O ser está tendo a sua natureza chamada e magnetizada na direcção do seu centro. Cada um destes seres que se tem mantido estável em relação à voz central, nos últimos 20 anos, está sendo preparado um umbral para os sectores da entidade humanidade que estão entrando em despertar maciço, e esta situação não é uma coisa que se queira ou não se queira, trata-se de uma construção que resulta da invocação semi consciente que cada um tem estado a fazer nos últimos anos.
É muito importante que este indivíduo lúcido perceba que cada frequência, por mais pequena que seja, na qual a vontade, o amor e um certo tipo de inteligência estiveram presentes, foi direccionada para o nível da construção da luz – 5º nível.
Cada vez que eu hesito entre a arrogância e a lucidez, entre o velho e o novo, mas opto pela nova possibilidade, a luz que tu geras na tua consciência, por essa opção, é acumulada no 5º plano. O trabalho que está a ser feito no sentido de nos preparar-mos, à escala planetária, para passar-mos da condição de buscadores para a condição de portas vivas, é possível devido à acumulação oculta de cada película de energia luminosa que a nossa consciência produz e esta acumulação interna é desconhecida pelo nível consciente de todos os seres que assumiram estar conscientes durante a transição.
A prioridade destes seres não é a busca mas a estabilização vibratória superior. Eles começam a sair do impacto causado sobre eles pelo plano intuitivo, do qual finalmente saem, e começam a tornar-se sensíveis ao plano espiritual.
Intuitivo consiste em registar o que os Mestres instalaram como varrimento telepático global. Intuitivo, neste momento, não serve, não é suficiente.
O que está a ser feito, em termos internos, é fazer transitar os seres que respondem à visão, para o nível do fogo. Trata-se de sair do nível do ar cristalino (Urano em Aquário) e entrar directamente na experiência da fixação do novo em ti. Quando tu permites isso, passas de um buscador para um umbral, porque o despertar maciço que está a ser operado, em pelo menos, 30% da humanidade, necessita de alguns milhares de umbrais. São seres que não funcionam por doutrinação, mas pelo simples facto de se transformarem numa passagem entre dimensões.
Um ser humano pode perfeitamente colocar-se na zona de intersecção entre dimensões, isto significa que ele terá de passar pelo menos por 4 etapas: atracção; estabilização; transformação e fusão.
Para a formação de um ser que habita o limiar entre dimensões, estas 4 etapas são básicas. Duas delas são vividas na vida comum e as duas últimas, provavelmente, não podem ser vividas num ambiente comum. Na etapa da atracção o ser precisa de observar o poder que o centro exerce sobre a sua periferia. O nosso trabalho consiste, nesta fase de atracção, em perceber o centro, viver o centro e em deslocar a consciência do nível humano para o nível interno e ficar aí, olhando o nível humano, porque os teus corpos não te obedecem, porque a consciência está neles – fase de atracção. A liberdade dos veículos acontece porque o indivíduo deu aval. O trabalho do ser consiste em levar a consciência para o 4º plano, como ponto básico. Nos anos 50 existiam: meditação; reuniões grupais; ritual; magia branca para levar os seres a fazer transitar a consciência dos corpos para o centro. Actualmente estas coisas estão desatualizadas porque meditação só é possível, quando a consciência está a transitar do tridimensional para as dimensões superiores e neste momento é básico que o indivíduo largue as dimensões superiores, como ponto de focalização, e se firme no plano intuitivo e fique aí olhando para os três corpos como os pastorinhos de Fátima. O trabalho é deixar completamente a identificação com os corpos, porque enquanto a identificação permanece, retroactivamente, os corpos recebem combustível egóico, o ego é a identificação com os corpos. Isto não significa que eu me vou tornar num ser do 4º plano e os meus corpos ficam por “jardinar”. Mas uma coisa é eu ser um jardineiro, outra é eu ser um prisioneiro do jardim. Não é preciso mais estrutura psicológica do que esta para que o ser saia do nível dum buscador (que é uma coisa dos corpos) e se transforme num umbral (que é uma coisa da intuição pura).
À medida que eu me translado (isto não se aplica ao quotidiano das pessoas, aplica-se à realidade subjectiva e ao trabalho interno, obviamente que o quotidiano sofre uma mutação, ele é um holograma da tua consciência, se ela muda, o quotidiano muda), à medida que esta consciência é traccionada para o 4º nível, entramos na escola de formação destas portas humanas.
