tarefa e depois todo o processo de o indivíduo ir revelando, em gotas homeopáticas, essa tarefa, porque se ele conhecesse, de chofre, a sua tarefa, fugia dela. A prática da Hierarquia é que a revelação directa da tua tarefa, antes da 3ª iniciação, bloqueia a evolução de um ser.
Esses grandes seres não registam o que tu fazes, Eles registam a consciência com que tu fazes e se um indivíduo faz uma coisa acreditando que aquilo é o próximo degrau, na fé, na sinceridade, na transparência, não tem importância se o degrau o pôs mais acima ou mais abaixo porque se há pureza, tu dás dois passos atrás e descobres que estás cinco passos à frente.
Se há pureza (o indivíduo acreditar que aquilo é bom para o seu crescimento) nos corpos, na mente, no coração, os Irmãos registam essa pureza. Aqui trata-se de o indivíduo continuar a ver os grandes astronautas intergalácticos à frente dele e aspirar à união cósmica com a Federação Intergaláctica, à união do seu coração com o Cristo e à união civilizacional superior com as grandes civilizações cósmicas e manter-se firme nisto.
Os seres que foram formados, antes de nascer, dentro do corpo do Cristo, dentro dessa igreja cósmica – Ordem de Melkisedeque – são os seres que a partir de 2003/4 se libertaram do problema de querer saber coisas sobre eles: “o que é que eu vim fazer à Terra?” – Vieste fazer o céu! O resto são detalhes!
Tu não vais ter a mínima dúvida do que vai ser a tua tarefa e tu só percebes qual é a tua tarefa já estás dentro dela.
A tarefa é algo que aparece quando tu não estás à espera, toma-te por inteiro, e só 15 dias depois é que te apercebes. A tarefa entra pela diagonal. E nós chamamos vida intuitiva a esta sensibilidade, a esta descoberta que temos algo para fazer. Agora, o processo iniciático tem a ver com Eles começarem a retirar material terrestre da personalidade.
O que é que isto tem a ver com a tarefa? A tarefa é o que nos vai mantendo distraídos enquanto Eles vão fazendo o trabalho iniciático dentro de nós. No processo iniciático Eles vão retirando o campo electromagnético da vida das células e colocam, gradualmente, o teu corpo físico num novo invólucro magnético.
O magnetismo físico com o qual nascemos é um acordo entre a alma e o carma da Terra. É um ponto de encontro e o nosso campo magnético contém uma mistura desses dois factores e isso subjaze à vida das células.
Na 1ª iniciação todo o teu campo magnético é lavado, antigamente eles mergulhavam o iniciado na água (Baptismo – 1ª iniciação) mas primeiro ele passava semanas preparando-se e quando ele mergulhava na água, e se aquela água tinha sido activada pelos Conselhos de Orion, como é o caso da água à volta de João Baptista, aquela água funcionava como uma bateria reflectora do magnetismo original.
A água é uma oitava do Amor. O amor tem oitavas: a mónada é uma oitava do amor; o corpo causal é uma oitava do amor; e os 80% de água no nosso corpo físico são uma oitava inferior, mineral, elemental do amor e as águas da Terra estão contaminadas porque elas são uma oitava do nosso amor.
A central de Orion é uma grande lente que adapta, convecciona o indizível, o inominável, o inalterante, o inalterável, a permanência do Pai com os mundos evolutivos. Essa imensa lente convecciona a Vontade/Poder do Pai.
Orion é a pineal da galáxia para esta região onde nos encontramos. Orion segrega a vibração que a galáxia compreende e reflecte a vontade do Pai com os poços e os abismos espaçotemporais onde as estrelas fazem a sua delicada filigrana.
Orion é a imensa estabilidade.
Esse Amor tem muitas oitavas: Sírius; o Sol; Vénus é a oitava que nós mais entendemos; depois as nossas mónadas; o corpo causal e depois a água do corpo que é o elemento que associamos ao corpo emocional.
No caso de João Baptista todo o Jordão ali à volta estava emantado com a vibração de Orion. Orion irradia uma potência termonuclear de amor, ele dispara emissões de luz e amor puro em radiação com uma voltagem termonuclear. Os serafins são os seres que fazem a conexão entre a consciência humana e Orion. Quando João Baptista mergulhava uma pessoa, se tinha havido preparação em profundidade, a 1ª iniciação acontecia – Baptismo.
