Parte-se do princípio que uma antena de síntese pode ser atribuída a um ser, a partir do momento em que ele consegue equilibrar as forças propulsoras da consciência virada para o mundo, com as forças propulsoras da consciência interna. Isto significa que o trabalho ligado à Ascensão começa no momento em que o anel de força e dinamismo centrífugo, está perfeitamente equilibrado com o anel de força e dinamismo centrípeto.
Os motores de exterioridade são as forças arcangélicas que impactam directamente nessa consciência e que buscam constantemente levar-nos o mais longe possível da nossa origem, para que se cumpra a função da Humanidade de ser os olhos e as mãos do Universo. Não é possível desligar os motores de exterioridade sem que a natureza da arquitectura universal entre em colapso.
Estas forças arcangélicas que descem sobre a nossa consciência e geram o mandato de explorar as trevas, isto é, explorar os anéis da criação que ainda não contêm uma presença logóica suficientemente poderosa para que ali nasça a luz, esses anéis exteriores chamam indirectamente a natureza de investigação, a curiosidade profunda e a capacidade para gerar vanguarda cultural/civilizacional. Essas forças solicitam, indirectamente às próprias forças arcangélicas, motores de exterioridade que são correntes potentes que estão constantemente fundindo e assinando contratos de exterioridade entre a nossa consciência e o Universo.
Durante muitos ciclos se observa a nossa consciência a afastar-se da origem cada vez mais. Estes motores são irredutíveis porque são sagrados.
Os motores de interioridade são as forças igualmente arcangélicas responsáveis pelo nosso retorno à nossa origem.
Parece que o equilíbrio implica um ciclo de motor de exterioridade e um ciclo de motor de interioridade, ou seja, “vai muito longe, afasta-te o mais possível da tua origem, mas volta!”.
E a dificuldade que se observa neste planeta é que os motores de exterioridade são tão potentes e intensos que acabaram por soldar e fixar a consciência individual e colectiva nos anéis mais externos da vida.
Aquilo a que chamamos o “Raio de Ascensão” é a energia que desce através da antena de síntese e que fortalece e dinamiza ao máximo os motores de interioridade.
O nível de exterioridade e a forma como as pessoas neste planeta responderam a essa força, a esse mandamento arcangélico para o domínio dos anéis exteriores, neste momento, esses motores de exterioridade são tão fortes e intensos que, para activar um motor de interioridade equivalente, o mais provável é que a estrutura psíquica não aguentasse o paradoxo.
Então, uma das realidades que está a ser desenvolvida dentro de nós é que, depois do chamado que foi iniciado nos anos 50, foi possível começar a acelerar suavemente esses motores de interioridade sem criar um conflito demasiado forte na consciência. Depois disso ter sido feito, muitos seres demonstraram serem capazes de exprimir as vibrações do altíssimo, da bondade, da pureza, do amor básico e de uma certa integridade, desde que estivessem em contemplação e isso está demonstrado.
Isto significa, do ponto de vista dos comandos cósmicos, que a Humanidade responde bem aos motores de interioridade desde que se desligue dos motores de exterioridade, que a Humanidade é capaz de uma percentagem de Redenção.
Está estabelecido para os Conselhos que esta Humanidade é resgatável, porque se um motor de interioridade for acelerado, isto é, se o campo monádico fizer descer uma parte da sua frequência aos meridianos do corpo, aos chacras, ao corpo etérico e à estrutura cerebral e se a alma puder ser recarregada pelo grande lençol crístico universal, está demonstrado que é muito raro um indivíduo não responder, de uma forma coerente, profunda, estável, a esse chamamento desde que isso aconteça em meditação ou em contemplação.
Esta qualidade de responder ao espírito é a vida superior largando os motores de exterioridade e, portanto, passando da regência arcangélica de exploração para a regência arcangélica de retorno, é suficiente para definir o estado de boa vontade dos seres humanos e um grau relativamente intacto da psique colectiva quando ela é estimulada por motores cósmicos mais potentes.
Também está demonstrado historicamente que a Humanidade é capaz de produzir explorações, descobertas, investigações nos anéis exteriores da criação no que diz respeito ao âmbito que a Humanidade pode explorar. Isso é o planeta com os seus mistérios geográficos, físicos, os mistérios ligados à anatomia, à fisiologia e à medicina e os ligados ao comportamento subtil da matéria. Estas são as áreas que não haviam sido iluminadas o suficiente e os motores arcangélicos de exterioridade seduzem a consciência para uma grande exploração muito longe da origem.
Até agora, do ponto de vista dos Conselhos, ficou estabelecido que a Humanidade é lúcida, dinâmica, forte, mas só consegue funcionar com meia luz.
