Directa, não camuflada, não revestida por elementos do folclore local e do património simbólico e mitológico dos povos, a manifestação e a presença directa de frotas de inteligências supra terrestres na atmosfera da Terra, a expressão directa do impacto dessas presenças, dessa super espiritualidade, dessa avançada tecnologia, começou por volta de 1948 com alguns episódios antes, mas a autorização para o impacto directo sobre a consciência humana dessas existências paralelas ou de dimensões mais altas da Terra, começou aproximadamente no mesmo ano em que o controle da ciência sobre o átomo, demonstrou a possibilidade de destruição total do planeta.
No momento em que uma Humanidade evolui sem consciência das humanidades paralelas ou superiores, demonstra ter entrado num horizonte de potencialidade capaz de destruir o planeta e de se auto destruir. Do ponto de vista celeste central, é dada automaticamente autorização para que as fraternidades cósmicas, os vigilantes silenciosos, os operadores orbitais, se comecem a revelar gradualmente despidos dos elementos folclóricos ou mitológicos dos povos. Esta apresentação directa de frotas extraterrestres sobre todo o planeta, já tem pelo menos 50 anos, enquanto a apresentação indirecta tem milhares de anos, enquanto a apresentação velada pelas películas semânticas que garantiam um mínimo de amortecimento entre esses seres e a consciência humana, durou milhares de anos.
Com o domínio sobre a estrutura atómica e com a possibilidade de exercer fissão nuclear, a humanidade eleva-se e simultaneamente desce a uma outra categoria de relação com o Universo.
Até então a Humanidade evoluía segundo o número 8, isto é, relações duais e progressivas. No momento em que a Humanidade se relaciona com o átomo, podendo inclusive destruir o planeta inteiro, do ponto de vista extraterrestre, ela atinge o estado de prova 9 e o objectivo é uma humanidade e um planeta tornarem-se planetas decimais, isto é, planetas que atingiram pitagorica, e não estritamente pitagoricamente falando, o número 10.
A apresentação directa destes seres, do tipo de equipamento e tecnologia que eles dispõem e da direcção cósmica que eles vibram, tornou-se activa e progressivamente mais intensa a partir de 1948.
O que vamos tentar perceber é a relação completamente hermética entre uma evolução por vibração, uma evolução por magnetismo e uma evolução por radiação.
Tudo o que diz respeito à Nova Era enquanto resposta da humanidade, está dentro de um grau de relação entre vibração e magnetismo, e actualmente, um grande contingente de seres humanos está saindo de uma resposta por vibração e entrando numa resposta por sintonia magnética, e um pequeno contingente de seres humanos está saindo da resposta de sintonia magnética e está começando a ser convidado a assumir níveis de radiação.
Uma parte da Humanidade permanece nos níveis vibráteis da evolução e são regidos por uma dualidade, Mãe divina/Filho, consciência cósmica, substância em ascensão e isto é, obviamente, o binário de evolução de toda a Humanidade e é assim que a História funciona, por relação oculta entre injecções de consciência e resposta de substância. No entanto, desde o início, as portas para a evolução ligadas ao magnetismo, a atracção magnética do Cristo cósmico, do eixo evolutivo universal, sempre estiveram abertas, todas as culturas, as civilizações, as aldeias, toda a fundação de um novo arco na evolução do Homem, seja a fundação das cidades-estado, seja o desenvolvimento da escrita, seja a descoberta da agricultura, todos os núcleos de experiência tiveram sempre um ou vários que representavam a porta para a evolução magnética, isto é, a evolução que acontece quando o ser se deixa atrair pelo seu centro. Enquanto que na evolução por toque e por resposta vibratória, todas as experiências e todas as vivências contribuem para o enriquecimento psíquico do ser, na evolução por sintonia magnética, acontece uma substituição do cenário de experiência pelo cenário de obediência, de unificação com o centro, o que em níveis muito profundos da psique, fornecia o elemento de amadurecimento, de crescimento e de expansão que se obtém na experiência, tudo mais rapidamente e de uma forma muito mais secreta. Isto é a base de fundação dos monastérios no mundo inteiro.
