O som emitido pelo
aparelho mental
propaga-se
em linha recta.
O Som emitido pelo
Coração irradia
em esfera.
O Coração Radiante
realiza
O Maior Bem.
O REGRESSO DE ELIAS
Num domingo, ao executar as tarefas de rotina de limpeza da casa, e apesar do pesado ruído do aspirador de pó, um Hierónimo atravessou a minha consciência como um relâmpago:
Ulikron
A primeira impressão era a de estar perante uma torre de energia violeta escuro, quase negro, porém intensamente brilhante. A potência era avassaladora, como um vento altamente dinâmico que tudo arranca da terra, um tornado ou uma turbina.
Senti tratar-se de um contacto extremamente ‘’grave’’, sério, como se o humor e a tendência para a investigação, características básicas da saúde mental de qualquer ser humano não tivessem lugar ali.
Partilhei esse nome com um dos meus principais colaboradores e ele apenas comentou: ‘’Esse é um nome que imediatamente se percebe como algo que EXISTE’’.
O poder de transmutação presente neste nome era algo nunca antes contactado por mim, muito além de qualquer ideia ou boa vontade espiritual.
Consciente de que o meu ser interno se havia aproximado de algo maior, desconhecido e até um certo ponto de uma dimensão incompatível com as minhas próprias contradições agradeci e reenviei este impulso de novo para os níveis supramentais do meu ser, procurando esquecer.
Meses depois, numa viagem nocturna ao lago, no centro de Portugal, no qual me retirava frequentemente, afastei-me do automóvel lentamente e fui conduzido a uma rocha no meio da urzes. Sentei-me, respirei e entoei o mantra LYS SEPHIR AMAH, que à anos era usado para sintonizar com o Reino Interno.
Pouco depois fui envolvido por uma energia vertical estrita, de uma intensidade e majestade além de toda a compreensão. A dignidade, o poder, a absoluta e sólida união com um Bem Supremo envolvia-me e convocava a minha Alma a uma superação de limites assustadora.
Em frente a mim nos planos subtis, numa área de três ou quatro metros quadrados, percebi a paisagem nocturna a ‘’convexionar-se’’, tornar-se mais real que a textura visual comum e um campo magnético fostíssimo acumulando-se nessa pequena área.
Uma presença anunciava-se. Tratava-se da mesma ‘’coluna’’ de fogo violeta escuríssimo e radiante contactada anteriormente. Não houve transmissão alguma, nem imagens, nem símbolos... apenas uma comunhão. Retirei-me de novo, reenviando em gratidão este contacto para os planos internos.
Em 2001 fiz um retiro numa serra próxima do ponto mais alto de Portugal. Alojando-me numa pequena casa de pedras, os dias sucederam-se sem ruído ou dispersão, dedicados ao desenho, poesia e música como disciplina espiritual.
No final, na véspera de retornar à cidade, acordei a meia noite com um comando fortíssimo. Ergui-me na cama e uma frase clara sobrepôs-se a todo o pensamento:
‘’ ULIKRON é Elias, o seu nome cósmico’’
*
ULIKRON vem para o impulsionar dos corpos superiores dos homens e para a ignição do fogo de Orion junto à Humanidade.
Em paralelo com Ashtar Ashgran, Hierarquia de linhagem crística presente na órbita terrestre, Ulikron trabalha o elemento luminoso-dinâmico dos veículos transcendentes do ser humano.Esta Hierarquia, parte do programa Ashtar ancorado no vale de Ur, na Argentina, foi anunciada por José Trigueirinho nas suas importantes obras seminais sobre os mundos internos.
Era-me mostrado que Ulikron e Ashtar Ashgran formam uma polaridade circulo-eixo na activação e estímulo dos corpos superiores dos seres humanos, sendo o elemento magnético-lumínico dinamizado por Ashtar Ashgran e o elemento Potência e Inversão Cósmica atribuído por Ulikron.
Ashtar Ashgran Ulikron Ashtar Ashgran
Ashtar Ashgran Ulikron Ashtar Ashgran
Ulikron surgia-me como uma potente coluna de fogo divino, de Vontade-Poder-Síntese, invertendo a manifestação de um ser, enraizando-o no Céu, Ashtar Ashgran envolvia os corpos superiores do homem (aqui representados por uma estrela de seis pontas) em luz-magnetismo transcendentes, coesionando e estimulando estes corpos internos numa síntese de luz-energia-radiação e pulsação.