Um andamento cósmico reúne a ideia de: “afasta-te o mais possível da origem e depois retorna” e “afasta-te novamente e depois retorna”, “afasta-te e retorna”.
Este processo pendular e a transição da consciência entre um motor de exterioridade, através do qual o ser vai assinando contratos de exterioridade que geram uma semeadura e uma colheita, que estabelecem formas cada vez mais eficientes e definidas na matéria, esse mandato arcangélico deve ser sempre compensado por contratos equivalentes na direcção interna. É como se, até hoje, a Humanidade tivesse funcionado bem em meia luz. O que nós não temos é o átomo humano completo. Quando um motor de interioridade é acelerado, há uma dificuldade enorme em manter os contratos de exterioridade com a mesma eficiência dinâmica e a mesma qualidade energética.
Quando um motor de exterioridade é acelerado, existe uma amnésia e um corte com os motores de interioridade e aquilo que era real para gerações anteriores ligadas ao espírito, torna-se um sonho ou um conjunto de superstições e, portanto, a eficiência dos motores de retorno perde-se.
O que Eles precisam de estabelecer no átomo humano é uma coerência entre as órbitas, entre aquilo a que podemos chamar “o anel caos”, que é o anel de energia psíquica ligado aos motores de exterioridade e o anel cósmico, que é o anel de energia psíquica ligado aos motores de interioridade, e o grande problema dos Hierarcas e do Logos é conseguir inaugurar a “Era do 7º Raio”, é romper a ligação com a prática do 6º Raio que produz soldagens extremamente firmes nos motores de interioridade e de exterioridade, mas perde o ritmo de articulação entre os dois motores.
O que o nosso Logos procura neste momento a partir dos dois olhos do Logos (o esquerdo Miz Tli Tlan e o direito Shamballa), é inaugurar uma Era (a Era da Liberdade) na qual o indivíduo consiga circular a 45º, constantemente, entre os dois motores.
A revelação deste novo ângulo, deste novo posicionamento para a humanidade inteira, é-nos trazida por esse supremo optimista cósmico que é S. Germain. Ele é portador de um optimismo radical no sentido exacto em que ele conhece totalmente o que são as viagens até ao extremo do motor de exterioridade e as viagens do motor de interioridade. Ele é um cientista sacerdote.
Essa capacidade alquímica consiste em manter os dois motores na máxima vibração possível, de forma a que os conteúdos elementais cósmicos que são buscados pelos motores de exterioridade possam ser inseridos no núcleo e escapar para os conteúdos de fogo sagrado que circulam nos motores de interioridade.
Inversamente, as potências do fogo sagrado que estão associadas ao motor de interioridade, possam descer pelo núcleo e espraiar-se através das trevas exteriores e consagrar a existência.
Uma antena de síntese, que é portadora dos raios extraplanetários, só pode ser atribuída a um ser humano quando ele demonstra o equilíbrio real entre os dois motores, mantendo um profundo dinamismo neles. Não se trata de os desacelerar para os equilibrar, essa foi a técnica desenvolvida pela chamada burguesia (desaceleração da exterioridade e desaceleração da interioridade). Como as tensões diminuem, nem a força kundalínica nem a energia de Fohat conseguem ter paradoxo suficiente para se porem independentes, mas estas duas energias só se movem por tensões angulares extremamente fortes.
O trabalho hoje implica sair do estado de contenção das forças. Ambos os motores encontram-se num estado medíocre ou latente e é muito importante que os seres compreendam que o universo foi criado para eles e de que todas as experiências fazem parte dos circuitos arcangélicos. Em Metatron não existem os dois motores, o que define a energia metatrónica é a ausência de polaridade e, portanto, Metatron é o fim da tensão.
Quando nós compreendermos que todo o mundo criado é apenas uma alegoria da consciência do Logos, e que o movimento para fora é uma verdade arcangélica, e que isto é um símbolo do desejo do divino de iluminar todas as camadas de si mesmo, quando nós sentirmos a exterioridade, a união com a matéria e com a natureza e com os outros, quando nós sentirmos o sagrado, que é a fusão com a exterioridade e compreendermos que o movimento para fora, com toda a sua violência é um mandato arcangélico para que o pulmão humano se possa expandir o mais possível, perdemos qualquer preconceito em relação à substância, à fisicalidade, ao astral, ao psíquico e ao mundo. Ficamos livres desse preconceito porque é muito mais forte e danoso o preconceito do que o movimento explorador.
Quanto mais belo, elegante e persistente é o movimento explorador maior qualidade ele vai tendo porque começa a solicitar, cada vez mais, a activação dos motores de interioridade.