Em torno de todas as civilização, no centro de cada civilização, era amorosa e cuidadosamente colocado um espelho, uma escola de mistérios, um ambiente onde o processo de evolução vibratório, que corresponde, evidentemente, a um nível de utilização dos chacras, era gradativamente substituído à medida que nos aproximávamos do centro, pela presença de um ou vários iniciados que fundavam a escola de mistérios. Isto foi assim para tudo, desde os celtas aos druidas, aos gregos, ao factor Pitágoras entre outros, ao conjunto de civilizações pré-colombianas. Existiu sempre um núcleo que permitia que todos aqueles que, por motivos misteriosos, já não precisassem de responder à evolução por experiência, por vibração, por fricção, pudessem encontrar o caminho até à estação que lhes fornecia a evolução por resposta magnética.
A função dos mosteiros e dos monges autênticos, o que implica que nem todos eram autênticos, era permitir um efeito de estufa no qual a flor de afinação ao alto pudesse desabrochar completamente. Não estava previsto que nenhuma das civilizações, até hoje, fosse em toda a sua extensão uma escola de resposta magnética. Elas são essencialmente civilizações que evoluem por processos duais, por troca e por fricção, são civilizações de relação e o tipo de experiência possível é a grande experiência da relação com o meio ambiente, com o tecido psicológico colectivo.
Qualquer presépio, qualquer postal do Tibete contém estes níveis de consciência, sempre existiu a voz da evolução magnética, a voz do Cristo, a voz do eixo evolutivo chamando aqueles que podiam responder. Essa é a função do sino de bronze em toda a Idade Média. Quando o sino toca, é o momento em que a energia magnética se propõe nos éteres da região a substituir-se em resposta à evolução por atrito. Tudo é experiência que cedo ou tarde é incluída na bateria de sabedoria de um ser, mas, quando o sino toca, ou quando o sacerdote Maia activava o espelho que reflectia a luz do Sol para toda a região, isto significava o chamamento de que a evolução por resposta magnética estava disponível para os homens.
Actualmente está sendo aberta uma outra porta, isto é, a dispensação hierárquica, não tendo dado sequer a resposta ao chamamento da evolução por contacto com o Cristo cósmico, como suficiente ou satisfatória, em termos globais, dá como absolutamente suficiente e satisfatória, do ponto de vista dos discípulos encarnados, daqueles que sabem que não podem mais sair do caminho, para estes seres começa a abrir-se um novo nível de experiência evolutiva, não já a evolução ligada à resposta magnética, mas a ligada à radiação.
Quando o comando Ashtar obteve autorização para se revelar gradualmente à Humanidade, seja em Fátima ou no Canadá, sem os filtros através dos quais ele se ia metamorfoseando na visão subconsciente do receptor, mas actuando em níveis de materialização onde a própria forma do próprio ser no seu próprio plano se podia exprimir, ou num certo plano onde a forma ainda persiste, porque na verdade, esses seres introjectam-se para o universo anti matéria e portanto, eles basicamente não têm forma, mas quando se projectam para o universo matéria, eles utilizam formas que podem ser, e geralmente são, antropomórficas. Quando estes comandos obtiveram autorização para se revelar à Humanidade, estavam em níveis muito profundos da consciência planetária, a começar o ritmo de introdução da escola por evolução radioactiva. A presença dos comandos e das hierarquias orbitais, e das hierarquias solares em torno da Terra, promove uma aceleração do poder de resposta do primeiro éter - éter reflector, porque reflecte directamente do plano astral cósmico - e a sintonia entre a resposta dessa película química hiper sensível à imagem divina que continuamente é vertida sobre ela, decuplica com a presença supra terrestre na Terra, porque são seres que vêm de regiões no Universo que já não operam através da lei do carma material, mas de outros tipos de carma. São seres que vêm literalmente do futuro, para dentro de um mar de passado, e quando