Tanto quanto me era possível compreender, três Grandes Vidas posicionavam-se em uma formação triangular, como um envelope pré-anunciador da descida do raio e da presença crística na Terra.
Nessa formação os três seres assumiam potências e qualidades distintas, ocupando o vértice mesmo da incandescência vibracional necessária para a aproximação do cristo Cósmico, o Raio e a presença pessoal de nosso Criador sistêmico, Eloham.
Esta descida divina é antecipada pela radiação crística combinada, em um triângulo supremo de Shamuna, Ulikron e Ashtar Ashgran, com a radiação crística, simultaneamente pessoal e impessoal, no centro.
Ulikron
Cristo
Shamuna Ashtar Ashgran
* Ulikron representa o quoficiente da Radiação de Vontade-Poder que a humanidade pode neste ciclo absorver, Vontade e Poder com origem em uma Entidade de Síntese que aproxima lentamente de nosso sistema solar.
* Shamuna representa o equilíbrio perfeito entre opostos, a Paz Galáctica, representando a Entidade conhecida como Espírito da Paz, e o magnetismo transcendente do Amor Divino.
* Ashtar Ashgran representa o princípio luminoso, estimulador cristico dos corpos superiores da Humanidade.
Outros triângulos de Hierarquias também atuavam do mesmo modo, na preparação para a descida da Energia Crística na Terra, mas esta era a formação que me era dado contactar.
Neste ciclo de contacto com Ulikron não me permitia seduzir pela ideia de que estaria em contacto directo com tal Ser, sabia estar lidando com um invólucro electromagnético projectado, um pequeno coeficiente da radiação total do corpo de luz Daquele que, em tempos, foi um ser humano chamado Elias.
Existe em nós uma vida maior e uma vida menor.Existe no arco mais abrangente de nosso ser, uma vida de fundo, oculta, tangencial, como duas superfícies polidas que se unem perfeitamente, à própria raiz e à própria razão da existência.Essa vida de fundo em nós é a parte do nosso ser que não contém qualquer mistura e permanece livre.
Uma parte do nosso ser está misturada, numa diálise constante com o mundo, com os outros e com a nossa própria subjetividade, essa parte do nosso ser é feita de misturas, combinações, complexibilidades. Além desse compósito de energias, forças e pensamentos, existe em nós a Vida Maior.
Usamos os termos maior e menor pelo tipo de foco e de abrangência que cada um destes núcleos constitui. A vida menor usa a consciência para criar uma representação do mundo, da energia manifesta. O mundo é um denominador entre milhões de consciências, é uma estabilização de uma dimensão, numa tela consensual: para que essa dimensão exista é necessário um acordo entre as nossas consciências diurnas – a fórmula cognitiva-perceptual que constitui a dimensão reconhecida do mundo.
E o nível em nós que não tem mistura, tem um foco e uma abrangência, não de um mundo, mas de esferas dimensionais, não de um dia, mas de um vasto panorama de tempo e de espaço. Esse nível não se mistura, não se associa e não se identifica com a manifestação.
A região pura de um ser reconhece, instantaneamente, a tua região pura de todos os outros.
Nas regiões mais abaixo, nas esferas da vida e da consciência onde há mistura, existe uma grande necessidade de troca para estabelecer contacto, linguagem, mas nessa região, que permanece unida à raiz do próprio Universo, aquilo que em mim é límpido e transparente, reconhece aquilo que no outro é límpido e transparente porque aquilo que é da raiz detecta o que é da raiz em cada momento, em cada pessoa, em cada circinstância.
Independentemente do grau de mistura e de confusão que podemos sentir aqui em baixo, somos impulsionados a viver, também, aquilo não tem mistura, a pulsação pura de origem, extremamente activa nas câmaras secretas do ser.
Essa pulsação da Origem, base indestrutível do ser, presente nas camadas essências da psique, está sempre presente, basta que eu aspire intensamente a que a consciência se doe à parte de mim mesmo que não tem mistura.