Da mesma forma, as pessoas que fazem o processo inverso, os místicos e os monges, têm uma resposta excepcional ao motor de interioridade, isto é, às frentes arcangélicas que lidam com a reversão da consciência e com a dignificação e a ondulação reverencial que vai fixando, unindo a consciência à origem. Mas tanto uns como outros, a partir de um certo momento, estagnam porque a natureza da criação é uma esfera e para isso ela inclui a união do equador e do meridiano principal. As duas correntes têm de estar harmonizadas.
Muitos seres são chamados e são erguidos acima do pó da sua própria psique, como o movimento natural do Eu Superior busca impregnar-nos com a sua natureza o mais cedo possível (35 anos). Depois de acontecer essa suspensão ou esse estado de graça, o Eu Superior larga o indivíduo completamente durante 3 a 7 anos e esse período é descrito pelos místicos espanhóis como “a noite escura da alma”.
Nessa fase, depois de a pessoa ter demonstrado que é capaz de viver a pureza, a bondade, o altruísmo, a dedicação aos outros, desde que esteja em contemplação ou em meditação há um momento em que a alma se retira do contacto connosco e deixa a personalidade aparentemente sozinha, porque só nesse momento a pessoa pode começar a assumir a acção que faltava.
De uma maneira geral, enquanto o ego está presente Deus não está presente. Inversamente, enquanto Deus está presente vocês não conseguem ver quais são os problemas do vosso ego, ele não consegue vibrar e é por isso que Deus se vai embora, para que o indivíduo possa ver o que é afinal o ego que ele tem. Durante a noite escura da alma, tendências muito velhas e sementes cármicas e forças muito antigas começam a florescer e todo esse material emerge, todas essas coisas ganham uma força anormal porque é a última etapa antes de uma iluminação estável, definida, poderosa.
O indivíduo tem de ser abandonado para ver o que é que ele é como ser humano, porque se o Eu Superior está constantemente vibrando sobre ele, de uma forma mesmo eléctrica, ele sente-se como se tivesse expandido mas não consegue ver realmente quem ele é em termos humanos. Ele é cegado pela luz. Isso significa que os motores cósmicos de interioridade foram tão fortes que ele perdeu contacto com os motores de exterioridade. Eu digo motores porque arcanjos são turbinas, são grandes centrais emissoras do fogo criador e quanto mais sensível é o indivíduo mais impacto ele recebe, tanto das turbinas de interioridade como das turbinas de exterioridade.
Ambos os movimentos são sagrados.
Quando a noite escura da alma avança, o indivíduo perde completamente o seu orgulho porque ele fica sem recursos espirituais e aí instala-se inércia física, emocional (depressão), e uma lentidão mental, uma espécie de movimento ao relanti e o ser sente-se completamente abandonado, como se a espiritualidade que ele teve até então não tivesse passado de um grande mal entendido. Só quando o divino se ausenta é que nós vemos o não divino, isto é, o que as forças ligadas aos motores de exterioridade esculpiram em excesso em nós.
É então que começa o trabalho de mineiro. O indivíduo descobre que está nos antípodas de onde estava quando o Eu Superior estava presente na sua vida. Nesse momento descobre que caiu numa espécie de mina onde existem muitas coisas excessivas, desorganizadas ou coisas que não estão bem. Depois de uma iluminação um obscurecimento, que é uma nova cegueira.
Para que o indivíduo não seja cego pela luz da mónada e não caia no problema da grandiosidade, para que ele chegue à verdadeira majestade, é necessário que ele seja guindado e abandonado, e depois guindado e abandonado, porque só através do ciclo de abandono é que ele observa onde estão as quadraturas, os nós, as zonas negras que impedem o correcto casamento entre os motores de exterioridade e os motores de interioridade. São zonas de excesso assimétricas que estão no profundo dele e que não podiam vir ao de cima se o divino permanecesse ali.
É a este duplo movimento de ser guindado e depois descobrir que está no fundo de um poço e ver um novo ângulo de si próprio, que se chama “alquimia” e é isto que é o 7º Raio. É isto que é a Transmutação.
O 7º Raio é o ritmo com que nós somos ligados ao motor de interioridade extremamente forte e vemos o adepto ou o bothisatva que somos. Depois disso o indivíduo vem parar à gruta onde começa o trabalho de mineiro. Essa parece ser a técnica que a vida cósmica, expressa em nós pela mónada e pelo Eu Superior, nos mostra que a transformação definitiva virá de Deus e não de nós mesmos e que a união com o céu é uma graça do divino e não uma habilitação.
