A superfície da Terra é em si mesma uma Hierarquia. Esta massa de inteligência, vontade e amor que é o homem de fogo, que é a humanidade profunda, ela faz triângulo, hexágono, pentágono com outras Hierarquias. Tu és 5 biliões de avos de um órgão cósmico. A presença de outras Hierarquias na Terra faz parte de um sistema de equilíbrio de evolução e de superação alcançado pelo planeta. A Hierarquia da humanidade está sendo preparada para entrar em contacto directo com as hierarquias angélica, orbital, planetária e cósmica.
Cada um dos componentes destas hierarquias que fazem hexágono ou pentágono com a Hierarquia da Terra, são teus irmãos, donde que, não tem nada de especial o facto de teres unidades de vida que evoluem em paralelo a ti, mas noutras experiências de evolução. Um ser humano é comparável a um anjo físico tu és parte de um circuito. A seiva, o agente desse circuito é o fogo da vida, é algo que está além do amor. O amor exerce um efeito de rampa e vai-nos graduando para podermos ficar frente ao mistério da unidade, receber o impacto da unidade e permanecer activos nas dimensões em que existimos.
Este fogo vivo circula em todas as Hierarquias do Cosmos. Quando um impulso espiritual chega até ti, ele já passou por diferenciais, por dínamos e por adaptadores, pelo coração de várias sacerdotisas, ele é canalizado por redes dessas compactações de inteligência luminosa, daquilo que chamamos anjos. Esse fogo ao chegar até ti, ele chega porque é teu enquanto tu fazes parte de um circuito, de um jogo de hierarquias. O impulso espiritual que está disponível para a evolução do Homem é uma parte constituinte da criação do Homem. Tu foste criado pelo fogo, através do fogo, para o fogo. A experiência mais alta que o ser humano comum tem deste fogo espiritual puro, é a certeza absoluta que ele está vivo. EU EXISTO. É no grau em que este fogo é permitido pela tua abertura, o teu amor às grandes causas, que são afinal tu mesmo, colocam-nos frente ao fogo puro. A etapa em que a humanidade se encontra neste momento não é mais uma etapa preparatória. A humanidade profunda já mudou de polarização, já se transitou para o 5º plano (plano do espirito--fogo). Este movimento faz com que o poder vida em ti esteja a triplicar, isto coloca actualmente a humanidade numa etapa de, quem manda resíduos, eliminação acelerada de material espúrio, por isso está a ser tão psicológico na abordagem do trabalho.
A escadaria das disciplinas psicológicas está disponível há 30 anos e é muito simples ter acesso a ela e o que se passa é que, neste momento, o impulso é para queima de resíduos.
Os seres humanos estão passando por uma experiência de fogo purificador. Este fogo é simultaneamente amor, luz e vontade. Ele é um triângulo equilátero de volição logóica, está pairando sobre ti e entra nas mínimas aberturas.
A função do fogo purificador não deveria ser confundida com nenhuma figura de estilo apocalíptica, ele remove parasitas vibratórios que se encontram agregados à segunda natureza - não à essencial, mas à segunda natureza - que os átomos semente humanos já adquiriram com o desenvolvimento da curva descendente da actual civilização.
Tu já nasceste com parasitas vibratórios, com plantas que sugam a tua energia e o problema está que eu me identifico com isso como se isso, fosse eu próprio. 70, 80% das vozes dentro da tua cabeça não são tuas. Os veículos humanos são jardins botânicos de parasitas, mas isso é uma condição evolutiva, provavelmente é o preço destes anjos físicos terem aceite fazer algo que é considerado, a nível cósmico central, "a grande obra".
Estes elementos espúrios que não correspondem à nossa essência, estão sendo removidos por hierarquias estelares que são elas próprias hospitais de planetas, que lidam com a constituição íntima dos planos de consciência em que nós existimos. Então, o convite para o discípulo contemporâneo, é para não mexer muito no seu próprio ser inferior, excepto se ele está completamente paralisado e se não for para um divã com um senhor a tirar apontamentos, ele nem sequer se levanta da cama! Então aí entra no nível patológico, mas os seres humanos que não estão no nível patológico, e têm consciência que há forças, cordas, hábitos, material adquirido que não permite a libertação, o convite que paira sobre os seres humanos é: não mexa demasiado sobre esse material e entregue-se por inteiro ao seu mestre interior, porque os cirurgiões cósmicos são capazes de remover esses parasitas. Quando se fala de uma queima de resíduos espúrios, está-se a falar da remoção já de coisas que fazem parte do comportamento colectivo humano e não apenas do individual, trata-se de uma engenharia de transformação do ser, que são programadores de sustentáculos de vida. Estas turbinas de vigilância planetária estão podendo remover esse material ancestral do teu ser, mas para que o processo possa acontecer em termos cármicos, o indivíduo encarnado precisa de emitir um cristalino SIM. Uma afirmação de que se está aberto para a transformação.