Então, existem dois níveis absolutamente claros: o buscador e a porta viva. Neste momento a potência instrutora neste planeta está começando a preparar milhares de indivíduos para se fixarem no seu módulo na rede Melquitzedec, e existe toda uma identidade oculta de eu não revelado, toda uma percepção de si (que é um espelho da luz cósmica superior) quando encontras estas coordenadas Melquitzedec dentro de ti.
Durante a fase de atracção é necessário que os seres reunam os seus corpos, possam refinar os seus sentimentos (jardinando, não vivendo no jardim). Possam refinar o mental ao ponto de ter todas as forças organizadas em torno de um eixo e aí, tu entras na etapa de estabilização.
Quando a alma percebe que tu estás pronto, ela anuncia-se, por isso o trabalho de assunção da função porta não é uma coisa que se queira ou não se queira, é uma coisa de amadurecimento interno e é o resultado inalienável do amadurecimento do ser. Nesses momentos, a alma, porque já fez o trabalho de atracção e porque o ser soube emagrecer, purificar, depurar, repelir, saborear o processo e teve a inteligência interna aberta o suficiente para compreender e amar esta progressiva exiguidade em que a sua vida se vem transformando, e o ser não alimenta nada fora da energia, fora do trabalho, chegamos à etapa da estabilização e aqui está uma chave essencial para as pessoas saírem da lei do carma. É que este ser que está sendo chamado para um trabalho evolutivo superior, este ser que se está a transformar em porta é o que tem que salvar os que salvam as baleias, é outro problema, e ele salva, justamente porque ele nem pensa nisso, ele salva porque ele É e tu não vais fazer absolutamente nada nesta dimensão, enquanto não Fores, e a passagem do achar que sim e da visão interna ao Ser, é a passagem do intuitivo para o plano espiritual. No intuitivo tu estás em Ar, no plano espiritual tu estás em Fogo. Fogo é aquilo que em ti É. O Fogo de um ser é a percentagem de divindade que ele fixou no seu próprio holograma e chama-se fogo porque é inextinguível e porque é o único elemento que não hesita.
Fogo interior é aquele facto que insiste na evolução seja em que condições for, porque a Terra cansa-se, a Água espalha-se, o Ar revolta-se, mas o Fogo prossegue. O nível do fogo é onde este servidor precisa de se estabilizar e ele sai da psicologia do buscador, ele sai para sempre? Não! Todos os processos permanecem, simplesmente passam para um regime subliminar. O facto de seres um monólito de energia, é uma coisa que ninguém gosta de ouvir falar, porque as pessoas habituaram-se à ideia de que errar é humano, os seres humanos são frágeis, sim, mas quando é que se começa a falr do outro lado dessa equação? Porque para dizer que errar é humano, eu tenho que dizer o seu oposto! Atenção ao outro lado que é esse gigante adormecido dentro de ti.
É importante deixar de vazar energia por tudo e por nada, este ser, para entrar na etapa de estabilização, precisa aprender esta outra ciência que é, conter energia (usar a energia de uma forma lúcida, económica, geométrica e bela – não há beleza sem ciência, sem precisão). Emana energia com beleza, vive em beleza, exprime beleza e tu estás no limiar do fogo. Que tudo o que sai de ti contenha beleza, brilhe aos olhos da Presença.
Quando este ser começa a responder coerentemente ao seu centro, ele começa a funcionar ao nível da beleza invisível, ao nível do belo que não se toca porque o belo que se toca trá-lo para o nível da arte – a nova arte é extremamente interna, está directamente ligada aos anjos e aos devas.
O trabalho destes seres consiste em eliminar as muletas todas – S. Germain é o destruidor da nova era, ele foi o construtor e agora em 2008/12 ele vai destruir aquilo que ele próprio construiu. É assim que funciona um Mestre de sabedoria. Para destruir significa que tudo o que reemergiu durante os anos 50 tem de voltar ao seu plano próprio, porque o que Eles estão procurando fazer são seres que ancoram directamente o fogo.
Este processo de contacto com o fogo puro – 5º plano – implica uma comutação do hábito emocional de nos acharmos incompletos, solitários, entristecidos, para o hábito emergente de sabermos quem somos. Significa que a alimentação do fogo dentro de ti deverá atingir um ponto que produza dissipação das nuvens, do mal estar, da depressão, e se tu és um ser com certas componentes psíquicas, grande parte dessa depressão não é tua, é uma coisa planetária reflectida em ti, isto é, quanto mais psíquico, mediúnico, sensitivo, mais ele vive coisas colectivas.