Quando nós somos largados é quando começa o processo de iluminação, porque o indivíduo verifica que nunca esteve tão próximo da raiz do seu próprio mal, e isso é bom porque não há nada mais perigoso do que o indivíduo estar só nas folhas e nos frutos e não ter a mínima visão revelatória, psíquica, da raiz.
É neste estado avançado, que é a noite escura da alma, é neste estado de graça, estar mais ou menos deprimido, abandonado sem divino, sem coisa nenhuma, cirurgicamente, nunca o bisturi esteve tão próximo do cancro.
Desde 2001 que a Humanidade inteira entrou na noite escura da alma. Já não são as pessoas, são as nações. Entre 2001 e 2008/10 a Humanidade está na noite escura da alma, a que as profecias Maias chamam “câmara dos espelhos”. Até 2010 a humanidade está, finalmente, entrando na sua gruta. E isso tem que ser assim porque isso é o processo iniciático colectivo. Aquilo que os Mestres fazem com pessoas, o Logos faz com nações inteiras de uma vez só.
No caso de Maomé a noite escura da alma durou 3 anos. 3 anos em que não houve nenhuma revelação, em que o arcanjo Gabriel, que costumava falar com ele numa gruta, desapareceu, não havia nenhuma indicação de esperança, nenhuma luz no horizonte. Ele reconheceu que tinha sido abandonado mas nunca se conheceu tão bem, nunca teve tanta consciência de si, nunca foi tão mestre do seu próprio mal como nessa fase. Estes grandes seres de uma dimensão mais alta, quando vivem a noite escura da alma, não é a deles, é a colectiva. Eles antecipam a noite escura da alma colectiva. Até que este Mestre ascenso pôs a hipótese de se suicidar, que é comum na noite escura da alma uma pessoa pensar nessas coisas, porque quanto mais ele sentia “a coisa” menos ele sentia força para a resolver, até que um ser feminino com quem ele partilhou essa angústia lhe disse: “porquê suicidar se como alternativa te podes entregar totalmente ao divino?” Só depois desta noite escura da alma ter terminado é que o arcanjo Gabriel lhe aparece de novo e só a partir daí é que a tarefa dele começa.
Os Irmãos observaram que esta humanidade tem muita facilidade em reagir a um motor de cada vez e é isso que, de certa forma, marca a nossa imaturidade e as nossas conquistas simultaneamente.
A maturidade da psique colectiva implica que a humanidade consiga fazer o movimento entre os dois motores ao mesmo tempo e o que nós consideramos meditação e acção se dissolvam.
Entre 1999 e 2001 o representante do Logos Planetário transmitiu uma ordem à Hierarquia, que era esperada há muito tempo. E essa ordem foi parecida com: “retirem a impressão directa sobre os discípulos do mundo inteiro, retirem a impressão directa do Logos sobre as almas colectivas a que nós chamamos Nações”.
Enquanto os ideais, as inspirações, as visões, a psico esfera ideal continuar a vibrar como antigamente, a humanidade não vai tomar consciência que tem de se transformar, de se corrigir. Isto é consistente com Plutão em Sagitário. Plutão em Sagitário corta o antakarana mundial, destrói a antiga forma de a humanidade criar ponte com a Hierarquia.
Esta suspensão do antakarana deixou a humanidade à deriva. O crédito colocado sobre figuras carismáticas, sobre políticos, sobre mestres e grupos espirituais e, principalmente, o crédito colocado sobre as ideias de bem em geral desapareceu e a humanidade entrou naquilo que 400 anos antes S. João da Cruz tinha entrado, na noite escura da alma.
Esta noite escura está a fazer com que a psique de cada nação se vire para dentro para atingir o nível cirúrgico sobre o seu próprio mal, para que haja uma noção clara de como uma nação ou um grupo abusa de outros, de como uma concentração económica pode ser uma violência sobre os outros. Isto está finalmente a tornar-se tangível, como se a humanidade tivesse descido aos seus próprios infernos, só que ainda não desceu o suficiente, está a descer por camadas. A fase mais aguda será entre 2008 e 2010/11 que é quando a humanidade chega mesmo ao seu inferno, finalmente. E quando isso acontece o Cristo nunca esteve tão próximo.
A antena de síntese contém:
O raio sincronizador ou da cura cósmica;
O raio expansor ou da alegria cósmica;
O raio transfigurador ou da fusão das identidades de baixo (princípios psicológicos) com as identidades de cima (princípios arcangélicos);
O raio holóide ou da comunicação universal (opera por holograma) e
O meta raio.