Quando olhamos para as nossas sombras, elas são energizadas pelo nosso próprio olhar. A maior parte das vezes, se não existe um trabalho profundo de cura, ficam ainda mais fortes pela preocupação e concentração nesses elementos retrógrados. Quando olhamos
para a nossa luz, passa-se a mesma coisa.
Sempre que dirijo a consciência para a parte de mim que não tem história planetária, que é transparente, pura, límpida, nascida no céu, todo o meu ser é impregnado, em ondas, por essa Presença balsâmica; aquilo em nós que tem mistura precisa, por vezes desesperadamente dessa unção.
Antigamente chamávamos a esta parte do ser: Mônada, Atman, Centelha Divina e Espírito. O problema destas palavras, sendo palavras, é o de criarem no córtex, sinapses especificamente endereçadas para criar ilusão de que compreendemos o que estamos a dizer.
Existe em nós uma região que é como uma Terra onde o Sol nunca se pôs, feita de luz, e, no entanto, exercendo uma pressão criadora imensa sobre toda a parte em nós que é misturada, complexa, evolutiva.
O Comando Estelar aproxima-se do homem para aumentar a capacidade do ser humano de ancorar, em si o primeiro aspecto do Universo, a Vontade.
Ulikron lida especificamente com essa electricidade suprema a que Madame Blavatsky chamou ‘’Fogo Cósmico’’, Fohat.
Ulikron lida com o processo de fusão de:
*matéria/antimatéria,
*Partícula/antipartícula,
*universo/antiuniverso,
*tempo/eternidade,
*ciclos evolutivos/arquétipos cósmicos
A humanidade recebe do Alto, para o seu desenvolvimento colectivo, uma constelação de arquétipos, de forças modeladoras divinas que pré-determinam as qualidades e categorias do comportamento de povos e indivíduos; essa família de arquétipos – pai, mãe, filho, herói, Messias, bem, mal, iniciação, árvore da vida, elixir da eterna juventude, ancião, criança, etc. – marcará as grandes auto estradas da nossa evolução psicológica.
Uma galáxia recebe 21 arquétipos, os atractores cósmicos, Supremos, de toda a evolução dinâmica em macroescala, atractores, ou signos, que exercem o seu poder de síntese tanto sobre as partículas materiais, como sobre a consciência, como sobre Mônadas.
Uma galáxia contém um centro de poder – Pai, um centro de Amor – Filho e um centro de modelação dinâmica de Luz – Mãe, sendo esta formação trina um émulo da Trindade Suprema, no centro do Paraíso.
O Trono é trino. Em torno do Trono, que geograficamente se situaria no centro de um disco galáctico, existem 21 portais. Isso significa que o Trono actua com uma incrível precisão numérica, geométrica, gemátrica e até semântica ou semântrica: Isto é, o Trono actua numa incrível precisão de som-significante-criador, pois tudo o que se encontra sob o seu domínio tende a responder em ciclos de definição de alinhamento progressivamente mais exactos.
Em certas fases do processo descendente da força-presença criadora existem descontinuidades imensas, vazios entre planos que só podem ser superados mediante um salto vibracional, tais descontinuidades são portais cósmicos e a relação entre as duas margens de um portal cósmico encontra-se sintetizada na palavra mistério.
Estes portais tocam um limiar consciencial, rompem o envelope electromagnético que modela a consciência dentro do limiar anterior, e propulsionam todo o ser para dentro de um novo oceano de consciência superior.
Na verdade, assim como a visão é uma ‘’alucinação’’ controlada, a ‘’lucidez’’ é uma loucura controlada. Um óptico poderá dizer que a visão é uma alucinação mantida estável; como todos partilhamos da mesma alucinação chamamos a isso ‘’realidade objectiva’’.
A consciência – desde uma simples concha, passando pelos gatos domésticos, pelas plantas, pelos seres humanos, pelas hostes angélicas, pelas irmandades cósmicas, pelas ordens criadoras e, finalmente, pelas coroas de vibração em torno do Trono – a consciência e a lucidez são a ‘’loucura’’ divina tornada estável em patamares de percepção.