Na proporção em que tu levas a consciência para o fogo e permaneces no fogo, ela adquire uma condição hexagonal, corresponde ao desenho geométrico do centro de uma estrela de David. Essa consciência axial é o estado que permite a mónada despoletar os mecanismos da imortalidade no cóccix. A Shakti serve para dar vida e para reactivar o campo vibratório que tu suspendes em relação ao tempo cronológico. Trata-se de um ponto de energia ultra concentrada no cóccix que contém a resposta da matéria directamente à mónada, não fosse por esse ponto, apenas a pineal contém o poder de resposta directo à energia Pai, todo o resto do nosso ser está coligado com energia Filho ou com energia Mãe, agora, os pontos ligados à energia Pai, são esse ponto na base, que é uma expressão da Mãe e a pineal, é nestes dois pontos que é feita a total transformação do ser.
É preciso que eu chore e extravase na serenidade, que o emocional actue sem me tirar da serenidade e quando o emocional percebe que o núcleo do centro tomou a sua posição, ele começa também a entrar na mesma serenidade. Se tu não estás sereno quando o teu emocional está em tumulto, equivale a prolongar o tumulto, eu preciso viver a dor em serenidade.
Gradualmente, porque tu aprendes a viver a dor em serenidade, tu deixas as lágrimas sair, ficas a olhar para elas e agradeces teres conseguido chorar. Não se trata de formar rígidos, trata-se de formar seres hiper sensíveis. Só que essa hiper sensibilidade é possível (não é patológica), porque eles têm a consciência colocada no fogo e no fogo tu tens segurança, base, solidez para qualquer experiência que os teus corpos precisem de limpar e ao mesmo tempo que eu aprendo a sentir a minha dor em serenidade, eu aprendo a olhar.
O fogo é a condição da não identificação com os veículos. Os teus veículos precisam de 3 meses para mudar de vibração (antigamente era 7 anos) e é assim que se trabalha a mente, não estando lá.
Psicanálise, hoje, é de dinossauro, excepto em condição tão aberrantemente patológica que é óbvio que a pessoa tem que o fazer, mas hoje o trabalho é tu estares fora do ringue e os demónios que se combatam lá uns aos outros, e há um momento em que estes visitantes, estes pensamentos e estas frequências confusas dizem: “olha, aqui ninguém nos liga!” e vão-se embora. Como isto está em sintonia com o facto de estares a fazer o trabalho central, tu começas a adquirir um olhar sobre os teus corpos, terrível, e tu começas a ter o emocional e o mental estabilizados.
Estabiliza-se um ser ensinando-o a se alinhar no eixo e a olhar com serenidade para tudo o que acontece à sua volta e a não injectar força de vida consciência nos corpos mais do que as operações mínimas para que tudo funcione. Isto seria uma condição profundamente patológica se o ser não estivesse fazendo um trabalho espiritual de invocação constante à sua chama divina, porque ninguém pode sair da identificação com os corpos e não fazer isto pois entras em perca psicológica, começas realmente a ter problemas.
É para desidentificar dos corpos ao mesmo tempo que estou a fazer uma vida de oração. O que a natureza humana mais necessita é que o ser que a habita emane paz. Não se trata de emanar paz para a coisas à nossa volta, trata-se de ir para o ponto, estar no ponto e emanar para a nossa própria natureza.
Aprende a abençoar a tua personalidade.
Tu estás naquele templo, na ilha de luz dentro de ti e os corpos trazem o medo. Sê mestre de ti próprio, acolhe o medo, olha para ele, mas se tu és um ser de fogo, o teu olhar sobre esse medo começa a desorganizar as forças que mantêm o medo. Fica lúcido porque no momento em que o olhar de fogo se dirige a um bloqueio em nós, tu estás a fazer uma clivagem entre o passado e o futuro, estás a fazer uma separação entre toda a onda que vem dos oceanos profundos da história natural do qual os teus veículos são uma parte e o inaugurar da frequência luz nos teus próprios corpos. Tu és o operador.
O que é o medo senão um hiato de consciência nos veículos? Quando o emocional diz: ”tenho medo de ficar só”. Tu tens medo de ficar só porque esta humanidade está sozinha há dezenas de milhar de anos, esse medo contém uma base genética enorme, são memórias bem antigas. Então, é preciso que este ser tenha um olhar muito límpido vindo da estrela e olhe para o medo da solidão e na luz, abençoe esse medo: “eu sei que tu tens medo, mas eu não tenho”. Quando tu assistes a este diálogo dentro de ti entre a entidade que vem do Alfa e a que vem do Ômega (divino descendente e a psique que está a tentar escapar à força de atracção do passado) esta faísca aumenta a iluminação dos teus corpos e revela para ti a Mãe do mundo porque na verdade, não és só tu que estás a falar com os teus corpos, no teu olhar, na tua voz, no teu abençoar, a Mãe divina está contigo.