Para o homem ocidental não fazer nada, é mais difícil do que fazer alguma coisa. O discípulo ocidental não sabe estar quieto frente ao milagre do Universo, frente à perfeição e entregar-se a ela em silêncio, sem condições, foram 2000 anos de intenso desenvolvimento do consciente esquerdo.
Estar quieto é muito diferente de ficar passivo, estar quieto, é o que acontece nos corpos quando a fé predomina. Este fogo purificador pelo qual as pessoas estão passando, faz parte da adaptação da vontade humana ao fogo purificador. Qual é o objectivo deste fogo? Dar-te novas vestes. Tu vês a transmutação da mente humana, pede que eu fique quieto com o coração aberto para dentro do mistério do universo e na proporção em que faço esta entrega, estes seres podem retirar não só o teu material individual que não te corresponde mais, mas também o colectivo.
O processo de largar o pensamento auto destrutivo, negativo, não é preciso pensar nada, é ficar aberto à energia descendente destas hierarquias estelares, elas estão lidando com raios novos, um deles é o da transfiguração. É um raio que, na intensidade em que opera, faz emergir o supra humano em nós e à medida que esse ser azul cobalto eridescente começa a emergir dentro de ti, e à medida que tu dás espaço, dá-se uma obliteração desses pensamentos antigos.
A lei da transfiguração lida com o raio da transfiguração que é um 10º Raio para além dos sete raios que o ocultismo clássico conhece, é supra cármico, supra colectivo, é uma outra coisa e ele está sendo usado numa dose mínima, então, eu preciso de criar um novo sector na relação comigo próprio (auto reverência), que está completamente aberto ao inesperado. Trata-se de toda uma área do cortex que não está activada, que é a área da esperança cósmica, que te dá consciência que o planeta é um grão de areia, que está em contacto constante com a hierarquia planetária, orbital, angélica e com hierarquias cósmicas e tu estás em contacto porque não podes deixar de estar. Tu és a Hierarquia monádica.
P: Como se pode viver neste mundo sendo fiel ao plano divino e estando em corpo físico? Como equilibrar esta dualidade no dia a dia com os outros seres humanos e não ser afectado pelas suas vibrações negativas? ... os seres a quem nos afeiçoamos não entendem a nossa busca espiritual.
R: O ser que está à tua frente e não entende a tua busca espiritual, é uma outra versão de ti próprio e ele é a hierarquia, tal como tu.
Se eu crio uma diagonal em que eu estou do lado do que busca, espiritualmente, e o outro não está desse lado, eu crio uma irrealidade, porque tudo está em busca espiritual, até uma barata ao atravessar a cozinha está em busca, os avatares já não buscam muito espiritualmente, mas até chegar àquele ponto, a busca espiritual é um alento do ser.
Nós somos fragmentos duma totalidade e esses fragmentos vão-se consumir na busca dessa totalidade - a barata inclusive - então, o ser que está à tua frente, além de ser uma outra versão de ti próprio, é a hierarquia e eu preciso de desenvolver uma reverência desconhecida. Os seres que estão ao nosso lado e não compreendem a nossa busca espiritual são nossos mestres, eles estão à sua maneira a chamar a atenção para o adormecimento em que está a humanidade e a primeira coisa que eu preciso fazer, é reverência à lição em curso e essa lição é, não te separes do outro. Claro que o outro pode ser opressivo, incompreensivo, alienado na sua rejeição, mas o primeiro trabalho que precisamos fazer é criar uma consciência cósmica e não humana a prestar àquele ser. Eu vou a um encontro, ele não vai; eu leio, ele não lê; eu sou, ele não é; não é por aqui! O ser ao meu lado é uma mónada, se ele está desfasado da tua vibração, o meu trabalho é vibrar o mais alto possível, mas comunicar o mais baixo possível. Eu preciso estar a falar do football e emanar Buda. Eu preciso de me ir habituando a vibrar em dois mundos simultaneamente, de forma que o outro ser tenha a estrutura de que precisa e tu estás voando completamente livre.
