Todo o ser é portador de uma bagagem de uma retaguarda e é também habitado por uma vanguarda. Nós chamamos trabalho de síntese quando o ser se dirige à região vibratória dentro dele que é vanguarda.
Na etapa em que a iniciação colectiva se encontra, não existe resposta mental, filosófica, nem nenhuma articulação de ideias. A fase informativa terminou e hoje não há resposta abaixo da síntese. Obter luz, resposta, é o ser elevar-se para o nível dele que é resposta. Nós temos um nível que é pergunta e um nível que é resposta, um nível cujo impacto sobre a consciência organiza, filtra a confusão dos veículos humanos. O trabalho de síntese é o trabalho de elevação com clareza em liberdade rumo à região do ser que é constantemente uma resposta.
Para que um ser possa encontrar a plenitude que lhe está destinada nesta encarnação, ele tem que aprender a canalizar a sua vastidão interior. O trabalho de síntese, de adoração (são equivalentes) consiste em recolher o que está disperso em nós e trazer a pessoa para o centro e elevá-la até que ela seja absorvida pela alma, pela vibração superior e este acto de elevação ou adoração é a única forma de o ser se dilatar até poder receber a amplitude, a escala que ele está destinado a viver.
O homem não foi criado para a escala humana. Sem este processo de síntese, de trazer a casa e elevar, o indivíduo não obtém resposta. O trabalho actual é o indivíduo elevar-se até ser saciado, plenificado, até deixar de sentir o vazio, é a única forma de ele adquirir voltagem à altura do problema planetário..
Estudo – é fazer um trabalho sobre os 12 Raios.
Aprofundamento – é elaborar um pouco sobre o como é que operam certos irmãos cósmicos que nos ajudam actualmente.
Preparatório – é um indivíduo aprender a não se identificar com o que a mente gera.
Síntese – é o indivíduo dirigir-se à região dentro dele que produz gnose.
Gnose – é o que acontece quando a consciência é elevada, voluntariamente e com a ajuda do alto, até uma zona onde ela é preenchida.
Eu só me elevo quando eu tenho absolutamente claro que sem o meu ser interno eu não sou nada. Se o indivíduo não consegue que a realidade dele se ilumine, com os seus próprios recursos transformar o seu pequeno universo, então está aberta a porta para o trabalho de síntese.
Chama-se síntese ou adoração eu pegar em mim como um cálice e elevá-lo ao mais alto nível que eu conceber e permanecer lá.
Quando se fala de entrega está-se a falar da capacidade de um ser se deixar conduzir interiormente, deixar-se emantar na direcção da vibração que realmente lhe corresponde e esta vibração é extremamente magnética.
As vibrações que não nos correspondem também são magnéticas, são himens hipnóticos.
O dom da adoração nem todos os seres humanos têm disperso, mas estes 144000 que estão coligados com o campo de energia Melquitzedec e que são seres que vêm com um mapa interior, que estão ligados à instrução da Terra, para que eu possa perceber a determinação que o eu superior produz sobre nós, eu tenho de emitir do lado de cá a minha fé. Fé é eu saber que cada minuto contém toda a vibração divina de que eu preciso.
Trabalho de síntese é o oposto de trabalho mágico. No trabalho mágico o indivíduo sabe tudo, controla tudo, estabelece as regras todas e faz acontecer o que ele quer. No trabalho de síntese o indivíduo não sabe nada, não estabelece regra nenhuma, apenas eleva o seu coração até sentir o toque e naquele momento ele é resposta, isto é, ele contém a vibração que o mundo não contém.
Ser resposta, hoje, é transportar aquilo que o mundo procura e um indivíduo transforma-se em resposta porque ele aspira e adora.
O fogo monádico é um turbilhão de vida que uma vez traduzido em qualquer dos chacras é completude, plenificação. Se a vibração monádica se exprimisse através do chacra da raiz, éramos imortais. Se se exprimir através do 2º chacra, na área da expressão erótica e sexual, temos a expressão do sagrado. Se se exprimir no plexo solar, temos a nova civilização. O fogo monádico actualmente mal consegue descer do chacra da coroa. O novo homem é justamente quando os chacras se sintetizam e a vibração monádica começa a se exprimir através dos chacras, não apenas o prana ou a vitalidade planetária.