Na fase de atracção tu permites que estas energias se vão organizando e aproximando do centro e tu vais emagrecendo, perdendo carga existencial e vais ficando simples.
Na fase de estabilização este ser precisa de adquirir um olhar completamente transparente sobre si mesmo, uma óptica espiritual impecável, e abençoar o velho. Não se trata de perdoar à pessoa que te ofendeu, trata-se de perdoar a ti mesmo por sequer te teres ofendido.
Eu começo a tornar-me um ser lúcido, responsável porque eu desisto do “catálogo das reacções humanas” e me abro para uma luz que eu não conheço e neste equilíbrio, há um momento em que o teu ser começa a abrir o inconsciente e então, vêm os medos, as hesitações, as angústias, os problemas de infância e vêm para tu ires afinando essa luz, essa clareza, para que vás limpando as lentes e, se este trabalho está a ser feito correctamente, por amor ao ser em que te vais transformar, cada velho miasma que emerge à superfície, ele simplesmente dissolve-se à tua frente. Se tu tentas inventar que não está lá o medo, cais na velha coisa, que é aquilo a que se chama “o padrão de rigidez” que é uma pessoa tentar parecer aquilo que não é. Um padrão de rigidez é uma pessoa que durante muitas vidas foi habituada a ser perfeita, porque se não fosse perfeita era punida, associa perfeição a todo o custo a sobrevivência e, além do amor para dissolver esta rigidez o outro ponto é esta sinceridade cristalina: “eu estou a lavar-me para a nova Terra, eu estou a limpar-me para um novo ser, eu estou a constituir-me uma identidade portal e, sem sinceridade, ficamos todos prisioneiros do plano intuitivo, e porquê? Porque a última sinceridade é eu ficar saboreando o que eu sei sem assumir ser e esta tela prende uma boa parte dos grupos esotéricos de qualidade, está retida no mental superior e no intuitivo porque há esta última sinceridade para conquistar, que é eu começar a ter inadiável sede de Ser. Tem de se transformar num incómodo profundo não ser. Esta coisa de saber e não ser, tem de se transformar numa fractura existencial, tens de chegar a este nível de angústia em que um indivíduo vê e não é que tu te começas a aproximar do plano espiritual, antes disso estás no plano intuitivo velho. Eu preciso de ver e dizer: “aquilo que eu vi é o meu potencial, eu assumo o meu potencial” porque se tu te manténs no nível do ver, do ponto de vista real, tu estás morto.
Uma das coisas básicas é eu começar a assumir mais compromissos com nada fora da energia. Isto é uma lei básica para sair da lei do carma. Eu preciso de usar a minha energia, o meu tempo, para amparar o que quer que eu tenha feito antes de saber estas coisas, então, eu tenho que ir arrumando aspectos do passado mas eu preciso de não investir nada em coisas que não dizem respeito ao trabalho com o meu ser interno. Não assumas mais compromissos com base na tua ignorância. Estas três energias: o poder; o sexo; o dinheiro, são sagradas, isto é o ponto da humanidade. Quando as pessoas dizem: “poder? Não, que horror! Mandar nos outros? Não quero!”. Pronto, é exactamente a prova dele. Quando as pessoas dizem: “Não, tem de ser só amor, qual poder? Só amor!” Isto significa que o indivíduo tem problemas em assumir o poder, e é por isso que a nossa civilização tem hiatos de autoridade por todos os lados porque ninguém assume o poder. Não um poder que se quer ou que se persegue, não, o poder óbvio, intrínseco à assunção da tarefa. Um indivíduo que assumiu o poder proporcional à sua tarefa desloca forças no ambiente, o plexo solar dele funciona duma forma diferente.
Os Mestres já só formam pastores, Eles não podem perder mais tempo. Isto significa que há uma série de seres que, enquanto não assumem o que vieram aqui fazer, vão ficar erráticos.
Como é que eu começo a viver esta energia que desce e como é que eu sei que vem do meu ego?
Primeiro é necessário distinguir muito bem o resultado da energia superior no corpo emocional. Quando uma energia vem do plano astral, ela encaixa numa série de ansiedades e expectativas que tu tinhas antes da experiência. Outra característica é que a energia vem, entra no plano emocional e não quer ir mais embora, isto é, há uma estimulação, uma alegria, uma fruição, há uma assimilação, tu ficas contente, só que esse contentamento busca-se a si próprio, isto significa que este contentamento que permanece no corpo astral sem passar para a coisa seguinte, não é dinâmica.