Quando o corpo é mergulhado num campo electromagnético ligado a níveis extraterrestres, o material magnético que mantém a vida celular é removido e é instalado um novo envelope electromagnético no corpo, e as células, de repente, aprendem a luz da alma. A diferença é que o corpo electromagnético com o qual nascemos contem informação genética dos nossos pais, contem informação cármica da civilização onde nos encontramos, contem o encontro entre a vibração da alma e a vibração do planeta.
Na 1ª iniciação esse campo electromagnético velho é retirado e é-te dado um novo campo electromagnético directamente ligado às energias superiores, ele é-te doado pelo teu eu superior, é como se o corpo mudasse de base aquática. É eliminada a informação emocional e física que não é útil para a vida da alma.
Quando a alma precisa de remover uma informação que está a obstaculizar o seu desenvolvimento, a alma pode disparar uma pneumonia, uma gripe ou uma febre bastante forte e a pessoa fica de cama a eliminar directamente pelo corpo, sem passar pela consciência, essa informação. Tanto assim que uma pessoa que sai de uma febre muito forte sente-se muito mais leve, clara e alinhada.
Chama-se vida iniciática ao processo no qual os núcleos mais altos tomam conta, fundem-se, assimilam os núcleos mais baixos – Fusão.
Se nós estamos numa vida intuitiva há uma grande azáfama em torno de “quem eu sou, o que é que eu estou aqui a fazer?” Tu vais até onde tens que ir até que a fase da vida intuitiva se vai esbatendo, desgastando, e a necessidade de a mente querer saber tudo o que se passa com o indivíduo se vai gastando, até que ele chega ao portal do silêncio.
Chega-se ao portal do silêncio quando as informações acerca de: “porque é que eu estou cá, qual é a minha tarefa, quem são os meus guias” são bem vindas, assimiladas, amadas e te deixam completamente indiferente. Chegaste aquele ponto em que já não estás nos Jardins nem no Átrio do Templo, começaste, definitivamente, a atravessar a Nave rumo ao Altar.
Sem que este silêncio caia sobre nós há demasiada pessoa e a ideia é haver mais alma e menos pessoa ou, uma pessoa reconfigurada pela alma.
A alma não pergunta quem sou eu e o que é que estou aqui a fazer, ela age, ela projecta-se no éter sob a forma de radiação criativa. Então, há aqui uma rotação de 180º da vida intuitiva em que o indivíduo está fascinado sobre si próprio, para a vida iniciática em que desceu o véu de silêncio onde tu começas a ter as respostas todas. Tu começas a sentir uma vibração dura, sólida, inamovível, firme, estável, que revela e que faz o que tu vieste aqui fazer e é no silêncio que isso acontece.
A energia com a qual se lida é estritamente a energia da Ordem de Melkizedeque destinada à activação da consciência monádica dentro da pineal – 7º chacra – e a consagração do coração à tarefa inominável de SER.
Este indivíduo que já subiu para o plano da consciência interna, em vez de ficar no plano de tentar saber o que é que ele está aqui a fazer e porque é que sofre tanto – qual é a diferença entre saber e não saber? Pode-se dizer: “mas há uma aceitação e um descongestionamento da mente, há uma cerenização quando eu sei donde é que este sofrimento vem”. Quando a alegria vem ninguém quer saber de onde ela vem nem porquê! Está tudo bem!
Sempre que estamos ligados, aceitamos, e quando não estamos ligados queremos um relatório, mas o relatório é sempre o mesmo: eu não fiz a única coisa necessária e é por isso que o indivíduo está desligado é porque ele não adora o centro profundo da sua consciência.
Eles estão dizendo que o contingente de conectados com a Ordem de Melkizedeque e com o trabalho do Cristo em Portugal assumam a sua tarefa, subam um degrau, entrem no silêncio, atravessem o Templo, cheguem ao fogo do centro e adorem o Supremo senão não podemos fazer descer a força principal.