Agora, se ele se torna activo e limitativo, aí entra-se na lei da liberdade que é uma coisa que vem na Constituição da República Portuguesa, e não é preciso falar desse assunto.
Se o outro se torna castrador da tua espiritualidade e activo nesse processo de limitação da vida em ti, ao fim de um certo tempo, não tem muita diferença entre o teu caso com esse ser, ou o caso do Nelson Mandela com o governo da África do Sul há uns anos atrás. É o mesmo fenómeno.
Quando tu despertas para o espírito, começas a transformar-te numa ampola do futuro. Na tua aura organizam-se vibrações que a Terra só vai poder exprimir daqui a 200, 150, 75 anos. São vibrações que vão à frente, tu és o pioneiro. A tua tela de sensibilidade começa a acumular força, vida, consciência e divolição espiritual que não pertencem a este contínuo espaço temporal, tu transformas-te num híbrido, já não encaixas bem em nenhuma das dimensões, o que é doloroso.
À medida que te habituas a trazer na tua aura vibrações que não pertencem a este contínuo espaço temporal, tu és um mensageiro do futuro. A vibração da tua aura empacta sobre a vibração do outro ser e dá-se um protocolo entre o passado e o futuro deste planeta. Tu continuas a falar do football mas a vibração está lá, e essa frequência começa a organizar os fogos na aura do teu irmão. Tu não és chamado a interferir nisto duma forma directa, mas, basicamente, a tua vibração produz um scaner de luz sobre a vibração do outro e com o passar do tempo, há organizações na aura do outro ser que já são também o futuro, portanto, este diferencial é útil.
Quando é perguntado o que fazer quando alguém não nos compreende ou como viver neste planeta estando o outro numa frequência diferente, faz parte da formação espiritual a capacidade de ele se manter sendo ele mesmo, independentemente de quaisquer circunstâncias, nesse sentido, a prova é que tu tens que te manter igual a ti mesmo, fiel à tua vibração, não numa forma ostensiva, porque aí começam a acontecer acidentes, mas esta civilização, em níveis profundos, não te pede para baixares a tua vibração, à superfície, ela implora que tu a baixes, lá no fundo, esta civilização precisa de muitos Shakespears e muitos Platões, manadas de Sócrates a descerem pelas planícies, precisa de centenas de seres autónomos e livres.
Tu tens direito como livre pensador do Séc. XX a organizares mentalmente, como tu entenderes, o processo. Não há nenhum manual de instruções rígido, tu podes fazer uma articulação mental utilizando budismo com 50% de física quântica.
Este despertar acelerado do factor vida em nós, da suprema qualidade do ser e do factor dessa qualidade em nós não estar a querer compactuar com nada, é a nata do séc. XX, senão, para que é que serviam os existencialismos, os humanismos e outros? Os "ismos" estão aí para tu seres livre, ou então, não interessam e esta liberdade acontece na proporção em que tu deixas de te crucificar pela vida dentro de ti. Isto tem cicios e tem processos de moldagem dentro dos nossos corpos. A natureza emocional não vai logo para lá, bem pelo contrário. A natureza física se calhar é das mais rápidas. A natureza mental vai tentando articular-se com o que está a acontecer. Aquilo que há vinte anos os grupos esotéricos falavam baixinho: "a 1ª iniciação", isto é a próxima coisa normal para a humanidade inteira.
Nós estamos todos nesse ponto, daí que vocês sintam a queima de resíduos, a acção do raio da transfiguração e a acção do raio da libertação.
Eu tenho um ser à minha frente por quem me afeiçoei e porque me afeiçoei a ele, eu encolho as minhas asas e fico a chapinhar com ele, então, chapinhamos os dois, onde é que está o amor? A afeição fica intacta, e o amor? Amar é destruir. Se o ser que está à tua frente precisa de receber o choque, sentir que és um ser independente, que tens constituintes próprios, então esse impacto, essa dor ou esse incómodo são amor, porque se ele não sente o voo, o fogo, a energia da liberdade em frente a ele, em ti, provavelmente nunca vai ter oportunidade nesta vida de ter essa impressão, ele vai sempre sentir domínio sobre ti, ou então, é dominado pela tua afeição. Se tens um NÂO para dizer, diz, mas diz com todo o amor.