Então, uma alegria astral não é dinâmica, assim que se instala naquele ponto quer permanecer e perpetuar a experiência.
Quando o teu veículo emocional está a receber um impulso vindo da alma, uma das principais características é que tu sentes alegria pelos que vão usufruir daquele energia positiva.
A capacidade de sentirmos a nossa alegria no outro, não em nós, se sentimos um impulso, digamos, para fazer um trabalho com as estrelas, isto não é uma coisa do ego, tu sentes a energia positiva em todos os outros. Se é uma coisa do teu ego, ela fica muito mais concentrada na tua própria natureza. Uma energia que vem dos níveis superiores é dinâmica, produz alegria e não traz consigo nenhuma ansiedade.
Sempre que temos uma alegria ansiosa aquilo já mete o plano astral e quando a alegria que desce é serena, estável, isto vem do eu superior e está a ser vertida no vaso emocional.
Então, assim como eu preciso de chorar as minhas lágrimas em serenidade, eu preciso ter as minhas euforias e as minhas alegrias em serenidade e tudo o que vem desse nível mais alto quando te atravessa, é sempre para ampliar a serenidade, a estabilidade vibratória.
Não existe campo estável sem a intervenção duma energia superior. É pelo índice de instabilidade na experiência, pelo índice de pico e queda que tu percebes que há ali interferência de uma força involutiva, uma interferência subliminar do teu inconsciente, ou uma interferência das forças ambientes ou do teu próprio desejo.
Para eu perceber se a coisa está a vir dos planos internos ou dos planos subtis, observa a curva de variação da experiência em termos psíquicos, se ela tem picos e fundos, é uma coisa astral, agora, se ela se vai abrindo como uma concha e vai revelando a sua beleza gradualmente e te vai preenchendo de serenidade, de paz e o teu campo vai ficando e permanece estável, sem esforço, isso é a tua alma a trabalhar através de ti.
Na fase da atracção os corpos têm de aprender a amar o seu próprio centro, eles vão ser atraídos pelo teu sorriso, pelo teu olhar, pela transparência do teu ser junto a eles.
O corpo emocional é profundamente plástico, isto significa que ele recebe muitas influências do físico e do mental. Uma correcta vida física pode ajudar profundamente a equilibrar o emocional uma correcta elevação dos pensamentos para coisas superiores gera uma transpiração retroactiva que actua sobre o emocional. O nosso emocional, que é a parte menos obediente do buscador, bebe de três fontes: de uma correcta utilização do corpo, que vai desde a postura à libertação de pontos convexos, até à capacidade de fazer percursos na natureza, isto é muito importante porque é físico mas o emocional recebe uma energia de estabilidade muito profunda com isto; a outra fonte para o emocional se estabilizar é a mente. Eu preciso entregar o meu emocional à hierarquia celeste como quem entrega um bebé, porque é a parte infantil do meu ser. A constituição oculta do homem tem ritmos desfasados, são como 7 corredores em que, quando dispara a partida, o 1º já está na meta, o 2º fica instantaneamente a meio…, o corpo físico é o mais lento de todos mas por estar muito ligado à Mãe divina, é aquele que tem mais velocidade de transformação. O emocional anda ali a ver se consegue se lembrar que alguém disparou um tiro, deve ser para começar a correr. É realmente outra velocidade. À medida que os corpos se disciplinam, se reconhecem na sua função interna, à medida que cada veículo vai regressando ao centro e se vai reequilibrando, o teu corpo começa a ficar estável.
Para as forças involutivas é perfeito que tu hoje saias lá para a colina para fazeres a grande invocação e te entregues à luz e amanhã já estás a discutir com toda a gente por tudo e por nada. Porque tu tens um pico e um vale as forças involutivas usam estes hiatos vibratórios para, com o pico dar-te o alibi de que está a acontecer alguma coisa, e durante o vale instalam a sua ditadura.
O que essas forças, que não conhecem o plano, não gostam, é que tu comeces a ter ritmo.
Quando ao longo do mês a tua variação vibratória é mínima, isto permite ao teu Mestre ir aumentando o poder. Isto é o 7º Raio.