Tem de haver uma dissipação dessa nuvem crónica, narcísica, de contínua busca de referências sobre si porque isso é para os sábios, mas o Fogo é para os loucos. Claro que para tu seres um louco tens que primeiro ter sido um sábio!
O trabalho dos enviados é esvaziar o cálice e doá-lo à energia cósmica superior. Para eu esvaziar o cálice tenho que remover o tampão que existe no chacra raiz que impede que os materiais psicológicos ligados ao medo escorram para fora de mim.
Esse tampão constantemente irradia para o consciente ondas que não pertencem à Terra, ele impede a correcta respiração entre o chacra da raiz e o 7º chacra.
Esse tampão impermeabiliza o nosso corpo psíquico e impede que o indivíduo escoe para fora de si material psíquico que é construído em função de uma distorção cognitiva que o chacra da raiz impõe à consciência que diz que tu podes morrer. A distorção está em fazer disto um assunto quase absoluto. O chacra da raiz absolutisa o nosso corpo físico, torna-o um valor absoluto. O centro da coroa faz exactamente o oposto, relativisa completamente esta dimensão e esta encarnação.
Este tampão retém material pesado nos nossos corpos subtis.
O primeiro nível de transmutação profunda do comportamento e de preparação de um ser para ser um cálice, para que se dê a fusão da alma com a mónada, eu preciso de encontrar uma condição graal em mim. O Graal, nesse sentido, é uma condição psíquica final no qual existe uma capacidade muito avançada de receber Orion em nós, de receber o Cristo em nós.
O nosso graal está cheio de medos, pensamentos inconscientes que são mantidos por algo que impede aquilo de escoar para fora do cálice e o cálice ficar purificado e pronto para receber, no fundo, o que nós realmente somos. Estes materiais distorcem o espelho.
Como é que se transmuta o chacra da raiz, como é que se equilibra a sua função nobre (que é: ligar--nos à Terra, vitalizarmos o corpo, alimentar-nos, fortalecer-nos) e se supera a sua função obscura (inventar medo muito para além do necessário para fazer a preservação do corpo)? O chacra da raiz foi criado para sustentar a nossa vida e para tirar prana do coração da Terra e vitalizar o corpo com esse elemento vital. A programação original deste chacra era o mínimo de medo necessário para produzir adrenalina e vigilância, o resto era uma confiança profunda nas leis da criação. E esse centro foi manipulado e expandido na sua sombra, começando a invadir a consciência com medo que produz uma distorção subliminar no pensamento de forma a este se defender do mundo, dos outros e a criar um território seguro.
O chacra da raiz só deixa de emitir medo inútil se houver uma coordenação com o centro da coroa que contém a vibração oposta ou complementar ao centro da raiz.
As pessoas precisam transmutar o peso que está no centro da raiz para se transformarem em graal, e o centro que faz esta transmutação é o da coroa.
Todos os dias o nosso eu superior nos chama durante 30 segundos, um minuto, para o centro da coroa. Isto significa que há um momento, ao longo do dia, em que todas as nossas energias são magnetizadas e chamadas para o alto da cabeça. Este chamamento é algo novo e é diário. É o oposto da meditação, vem de cima, é activo, desce sobre o teu crânio, abre a flor e instala-se.
Este ser ligado à ordem dourada dos instrutores de mundos precisa de, diariamente, largar o mundo das perguntas, da falta de auto estima e auto confiança e estar atento quando aquilo que tu és na dimensão superior te chama e isto é um minuto por dia.
Larga tudo, pára e entrega-te totalmente por 60 segundos.
Quando o Supremo chama, o vagabundo vai, Vai, VAI.
Isto é a única coisa necessária. Sobe, vai em busca daquilo que tu és.
Atravessa as estrelas, vai até ao núcleo das galáxias e vai mais além. Passa pelos ramos das Escolas Internas, sente os Anjos, os Arcanjos, as linguagens sagradas, os cânticos e entra na luz branca e une--te a ela – 7º, 8º e 9º chacras.
Este baptismo de luz cura os medos profundos porque tu estás a ter esse contacto e essa expansão branco luminoso em cima, e, instantaneamente, o chacra da raiz recebe os antídotos cósmicos da entropia planetária.