Este centro de luz que tu és, a frequência dele desce constantemente mas para que o indivíduo receba este fogo, os seus canais precisam de dilatar. Esta energia pura não pode circular através de canais contraídos isso chama-se cancro que é quando o indivíduo começa a receber uma vibração mais alta e os seus corpos não estão preparados para ela, começa a haver uma ruptura progressiva da estabilidade da vida química porque as células deviam estar já transformadas e o emocional e o mental transformado para poder receber o fogo.
Cancro, e grande parte das doenças chamadas ígneas são doenças que resultam da fricção entre a mónada e a personalidade.
Para que eu possa receber esse fogo os meus canais precisam de se dilatar. O indivíduo só se descongestiona quando não pensa nele. Nesta etapa o indivíduo ter-se a si próprio como centro de atenção congestiona os canais de descida da força.
É quando o indivíduo põe a consciência na necessidade planetária – lei do serviço – que os canais de circulação do fogo monádico se descongestionam, começam a dilatar-se e então ele sente o alívio de desaparecer e aí ele está a canalizar força/espírito.
O trabalho de síntese é quando tu consegues segundos em que não tens uma única dúvida acerca de quem és e do que estás aqui a fazer, síntese é um nível acima do aprofundamento.
Há 3 níveis: Preparatório, Aprofundamento e Síntese.
Há centros espirituais na Terra em cada um destes níveis.
Um centro espiritual em nível de síntese é estranho para quem está a fazer um trabalho preparatório porque o indivíduo vai lá para aprender o segredo do universo e passam-lhe uma vassoura porque o segredo do universo é um óptimo varredor do átrio do templo. Tu entras em síntese quando te abres ao templo sem uma única dúvida, sem nenhum ponto de fricção com a luz superior que pretende descer nele.
Eu sei que me estou aproximando dos níveis de síntese porque as tristezas, as angústias, as dúvidas ou o peso dos veículos não me dizem nada.
Nós temos que aprender a combinar, de uma forma lúcida, equilibrada, os 3 níveis: O nível preparatório em que o indivíduo não sabe nada e quer saber e estuda como uma criança; o nível de aprofundamento que é um nível mais adulto em que o ser filtrou uma grande parte das suas referências e está a aprofundar 7 ou 8 grandes ideias e a perceber como é que elas trabalham no seu interior e a partilhar com as outras pessoas e a adquirir um corpo de conhecimento; o nível de síntese em que o ser se encontra com as portas do templo e naquele momento ele assume não ter nenhuma dúvida. É a consciência e o fogo puro em gratidão. Este é o trabalho actual.
A qualidade da adoração marca a vibração dos seres coligados com o programa de resgate da Terra. O resgate dar-se-á pela adoração. Não pela minha imposição ou pelas terapias ou pelos grupos, tudo isso é válido no seu plano, agora a energia galáctica de Samana e as naves de revelação cósmica buscam onde guindar o planeta. Adora o Pai acima de todas as coisas porque a própria Mãe não pode actuar se o indivíduo não adorar o Pai acima de todas as coisas.
Eu entro em fase com os comandos de activação do nosso próprio código de resgate quando eu aprendo a criar um vácuo, aprendo a alegria de viver sem me possuir, isto é essencial para que “o outro” possa descer. Este estado é emanente, é natural ao ser, vem impresso em nós.
Como bombear a fé até que ela nos dobre ao ponto de a energia suprema começar a descer até às células? Não há como começar e acreditar que pode haver um segundo por dia em que eu me uno ao Criador sem uma única dúvida, sem pensar em nada porque quando eu faço um trabalho de oração de uma forma indisciplinada, o que acontece é que eu tenho algum medo em mim, então eu faço oração e esta oração não chega lá acima, ela impressiona a alma mas não impressiona a mónada.
O nosso problema é conseguir criar um canal para com a vibração monádica e isto implica um trabalho de oração que não é feito por medo., porque este tipo de oração não contém o grau de hermetismo necessário para fazer contacto com a mónada. Sem dúvida que contém resultados positivos mas não contém aquela exclusão de tudo o que não é o divino.
Eu preciso aprender a cultivar momentos em que eu excluo tudo o que não é divino porque a nossa mónada só responde a este tipo de oração.
Este momento na vida em que eu entrei no templo interior – que tem vários átrios, vários corredores, e jardim – eu entro no templo pela fé absoluta na divindade residente em mim. É quando eu me encontro com este fogo e percebo que toda a vibração humana é expulsa dos meus corpos, por minutos, como se uma mão pegasse na esponja da personalidade e tirasse dela todas as gotas até que a esponja fica totalmente limpa para receber uma água mais alta. Quando um ser faz isto, de uma forma abnegada, silenciosa, autêntica, ele está a fazer o Grande Serviço.
