Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Sunday, January 15, 2012

Paz Galática I

A Paz é a transpiração do Grande Encontro, estado psíquico último e síntese baptismal da evolução, filha da Aliança entre deuses e homens, eco da Eternidade nas superfícies da compreensão, finalmente polidas, transparentes, entre o mundo e a consciência e entre a consciência e o Criador. 

A energia axial da criação (denominada em certos ambientes energia crística) é o factor activo de união do Céu e da Terra, da união entre a biomassa e o fogo do Logos, através do circuito do Espírito, impulsionado pelo poder do Imâ Cósmico. 

A construção do pilar entre o Céu e a Terra implica uma engenharia tripla. Existem entidades-consciência, algumas manifestando-se através de seres encarnados, que, à medida que as páginas da Vida vão sendo reveladas, irão focar, progressivamente, a porta que se abre ao nível dos centros-Terra e as comportas que se abrirem sobre as nossas cabeças. E existem entidades que focam principalmente o desenvolvimento da consciência no Amor. 

O Coração de Cristal da Terra é um oscilador que capta, memoriza, acumula, distribui e multiplica as pequenas ondas dentro da Onda de flutuação da consciência galáctica; dentro da Onda de emissão galáctica há sub, sub ondas, cada uma delas uma informação magnética de radiação superior. 

Esta informação superior liberta-se espontaneamente do centro galáctico e dispersa-se ao longo da rede neural divina, a Árvore da Vida. 

Cada planeta tem um ressoador central, uma imensa massa de éter, em um estado representado no plano físico pelo cristal, moléculas organizadas de tal forma que detêm a capacidade de captar tal onda e ancorar em si a informação galáctica superior de uma forma extremamente pura. 

Esse Coração de Cristal funciona como o Coração da Mãe Divina no interior da Terra. Ele é o receptáculo do agente seminal que a galáxia envia. 

Essa informação galáctica (envelopes electromagnéticos que estão na origem da criação das espécies, da nossa imensa biodiversidade) emitida pelo centro galáctico, é um arquétipo de intenção divina – é FIAT. 

Este FIAT (faça-se) é completamente definido em alguns dos condutores das “fibras ópticas” que ligam os planetas às suas fontes máximas – o coração Divino das galáxias. 

Os Logoi são comparáveis a esferas de luz superconscientes, portadoras dos códigos de ultimidade e glória para vastos sectores da criação, viajando ao longo dessa rede, a Árvore da Vida, como potências de ligação entre o Eterno e o Temporal. 

A Mãe Terra e o Seu Coração de Cristal funcionam como um osciloscópio, captando a intenção do Pai-Mãe sistémico, o par Eloham-Elohim. 

Essa informação, ao ser captada pela Terra, é combinada com a própria plástica da matéria terrestre, que, por si só, não detêm os princípios capazes de a sincronizar com o seu destino último. 

A nossa matéria está impregnada de uma força indestrutível, extremamente poderosa, que imprime, na inteligência da matéria, um estado de vocação implacável para chegar ao seu destino – kundalini, antecâmara da radiação Lux Aeterna, branco-cristal da Mãe Divina. 

Nesse sentido Kundalini pode ser entendido como uma concentração parcial do próprio fogo do Mãe-Pai dentro e mesmo abaixo da matéria. 

A ligação entre o Céu e a Terra implica comportas dimensionais imensas, comportas que têm estado fechadas porque, até aos nossos tempos, não existia na Terra uma civilização magnética o suficiente para a sua abertura. A civilização humana opera fundamentalmente através de ideias. O mundo das ideias não é um vaso suficiente para a abertura destas comportas. 

As etapas do despertar da substância implicam o pulsar cíclico de novas massas de informação criadora, que, via galáctica, penetram no Coração Cristalino da Terra, sendo reenviadas até à ionosfera num circuito que, incluindo a história humana e os seus problemas específicos, os transcende. Este é um ponto fundamental. 

A informação divina, de regénese, (chaves que, por flashes luminosos, ensinam aos metabolismos humanos algo que eles dialecticamente nunca poderiam aprender) o verbo criador, desce obre o modo como a substância se compreende a si própria em ciclos precisos. 

