Sem a imersão do homem no estado de ignorância, não teria sido possível preservar a vida da Terra no decorrer deste atual ciclo de expressão. Só agora pode haver uma mudança nesse quadro, e para isso a inteligência intergalática está presente no planeta, em contato também com a consciência dos seres de superfície.
No decorrer da Segunda Raça, que não se manifestava no nível físico concreto, certos indivíduos, que pertenceram À humanidade em uma fase pretérita da Lua e que não haviam evoluído o suficiente para prosseguirem no ritmo ascensional requerido, ingressaram na humanidade terrestre. A presença e a atuação desses indivíduos determinaram, na Terceira Raça, uma ruptura no contato da humanidade de superfície com a Hierarquia espiritual, advindo uma limitação no desenvolvimento da consciência humana e tornando possível o estabelecimento, no planeta, do que se pode chamar de fraternidade das trevas – constituída pelas forças involutivas sem sua organização interna e externa. Por indicação do Governo Celeste Central foi então fechado, ao máximo, o acesso do homem de superfície ao Conhecimento. Entretanto, o que havia sido adquirido por aqueles indivíduos provenientes do ciclo lunar, indivíduos que então se integraram à fraternidade das trevas, por lei não lhes podia ser retirado até que se cumprissem certos ciclos. Por isso a fraternidade das trevas tem poderes e conhecimentos sobre leis materiais, embora isso ultrapasse determinados limites e embora a sua atuação tenha estado sob o controle da Fraternidade da Luz desde o início dos tempos.
Após essa ruptura, a Hierarquia espiritual da Terra polarizou-se quase totalmente nos níveis imateriais, situação que seria, mais tarde, aos poucos revertida. Com esse recolhimento da consciência superior planetária, a fraternidade das trevas pôde expandir-se livremente nos níveis mais densos. Esse processo teve efeitos negativos na evolução do reino humano, como também na dos demais reinos a ele coligados e na da própria matéria do planeta. Foram estabelecidos limites de atuação e leis específicas em diferentes níveis de consciência a serem seguidos pela humanidade. Para que ela viesse a ter condições de reconhecer as energias da Hierarquia (Fraternidade da Luz) e, como o tempo, incorporá-las, essas leis foram-lhe desveladas gradualmente.
A partir de certo escalão, os membros da Hierarquia têm acesso aos registros dos fatos e movimentos das diversas etapas da evolução planetária, e alguns desses membros receberam a tarefa de transmiti-los à humanidade. Esses seres passaram a ser os canais que facilitam o acercamento da consciência humana aos arquivos do Conhecimento interior, pois têm autorização para veicular as informações que de lá recolhem àqueles que estão em condições de absorvê-las e de transformá-las em impulso evolutivo.
Passada a fase mais aguda da desestabilização no corpo da humanidade (causada pela ruptura dos seus contatos com o mundo espiritual e com a Hierarquia planetária), a Irmandade do Cosmos foi-se aproximando dos níveis materiais da Terra, agora permeando-os mais profundamente com a sua energia. Nos dias de hoje, a possibilidade de comunicação com essa Irmandade está suficientemente aberta para que as informações necessárias possam chegar ao homem que as busca, instruindo-o sobre como viver a transição planetária global que se aproxima.
Durante o desenvolvimento da Raça Lemuriana houve um período no qual uma parcela da humanidade conseguiu organizar-se adequadamente e emergir das trevas. Formaram-se então comunidades, e certo equilíbrio, mesmo que frágil, pôde se instalar. O poder sobre a lei da gravidade , por exemplo, foi concedido aos homens para que fizessem suas construções materiais. Outras concessões também lhes foram feitas, porém, não tardou que se lhes tornassem novamente inacessíveis devido ao mau uso que tiveram.
Comunidades energeticamente mais depuradas, verdadeiros oásis de harmonia, permitiram a continuidade da vida humana sobre a Terra. Nesse período, espaçonaves extraterrestres cruzavam o céu, e a Irmandade Cósmica era reconhecida. Humanidades de planetas vizinhos e outras, extra-sistêmicas, faziam-se então presentes, chegando a transmitir alguns conhecimentos ao homem da Raça Lemuriana, que ainda não tinha a mente desenvolvida. A consciência dele estava polarizada no nível físico e, conseqüentemente, no seu corpo denso, instrumento que, aos poucos, aprendia a controlar. Foi a partir da sexta sub-Raça dessa Raça Lemuriana que muitas funções do corpo físico foram passando ao nível subconsciente, e se automatizaram.Certas chaves da arte de curar foram entregues ao homem nesse período. O processo de densificação do corpo físico humano prosseguiu até uma fase avançada da Rala Atlante,embora a conformação dos órgãos estivesse delineada já na Raça Lemuriana.