Então, nós entramos em estabilização quando começamos, consistentemente, a deixar de ter picos e vales, isto faz-se pela rejeição da experiência quando sabes que é uma experiência meramente do ego. Quando rejeitas a experiência egóica toda a energia que ia ser usada para alimentar aquele circuito passa para o nível do teu ser interno (há experiências involutivas que as pessoas fazem que as forças demoram séculos para sair dos corpos e outras que demoram minutos, depende da experiência, mas tem sempre uma cauda). Cada vez que eu rejeito uma experiência à esquerda, é--me aberta uma porta à direita. É na proporção em que isto é feito e vivido que tu vais chegando à serenidade de diamante. É neste ponto que marca o fim da etapa da estabilização. Procura o ritmo nas tuas experiências internas e não longos períodos sem experiência e períodos de exaltação, porque isto é era de Peixes.
Nós somos “aqueles que se lembram” e o próximo degrau de fogo está nas coisas mais pequenas que eu possa imaginar. O que forma a muralha da 3ª dimensão é o mau uso do quotidiano, o mau uso da palavra, do gesto, do olhar, do ritmo, dos alimentos, o mau uso das coisas normais.
O dinheiro tem níveis vibratórios, não é todo igual e a forma como tu usas o dinheiro condiciona a vibração da Terra e tu és um comutador entre o banco invisível para a degradação da humanidade e o banco para a iluminação da humanidade e tu investes no que quiseres. No momento em que tu olhares para o dinheiro e perceberes que aquilo é um cristal de prana, está ligado à Mãe do mundo, é um instrumento de materialização, tem funções mágicas extremamente exactas, no momento em que olhares para o dinheiro desta forma, as forças involutivas começam a ficar aflitas.
Este nível tridimensional tem de começar a romper e tu és um umbral, porque a tua energia, nesta dimensão quotidiana é outra , tu és exótico, és outra coisa.
É quando os teus irmãos, com os quais tu trabalhas, vêem que o teu quotidiano é uma expressão de liberdade que eles se começam a libertar.
Portanto, esta saída do plano intuitivo implica começar a responder ao impulso do fogo e passar do nível do vejo, para o nível do Eu Sou. Isto implica também que os nossos minutos precisam ser conquistados por uma ordem superior. É para ser o que tu és nos planos superiores, fora disto, estamos desactualizados do trabalho. Não há nada que o ser humano possa fazer que não possa estar unido à energia da abertura para os níveis superiores.
O que precisa de receber o impacto directo da “coisa” é esta muralha na nossa matéria cerebral que diz: “estou em sagrado, agora estou em profano”. Esta divisão chama-se “expressão do paraíso”. Esta divisão consome a energia da Hierarquia , isto é uma fenda no comportamento do homem.
Quanto mais próximo da consciência diária o fogo do teu ser chegar, mais poderosa é a voltagem que tem que se implantar, ou seja, tu tens que ir trazendo o “facto lá de cima” para a zona que está saturada de elementais automáticos, e é a zona onde as pessoas estão todas na mesma egrégora. Uma coisa é uma pessoa fazer um acto qualitativo, inesperado, digamos, um retiro de 15 dias numa região onde a frequência da humanidade não chega e então aquele acto acontece numa programação etérica superior que não é atingida pelo pensamento comum, e outra coisa é fazer um acto de luz, uma ressacralização da vida numa região do comportamento em que tu estás em fase pela natureza do próprio comportamento com o resto da humanidade.
Seria muito importante nós não desprezarmos o milagre da pequena coisa.
Para que estes seres possam chegar à 3ª iniciação até um certo ponto, a maior parte das chaves eles já têm. Quando a mónada encarna e fica vibrando na pineal, esta condição faz-se pela conquista das pequenas coisas, tanto assim que a nossa experiência é de ter picos e depois vales, e o quotidiano permanece fechado num cubo dimensional inacessível à luz.
Um trabalho actual é um trabalho que tira a “coisa” do nível intuitivo e trá-la para o facto integral, isto é, transforma-se integralmente num embaixador da “coisa” e tu vais aprendendo a ficar compacto, alinhado com isso.
Existem 12 ilhas de luz que estão a ser preparadas no plano etérico e nos planos superiores, elas são embaixadas de dimensões realmente altas. A essas 12 ilhas serão levados milhares de seres para viver as outras duas etapas. A de atracção e a de estabilização são feitas no quotidiano e no momento em que tu começas a fazer chegar o fogo, ao minuto, tu entras num circuito de translado que opera invisivelmente à escala mundial e que visa levar-te à região de contacto e à ilha de luz à qual tu pertences. Existem 12 principais e não é provável que elas se revelem directamente. Existem algumas dezenas de ilhas secundárias e essas, sim, é provável que se revelem concretamente no plano físico.