O Divino sobrepõe-se aos hábitos da natureza e aí acrescenta informação revelada, de maneira que substâncias desconhecidas podem nascer subitamente, sem nenhuma explicação retrospectiva, levando mesmo à cura do corpo emocional, dos sentimentos e da mente sem que se possa detectar um processo progressivo, uma sequência psicologicamente lógica. 

A sintonia axial, regular, insígne, entre o Céu e a Terra, a cura dos nossos corpos, não se faz apenas por um descenso directo sobre o centro da coroa, mas por uma combinação entre a informação-luz que vem de fora do sistema planetário, através da atmosfera, encaminhada por condutos angélicos apropriados para cada ser, e a informação-luz que vem da mesma fonte galáctica que, antes de chegar ao Homem, penetra no Coração de Cristal da Terra e é irradiado para a superfície. 

Não só a consciência é iluminada pelo Divino, a substância mesma é iluminada pelo Divino. 

Por mais que a Natureza aprenda, percebe-se que ainda não chegou ao seu objectivo. Esta entidade intermédia procura com todo o seu impulso as fontes de informação ex-machina que a podem iluminar, expandir e actualizar. 

O Homem tem uma vocação de continuidade. Porém muitas pessoas de idade avançada têm a sensação que as suas vidas ficaram, de alguma maneira, inacabadas. Como se sentissem que o tempo que lhes foi dado viver não basta para realizar, na totalidade, a visão de que são portadoras. Dentro da genética humana ancestral podemos dizer que existe um descompasso entre a visão que um ser humano tem do que pode dar ao planeta e as possibilidades do seu suporte biológico. 

Assim, o crescimento permitido pelas revelações, pela expansão de consciência, aquilo a que o Novo Testamento define como “Vida mais abundante”, não se faz apenas por uma descida do Alto, mas por uma combinação entre essa emissão supramental e uma emissão complementar que vem do centro da galáxia directa-mente dirigida aos modos de operação da matéria. 

Esta informação, em vez de seguir somente a via da Árvore da Vida e atingir a humanidade através do chakra da coroa, segue um conduto paralelo e inspira o Coração de Cristal da Terra, onde é transformada em impulsos vibracionais, capazes de reestruturar a substância de uma forma que ela, como se disse, não conseguiria fazer por si só. 

O Coração de Cristal é o controlador central de toda a substância planetária – é o êmbolo e o cadinho onde se faz a calibragem criativa dos processos associativos de formação de substâncias, cujo mapa popular pode ser encontrado na conhecida Tabela Periódica dos elementos. 

Comparável ao processador de um computador, a velocidade de processamento do Coração da Terra muda de ciclo para ciclo, de idade planetária em idade planetária. 

O processamento é exactamente a velocidade, a qualidade e a definição com que a informação-luz galáctica vinda do Circuito da Mãe, entrando no Coração da Terra, é transformada em impulsos até à superfície do planeta, influenciando, no seu caminho todas as espécies vivas. 

Essas ondas de Poder, Amor e Luz, quando são incorporadas pelo Coração de Cristal, transformam-se em campos que deslizam no espaço tridimensional por ondas – ressoadores – que atingem profundamente o âmago (átomos e o seu processo associativo emergente) da massa da Terra. 

O nosso corpo, como todo o Universo, tem carbono, oxigénio,hidrogénio e azoto. Estes três últimos têm grandes propriedades explosivas. Somos uma espécie de explosão física mantida sob controle. Somos elementos básicos combinados de tal maneira que o nosso corpo parece ser uma explosão retardada, uma explosão em tempo lento. 

Quando a informação galáctica, do Pai (seminal), atinge o Coração Terrestre (um óvulo de cristal), o poliedro de geometria sagrada no Coração da Terra dispara pulsações para toda a atmosfera começando pelo inorgânico e avançando até às geometrias de luz no córtex dos seres humanos.

A isto chamamos Kundalini e Luz Planetária Imanente: a soma, sob a forma de um fogo sagrado, de toda a pré-disposição activa, tornada dinâmica, da biomassa e do corpo biológico da Terra, de responder aos mais altos chamados e impulsos. 

É um poder ígneo-nuclear que não pode, uma vez posto em movimento, ser negado. 