A pressão das trevas sobre a consciência do homem era permanente. O reino humano servia com um campo de luta entre as duas correntes, a das trevas e a da Luz,entre a ignorância e o Conhecimento. O confronto agudo dessas correntes aconteceu na Lemúria e voltou a acontecer no período atlante, consumando-se em holocaustos planetários que provocaram o desaparecimento de grandes partes dos continentes então habitados.
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Os níveis de consciência em que o planeta se expressa existem como potenciais energéticos nos quais a humanidade vai despertando. Todavia, quando o despertar para um novo nível de consciência ocorre, as forças que lhe são inerentes ainda não estão controladas pelo homem, fato que na Terra foi sempre utilizado pelos membros da fraternidade das trevas como porta de entrada para sua mais direta atuação.
As etapas de evolução da humanidade no atual ciclo podem assim ser sintetizadas, facilitando o estudo desse processo:
Terceira Raça, Lemuriana:
- primeira Raça materializada fisicamente;
- separação dos sexos e desenvolvimento do corpo físico;
- mergulho do planeta em uma fase mais aguda de densificação;
- o Fogo da matéria é aceso no plano físico-etérico;
- o Fogo de Iberah expressa-se exteriormente;
- confronto de forças a partir do nível-etérico, determinando a destruição da Lemúria.
Quarta Raça, Atlante:
- desenvolvimento do corpo emocional do homem;
- o planeta atinge uma densificação ainda maior;
- o Fogo da matéria é aceso no plano astral;
- a Irmandade Cósmica, a Hierarquia planetária e seus centros de atuação retiram-se para os
níveis internos;
- confronto de forças a partir do nível astral, levando à destruição da Atlântida.
O desenvolvimento mental, que teve início com a chamada Raça Ariana, em realidade estaria previsto acontecer no período atlante, mas não foi possível devido à intensa atuação de forças dissuasivas que instigaram no homem a ilusão do desejo. O véu da ignorância, lançado sobre os indivíduos quando ocorreu a ruptura entre as correntes das trevas e as da Luz, não pôde ser retirado, pois sem ele maior poderia ser o desastre.
O que estava programado para o período atlante seria o desenvolvimento de um corpo unificado, o corpo astral e o mental (kama-manas, como é chamado esotericamente) funcionando como uma só unidade. Todavia, isso teria acarretado a destruição completa da humanidade e do planeta (não somente parcial, como ocorreu naquele cataclismo), devido à potência das forças que estariam então disponíveis para o homem pervertido e espiritualmente imaturo.
O corpo astral formou-se então como unidade à parte do mental, e este viria a desenvolver-se apenas na etapa seguinte. Por isso aconteceu também, na Terra, a formação do plano astral, e não do plano kama-manásico, astral-mental, no qual o princípio da mente concreta e o do sentimento estariam fundidos. Essa fusão, tanto desses dois planos de consciência planetários, o astral e o mental, como dos mesmos corpos do homem, está agora começando a acontecer.
O advento da Quinta Raça deveria estar coligado ao despertar do corpo da alma, ao seu total controle sobre a matéria e ao início do seu contato com a mônada. Mas devido à readaptação que teve de ser realizada no período atlante, o desenvolvimento do plano mental planetário e da mente do homem foi postergado para a atual Quinta Raça, e o desenvolvimento do corpo da alma ocorreu apenas em uma minoria.
Por isso, entre outros motivos, dize-se que hoje, com a transição planetária e o despertar das mônadas, está se dando ‘’nascimento’’ da Quinta Raça, pois somente agora a humanidade depois de selecionada retomará, como um todo purificado, o elo perdido em sua trajetória evolutiva.
Quinta Raça, Ária:
- desenvolvimento do corpo mental concreto (mente racional, analítica), do corpo da alma (no
nível causal, ou mental abstrato) e despertar monádico;
- o planeta após passar por um período de máxima materialização, inverte essa tendência e
começa a sutilizar-se;
- confronto de forças, na atual transição, a partir do plano mental concreto;
- a Irmandade Cósmica e a Hierarquia planetária voltarão a expressar-se nos planos externos.
A formação, o despertar, o amadurecimento, a síntese e a elevação de cada nível de consciência e de cada corpo do homem não acontecem de maneira estanque; são concomitantes e obedecem a ritmos próprios, pois existe, em cada uma dessas etapas, um nível de consciência específico em que a evolução se polariza.
Visto sob este ângulo, temos:
Quinta Raça:
- amadurecimento e absorção do corpo mental concreto em um nível superior, processo que
foi postergado da Quarta para a Quinta Raça;
- amadurecimento e absorção do corpo da alma (nível mental abstrato)
em um plano superior;
- despertar monádico.
No que se refere às Raças futuras, cuja manifestação é ainda remota, temos:
Sexta Raça:
- amadurecimento e elevação do Regente-Avatar;
- consumação do atual ciclo de expressão planetário.
Deve-se ter presente que esses dados são forçosamente imprecisos, devido à natureza do tema; servem, todavia, para estimular o contato com realidades internas pela aplicação da Lei da Analogia.