Este novo ser está a ser preparado para dizer NÂO com um amor muito mais potente do que se dissesse sim, porque este não, vem dos níveis profundos dele mesmo.
Quanto mais profunda é a forma como tu assumires a tua tarefa interior, quanto mais profunda é a relação com a tua consciência, menos provável é, que o ser que está ao teu lado, não te compreenda.
Se esse ser é minimamente sensível e inteligente, ele vai tentar investigar o que é que se passa contigo - donde é que vem o teu sorriso, a tua concentração, a casa completamente renovada, a simplicidade na relação contigo e com os outros, a capacidade cada vez mais alta de dispensar o supérfluo e viver apenas com o essencial, a tua paz interior - porque enquanto que ele oscila, gesticula, tu estás em paz, não estás tentando impor uma ideia, tu simplesmente estás ali, tu existes naquela frequência, aquela é a tua energia. Até que ele percebe, que querer mudar-te é equivalente a querer cortar-te um pé, porque esse estado é já uma parte constituinte do teu ser, não pode ser alterado.
O que nós temos aqui é uma prova e tu estás funcionando como uma pequena central de transmutação das hesitações, das inseguranças e dos medos do outro ser. Tu permaneces indiferente. Ele és tu próprio de outra forma.
P: Um filho que não estuda, não trabalha, não se interessa por fazer nada, como é que os pais podem aceitar a situação sem se manifestarem?
R: O outro ser, independentemente de ser filho, é um ser com todos os atributos humanos próprios - vontade, inteligência, discriminação - e esta modalidade da mãe super preocupada, é a antiga modalidade da mãe que vivia tudo no filho, ela não estava vivendo a sua vida, mas um circuito de vida era projectado no filho e como vivia em função do filho, ela vivia dez vezes mais os problemas do filho e com isso, não vivia os seus próprios problemas. O trabalho é a mãe dizer com o máximo de clareza possível o que é válido e transmitir uma série de porquês. Ou seja, ele diz uma coisa e a mãe pergunta porquê? Ele continua e ela pergunta novamente porquê? até que há um momento que ele percebe quais são as raízes da sua atitude. O porquê em série, em jovens, funciona muito bem.
Estas mulheres precisam primeiro de atenuar essa questão do papel de mãe e começar a relacionar-se com o filho como um irmão encarnado, como um indivíduo em evolução, que tem que testemunhar por ele próprio que sabe lavrar o campo que tem à frente dele. Para não haver maternalismo excessivo, a mãe lavra o seu campo o melhor possível e o jovem vai olhando e vai vendo uma mãe que ele não consegue definir. Ele começa a ver as novas referências, a nova frequência, a natureza ígnea e de penetração no desconhecido da nova Terra que a mãe representa, a mãe está a dar o melhor exemplo possível, e ele cresce, ou não cresce. O jovem tem que ser ultrapassado pelo poder ígneo de renovação e vanguarda da mãe, ele tem que ficar para trás. Os jovens têm que começar a sentir-se superados, ultrapassados pelas mães.
P: Diz-se que em Agosto próximo vai abrir-se o sétimo selo, de que se trata?
R: Isto está relacionado com as imagens bíblicas do "livro da vida" e dos sete selos que selam o livro da vida. Cada um destes selos, à escala planetária, implica a activação de rodas, de dínamos de macro frequência que conduzem à nova Terra.
Existem, de facto, 13 dínamos ocultos na Terra, que correspondem a sua activação em sequência, à passagem da Terra da 3ª para a 4ª dimensão. Existem 13 zonas no planeta que irão ser activadas por comandos que não estão no plano físico e por núcleos de aprofundamento espiritual, que estão no plano físico, e a activação destas 13 zonas (12+1), é um assunto completamente interno neste momento.
Cada uma destas zonas contém a frequência arquetípica de um nível de consciência da nova Terra. Uma zona guarda a vibração da nova matéria. Outra zona guarda a vibração da nova vida emocional, dos novos sentimentos. Outra guarda a vibração da nova mente, que é uma mente que resulta da fusão dos dois hemisférios cerebrais, no caso da humanidade, em um só - um neo-cérebro é uma mente que é simultaneamente poética e matemática; analógica e analítica; minuciosa e sintética; amorosa e discriminativa; consegue ser ao mesmo tempo absolutamente exacta e poética. Ela está em preparação e começa a emergir em alguns seres humanos que estão sendo sensíveis à vibração da mónada. Então, existe uma zona responsável por essa activação.