Quando digo loucura estamos nos antípodas da palavras tal como ela é usada em psicologia clínica, estamos a falar de quando a consciência encontra a sua própria raiz, ficando livre de quaisquer atributos, torna-se consciência pura, o próprio ‘’combustível’’ do corpo de luz.
O corpo de luz em torno do corpo físico,para ser activado depende do Amor, mas a sua nutrição é a consciência pura: sermos capazes de perceber que todo o ser é um todo e cada todo é absolutamente completo.
Estes portais são controles de limiar entre dimensões. Para cada plano, para cada dimensão a consciência do Divino é comprida, adaptada e ajustada.
Somos conscientes na medida em que participamos da consciência divina no grau em que ela foi criada para uma determinada. Ninguém tem consciência por si mesmo, o Divino é consciência.
Nós somos admitidos, digamos iniciados, ao patamar de consciência em que nos estabilizamos hoje.
A nossa consciência é como um anel que sobe ao longo de um eixo, o eixo crístico universal, a autodoação do Espírito Infinito como instrução é Caminho.
O anel em si é vazio, quem lhe dá conteúdo é o Divino. Existe uma frequência para a terceira dimensão e, no ápice dessa frequência, um portal de limiar. Além desse portal existe a consciência do mesmo Deus, desdobrada para as dimensões seguintes. Donde que as chamadas iniciações são apenas as transições de um mesmo para outrra expressão de si próprio mais abrangente, mais abarcante.
O que acontece aos iniciados é que a consciência individual é admitida a um oceano de consciência superior, que sempre lá esteve. Aquilo que somos na quinta ou na sexta dimensão, já lá está: Deus é a consciência total, independentemente do tempo.
Quando dizemos que o ser foi iniciado, essa palavra só é válida do ponto de vista da sua evolução (de baixo para cima), porque, do ponto de vista da totalidade, ele simplesmente se uniu a uma parte dele mesmo que sempre existiu e que, atraindo-o, o esperava.
O Adepto que somos, já está vibrando nas piscinas superiores de consciência divina, agora. O anel da nossa consciência ainda está subindo e descendo da terceira para a quarta dimensão, mas o todo-nós já existe na totalidade da aventura cósmica, plenamente potente enquanto Ser Total, mas em actualização no processo-Tempo.
A nossa consciência é um anel ao longo do Eixo crístico. Esse eixo contém todos os patamares de consciência que somos podemos ser, contém os estados múltiplos do ser.
Quando jogamos tênis, por exemplo, a consciência altera-se, ficamos todos um pouco mais alinhados como nosso eu básico, a consciência vai ao encontro duma região do anel mais instintiva, mas fortemente vitalizada pelo prana terrestre. Quando as pessoas se apaixonam, num envolvimento romântico, há uma projecção mística e mútua das divindades latentes em cada um dos dois seres, o que pode fazer acelerar o anel da consciência até à quarta dimensão superior. Quando um cientista faz uma descoberta, a consciência rompe o limiar da terceira dimensão e, por momentos, entra claramente na quarta dimensão.Quando grandes dançarinos, pintores, chefes de estado são tomados por uma força superior, a consciência rompeu e envelope electromagnético da terceira dimensão e é admitida a uma secção do eixo mais acima, logo mais abrangente e livre. E este eixo crístico universal abrange a consciências de alfa omega: desde a concha até ao Trono.
Quando nos identificamos com o anel, estamos identificados com a experiência da consciência num patamar, somos exploradores de um plano... mas se aprofundamos a experiência da consciência pura começamos a sentir que podemos nos deslocar ao longo de um eixo, podemos subir e descer, começamos a nos movimentar ao longo do eixo crístico individual.
Quando tomo consciência desse eixo crístico, consolido o pilar de luz que, por desígnio cósmico, me foi entregue realizar, me foi entregue ACTUALIZAR. É aqui que chegamos aos signos cósmicos, que são portais no Trono Supremo.
Os portais de limiar são ‘’zonas’’ da vida anterior onde há autorização da Hierarquia para romper com o campo electro-magnético que mantém o anel da consciência circunscrito a uma secção do eixo vertical. De uma maneira geral, se as pessoas não fizerem um intenso trabalho interior, a consciência experimenta uma viagem média entre algumas frequências do reino animal e algumas frequências angélicas mas a maior parte do eixo consciente são frequências sociais-humanas propriamente ditas.