A Kundalini da Terra, regulada por certas ordens de seres uni - ficados num centro secreto na América do Sul, a norte da chamada Terra Do Fogo, tem os seus guerreiros e guardiões, ordens alquímicas que vigiam a passagem, o contacto, o entendimento humano em relação a essas forças. 

Como exemplo, pode referir-se a inspiração genial de cientistas, artistas e inventores sociais na altura das suas maiores concretizações, em que contactaram, ainda que brevemente, a energia Kundalini combinada com a inteligência da Lux Aeterna. 

Esse despertar progressivo da Kundalini terrestre, combinado com a Luz Eterna da Mãe, levará todo o planeta a uma condição de cristal antes que ele ascenda à 7ª dimensão, onde se transfigura em supermatéria, estruturas cristalinas sublimes, sendo retirado definitivamente do contínuo espaço-temporal do Universo Criado – um planeta eternizado. 

Actualmente está a ser preparada a transição da Terra da terceira para a quarta dimensão e a transição da consciência superior humana (os Eus Superiores), da terceira para a quinta/sexta dimensão. 

Um planeta recebe portanto informação sideral que segue dois circuitos: 

1) o circuito do Pai, que estimula as Mónadas, o Eu Superior, o corpo de luz, o nível intuitivo e o Coração; 

2) o circuito da Mãe, que atinge o Coração da Terra e que cria uma percussão cíclica sobre o ressoador central, alterando a interacção subliminar dos átomos com o continuo espaço-temporal, elevando a substância a um padrão cristalino. 

O ser humano tem etapas de crescimento definidas e ciclos muito precisos de emissão de insulina, de corticóides, de estrogénios, de testosterona, etc... um relógio biológico-glândular exacto: a fusão de químicos específicos determina resultados específicos também. Exactamente da mesma maneira, a Terra biogeo- física foi um bebé que se tornou criança e adolescente... um dia será adulta. 

Quem regula os ciclos da informação galáctica que deve circular no âmago da matéria é o Coração de Cristal da Mãe, por isso é chamada “Rainha do Mundo”: simbolicamente o bastão da Kundalini planetária está na Sua mão. 

Se o bastão do fogo safira – Sírius – está na mão do Senhor do Mundo, o bastão vermelho-rubi está na mão da Mãe do Mundo. 

É ela quem guarda os ciclos através dos quais nova informação cósmica final pode ser metabolizada pelas inúmeras malhas que representam os sustentadores das associações qualitativas a que nós chamamos Natureza. 

O potencial da Kundalini deste planeta, neste momento, está a ser usado pelos elefantes para atravessando a selva, pelos pelicanos para se manterem em vôo; está presente nos vulcões, mantém o movimento das marés, aquece as bacias oceânicas; está a ser usado na pequena freqüência necessária para que várias temperaturas da Terra se mantenham estáveis e por todos os casais que eventualmente estejam em união física neste momento, por todos os inventores e artistas, por todos os actos qualitativos e verdadeiramente inspirados. 

A Kundalini está a actuar, mas num nível de freqüência baixo, atenuado, porque esse é o nível que esta civilização pode receber e ancorar. 

Há uma sincronia entre a Mãe do Mundo, guardiã e aplicadora do ceptro de Kundalini da Terra e o Pai (o Rei do Mundo) que guarda o bastão do fogo safira, iniciador da consciência. A sua sincronia é necessária porque nem o fogo safira pode ser de tal forma que a Humanidade seja absorvida por um fanatismo místico psicopático nem a energia rubi pode ser de tal forma que solde a Humanidade à enorme força atractiva da matéria. 

Os códigos de sincronia entre os dois bastões são fornecidos pelo par Eloham-Eloha, guardoões da ultimidade sistêmica. 

Este Instrutor do Mundo, que é interpretador da energia do Verbo Eterno no nosso quadrante, está com, para, em e através da Humanidade. 

Por um lado existe a Kundalini Planetária regida pela Mãe do Mundo, sendo o resultado dos impulsos galácticos que vêm do centro da Terra através do Coração de Cristal, por outro lado, existe o centro safira, ligado a Fohat, com o qual o Senhor do Mundo traz a mais alta informação trindade-paradisíaca para dentro da consciência colectiva... e, finalmente, temos o Cristo Cósmico chamando a Humanidade à explosão iniciática final. 