Estes selos são portais de revelação interdimensional. O sétimo selo corresponderia à vibração divina, ao que em tempos era velado pelas fraternidades ocultas nos Himalaias - que neste momento não tem a ver com os Himalaias, é uma vibração que espacialmente se deslocou. Eu espero que eles em Agosto não abram o sétimo selo, eu não estou pronto!
Isso faria com que a frequência divina no planeta aumentasse de tal forma, que a humanidade poderia, em termos de estrutura psicológica, não aguentar o processo.
Cada um destes sete dínamos guarda um manancial da nova vibração que chega à Terra vinda de quadrantes muito profundos do Universo. Trata-se de uma reorganização das esferas que compõem a Terra. A nova Terra é composta por matéria mulecularmente diferente da actual, por uma lei da gravidade diferente da actual e a nova mente mexe com a telepatia.
Agora, veja-se o que significa o sétimo selo abrir, isto é, a activação de uma nova voltagem a nível divino, à beira do plano físico cósmico, antes do plano astral cósmico, a activação dessa frequência para baixo, não creio que seja tão cedo que isso se vá dar.
Cada um destes sete dínamos ao ser activado, mexe cataclismicamente com tudo o que não estiver em face com a nova Terra, ou seja, o sétimo selo contém elementos cataclísmicos porque a energia é muito alta, então, produz fracturas mais abaixo.
A minha percepção é que os núcleos responsáveis pela activação desses dínamos estão neste momento em formação, se existirem dois ou três núcleos internos, esotéricos, manifestados no plano físico, que estejam sintonizados com essa tarefa, já é um milagre. Os núcleos que vão lidar com a activação desses dínamos no plano humano (o plano humano tem que estar sempre presente), ainda não estão formados, estão a formar-se agora. E o processo de atracção dos indivíduos que correspondem à vibração desses núcleos, está neste momento a desenvolver-se no planeta inteiro. Claro que cada um dos selos guarda um tipo diferente de destruição, que é isso que a imagem apocalítica diz, e o que nós aqui estamos a dizer, é o oposto, que é, cada selo, cada dínamo planetário, guarda um tipo diferente de energia/destruição e um tipo diferente de energia/construção. Nós aqui fomos directos ao nível da construção, e não se falou do facto de que, cada um desses dínamos ao ser activado, obviamente, vai produzir alterações em cada um desses pontos.
P: Foi dito num encontro anterior que a ideia de ritual é completamente arcaica, que é superada e alimenta a separação em nós. Porquê e em que aspecto, se a nova era é regida pelo 7º Raio da ordem e do cerimonial?
Qual a importância ou não do ritual anual da Lua Cheia de Junho?
R: A separação está em nós, e portanto, é um acto metódico reconhecer que existem rituais em nós que nos organizam perante a realidade cósmica e que nos permitem, perante o imenso anti ritual que é a vida da civilização da superfície da Terra, criar ampolas de ordem espiritual no tempo e no espaço.
Toda a teoria do ritual implica a criação de uma ampola, nós temos um espaço e um tempo, este espaço/tempo, desde o primeiro pensamento registado, carece de uma definição profunda para a mente do homem. Quando ele se apercebe que existe uma ordem e uma perca dessa ordem, nasce um mito com uma explicação da perca da ordem e uma necessidade de retornar a essa ordem, e com o renascimento do mito, nasce o ritual, isto é, uma sequência de operações que visam momentaneamente restabelecer a ordem, pelo menos numa ampola. Esta ampola pode ser uma tribo, uma pessoa, uma seita, uma religião, um conjunto de pessoas, mas é sempre uma ampola.
A função do ritual do antigo 7º Raio, aquela que é bem conhecida da maçonaria e de uma série de ordens secretas e esotéricas, bem como das igrejas e das religiões, era a de colmatar o lapso entre o espaço/tempo profanos e o espaço/tempo sagrados.
Pelo ritual, era na consciência humana e em alguns níveis intermédios do planeta, restabelecido o sentido do sagrado, restabelecida a comunicação com o princípio, era refeito o eixo de ligação do céu/terra. Daí que a palavra ritual (que vem do sanscrito "rita" - ordem) é uma palavra que está ligada à consciência de perca da união com o Divino. Os rituais existem para sicratizar, colmatar, reunir partes que foram seccionadas em nós, do Divino, e o antigo 7º Raio existia para a personalidade humana, que é a única parte do ser que não se encontra integrada no Divino.