Quando contemplamos uma peça musical inspirada ou a forma como as folhas no Outono caiem sobre a relva e percebemos que só podia ser assim, aquelas folhas, aquele momento, daquela maneira, somos elevados a uma frequência angélica limitada. Este estado dura segundos, depois retornamos à consciência regida pelo plexo solar, estabilizador do ser na terceira dimensão.
Assim, a nossa consciência comum é a consciência da terceira dimensão. Significa que estamos estabilizados numa zona definida, num dos patamares do eixo. Um portal de limiar controla o limiar entre uma secção do eixo que somos e a próxima secção.
Estes portais são verticais. Cada portal de limiar tem os seus guardiães, os seus operadores, o seu hiorofante.
Simbolicamente o hiorofante coloca uma pergunta e o peregrino responde. É óbvio que, o que o portal coloca é um problema de similitude vibratória, de ligação energética ao que está do lado de lá.
Um portal coloca um desafio esfíngico:
‘’Tens consciência suficiente de quem és
do lado de lá do portal para o atravessardes?
Ou apenas uma suspeita?
Se apenas suspeitas permitimos-te
uma visita rápida de alguns segundos,
mas depois temos que te descomprimir de novo
para a terceira dimensão’’.
Mas quando um iniciado se aproxima de um portal de limiar, que não tem necessariamente uma localização fixa, absolutamente firme em relação ao que ele é na secção superior do eixo de consciência crística individual, um vislumbre fugaz vai-se gradualmente transformando numa solidificação imaginal, numa certeza.
Quando temos a certeza absoluta do que somos do lado de lá do limiar, sem expectativas ou definições, mas na pura fé, o hiorofante admite a consciência do iniciado na câmara superior de si mesmo.
Tu só podes viajar ao longo do teu eixo!
Somos estes anéis sucessivos, e este eixo central: o próprio símbolo da cruz. Se me identifico com a parte do eixo, uma imensidão de frequências passa a estar disponível. Numa etapa posterior posso identificar-me com a integridade do eixo, com o eixo total, a Suprema Identificação, o Adão Primordial: e o anel da consciência individual na terceira dimensão é aspirado para cima, velozmente.
Estes portais de limiar admitem indivíduos, grupos e até mesmo nações, cujo consenso civilizacional já não se reduz à terceira dimensão. O Tibebete era uma dessas nações.
Há a possibilidade de iniciar uma nação inteira. Há países que são, eles próprios, um portal de limiar. Estão no limiar entre uma frequência do eixo crístico universal e a próxima frequência. São como que alfândegas entre duas dimensões do Cristo. Uma vez que o Cristo é consciência cósmica, ele abrange, no Seu amor e Instrução o abismo desde a concha até ao Trono. O eixo crístico universal une o Trono, no centro da galáxia, Trono que é Holograma de Trindade Suprema no Paraíso, à criação, espraiando-se em ramificações por todo o disco galáctico, nutrindo de consciência espiritual todas as partículas pulsantes.
Como se disse existem regiões geográficas inteiras que estão no ‘’fim’’ do espectro magnético que controla a terceira dimensão, portanto, estão num ponto de mutação para a quarta e quinta dimensão, zonas situadas em:
*Peru
*chile
*Médio Oriente
*Irlanda do Norte
*Escócia
*Amazónia
*Nova Zelândia
*Novo México
*Planalto
*Central do Brasil
*Bulgária
*Finlândia, Suécia e Rússia
*Lago Tititaca
*Estepes Siberianas
O Trono Supremo, no Paraíso é ocupado pelo Deus Universal, Último e Transcendente, desdobrando-se em Verbo Criador e Espírito Luminoso. Em torno deste Trono existe um anel de controle, uma membrana composta por vinte e um portais de Identidade Cósmica, organizados em sete grupos de três.
A Mônada nasce no âmago da Trindade, e atravessando a esfera imaculada do centro do Paraíso é enviada ao cosmos através de um dos vinte e um portais paradisíacos, os atractores cósmicos.