uma consciência extraterrestre, filiada aos altos conselhos de Sírios, de Andrómeda e das Plêiades, se permite descer até ao âmago da paranóia colectiva humana, o que ele vibra é o futuro, ele é uma concentração daquilo a que Teilhard de Chardin chamava o “ponto ómega”, ele achava que tudo convergia para um ponto final e esse ponto actua poderosamente sobre os seres humanos, isto é, ele é o primeiro no Ocidente a afirmar, em termos teológicos, que o futuro tem tanta força quanto o passado, portanto, o tempo reverte sobre si mesmo e transmuta todo o passado. Toda a questão da chama violeta e de S. Germain é exactamente isso, extrair força que vem do teu futuro e que penetra as camadas do passado, porque essa energia violeta não vem do tempo e não vem de uma experiência de tempo, não é uma energia que tenha chegado a ser o que é por acumulação de experiência, ela é parte da tua divindade oculta. Quando ela se exprime no teu corpo etérico e astral, ou quando, pela correcta sintonia do teu ser com essa fonte, a chama violeta começa a queimar páginas do teu livro antigo, essa energia é apenas a acção do futuro perfeito sobre o tempo evolutivo.
Estes comandos orbitais, são todos eles, em média, seres de 5ª e 6ª iniciação. Existem seres ligados à 4ª dimensão que estão em formação e estão na Terra para ajudar o equilíbrio magnético do planeta, mas aqueles que coordenam cones compostos por várias centenas de extraterrestres, são todos eles de 5ª, 6ª e nalguns casos 7ª iniciação. A presença deles em torno da Terra é justamente uma doação de Bothisatva, do ponto de vista deles, não há nenhuma necessidade de estar aqui, exceto o serviço a um irmão menor. Quando as hierarquias orbitais tiveram autorização para se apresentar diretamente à consciência do Homem, em níveis profundos do planeta, as portas relacionadas com a evolução por contato com a radiação divina, começaram a abrir. No momento em que a “loja negra” consegue colocar um conjunto de cientistas a brincar com botões vermelhos, obviamente que a radioactividade negativa entra em cena. Esta radioactividade é obtida pela separação da vontade divina da própria mãe divina, ou seja, na fissão nuclear, o 1º Raio que representa a vontade divina, e que é a energia que mantém a coesão do átomo, simplesmente é expulso do sistema através de forças que estão relacionadas com a estabilidade do átomo em torno do núcleo, e é por um processo de deflagração e de reacção em cadeia, que aquilo que mantinha o átomo aglutinado, sendo aquilo que ele é, ele é aquilo que por acção da vontade divina, essa acção é expulsa e o átomo entra em ruptura, abre-se uma mini fissura para o caos infra cósmico.
No momento em que “essa loja” põe uma humanidade que não sabe para onde vai, nem quem é, a lidar com o segredo da aglutinação da matéria, nesse momento a energia radioactiva negativa começa a entrar em cena, e aí, existe autorização celeste, a níveis altos da consciência do Sol, para que a evolução ligada à radioactividade benigna seja posta em movimento.
O centro em nós onde a radioactividade benigna nasce e se projecta, é uma zona à direita do coração e como triângulo com esta zona, existe ainda um centro que está a ser desperto no lóbulo frontal do crânio, á direita, que nos liga aos níveis puríssimos da evolução da substância, portanto, à Mãe divina, abaixo da última costela.
Durante a evolução por vibração, os chacras encontram-se em movimento, eles rodam no sentido dos ponteiros do relógio, e por este movimento eles atraem a vibração circundante, qualificam-na, a consciência experimenta essa vibração, assimila-a e expele a síntese possível que aquele ser fez. Estes chacras durante a evolução por vibração, funcionam como aspiradores e emanadores de energia na horizontal.
Durante a evolução através de resposta magnética, acontece aquilo a que se chama “o acender dos centros”. Um centro aceso significa que aquele centro se inflamou de amor, eles tornam-se cálices da chama e o acender-se dos centros é a preparação mínima para entrar em contacto com a evolução radioactiva.