Para que possa despertar para as realidades internas, o estudante não necessita se fixar em nomes, conceitos ou idéias, e sim penetrar na trilha interior por eles indicada.Não por meio de raciocínio, mas da intuição, é que se torna para ele possível seguir essa trilha com segurança.
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Muitos fatos subjetivos permanecem obscuros para o intelecto humano por ele não ter desenvolvindo suficientemente sua capacidade de compreender símbolos. Não só por meio de ideogramas e textos, mas também em sonhos e em visões, as chaves do Conhecimento sempre foram oferecidas ao homem, ainda que, de modo geral, ele não as tenha podido perceber.
Um símbolo é um concentrado de energia que, em cada nível de consciência, desvela diferentes vestes da realidade. Assim, pode ser compreendido de maneiras distintas, dependendo do nível em que sua leitura é feita; todavia, devido à heterogeneidade dos seres humanos, heterogeneidade própria da Terra, os ensinamentos transmitidos por intermédio da linguagem simbólica foram quase sempre distorcidos após deixarem a Fonte.
Certos símbolos, entretanto, que foram impressos no consciente e no subconsciente da humanidade de modo bem intenso, tornaram-se mais claros. Mesmo tendo sido compreendidos em profundidade, eles apresentam-se sob novas roupagens e suscitam novas leituras, adequadas às sucessivas etapas do desenvolvimento da consciência, até completarem o seu ciclo de trabalho.
Muitas correntes energéticas vertem-se hoje sobre a Terra, e numa espiral descendente buscam penetrar a consciência do homem de superfície . Essas correntes são impulsos criadores, e várias delas agem simultaneamente, inspirando o florescimento de distintos aspectos planetários.
Com a implantação do novo código genético, o GNA, fato que está agora ocorrendo na humanidade resgatável, o contato da consciência do homem com o mundo dos símbolos se dará com muito maior fluidez. Esse contato está relacionado também a dois outros fatos, igualmente significativos para a evolução planetária como um todo:
- inclusão do planeta na Confederação Intergalática,por meio de uma representação direta e
própria;
- ampla ativação do sistema de Espelhos, incluindo a participação consciente da humanidade
de superfície nesse nesse trabalho.
Apenas nas etapas futuras esses fatos terão plena expressão; mas é para esse advento que estamos agora trabalhando, e os primeiros raios dessa Luz já despontam na consciência terrestre.
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Certas qualidades de vibração devem ser impressas no éter do planeta, e esse trabalho seria muito lento se cada qualidade fosse estimulada isoladamente, tendo-se que esperar todo o ciclo de desenvolvimento se completar para uma outra ser então introduzida. É preciso que o homem resgatável tenha abertura para lidar com diferentes nuanças energéticas ao mesmo tempo – e a compreensão de certos símbolos pode ajudá-lo nessa aprendizagem.
A sabedoria oculta na estrela de cinco pontas, nessa conjuntura especial do processo evolutivo da humanidade, pode ser assim sintetizada:
- primeiro,
- a estrela surge diante do homem (ouvir);
- na etapa seguinte, brilha acima de sua cabeça (Tocar);
- na fase sucessiva, resplandece no seu interior (Ver);
- em seguida, passa a ser o próprio homem (Saber);
- finalmente, a estrela e ele, como uma só realidade, são absorvidos em um núcleo de
consciência superior (Calar).
(1) Ouvir
(2) Tocar (5) Calar
(3) Ver (4) Saber
Em diferentes graus os homens desenvolvem essas qualidades simbolizadas pelas extremidades da estrela e, nas sucessivas fases do seu despertar e integração cósmicas, realizam-nas totalmente. Essas cinco qualidades são, também, representativas do desenvolvimento das Raças.
Ouvir – Raça Lemuriana, Terceira Raça (primeira física);
Tocar –Raça Atlante, Quarta Raça (segunda física);
Ver – Raça Ária, Quinta Raça (início da desmaterialização);
Saber-Sexta Raça (manifestação em planos sutis);
Calar – Sétima Raça (consumação do ciclo de manifestação das sete Raças)
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- Onde posso, encontrar a água que saciará minha sede?
- Caminhai rumo à estrela que vos guia.
- Mas como poderei fazê-lo, se não tenho forças para doar os passos? Meus corpos parecem
formados de uma densa e pesada matéria...
- Concentrai toda a vossa atenção na estrela que brilha diante dos vossos olhos. Somente a sua
luz poderá dissolver a ilusão trazida pela vossa identificação com os sentidos.
Segui essa trilha e jamais desanimeis, pois a fortaleza oculta-se na perseverança; e antes de serdes banhados na Luz dessa estrela não podereis elevar-vos além do círculo atávico que vos prende à Terra.
Extraído do Livro Segredos Desvelados (Iberah, Anu Tea)
páginas. 63-70
Download deste livro: http://www.4shared.com/document/6D4HxcPx/1992-Segredos_Desvelados__Iber.html?
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