Estes Atractores, sublimes insígnias dos nomes de Deus, velados pelos respectivos vinte e um Anciões dos Dias, prolongam-se sob a forma de condutos majestosos no espaço interdimensional, os condutos principais da própria Árvore da Vida, as 21 radiações cósmicas.
Cada insígnia cósmica contém, em si, um nome supremo. SHAMUNA era-me apresentado como um desses nomes de Deus, como o hierónimo que continha a direcção na minha morada celeste, e como insígnia de esplendor vibrando acima da Mônada, da qual sou expressão terrestre.
Assim podia ‘’ver’’ os nomes de Deus formam um atractor mântrico-magnético de potencia infinita que, atravessando os guardiões supremos – os Anciões do Dias – se prolongam ao longo do eixo crístico universal, síntese dos vinte e um raios cósmicos, até ancorarem nas nossas Mônadas.
Paraíso Paraíso
Trindade Suprema
Ancião do Dias
Signo Cósmico
Entidade-Portal da Eternidade
Mônada
Corpo de Luz
Alma
Destes vinte e um nomes de Deus descendem todas as línguas sagradas e alfabetos ígneos, que, no nosso planeta, adquiriram as formas relativas do hebreu, do aramaico, do sânscrito antigo, do egípcio da primeira dinastia, do Ichua pré-colombiano, do chinês e do celta-finlandês arcaico.
Do Trono irradiam estas centrais geradoras de Mônadas, como turbinas de fogo-propósito, cada turbina com o seu signo, a sua insígnia, o seu ‘’desenho’’ de esplendor.
Quando uma Mônada é eventuada (uma Mônada não é suficientemente distinta do Pai para se dizer que foi criada) distancia-se do Trono a partir de um dos vinte e um veios cósmicos de condução divina.
No momento em que passa do Trono para a Árvore da Vida – o sistema de transducção entre esferas e dimensões – é marcada com um selo de fogo cómsico que constitui a sua insígnia. Esse significador Divino é o controlador, por sincronia e ressonância, de todos os campos e tecelagens de luz que a Mônada atravessa, descendo ao longo do eixo, até se identificar com o mais substancial ser da criação, o homem.
A Ordem de AMUNA percepciona as dimensões como distorções: tudo é, em algum grau, distorção porque tudo ondula, numa oscilação não exatamente perfeita , em relação ao sistema de controle-mestre do Trono.
Porém a insígnia impressa no âmago da Mônada não participa da distorção dimensional; contém o poder ressonante magnético para nos guindar acima da criação: nesse ‘’dia’’, descobriremos que somos falados pelo Divino, como palavras de fogo num poema sublime.
Ulikron e Ashtar Asghran lidam directamente com o despertar da insígnia atractora da Mônada, em si mesma e na consciência causal. O trabalho destas Hierarquias compreende trazer do plano monádico para a consciência causal, a vibração do atractor cósmico a que cada ser responde.
Existem portais de limiar e portais de identidade. Os portais de limiar controlam dimensões, os portais de identidade são como círculos em torno da divindade e controlam a readmissão oceânica do pequeno eu no nível Adâmico.
Independentemente de afinidades ou diferenças, por mais factores heterogêneos que encontremos na vida humana entre as personalidades, do ponto de vista de Ulikron essas diferenças, respeitando o seu potencial criativo, são irrelevantes.
A tarefa de Elias-Ulikron é aproximar o fogo cósmico que está no plano da Mônada e trazer o seu poder ressonante até à intuição pura, aumentando com isso o magnetismo integral de cada um de nós.
Estes vinte e um Signos, atractores irredutíveis, do centro galáctico em relação ao seu disco periférico, ou, numa escala total, acima das galáxias, entre o Paraíso e os universos criados são concentrado de significado, luz e fogo, capaz de agir, a qualquer distância, sobre qualquer partícula.
Quando a Mônada, qual pássaro de fogo, atravessa um dos portais rumo à criação, cada vez que cruza certos planos perde parte da sua frequência integral, no processo de adaptação ao Cosmos. A Ascensão, como vimos, é um processo de libertação do poder da Mônada dentro das células físicas. O grande tensor, que mantêm todo o conjunto vinculado ao Pai, independentemente de distâncias siderais, é essa insígnia de fogo dentro de nós, mantida pela própria Presença da mente logóica no centro da Mônada.