A evolução por vibração está ligada ao 3º Raio e à Mãe divina e corresponde em nós ao nível da personalidade integrada. Actua através da lei de relação.
A evolução por resposta magnética está ligada ao 2º Raio e ao Cristo cósmico e corresponde em nós à vibração da alma construindo o primeiro Antakarama. O centro atrai a consciência na periferia.
A evolução radioactiva está ligada ao Pai, corresponde ao aspecto mónada e actua através da lei do impacto. Nesta evolução não há centro nem periferia. Aqui o centro revela-se e actua por impacto sobre o ambiente envolvente.
Nós estamos sendo preparados, gradualmente, durante uma fase, para lidar com os três regimes de vibração. Uma boa parte de nós está evoluindo dentro desse 3º Raio, por relação e troca de vibrações. Uma outra parte de nós já está claramente dentro da evolução magnética, aprendendo a ir para a casa do Pai, e uma pequenina parte de nós está começando a reconhecer o que é que significa a casa do Pai.
Nós estamos equipados para responder ao chamamento de cada uma destas frequências. Actualmente é tão rara a presença de um núcleo de emanação de radioactividade, quanto no passado era raro a presença de um núcleo que garantia a evolução por resposta magnética.
No passado, especialmente há 2000 anos com a vinda de Cristo, deu-se uma enorme subtilização da barreira entre a Humanidade e a Hierarquia. A última ceia é o símbolo da filiação da Humanidade ao conselho de PX. Ele emana para a humanidade a vibração solar e é esotericamente a câmara do Cristo. É por resposta desse núcleo profundo em nós à energia desse conselho, que nos colocamos em contacto com o Cristo. Esta resposta e o mantra PX, contêm as sementes de toda a escola magnética da Terra. Contêm a chave de acesso ao coração do Cristo.
O “dou-vos a minha paz”, era uma declaração à superfície, para os planos intermédios e uma declaração muito avançada nos planos internos e que era a primeira vez que um Avatar de consciência solar, introduzia na consciência da Humanidade a vibração do coração do Sol e representa a diluição das últimas redes que separavam a consciência de boa vontade da Humanidade, do estímulo da Hierarquia.
Na Santa Ceia acontece uma pré figuração do que vai começar a acontecer em série após Agosto deste ano, que são primeiras iniciações para todos aqueles que estão prontos. Agosto marca o início de uma nova porta de contacto cósmico. Aqueles seres que estão antes da resposta e que já não pertencem à humanidade possível para um novo planeta, irão claramente começar a afastar-se em comportamento e vibração da luz. A separação torna-se evidente e inevitável após este Agosto, e nos planos internos, todos aqueles que estão há décadas respondendo ao chamado hierárquico, vão ter a preparação e nalguns casos, a efectivação da primeira e segunda iniciação. Isto é um processo maciço, porque em níveis mais profundos, a energia de radiação começa a penetrar no planeta. A isto chama-se o Avatar de Síntese, 1º Raio cósmico. Para que este Avatar se possa aproximar da órbita da Terra, necessita da fusão dos Ashams da Terra e entre os Mestres, a fusão do 1º e 2º Raios. A existência separada destes dois raios terminou.
Escolas solares ligadas ao 1º Raio começam a actuar sobre a Terra, nomeadamente a escola de Vulcano, que é um planeta imaterial. A escola do Arco Transcendente, que é uma escola cuja vibração apanha toda a evolução do sistema, ela tem como vibração profunda o 1º Raio. Escolas ligadas às energias de Plutão e de Urano.
Para que esta outra rede de influência sobre o planeta possa acontecer, e é essencial produzir uma deslocação coordenada e síncrona entre vários módulos da evolução da Terra, os aspirantes passam a discípulos, os discípulos estão passando rapidamente a iniciados, e após Agosto, a porta da iniciação abre-se de par em par, e a separação entre aqueles que podem permanecer na nova Terra e os que terão que passar por etapas de evolução em planetas e escolas menos adiantadas, começa a tornar-se absolutamente evidente. Estes discípulos recebem a 1ª e 2ª iniciação.