Uma ilha de luz é uma zona onde a hierarquia suspende a vibração normal e onde o inconsciente colectivo, que é a grande base para a mediocridade, não entra. Quando tu chegas ali, as forças que se exprimem através de ti são estritamente as forças que tu alimentas pela tua vontade e não pela força do meio ambiente, que são as forças que tu alimentas por automatismo.
Nestas ilhas de luz os Irmãos vão começar a revelar o arquétipo à humanidade. Enquanto que nós dizemos que uma das principais educações de hoje é eu tornar-me plástico à minha energia interna, é para que, à medida que eu vou sendo trazido ao seio dessas ilhas de luz, eu já vá com uma obediência espontânea, com uma velocidade de resposta, com uma alegria no ser, em que, ao chegar lá, eu sou apanhado na espiral electromagnética e simplesmente, transformo-me.
Então, nós temos a etapa de estabilização para ver se tu deixas de ser um problema, porque um ser focado em coisas humanas é um problema e 5 biliões de seres focados em coisas humanas é uma asfixia para o planeta. Saber levar a minha consciência para o templo e do templo, através dos feixes verticais, à estrela, é básico para que eu deixe de ser um problema, e quando deixo de ser um problema e a paz profunda emerge, eu começo a ser atraído para os circuitos de translado e, de repente, descubro que estou numa ilha de luz – região geográfica onde está a ser feita a enxertia entre a velha e a nova Terra. Há pessoas que nem sequer precisam ir a essas regiões, mas há seres que têm como tarefa revelar, da mónada à célula, o novo homem e esses seres vão ser colocados num regime de aceleração de forma que possam, até no físico, manifestar outra vida glandular, hormonal, bioquímica, e Eles vão começar por transformar a química do sangue.
É possível eu permanecer numa ilha de luz porque o meu emocional não vai para lá fazer dramas. Para que eu chegue à ilha de luz é preciso estabilização porque ela só funciona para mim se o meu emocional não estiver a pedir mais coisas, se estiver estabilizado, se o meu mental tiver dito o Sim definitivo à lei da hierarquia. Então, a porta que me conduz à ilha de luz abre-se e como tu já não és um problema, passas a ser um sujeito duma experiência cósmica e aí Eles começam a alterar a química do sangue, diminuem o índice de ferro e aumentam o de ouro. Os cristais de sódio começam a ser substituídos por sílica e, gradualmente, a função cúbica dos cristais de sódio de aprisionar a luz, passa à função piramidal dos cristais de sílica que têm uma molécula completamente diferente e a luz que é transportada pelo sangue, já pode participar da energia directa da mónada.
Quando a química do sangue altera passa a ser sensível ao circuito do Pai e não apenas ao circuito do Filho.
Eles vão produzir, gradualmente, um atrofiar do aparelho digestivo e toda a energia que era usada em processos digestivos lentos, é transladada para a expansão da pineal.
O corpo etérico deverá expandir para além do corpo físico (hoje o corpo etérico está dentro do corpo físico e corresponde-lhe). Numa ilha de luz o etérico começa a escapar ao metabolismo das células e começa a inter agir muito mais directamente com a aura. Quando o etérico expande para além do corpo físico, a frequência de luz que o nervo óptico transporta para o cérebro aumenta o seu espectro e as pessoas tornam-se clarividentes.
A velocidade de batimento cardíaco desacelera. A 3ª hélice de ADN é activada. A consciência simultânea entre o vértice do comando ao qual tu pertences e o resto do comando, emerge. Numa ilha de luz é possível tu restabeleceres contacto consciente com o comando extraterrestre e celeste aos quais tu pertences.
Tu começas a perceber-te como parte duma equipa de trabalho na qual tu és um vértice humano encarnado. Existem Irmãos em naves que acompanham o teu desenvolvimento e existem celestes, seres de ordem muito superior aos extraterrestres que fazem triângulo perfeitamente estável. No centro deste triângulo começas a descobrir a energia do teu Mestre.
Numa ilha de luz um grupo começa a aprender a viver como uma unidade e não apenas como fraternidade, a isto chamamos a etapa de transformação.
Transformação significa o teu ADN começar a ser alterado por disparos de luz vinda das naves laboratório. Transformação é aproximar a arquitectura dos corpos que antes foram atraídos para o centro, depois foram estabilizados e agora são transformados.