A lei do serviço é superada pela lei do desígnio cósmico quando um ser se abre para ser impregnado pelo Fogo Maior, reconhecendo o seu destino último, nessa abertura incondicional o ser é consagrado num nível tão profundo que até mesmo o Serviço muda de nível.
Ele passa a não ter que servir a humanidade de uma maneira directa, basta apenas a sua radiação, pelo que É.
Um atractor cósmico é como um sistema hidráulico que abrange desde o Trono até ao ponto que a Mônada tem que utilizar como expressão. Quanto mais a Mônada se afastar de sua origem, maior é o poder de tensão do signo cósmico ao qual está vinculada, são atractores de um esplendor infinito.
O que carateriza um signo cósmico é o seu esplendor, a sua magnificência.
*
Em certo momento formou-se a imagem de hieróglifos de fogo em torno da Terra, como uma escrita angélica. Cada um destes hieróglifos emanava uma quantidade indeterminada de feixes luminosos em direcção a seres humanos que, como pontos dourados na superfície pareciam acolher esses feixes no coração.
Uma voz silenciosa dizia:
‘’Esta é a primeira língua – as formações de luz quando o espírito fala ao espírito’’.
Perceba então que as vogais, A-E-I-O-U, na nossa fonética humana, possuem o poder de projectar qualidades ao longo de um mesmo plano, pela continuidade do som, preenchendo o éter com um volume de vibração homogêneo, enquanto as consoantes pereciam antes de modelar frequências chave entre planos. Se as vogais são entoadas com consciência da Árvore da Vida e dos Atractores Cósmicos, as próprias ‘’joias’’ na Coroa de Deus, com compreensão do poder das consoantes de abrirem passagens entre mundos muito poderia ser feito no âmbito de ancoragem da força celeste na Terra.
Percebia também que cada um de nós havia passado da não-existência para a existência através de um desses vinte e um portais supremos e a ele retornará pelo poder do seu próprio Atractor.
Se tivéssemos que comparar estes factos à Astrologia teríamos de lidar com níveis ontológicos da Astrologia, uma Astrologia das relações entre o tempo e a Últimidade, tratar-se-ia de um estudo que ainda está longe de nós, o estudo astrológico-gemátrico da palavra divina que nos deu origem.
O Yod, a chama do fogo sagrado, que não é reduzível a um símbolo gráfico e estático, desce agora no centro coroa da humanidade, a partir do centro de sincronia cósmico, o oitavo centro: existe uma vibração efectiva sobre as nossas cabeças, onde se está a revelar progressivamente um chama-piloto.
Essa chama é a primeira anunciação, em calor e toque interno, acima da personalidade, do signo cósmico que nos vincula ao infinito.
O centro intraterreno que guarda a revelação dos atractores cósmicos para a Terra é Anu Tea, situado nas camadas atmosféricas subtis e intraterrenas de Bora-Bora na polinésia francesa, com extensões no Hawai, Nova Zelândia e nas ilhas Yakushima no Japão.
A tradição havaiana é muito clara acerca da existência de cidades sagradas no interior de todo o parque natural de Haleakala, considerado sagrado pelos habitantes locais, o lugar dos deuses estelares.
Anu Tea é uma base de operações extraterrestre e ancoradouro dos Homens Poderosos, os patriarcas das autênticas tradições espirituais do mundo. Dois dos seus portais próximos do plano físico situa-se no plano etérico interno de dois vulcões – Maunaloa e Maunakea.
Esse centro guarda a revelação progressiva dos signos cósmicos, frequências magnéticas do Trono de amplitude infinita. São notas cristalinas no sino de cristal da própria Trindade que gerou e qualificou a nossa Mônada. São sonoridades de um éter e de uma vibração muito alta, que estão a descer, gradualmente, ao nosso corpo causal.
*
O cântico gregoriano, pela sua ondulação, é comparável a desenhos de fogo. Esse tipo de modelação vocal pode nos aproximar da tarefa de Ulikron e Ashtar Ashgran, opera a dinamização de nossos corpos transcendentes: da radiação superior do corpo monádico, da radiação do corpo de luz, em dádiva descendente sobre o nosso corpo causal.