Esta fusão do 1º com o 2º Raio, a ligação oculta entre Morya e Koot-Hoomi, o facto claramente expresso na obra de Alice Bailey, que a fusão entre o Asham de Morya e o Asham de Koot-Hoomi era um dos principais motivos pelo qual a obra do Tibetano foi passada à Humanidade.
À medida que estas transposições de vibração acontecem, a Humanidade começa a estar preparada para ancorar nela própria aspectos dessa vibração de 1º Raio fundido com o 2º Raio.
A influência sobre o planeta não é mais a do Sol, que é uma estrela de 2º Raio, mas começamos a receber a influência de Arcturos, de Prossien, de Aldebar. Aldebar significa Sri Aurubindo, que é uma emanação directa de Aldebar. Assim como Ramana Maharishi é uma emanação directa de Sírios, e se formos ver expressões de energia nos últimos 100 anos, súbitas, intensas, desde Yogananda, a Aurubindo, a Ramana Maharishi, a Krishna Muti, todos eles estão filiados a energias de estrelas e não só a energias do Sol.
O Avatar de Síntese não pode aproximar-se da órbita de um planeta enquanto os preparativos ocultos não estiverem prontos, porque a presença de um avatar de síntese destrói os alicerces da ignorância, e o nosso estado de consciência normal baseia-se, em parte, nos alicerces da ignorância.
O Avatar de Síntese faz um triângulo com a consciência de Buda e com aquilo a que, poeticamente, se chamou “o espírito da paz”, que é o ser chamado Samana ou Sananda e que é a entidade cósmica que estava actuando por detrás de Jesus, não por detrás do Cristo, mas por detrás de Jesus.
Jesus, sendo um Mestre ascendente, é um venusiano, ele obteve individuação na cadeia de Vénus e veio para a Terra para servir com a Hierarquia sob a forma de Sananda Kumara. Assim como Sanat Kumara veio com uma série de Kumaras do planeta Vénus, fundar a Hierarquia e um deles era Sananda Kumara, Mestre Jesus, que tinha (como aliás todos eles têm), uma contraparte celeste imaterial poderosíssima, no caso de Jesus, Samana. Nós que estamos a trabalhar com a energia pura, os nomes para nós são coisas apenas válidas, nada mais do que isso, o nosso problema é estabilizarmos dentro da vibração destas entidades.
Temos o Avatar de Síntese que representa o 1º Raio cósmico (e esperemos que eles não passem, tão cedo, o nome dele cá para baixo, começam a acontecer acidentes), temos Samana, ou o espírito da paz, e temos a consciência de Buda e no centro, temos Maytreia ou o Cristo, a ancoragem gradual de núcleos de resposta, não apenas ao espírito da paz e à consciência de Buda, mas de núcleos que comecem a responder ao Avatar de Síntese.
Quando dizemos que os 7 chacras vão ser sintetizados, é porque vamos ter a experiência de ter os 3 chacras inferiores a exprimirem-se através de um grande centro de vibração, parte dos chacras da laringe e cardíaco fundirem-se no consciente direito que é o coração direito do cosmos, o coração da filiação divina e parte dos chacras superiores irão fundir-se nesse outro centro no lóbulo frontal. Isto só é possível devido à acção do Avatar de Síntese. Ele vai sintetizar a multiplicidade com que nós experimentamos a realidade e a complexidade da nossa experiência de relação com o meio ambiente e com os outros. Isto não é um estado de mais para menos, mas um estado de mais para mais sintético. Daí que os espelhos de resposta tendem a fundirem-se. A percepção e a capacidade de responder a este estímulo está ligado ao contacto monádico.
Pontos indispensáveis para que se dê o contacto monádico.
