Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Monday, December 5, 2011

Livro - A Formação de Curadores


Para a formação de curadores não há escolas no plano físico. Essa formação é um amadurecimento do ser interior do indivíduo e também da sua parte consciente no mundo do viver humano; é uma transformação guiada pelo seu núcleo de consciência cósmica e pelos instrutores que habitam os planos internos da existência. Os curadores cósmicos trabalham secretamente, dado que sua presença provoca alterações consideráveis no ambiente e nos seres. Alguns, que canalizam energias muito potentes, vivem totalmente apartados da massa humana. O estímulo emanado diretamente de um curador desloca as forças de inércia da matéria terrestre, fato que pode gerar um estado de reação nos indivíduos que não estejam preparados para uma transformação ou para uma purificação mais profundas. Assim, é seguindo a lei do amor-sabedoria que o curador não se dá a conhecer e trabalha em silêncio, na maior parte dos casos agindo por vias indiretas, a partir dos planos internos. Os contatos com um curador ou com um centro de cura autênticos são regulados por Hierarquias. Há nesse processo precisão impecável, que considera o bem maior do indivíduo a ser curado segundo os ciclos da sua evolução e também do planeta.



Trechos extraídos deste livro: 


págs. 15, 16, 17,, 27, 31, 33, 34, 47, de 51 a 55, 58 e 59.


Hoje, mais que no passado, não será a própria ascese ofoco principal da atenção daquele que busca realizar-se espiritualmente, mas o serviço que ele, ao atuar como canal de energias suprafísicas, torna-se capaz de prestar.


O mundo está passando por transformações radicais. Na realidade, está vivendo uma mutação profunda, que terá efeitos na conformação dos seres que habitam a superfície do planeta, bem como na constituição da matéria que a compõe.

No ciclo vindouro da Terra, os Centros Iniciáticos ora ativos nos mundos intraterrenos se manifestarão também na superfície. Um dos motivos pelos quais informações acerca das civilizações intraterrenas e extraterrestres estão sendo amplamente divulgadas é que a conscientização de indivíduos encarnados ajuda a preparar, para tal manifestação, os éteres do planeta. Esse processo de preparação independe, até certo ponto, da quantidade de indivíduos que dele participa e, em maior grau, resulta da qualidade com que a ele se dedicam e da inteireza com que se entregam ao supremo. Porém, quanto maior o numero dos que em pureza aderirem ao Plano Evolutivo e dele se tornarem canais, maiores transformações poderão advir.

Em verdade, vivemos tempos de gloria, nos quais a luz interna esparge seus raios e em todos os rincões do planeta alcança a consciência dos que a ela se abrem. Todavia, são também tempos de intensas tribulações, nos quais as forças involutivas, em seus estertores, lançam-se sobre a humanidade.

É preciso vigiar, é preciso, mais que nunca, estar polarizado em níveis espirituais, níveis em que essas forças retrogradas não podem agir. Em outras palavras, é preciso orar sem cessar.

A cura emerge no processo de salvação da Terra como elemento primordial. Muitos seres da superfície, ao trilhar a senda das iniciações, vão se formando na delicada arte de curar.

A cura é expressão da Vida pulsante que cria e anima todo o cosmos. Manifesta-se como ciência, como arte, como filosofia e como religiosidade. Nasce do silêncio e da entrega, do esvaziamento do ser que se volta ao Mais Alto, tornando-se preenchido pela verdadeira existência. Corpo e alma devem fundir-se e tornar-se o templo que acolhe a vida do espírito.

Aurora, o centro intraterreno canalizador da energia da cura cósmica para o planeta, abre suas portas e nos planos interiores acolhe todos aqueles que nestes tempos devem atuar como seus prolongamentos. Esses indivíduos estão sendo formados, estão atuando em corpos sutis em níveis intraterrenos ou no interior de naves-laboratórios. Porém, é chegada a hora de também nos níveis concretos da vida de superfície irradiarem a pura energia da cura, de serem arautos da sublime Graça que Aurora canaliza.