Ulikron e Ashtar Ashgran trabalham com a estimulação destes corpos superiores trazendo a cada um de nós a vibração da Insígnia Paradisíaca, até ao nível onde podemos sentir o seu toque interno.
Para que Ulikron possa realizar este trabalho existem duas grandes tarefas que o antecipam.
A implantação de um campo Mariano em torno do ser, a túnica de Lys e a magnetização da consciência no eixo crístico universal, o trabalho da Ordem de Melquisedek.
A implantação da túnica de Lys envolvendo os corpos materiais e subtis do ser humano é o trabalho da Ordem feminina que descrevemos como ‘’Masdalena’’, ordem à qual pertencem seres como Maria, Kwan Yin, St.ª Catarina de Sena, Hildegaard von Bingen, Stª Teresa de Àvila ou St.ª Isabel-Auriahne.
A sua tarefa é harmonizar a personalidade para permitir o reconhecimento e a estabilização nos corpos destas frequências maiores.
A chave para lidar com estas frequências é Pacificação.
Elas utilizam a energia edênica de Lys, a energia do arquétipo humano dinamizando o plano da cura. É uma energia que trabalha por sincronia e ressonância.
Este corpo sacerdotal feminino, que pode ancorar em qualquer um de nós, envolve a Terra inteira, por isso nós devemos desligar da ideia de que Lys fica em Portugal. Pelo contrário a razão de ser, raiz vibracional e Alma colectiva de Portugal são guardados por Lys.
A radiação Lys é uma esfera de influência que traz o arquétipo, o Adão Primordial ao corpo físico/emocional/mental através do corpo gemátrico.
O corpo gemátrico é, assim, o interface, no corpo etérico, entre o modelo adâmico e o mental, o emocional e o físico. Lys emana a vibração da vida perfeita para a personalidade, a pacificação profunda do Homem, no contentamento, na candura e na PAZ.
Lys traz o arquétipo síntese humano até ao nível causal aproximando-o da Humanidade. O nosso corpo gemátrico, que é o nível secreto do corpo etérico, estimulado pelo padrão arquétipico infunde no tecido celular, nos pensamentos e emoções essa memória de futuro-eternidade edénica.
Quase tudo o que foi a vida monástica feminina medieval foram formas – neoróticas ou não – de tentar ligar a personalidade à energia de Lys.
A outra tarefa, de algum modo contemplar é ministrada pelos Amuna, os Instrutores Cómsicos, portadores do Fogo Solar.
Quando a consciência de um Peregrino atravessa o limiar da Harmonização e Pacificação, sem retorno, e o seu ser psíquico pode ser elevado e unido ao Eu Superior - a palavra chave é Abertura, doação do seu psiquismo a uma alquimia maior.
A pacificação relaciona-se com a personalidade. A abertura psíquica e profunda relaciona-se com a consciência. Mas a Adoração, a atitude que atrai a radiação do Signo Cósmico ao qual pertenço, relaciona-se com os corpos transcendentes.
Pacificação – Lys – Ordem Mariana – Personalidade e Corpo Causal.
Abertura – Erks – Ordem de Melkisedeque – Ser Psíquico e Eu Consciente.
Adoração – Grande Centro Peruano – Corpos Transcendentes.
*
Um doa mantras, aprendido em retiro num centro espiritual avançado, em Minas Gerais, Brasil, e que de forma espontânea facilita a atitude de adoração é
SHARIN
Sharin é um termo cósmico para o acto de reconhecimento, devocional superior, do brilho de Deus no esplendor das estrelas, ou, como aprendi com esse Instrutor brasileiro, O Portal da Suprema Reverência.
No nível da harmonização psicológica, física e eléctrica temos o trabalho das sacerdotisas de Lys, que nos regula até ao estado de pacificação. No nível da consciência existe, simplesmente, a abertura para níveis superiores, em oração, mas o âmago do processo, Adoração, é expresso por Sharin... entrando em tal vibração de adoração ao centro do próprio ser e aos fogos que nos deram origem, as Insígnias Cósmicas aproximam-se e, pelo seu poder e glória somos elevados da condição terrestre, atravessando as portas de fogo que conduzem à Terra Última.
Extraído do Livro Terra Última de André Louro de Almeida
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