Com a aproximação do Avatar de Síntese deu-se a activação do campo monádico, isto é, as mónadas que se mantinham num processo muito oculto, a nossa centelha divina começou a fazer derramar a sua vibração sobre a alma. A fusão dos Ashams de Koot-Hoomi e Morya, equivale microcosmicamente à fusão da alma através do corpo de luz na mónada, e o resultado desta fusão chama-se radiação.
A acção da radiação no meio ambiente faz-se por impacto e não por oscilação. Significa que a pedra de fundação da nova consciência é a consciência de SER, não a consciência de estar em relação com, nem de ir para, mas a consciência de SER. Temos as leis da alternância, da troca e da reciprocidade.
Pelo contacto com a energia magnética, nós vamos para e aí actua a lei da atracção.
Com a consciência de SER actua a lei da transcendência e a forma como ela altera o meio ambiente é por impacto, explosão, expansão, deflagração. Tu existes esta é a tua primeira e última realidade.
A lei do SER é a primeira e última lei da criação. Esta vibração é guardada pela ampola monádica. A escola na qual aqueles que estão passando da energia magnética para a experiência de radiação, é uma escola do SER. Eles vão aprender a SER, vão descobrir que tudo está suspenso nessa lei. Ela é infinita, magnífica e ligeiramente insuportável. O SER é a pedra de fundação da nossa consciência. Nós estamos sendo formados não para a felicidade humana, não para a bem aventurança da alma, mas para o êxtase, para extrair do ser toda a nossa alegria. As escolas magnéticas eram escolas de bem aventurança, assim como as escolas de ética, de moral, e até as de trabalho humano eram escolas de felicidade. A escola do SER é uma escola de êxtase é a pedra de fundação da nova consciência planetária. Quando tu descobrires que esta realidade inamovível e absolutamente pura, que é deste ser sólido, tão sólido quanto a realidade física, quando esta consciência de SER passar de uma abstracção filosófica, para um facto tão sólido quanto a própria matéria, os éteres começam a receber radiação. SER, significa despirmo-nos de tudo o que não é. O ser humano que está a entrar na escola que conduz à nova Terra tem dois caminhos: ou expande dentro da lei magnética, que é o da maior parte de nós, ou começa a entrar em relação com o mistério do SER, com o centro de si mesmo e desenvolve um sentido de identidade não mais localizado em si próprio. A escola do SER é uma escola de deixarmos de nos possuir a nós próprios, contudo, quem está lá? Para a consciência disponível neste planeta, é a mais alta das escolas, e ela teve os seus representantes, o Vajrayana foi um deles, o Tantra, não necessariamente o tantra ligado a sexo, mas o ligado à consciência do diamante, também é uma dessas escolas. No Ocidente essa escola de radiação foi representada por S. João da Cruz (ele foi um dos seres ligados à Igreja que captou completamente os problemas do homem, do Divino e da relação entre os dois) Ele antecipou, assim como Stª. Teresa d’Ávila, essa escola de radiação, apesar de Teresa estar ligada ao Amor-Sabedoria. Essa escola em S. João da Cruz representava-se através do NÂO, o não que era dito continuamente de forma que só ficava espaço para a única coisa à qual ele não podia dizer não, que era o centro do seu ser.
O trabalho sobre a consciência “Eu Sou” é um trabalho que expulsa o medo a uma velocidade altíssima. Não há nada mais potente. À medida que se desenvolve a consciência do ser, tornamo-nos conscientes de como é que deixamos de ser. O registo do chacra da raiz (medo) começa a ser mexido.
Quando Moisés pergunta “Quem és tu?” e é respondido “Eu sou aquele que é”, Moisés cai de joelhos, porque não há mais nada, isto foi uma experiência de contacto com a radiação. Assim como a pedra em torno da qual estavam reunidos os 24 cavaleiros, emanava uma radiação que curava todos os males, saciava todas as sedes, é também o introduzir gradual do mistério da radiação, isto é, da presença divina na própria substância, quanto mais na consciência!
