Sabe-se que, em 1954, o então presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, encontrou-se com seres extraterrestres na Edwards Air Force Base, California. Alguns de seus auxiliares também participaram desse encontro e Lord Clancarty, que na época liderava a Câmara dos Lordes, refere-se ao fato chegando a recolher uma série de dados fornecidos por um piloto que, segundo ele, teria estado presente a reunião.
Conforme o que é narrado, cinco espaçonaves extraterrestres teriam aterrisado na pista da base e seus ocupantes se comunicaram abertamente com Eisenhower. Após algumas demonstrações ao presidente da capacidade que tinham de se materializar e desmaterializar, apresentaram-lhe uma avançada tecnologia que poderia ser empregada na Terra para fins pacíficos e que era de ação não-poluente.Diante dessa demonstração dos extraterrestres o presidente teria declarado a eles que a humanidade da Terra não estava pronta para saber da presença, aqui dos seres do espaço; e que as populações ficariam inseguras e entrariam em pânico se essa realidade lhe fosse confirmada oficialmente.
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Os homens vêm manipulando a energia nuclear e em grande parte o fazem para angariar prestígio. Lidar com energia nuclear é também, para os governos políticos, uma forma de demonstrarem poder sobre países menos desenvolvidos, mantendo-os assim submissos.
Fred Alan Wolf, Ph. D. Especialista em física aplicada e teórica, professor de física em San Diego State University, declara em seu livro Espaço, Tempo e Além que ‘’embora os físicos saibam muito sobre energia, eles não sabem o que ela realmente é’’. Wolf pode dizer isso pelo profundo conhecimento que tem da situação atual das pesquisas feitas nessa área. Ocupa posições de consultoria junto a governos e indústrias, presta serviços na área de informática, é autor de livros científicos, e professor visitante no Hahn- Meitner Institut de Berlim, na Universidade Hebraica de Jerusalém e no Birbeck College da Universidade de Londres. Por não saber o que a energia realmente é, como diz Wolf, os suecos perceberam o perigo que sua manipulação representa. Decidiram então, por referendum público, que os doze reatores nucleares do páis parassem de funcionar até o ano 2000. Mas será que chegaremos a essa data sem que nada aconteça?
No estágio atual da humanidade terrestre a energia nuclear representa perigo mortal, mesmo que seja empregada para ‘’fins pacíficos’’, o que na verdade vem sendo apenas um pretexto para possibilitar a fabricação do maior arsenal mortífero que a Terra jamais conheceu. Será o homem o único responsável por esse estado de caos, ou estará ele sob controle de forças destrutivas, sendo delas mero instrumento? Essa é uma pergunta a ser endereçada aos nossos próprios níveis intuitivos.
Apesar de inegavelmente já conhecerem alguns dos aspectos da energia nuclear, mesmo assim os homens continuam lidando com ela. Há porém aspectos que eles ignoram por não estarem ainda despertos para a realidade de dimensões mais sutis que a mental. Ainda que existam outras formas de utilizar a energia do universo, o próprio homem as recusou quando preferiu o desenvolvimento puramente econômico. Se continuar com a atual manipulação de forças que se ocultam na matéria densa, desconhecendo-as, é possível que cataclismas naturais sejam antecipados. Como dissemos, a Terra não é um corpo estável no espaço, podendo chegar a perder seu equilíbrio. Sabe-se que de tempos em tempos há variações no padrão de sua rotação e mudanças na inclinação do seu eixo, e quando surgem influências externas especiais, essas modificações podem até acontecer de uma forma mais drástica.
John White cita alguns fatores que podem contribuir para que o eixo da Terra mude sua inclinação. Entre os naturais e inerentes à própria evolução ele enfoca: o alinhamento da Terra com planetas ou estrelas que exerçam sobre ele grande atração; a passagem de outros corpos celestes junto dela, que produza esse mesmo efeito; impactos físicos com outros corpos; mudança na radiação que ela recebe do Sol; derretimento do gelo dos seus pólos; mudanças em sua superfície físicas com deslocamentos consideráveis de terra: desaparecimento de núcleos magnéticos e surgimento de outros em novos locais; terremotos ou erupções vulcânicas muito violentas.
Entre os fatores acarretados pelo homem, White enumera: poluição atmosférica; extrações, perfurações e represamentos; testes nucleares; guerras nucleares; formas-pensamento; intervenção de formas de vida mais elevadas. A propósito da ação das formas-pensamento, diz H.P. Blavatsky: ‘’Os Pensamentos e os motivos são matérias-primas, e às vezes, de maneira incrível, uma força material.’’
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Grandes cataclismas que, ocorridos em tempos remotos, deixaram seus sinais podem até certo ponto, ser considerados ‘’naturais’’,embora, como no caso da Atlântida e da Lemúria, o homem tenha contribuído para que a violência dos acontecimentos fosse maior. Sempre houve duas correntes apostas de pensamento a respeito de um eventual próximo cataclisma. Uma tende a confirmá-lo, alertando a todos para que se preparem; a outra declara que as profecias servem para mudar nossas atitudes desarmoniosas, as quais, uma vez removidas ou transformadas, afastariam a necessidade de uma hecatombe.
Seria fácil optar por uma ou outra dessas correntes, quando elas inevitavelmente surge. Entretanto, parece-nos que sábia seria uma atitude de observação, para intuirmos quais serão os rumos finais dos acontecimentos. Diferença entre prognósticos tem sua origem em níveis bem mais profundos do que podemos imaginar. É que alguns pontos de vista focalizam dimensões da realidade onde certos fatos estão acontecendo visivelmente, ao passo que outros pontos de vista detêm-se em outros níveis da realidade, mais sutis, nos quais fatos opostos àqueles primeiros também estão ocorrendo.
Além disso, o que é real e verdadeiro para certos graus de consciência pode não ser para outros, e o que interessa a um ambiente cultural pode nada representar para outro. O primeiro ponto de vista pode ter a função de promover uma mudança drástica na mentalidade do homem, usando para isso energias destruidoras; já o segundo pode ter a tarefa de estimular a construção do mundo novo. É útil que ambos convivam, às vezes na mesma época, não só para o equilíbrio psicológico dos homens, mas também para haver ações simultâneas em diferentes sentidos. Aparentemente, tal convivência pode constituir uma dispersão.
Todavia , num mundo variado como o nosso, um equilíbrio maior pode ser obtido ao completarmos uma tendência com o ponto de vista de outra. Assim o pensamento e a ação da humanidade como um todo poderão ficar no ‘’caminho do meio’’, o que estaria em concordância com as mais antigas instruções que ela recebeu do cosmos, e que foram muito difundidas no passado inclusive pela filosofia budista.
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Como vimos, tem acontecido de a humanidade ser um dos fatores que provocam cataclismas. Muitas vezes estes podem ser uma forma de a natureza terrestre responder às agressões que lhe fazemos. Por outro lado, é impossível prever o que poderia ocorrer se um cataclisma advindo da inclinação do eixo terrestre (que está se deslocando gradualmente) somar-se a uma guerra nuclear, ainda que esta não envolva o mundo inteiro. Também não se pode prever como as forças magnéticas do interior da Terra reagirão à vibração do lixo atômico enterrado ou atirado nos oceanos, e os movimentos que o Ser Planetário poderá acionar para deslocar grandes massas na crosta terrestre ou em áreas mais profundas. O fato de o lixo atômico ser colocado em recipientes hermeticamente fechados não impede que o etérico e o astral desse lixo ultrapassem os limites dos recipientes e ajam através das águas, da terra ou do ar. As emanações atéricas e astrais não podem ser detidas pela tecnologia terrestre atual.