A tendência da consciência é: “agora não, agora não tenho tempo, mais tarde”. Mas se Ele te chama naquele minuto, Ele sabe muito bem porque é que te chamou. É preciso que o indivíduo tenha o método de ir, sem que os outros se apercebam disso, porque isto não é um assunto público. Deixa-te ir completamente.
Eles estão a activar o 8º chacra em que o sintoma, no 7º, é um puxão diário de um minuto para a consciência suprema.
Se o 2º centro te dá a experiência sensual ou erótica como um todo, se o 3º centro te dá o contacto com a cultura, a civilização, a sociabilização, a relação com os outros, o 7º é o ponto de partida para a viagem cósmica e nós precisamos, a partir de agora, de transformar o chacra da coroa num trampolim.
Dissipando a psicoesfera de busca constante de uma explicação e de uma resposta, e de um mapa, e de: o que é que eu estou aqui a fazer, eu acho que vou ser isto ou não vou ser aquilo. Tu não achas nada! Porque o que tu achas não aconteceu! Nunca é como um indivíduo acha que vai ser, o que significa que é melhor não ir achando nada. Tu foste enviado pela Ordem de Melkizedeque para SER.
Por mais respostas que vocês obtenham, SER é o trabalho da 5ª dimensão.
A lei da busca é real, produz coisas, a lei de Ser implica parar tudo quando Ele te chama, largar tudo e ir, e depois tu não vais ficar lá no sétimo céu o resto do dia, arranjas o cabelo e começas a escrever à máquina outra vez, só que o teu chacra da raiz já recebeu o sinal superior para te retirar o tampão que impede o material psíquico escoar e transformar-te num graal.
Está aqui uma técnica que consiste em, de repente, não fazer absolutamente nada senão SER.
Assim que o Supremo te chama é ires até Àquela Luz. Bebe daquela Luz Branca.
Isto tem a ver com Metatron, o guardião de Orion, com a energia da coroa – Kether, da Árvore da Vida. Malkuth/Kether. Kether transmuta Malkuth. Malkuth transmuta-se com Kether.
Isto neste momento está aberto. O pássaro vai chegar, tu nunca sabes quando é que ele te vem chamar, tu não sabes como é que ele se move. Tu não sabes como é que esse pássaro funciona mas sabes que ele existe e quando ele te chama tu vais.
Isto que está a ser dito é completamente na linha mística porque a linha mística busca fundir-se, não busca compreender. A linha ocultista busca compreender. Ambas se equilibram mas, para que eu possa transferir a minha consciência para a 5ª dimensão, eu preciso de um acto místico.
No dia em que tu abraçares esta luz que te chama, sem a mínima hesitação, sem a mínima reticência, sem o mínimo adiamento, o canal entre o 8º chacra e a coluna de cristal até ao chacra raiz está aberto.
Como é que eu sei que retornei à coluna de cristal? Porque quando a luz te chama tu respondes instantaneamente. Não há considerações de ordem psicológica, cultural, circunstancial, fenoménica ou intelectual. Ao beberes deste amor que vem do centro do Universo todos os centros se alinham e o centro da raiz é curado do seu medo ancestral.
S. João da Cruz é muito claro, ele diz que para chegares ao topo do Monte Carmelo tu tens que ir dizendo Não, Não, Não, Não, Não, Não, Não.
Só que S. João da Cruz teve o problema de ter esta experiência diária na Espanha medieval.
Agora, Eles estão a preparar este chamado solene de 2 minutos por dia para todo o grupo que é o fermento da Nova Humanidade.
Nós não vamos transmutar o medo sem a conexão com o campo monádico e a vida superior. Então, largar tudo e ir é um assunto extremamente pragmático. Quando tu retornas, retornas com uma integração entre sobrevivência e magestade. Tu retornas com uma coordenação entre o teu núcleo de sobrevivência e o teu núcleo de magestade. Isto é o verdadeiro poder a coordenação do chacra da raiz com o chacra da coroa.
Isto é um convite à iniciação e os Mestres registam, principalmente, a prontidão da resposta a um impulso superior.
Por André Louro de Almeida
Transcrição de Alice Jorge 30/04/2004
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