Camelot funcionava dentro da lei da vibração. A Távola Redonda funcionava dentro da lei da atracção magnética e os momentos em que aqueles seres faziam contacto com a pedra ou o cálice, eles faziam contacto com a evolução futura da Terra e com o factor radiação.
O Universo foi criado dentro da lei da economia, tu foste criado porque eras indispensável. Existe uma dignidade divina à tua espera, agora, por detrás disto, há a experiência de que EU SOU. Muito além do pensamento, das emoções, dos males, EU SOU.
Os seres que estão entrando em contacto com a escola de radiação, estão aprendendo a reconhecer no eu sou, o êxtase.
À medida que tu te relacionas, primeiro com este facto e depois com o resto, o carvão começa a ceder e começas a contactar a fulgurância desta realidade absoluta, tu és. As tuas raízes estão no céu.
O plano físico cósmico, isto é, os 7 níveis: físico; emocional; mental; intuitivo; espiritual; monádico e divino é todo ele regido pelo elemento terra, depois o astral cósmico, onde estão os avatares, que é regido pelo elemento água, depois vem o mental cósmico, a zona dos Logos, que é regido pelo elemento ar. E consta que o Divino em si mesmo, é regido outra vez pelo elemento terra.
A presença divina está destinada a tornar-se tão sólida quanto a matéria, mas não a solidez ligada a esta massa nem a esta gravidade mas uma gravidade celeste central.
Esta egrégora que cai sobre estas 73 cidades da Terra, ligada ao materialismo, ao medo, ao controle da população e à guerra psicotrónica, este gás venenoso verde escuro, isto tem um tipo de potência que, ou a enfrentamos com a mesma potência, ou então vamos ficar ao nível da poesia, e a coisa que tem a vibração oposta a estas 73 cidades é a consciência do diamante no centro, abaixo disto, nós somos ligeiramente incorruptíveis. Somos seres humanos com os quais a egrégora verde escura não sabe como nos tirar do caminho.
O trabalho do ser começa no momento em que ele fica perante voltagens, quando ele sente o seu corpo astral unindo-se à sua visão interior. Por detrás do corpo astral existe uma vontade divina, ele é curado por união com Deus. A cura do corpo astral vem no momento em que ele encontra o motivo pelo qual foi criado, e ele não foi criado para emoções intensas, apesar de ter essa capacidade.
As condições para que possa sentir que EU SOU e que este EU SOU é de uma alegria, uma indestrutibilidade e de uma força perante a realidade, imensas, incluem o perdão, a humildade, a compaixão, a individuação.
Para que eu possa partir para a aventura de união com as minhas raízes cósmicas, tenho de sair da etapa gregária, marcada pelo plexo solar e pelo facto que a opinião dos outros não é mais importante para mim que a minha vida interior, e tenho de me tornar autónomo do ponto de vista filosófico, e da existência. Autónomo significa que tu ouves primeiro a tua voz interior e só depois a voz dos outros.
A individuação não se dá se eu ainda estou a pensar como é que a sociedade vai reagir. Qual sociedade? O que é que é a opinião pública? É uma entidade amorfa que evolui através da acção de pioneiros. Quase todas as estátuas de bronze foram erigidas a pessoas consideradas loucas na altura delas. Começas por ser considerado louco e por fim, fazem-te uma estátua. É assim que a coisa funciona!
Mistério maior do que a opinião pública é o Universo. Se começas a tua aventura mas és subtilmente afectado pela opinião pública, vais voltar ao ponto de partida!
Eu preciso de me tornar autor do meu próprio pensamento, pai da minha própria cultura. Preciso estar centrado na minha relação com o Universo, com Deus e com o mundo, mas isso implica auto conhecimento. Se não houver uma completa individuação, os seres humanos não encontram a mónada, porque quando vêm aquelas grandes provas de iniciação monádica, entre as quais a prova da solidão, (é como Churchil que disse aos ingleses que só tinha três coisas para lhes dar: sangue; suor e lágrimas) do ponto de vista da personalidade as provas são: angústia; solidão; orgulho; serviço; extrema sensualidade; ataque a nível mental de forças contrárias; medo.