Este novo código genético elimina a agressividade em ti. Elimina os instintos no grau em que eles complicam a vida interna, elimina a constante projecção da mente no futuro. À medida que isto vai sendo consistentemente fundado, estabilizado, tu transformas-te num umbral.
Depois da transformação vem a fusão e na fusão entra-se em contacto com aquilo a que antes se chamava a “chama da ascensão”. Então, nós temos: atrair para o centro; estabilizar; transformar; ascender.
Cada ilha de luz contem, no seu centro, uma delegação da chama da ascensão que é operada por serafins que vêm directamente do centro celeste central, energia branco transparente. Esta chama da ascensão é que te retira totalmente desta dimensão e te coloca na outra dimensão. A chama esteve fisicamente visível no tempo da Atlântida. Esta chama só podes entrar nela quando a luz no cóccix expandir. O cóccix é o ponto de ancoragem da chama da ascensão, a parte humana deverá ter-se transformado num grande coração. Isto é o amor/sabedoria, que é quando eu chego ao zero de não querer absolutamente interferir no processo de ninguém, senão transformamo-nos em gurus uns dos outros.
A condição do zero é a mais potente de todas, o teu coração expande. Isto é outro caminho para outro amor, não é o amor incerto, eu preciso chegar à condição de um zero pleno de energia e aí o amor que se liberta de ti não gera carma, principalmente positivo, que é para não ficar prisioneiro da Terra.
É quando tu chegas a esta condição que tu és um coração, do ponto de vista cósmico. Quando tu te libertas desta paranóia de querer transformar, querer mexer nos outros e ficas correcto, tudo o que a tua mónada tem, seja um curador, em espelho, um instrutor, emerge com toda a potência. Quando eu chego a este “plenum” em termos psíquicos, eu posso aproximar-me da chama da ascensão.
Uma vez estabilizado este coração e feita toda a transformação dos corpos… com os florais nós podemos ir até um nível muito profundo do trabalho, com a união com as naves laboratório e com as hierarquias angélicas, que foram as mesmas que inspiraram os florais, nós podemos ir ao ponto da extraterrestrialização do homem, isto é, anular a condição terrestre ou fazer renascer a Terra em ti e isto está previsto a ser feito nos poços ascendentes electromagnéticos que são as ilhas de luz, então, Eles podem fazer ligar a mónada à pineal e a chama da ascensão ao cóccix. Quando esta chama é ligada ao cóccix, toda a energia sexual disponível no teu ser é usada para a sua função meta sexual, isto é, exactamente a energia que fecunda a vida cá fora é invertida e produz a ascensão que utiliza o fogo divino directamente associado à energia sexual oculta, mesclados no grande zero em que tu te aprendes a transformar. Então, a energia branca (Seraphis Bay), ligada à Mãe do mundo, irrompe em todas as células, campo que rompe o invólucro electromagnético que está ligado ao tempo e as células, simplesmente, saem do tempo.
Essa energia básica que nós fruímos como energia sexual, tem uma função oculta que é, quando ela se recolhe no cóccix e fica aí como um vulcão e no momento em que a chama se aproxima é uma questão de segundos e aquele ser desaparece da tua vista, ou seja, ascendeu.
Temos 4 plataformas de trabalho:
1ª - O nível de atracção para o centro que é o que muitos de nós estão a viver, que é descobrirem que têm partes deles a fazer turismo em todo o lado e começam a atrair essas partes de novo para o centro.
2ª - Esta estabilização que, do ponto de vista das terapias, pode ser chamada cura, mas é uma cura muito mais profunda do que se possa imaginar. A tua paz, a tua intensidade estática cura os veículos, estabiliza-os.
3ª - Tu és levado para áreas onde leis desconhecidas, não lineares, são aplicadas nos teus corpos.
4ª - Tu entras em meta sexualidade, a mónada ancora e a chama da ascensão aproxima-se.
É possível, hoje, reflectir nestas coisas de forma concomitante. Não vê-las cronologicamente mas perceber que elas, numa dimensão superior, as 4 já estão aqui em cima de ti.
Nós vamos ter momentos que são claramente da primeira plataforma, outros em que descobrimos essa estabilidade e educação que estamos a fazer nos corpos, e vamos ter momentos estranhíssimos em que uma presença muito potente se aproxima perante a qual nós não somos nada. E se essas presenças cósmicas se aproximam de nós e nós ainda temos tantos processos confusos, então é porque elas não têm pensamento linear e porque elas pensam concomitantemente, elas vêem o divino e o não divino, o que está no tempo e o que não está no tempo, vêem a totalidade do nosso ser.
Por André Louro de Almeida 27/07/2001
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