Quando se diz que o novo 7º Raio não promove rituais no plano físico, está-se dizendo que o novo homem tem consciência do Divino e ao ter essa consciência, acabaram as ampolas, acabou a necessidade de fazer o famoso "círculo de giz caucasiano". Dentro deste círculo é sagrado, fora, não é sagrado. Este círculo, que corresponde a todos os perímetros que são as igrejas e os templos e a todos os perímetros no tempo, que é a ida aos domingos à igreja, ou o ritual a uma certa hora para ser produzido desta ou da outra forma, estes rituais significam marcar um território no espaço e no tempo. Durante o ritual, pelo ritual e pela correcta disposição dos elementos do ritual, teoricamente, e no caso da magia branca, na prática, é restabelecida a ordem ou o contacto com o Divino.
Este 7º Raio é super válido para quem está no nível da personalidade. O esforço da hierarquia neste momento, é para que eu saia desse nível e comece a identificar-me com os níveis supremos do meu ser, no grau em que a minha estrutura psicológica me permitir. Dentro do contacto possível, eu restabeleço a minha consciência de que sou um ser uno com Deus. Um ser uno com Deus ou que pratica a unidade com a raiz cósmica, é um ser que gradualmente dispensa rituais externos, porque a vida dele toda ela começa a ser matizada pela consciência do Divino. O ritual antigo passa a ser um Raio exotérico, já foi esotérico, neste momento passa a ser exterior porque ele alimenta a consciência de que eu estou do lado de cá da realidade e a realidade está do lado de lá. O novo 7º Raio vem para dissolver todos os rituais artificiais e todos os rituais secundários, ele é o raio da ordem e do cerimonial (como se dizia antigamente), ele é o raio da estabilização e do rigor da vibração, mas à medida que ele desce, vem para terminar com os perímetros, por isso ele é o 7º Raio, ele vem para transformar o planeta todo num templo, todos os nossos minutos num acto de adoração ao Divino e cada momento, um momento ritual – isto é o novo raio, não é a nossa experiência por enquanto.
O 7º Raio que é focalizado por consciências como S. Germain, não vem para criar mais perímetros, mais templos e mais procedimentos rituais, isso é considerado manutenção do estado de consciência alcançado. Se tu começas a ser puxado para a zona profana do teu ser, então, entra o ritual artificial para tu fazeres a manutenção do estado de consciência alcançado, que é, tu teres consciência que há um contacto a ser feito, então, entra o incenso, o sininho, a bandeira tibetana, os monges na cassete, etc., existe inclusive toda uma lógica oculta em torno disto, existe uma técnica oculta para realizar rituais, o caminho do discípulo é isso, basicamente. Isto não é o novo, é o velho 7º Raio. O novo 7º Raio está procurando dissolver os momentos especiais e transformar toda a nossa existência num ritual (desde que acordo até que me deito) e é por isso que, à medida que este 7º Raio emerge na consciência da humanidade, todas as formas antigas desaparecem.
Reparem, quando uso a palavra "Cristo" quase peço desculpa, porque é uma palavra velha. O outro que está lá em cima, e não há grego lá em cima, porque é que nós continuamos a chamar-lhe Cristo, nós nem sequer sabemos qual é o nome que ele tem lá em cima! É um nome cósmico, não tem a ver com línguas terrestres! Este novo 7º Raio vai-nos libertando das carcaças, claro que no meio da confusão, a palavra Cristo ainda tem potencial de energia, esta palavra dá-nos uma mira, mas nós precisamos fazer contacto com a realidade que está por detrás dessa palavra e deixá-la esvaecer-se no fundo da mente.
O novo 7º Raio à medida que vai entrando, vai-nos libertando destas cascas, destes veículos e eu começo dispensando rituais exteriores. O sagrado está em toda a parte. Quando se diz que os antigos rituais estão superados, estão superados porque tu és uma partícula divina. Agora, há uma parte em nós que não é a partícula divina e precisa de rituais para se alinhar com essa partícula, então, bem vindos os rituais. O que acontece é que há milhares de seres que já podem fazer contacto com essa pulsação sem precisarem minimamente desses rituais. As novas iniciações vão acontecer na atmosfera sem templo, sem hierofante visível. Há seres que já estão prontos para fazer o contacto e continuam repetindo antigas fórmulas.
Caminha e confia nos teus próprios passos. Torna-te autor do teu processo de libertação.
Por André Louro de Almeida 22/3/99
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