Chamamos pequeno serviço ao servir os outros, ao ir ao encontro dos que sofrem, mas este pequeno serviço é sempre filho do grande serviço. Se eu não faço o grande serviço, cedo eu me canso do pequeno serviço, cedo eu me canso das pessoas que precisam de ajuda porque eu estou a fazer o pequeno serviço convencido que aquele é o grande serviço, então o indivíduo encontra-se esgotado pelas suas boas intenções.
O grande serviço é estes segundos por dia em que não existe nada senão a consciência e o supremo. Este é o trabalho de elevação do Mundo. É neste momento que o Mundo é realmente transformado nos seus pilares constituintes. O carma, a força de gravidade, o medo, estes são alguns dos pilares. O medo está fundado sobre algumas grandes mentiras.
É quando o ser entra nesta união que exclui tudo (e todos os seres sabem o que é) tal como os pássaros cantam ao entardecer e não sabem o que estão a fazer, mas para Quem cantam, sabe, também o homem sabe fazer este trabalho de cantar sem outra coisa estar ali senão a chama suprema dentro de si. Os pássaros cantam o Homem adora e se o Homem não adorar um dia os pássaros vão deixar de cantar, as coisas estão todas ligadas.
Fica uma nota no ar para que eu não desenvolva o pequeno serviço sem fazer o grande serviço, para quem pode, para que eu não me meta nesta coisa espiritual sem começar pelo princípio que é a síntese é a vassoura, é o templo que não tem biblioteca.
Muitas vezes o divino tem que te roubar a alegria para te dar a bem aventurança, não como uma substituição psicanalítica de uma coisa pela outra, ele retira as oportunidades de alegria porque ele tem um tesouro maior guardado para ti.
O Serviço produz a transformação dos corpos e está ligado à Mãe divina.
O Amor e o Conhecimento produzem a transformação da consciência e estão ligados ao Filho.
A Adoração produz a iniciação e está ligada ao Pai.
Eu preciso ter o horizonte ao longe em que eu vejo a alvorada cósmica, o momento na concepção dos dias em que a última sombra neste planeta foi apagada, a Ascensão da Terra, a electricidade curadora e arquetípica do universo a banhar todo o planeta e, mantendo este amanhecer planetário na minha consciência, eu vou cuidando daquilo que chega até mim danificado, isto é, o Serviço, e quando eu estou cansado, então que eu pare um pouco e veja a nova Terra, veja a chegada de Jesus, Enoch, Thoth, Moisés no Golfo do México em grandes naves espaciais de luz.
Que eu veja a chegada dessa pomba pousando no Golfo do México na região do Iucatão. Quando esses grandes senhores chegarem à Terra, e em completo silêncio se apresentarem à humanidade, que eu sinta o poder deflagrador, radioactivo, termonuclear dos Mestres e que eu consiga conceber a chegada da fraternidade cósmica dos Filhos do Sol aterrando no Golfo do México, no Planalto Central do Brasil, nos Açores e que eu perceba o que é esse silêncio maciço que transforma a atmosfera à volta deles, e que eu sinta e compreenda o momento em que toda a humanidade possa reencontrar-se com os seus verdadeiros instrutores.
Então com esta espuma luminosa eu posso realimentar-me e continuar o pequeno serviço. Este serviço ligado à Mãe é que transforma os corpos. O egoísmo não é uma coisa que se transforme porque o indivíduo está a contemplar o altruísmo sentado numa cadeira, o egoísmo transforma-se em serviço que pode ser ficar em silêncio, pode ser através da imposição das mãos, o serviço é o que é, mas é ele que transforma os corpos e está ligado à Mãe.
Para que eu possa servir em condições, eu tenho que estar ligado ao Filho não à Mãe e para isso eu tenho que ter uma consciência clara, conhecimento e amor. Há muitas pessoas que se dedicam ao serviço só para amainar os seus sentimentos de culpa e isso esgota-se.
O dar-se totalmente é o ponto onde o homem e o amor cósmico se encontram e isso precisa do amor e para que eu me expanda no amor, para que ele seja uma experiência real e para que o amor não se contamine, eu necessito de adorar, de elevar o amor todos os dias ao Pai.
A Adoração ligada ao Pai conduz à iniciação.
O Amor e o Conhecimento ligados ao Filho conduzem à transformação progressiva da consciência.
O Serviço faz a transformação dos corpos.
Por André Louro de Almeida 04/01/2002
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