Sobre uma tela verde turquesa era-me apresentado um átomo dourado pulsante. Emitindo Raios de luz parecia anular toda a criação, mente, emoções e visões utópicas. Deste coração emanava um cântico imaculado, uma memória do futuro-eternidade, o canto era claramente feminino, porém poderoso e quase imperial. Um profundo silêncio abateu-se sobre mim. 

Quando uma civilização atinge o nível do Coração em chamas, o Coração Radiante, o processo de casamento Céu-Terra é consumado, anulando a incomunicação entre os centros paradisíacos de governo celeste e o âmago das partículas subatômicas na esfera planetária. 

Como se disse a Mãe do Mundo guarda o Bastão rubi, aplicador da força cósmica nos níveis concretos e substanciais, força que contêm em si o poder de elevar a evolução orgânica, inorgânica e os campos etéricos da Terra, a uma expressão de cristal. A Terra eleva-se no seu todo, ciclicamente, condicionando os dinamismos planetários a uma rectificação e uma cura profunda da nossa biomassa. 

Dentro de algumas décadas o processo estará completo, para o nosso atual ciclo, tudo irá irradiar a serena mas difinitivamente poderosa presença da Mãe, que volta agora a apresentar-se aos assuntos humanos. 

Caminhando numa das principais zonas-portal da Europa, percebia por vezes oscilações subtis na radiação da natureza. Como se uma supernatureza estivesse próximo a explodir no suporte mesmo do mundo natural ancestral. 

Será através de radiações cromáticas cada vez mais fortes, colinas e árvores e brisas e flores tornadas acumuladores de magnetismo superior, lagos cada vez mais intensos psiquicamente, florestas cada vez mais fortes na sua mensagem e no seu campo vibracional, que a Mãe se plasmará na esfera terrestre. 

Em suma, através de uma revolução bio-espiritual a Natureza está a preparar-se para receber um novo impulso da Mãe. 

Entre o núcleo de cristal terrestre e a Humanidade existe uma Ordem de mediadores que fazem o mesmo trabalho de adaptação da força propulsora de kundalini à Humanidade. Essas Ordens são co-regentes a Kundalini da Terra, do bastão rubi – servidoras da intenção divina da Mãe do Mundo. No entanto operam a actividade de kundalini como derivação da Luz Branca da Mãe, sem desvios. 

Esta Ordem de seres e consciências, intermediante entre a Mãe e a Humanidade, operando como canalizadora da energia do Coração de Cristal e da energia da Kundalini da Terra, e dá voz à força da Kundalini para o plano do Homem. Os seres que actuam nesta região do planeta oculto lidam essencialmente com dois centros energéticos: o sacro, e a sua extensão junto ao 2º centro, bem como a região das amígdalas na laringe. 

Da palavra amígdala descende a palavra magdala e desta descende a palavra Madalena. Atribuí-se a essa ordem feminina o nome código “Madalena” pela relação da palavra amígdala com a palavra magdala, ou, em outros ciclos simbólicos o termos ISIS refere-se à mesma função alquímica feminina. 

Não é exactamente da Madalena histórica, iniciada coligada com a manifestação de Eloham na Terra que se trata aqui, mas de um arquétipo espiritual. 

No entanto alguns pontos em relação a Maria Madalena podem ser oportunos. Madalena, no contexto do Novo Testamento, é um Avatar, que personificou todo o Kundalini da Humanidade. Jesus personificou, entre outros aspectos, o Amor Espiritual a que o Homem pode aspirar alcançar. 

O encontro entre os dois soldou a energia da Kundalini da Humanidade à consciência de Sírius, o Coração Cósmico, representada por Jesus. 

As Plêiades são as guardiãs e turbinas emissoras da electricidade negativa, ou actividade fricativa da substância, Kundalini. 

Nesse núcleo estelar é acelerado o circuito da energia galáctica que ancora na Terra, pelo circuito da Mãe Divina, no coração terrestre. As Plêiades lidam com o terceiro aspecto do Divino – o Espírito Santo. 

Cosmologicamente, no encontro entre Madalena e Jesus actualiza-se a ligação eterna entre Sírius e as Plêiades, ligadas à actividade Kundalini-Consciência.

CONTINUA....

[André Louro de Almeida, em Terra Última – páginas 281-302]

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