A prova da solidão é a condição necessária para que a semente desabroche. Nesta prova tu és colocado perante o teu ser interno e começas a aprender a desenvolveres-te no seio dele.
A nossa mónada não se pode fundir em nós enquanto estivermos subtilmente e conscientemente, com um pé em cada canoa num processo de vai-vém, porque a potência de uma mónada é demasiado alta para descer sobre um ser vacilante. A função do deserto é secar completamente a dependência de um ser humano em relação aos seus semelhantes, e, contudo, expandir o amor dele até ele perceber, que sem os seus semelhantes, também não vai a lado nenhum. No meio do deserto tu vais sentir o que é o baptismo de solidão. Esta prova de solidão é um baptismo de um fogo muito especial. O Mestre Morya chama a estas lágrimas “a lágrima de prata”, que é a lágrima de um ser que sabe muito bem que avançar é amar mais os outros que recuar, porque avançando a luz do mundo aumenta e a luz do mundo aumentando, os outros têm uma voltagem acrescida para contactar. Esta prova começa após a 1ª e 2ª iniciação, alguns seres vão começar a sentir claramente isto no próximo ano. Em vez de solidão podemos também chamar “a cova do leão da montanha” que é uma expressão do budismo para designar aquele que chegou ao meio do deserto. Ele está só, contudo o leão é quente, é dourado, é intenso, ele aprendeu a iluminar-se a partir da fonte de luz. Esta prova é para que eu escave o mais fundo possível até encontrar a fonte da água pura em mim. Existem seres que passam por essa prova, e tudo aquilo que era quente para eles chama-os poderosamente, o próprio coração se divide, e o que eles referem é que assim que tu passas os momentos mais difíceis (que pode ser uma noite ou uma semana), entras noutro estado de consciência. É uma prova de iluminação do corpo emocional com uma energia dourada, que é uma energia de: “primeiro, aquele que me chama, depois o serviço e depois o mundo”. O resultado é que o teu vital a partir daí está unido à tua vontade espiritual e ele aprendeu, finalmente, o mistério da equidistância em relação a todos os pontos do Universo.
Esta equidistância dissolve um casal? Não, porque duas equidistâncias formam um óptimo casal. Se os dois foram fazendo o processo ao mesmo tempo, amparando-se um ao outro, formam-se duas equidistâncias, dois leões da montanha, dois centro de força onde a energia espiritual actua, inclusive como energia de ligação e afecto para com o ser que está mais próximo de nós. O ideal é que o amadurecimento aconteça com dois seres ao mesmo tempo, ou com a família inteira mas isso desapareceu, então, alguns seres vão ter a experiência da solidão. O resultado é que finalmente a tua mónada vai poder utilizar o teu corpo emocional como retransmissor de energia, antes disto não era possível, porque ao ampliar a potência de amor, ela era desviada pelo corpo emocional para o plexo solar.
O encontro com a mónada é o encontro com a vida maior. A aventura do encontro maior é equivalente ao percurso do sábio que sai da aldeia para atravessar o deserto. Este circuito está plasmado em todas as lentes espirituais da Terra. Sair do reduto, atravessar o deserto, enfrentar os demónios, chegar à solidão, avançar e subir a montanha, lá em cima perguntar: “quem és tu?” e receber a resposta: “eu sou aquele que é” e transformar isso na fundação de uma nova consciência, rodar 180º, descer novamente a montanha, ir ter à aldeia e dizer: “aquele que é, existe”. Este é o circuito de afinação de um ser radiante.
O perdão, a compaixão, a humildade, a individuação e o amor incondicional são virtudes básicas na formação de um ser e as condições para o contacto monádico.
As 7 linhagens monádicas revelam-se a meio do deserto, a percepção se tu és um curador, um ser espelho, um guerreiro, um sábio, um sacerdote, um governante, um contemplativo.
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