A estes, que nos níveis concretos são hoje centenas, mas que poderão chegar a ser milhares, estas instruções se dirigem.

(...) No ato da cura, o curador é mero instrumento, não autor. Disso ele deve saber, para com esse prumo construir o Templo que abrigará o padrão vibratório a ser manifestado.

Deve saber também que toda necessidade verdadeira é suprida pelo Altíssimo. Deve superar o medo e dissipar a duvida. Deve reconhecer-se como parte da Irmandade da Luz, e por essa luz deixar-se permerar.

Deve aprender a amar a essência e, assim, transcender a forma. Deve aprender a reconhecer, na escuridão, a presença da luz.

(...) A essência é indivisível, única em todo o cosmos. O fogo é portador da essência, e plasma na forma o receptáculo da luz. Quando a luz resplandece, o fogo consome a forma, a forma dissolve-se na luz.

As trevas são um estado de consciência que se opõe à Grande Vertente. Porém, serão nela absorvidas. Ao curador em formação são dadas as chaves dos portais da luz. Com as trevas ele não deve diretamente lidar.

O conhecimento cientifico da existência do bem e do mal deve ser corretamente assimilado. Não há tempo a perder com idiossincrasias. A espada flamejante corta os céus do planeta, é forte a tensão. Cuidai dos que escutam, e querem seguir. (...)

(...) O pensamento conduz correntes polares. O pensamento segue a lei da atração. O pensamento é forma em movimento e gera, nas esferas intermediarias, vórtices de manifestação. O curador reconhece o valor atrativo do pensamento e com ele plasma o receptáculo para o fluido elétrico. O curador atua como um imã, atraindo correntes celestiais. (...)

(...) Toda a esfera planetária está sendo redimida. O Encontro já está marcado. Aproxima-se rapidamente o momento em que as esferas menores se romperão, deixando-se lavar em profundidade pelos elementos, conduzidos pelo poder cósmico. A esfera cósmica resplandece ante a resposta da esfera celestial. O Encontro não pode mais ser adiado, e para essa cerimônia fostes convocados. Tendes, no cosmos, a vossa morada.

(...) O correto uso do tempo deverá ser por ele reconhecido. No controle da palavra terá as indicações para transpor o véu da cronologia, e poderá assim transitar pelos amplos salões da eternidade. Desse modo, de aprendiz se converterá em discípulo.

A cada nova esfera alcançada novos ciclos se apresentam, e aquele que se tornou mestre torna-se aprendiz. Tal é a lei. A evolução é infinita e, enquanto o caminhar transcorrer nas esferas manifestadas, a sucessão de fases demarcará o caminho.

Para atuar na esfera material o estudante é antes treinado, sob Nossa proteção, nas esferas sutis. Estando na aura do Instrutor, pela lei da afinidade ele gradualmente impregnará seu aparelho com partículas ardentes do Ensinamento. Isso se dá por meio de reações químicas, a princípio inconscientes para ele, mas que o capacitam para aproximar-se cada vez mais do centro da chama.

O despojamento deve ser total. O aparelho deve ser permanentemente limpo das grosseiras emanações subterrâneas. Essa limpeza é conseqüência da aspiração ardente. Portanto, que o estudante não se preocupe com o aparelho em si, mas que se volte por inteiro aos mundos sublimes.

O estudante deve manter-se em tensão positiva. Seu aparelho será assim preenchido por correntes superiores.

Nenhuma preocupação por resultados deve penetrar sua consciência. Ele deve aprender a transpor o véu das formas, a ver nas formas a essência pulsante e atuar em consonância com a vertente monádica. Esse aprendizado é gradativo, e no decorrer dele muitos embates advirão. O estudante deve prosseguir com firmeza e, acima de tudo, unir-se à esfera celestial. Isso é possível, pois estamos sempre em prontidão, acolhendo todas as fagulhas que se dirigem ao Alto. (...)

(...) A complexidade de um processo cármico é sobreposta pela entrega. O curador deve ter claro que tudo o que ele necessitar lhe chegará, e nunca deixar-se tomar pelos ardis da dúvida. A fé há de ser seu escudo. (...)

(...) É fundamental o estudante despojar-se de toda a pretensão. À entrada, no vestíbulo da Grande Sala, está escrito: “Não fostes vós que escolhestes chegar, mas Nós que vos convocamos.

Não foi por ações meritórias que alcançastes este portal, mas por destinação. Sois parte de uma grande corrente. Deveis nela integrar-vos.”

Não bastam boas intenções, é preciso rendição. Não basta ação, é preciso correta sintonia. Fostes convocados para atuar no mundo das formas, e na pureza deveis traçar o vosso rumo. Como navegantes solitários deveis ter as estrelas como companhia, e o silêncio da noite como arauto do amanhecer. Infelizes daqueles que pensam algo saber ! deles, as partículas luminescentes do Ensinamento não podem aproximar-se. Como estátuas empoeiradas de museu, ostentam o passado. Pobres!

Desconhecem o fulgor da transmutação, apregoam a repetição dos padrões das esferas materiais. É chegado o tempo de o céu permear a terra. Nunca tão bela conjuntura esteve presente neste universo. É intensa a combinação dos elementos, e a ruptura é necessária. Tudo está preparado, e também vós tendes uma tarefa a cumprir. Assumi, portanto, o posto que vos cabe, pois disso depende a continuidade do fluxo das correntes celestiais. (...)

(...) Foi o tempo em que cuidáveis do próprio caminho. A confluência de grandes correntes exige medidas à altura. O serviço a ser por vós prestado não é vosso: ao cosmos pertence. Sois elo de uma cadeia infinita, que percorre as esferas unindo a Fonte à multiplicidade das formas.

Despi-vos das toscas vestes que ora trajais e cobri-vos com o Manto de Amhaj. Sabei reconhecer os sinais dos ciclos.

Repetimos: em vosso labor deveis ter como fator determinante a Nossa presença. Estamos convosco, e também por vosso intermédio podemos atuar. O cumprimento da tarefa depende da unificação dos elos, completando-se assim o circuito da luz. A Hierarquia não se escondeu dos homens, foram eles que a negaram. Deveis manter vossa sintonia Conosco, deveis perseverar em vossa dedicação. Sabei, da fusão emergirá a chama, mas é preciso que a base tenha sido corretamente preparada. Doai-vos em devoção, e não espereis recompensas. Conhecereis, no crisol do serviço ao mundo, os mistérios da essência. Nosso mensageiro está sempre convosco. Não tardeis em ouvi-lo. Nos mínimos detalhes do cumprimento de vossa tarefa podereis ter Nosso auxílio. Mas pobre daquele que usar em proveito próprio as dádivas celestiais! Melhor seria se não as tivesse recebido.

Há arcanjos que têm como tarefa alimentar os veios das esferas ardentes com a pulsão do Imã cósmico. porém, ao tocarem a consciência comum do homem terrestre, essas sublimes realidades transformam-se em contos da carochinha. O curador recebe o impacto das correntes celestiais e abençoa, com gratidão, as esferas concretas. O curador reconhece a verdade das esferas superiores e a ela se une. O curador não teme a batalha, pois tem na fé o seu escudo. (...)

(...) É momento de curar o planeta, é momento de definitivamente firmar-vos como elo da grande Corrente. No serviço ardente podeis imprimir nas esferas intermediarias o Selo de Samana. Eu assim o afirmo. (...)

Trechos extraídos do livro: A Formação de Curadores

Download deste livro: http://www.4shared.com/document/yxQji_YJ/1993-A_Formao_de_Curadores.html?

Áudio sobre este livro: http://www.irdin.org.br/acervo/detalhes/3243

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