A antena de síntese pode ser atribuída a uma pessoa (portanto estes raios começam a vibrar cada vez mais em nós) quando ela combina força interior com força exterior. O sintoma de que estes movimentos estão equilibrados é que nós deixamos de fazer comentários sobre o que está disfuncional neste planeta, deixamos de usar termos duais como: isto é carnal, isto é espiritual. Se os dois motores estão ligados não se fala mais de substância e de espírito, de corpo e de mónada.
A Carruagem de Fogo (merkabah) só é possível quando o motor de exterioridade, que está ligado à pirâmide ascendente, e o motor de interioridade, que está ligado à pirâmide descendente, têm exactamente a mesma vibração.
O que é que se passa no coração? Reverência Espanto Lágrimas de Prata a Rosa do Mundo.
Não se preocupem com o coração, ou..... preocupem-se! Porque o que vai crescer no coração é o sentido de santidade, mas um sentido de santidade que nos surpreende, que nos esmaga, que nos envolve.
É o coração que equilibra os circuitos do motor de exterioridade com os circuitos do motor de interioridade. Se um ser traz a Reverência como marca dentro dele e se é uma reverência ao seu próprio coração, é como se os Mestres ascensos andassem à sua volta, porque essa vibração já activa níveis etéricos muito próprios. Não há como ter Reverência ao nosso próprio coração sem que isso vá desaguar à reverência ao Universo inteiro. É quando a Reverência a todas as coisas se implanta que nós deixamos de ver o circuito de exterioridade como exterior e o circuito de interioridade como interior, de repente descobrimos que tudo é UM.
Se estes dois circuitos não estão em equilíbrio, a nossa merkabah precisa desse movimento horizontal e, ao mesmo tempo, do alinhamento dos pólos da merkabah: o pólo norte; o pólo sul e o equador.
Quando falamos em equilíbrio dos motores de interioridade e de exterioridade imaginam a quantidade de preconceitos que têm que desaparecer da nossa cabeça para que estas coisas se libertem? E a concepção cristalina da vida que tem de emergir para que estas coisas se libertem? Mas também o sentido de dignidade, respeito e de solenidade para com tudo e com todos para que uma pessoa possa percorrer o motor de exterioridade sem se esquecer da sua origem.
Porque um andamento é: “Vai longe, afasta-te de Deus o mais possível e depois volta”.
Se os motores não estão em equilíbrio, a nossa merkabah não pode ser destravada.
A antena de síntese é o entrelaçado dos 5 raios cósmicos. Um raio sincroniza cada célula do corpo com o seu duplo intemporal. Outro raio destrava as presilhas do corpo astral e do coração e produz uma tremenda expansão psico afectiva chamada Bem Aventurança ou Alegria Cósmica. O 10º raio repõe uma nova face secreta no sacrário da psique, uma face búdica à qual tu podes dizer: “este sou eu”. Toda a técnica de formação de um mestre é um acto de magia branca. O primeiro movimento para a formação de um mestre é eu ver o mestre dentro de mim (ver-me a mim mesmo como mestre) é pedir ao alto como é que eu sou nos planos superiores. Isto é o início do trabalho com o 10º Raio – o raio da Transfiguração. E como é que se trabalha com este raio? Transfigura, pede uma figura que transcenda a esta.
Depois de veres o mestre interior, o acto de magia branca consiste em trazeres essa entidade sideral para dentro da pineal e projectares a presença dele através dos teus olhos e criares uma imitação do teu mestre interior e procurares conformar o físico, o emocional e a mente àquela imagem que vem de dentro, até que se dá a fusão entre a identidade criada por factores exteriores com a presença que ele soube atrair, a imagem sagrada que veio até ele e quando essa presença, o 10º raio, terminou o seu trabalho, o indivíduo fica transfigurado.
Existe um raio holóide (raio da comunicação cósmica) que permite que um ser transfigurado troque de consciência com qualquer ser transfigurado.
Percebem o que é a comunicação cósmica?
Feita essa comutação a minha base de dados pode ser transferida, a uma velocidade indescritível, para a base de dados de outro ser e vice versa. Isto é que é a comunicação cósmica.
A comunicação cósmica é telepatia na mais alta frequência com consciências cósmicas através do 11º Raio. A comunicação do infinito para o infinito através de seres iluminados.
Finalmente o 12º Raio (o meta raio) o raio da libertação é o raio que inverte tudo para dentro do infinito, do fogo sagrado.
A descarga dos raios: 13º – Paz cósmica; 14º; 15º; 16º; 17º; 18º; 19º; 20º e 21º acima dos 12 conhecidos, o que acontece através da antena de síntese, que são os 5 raios superiores e pára no 12º, o raio da libertação, e depois este 12º capta do 13º ao 21º sendo que o conector se chama PAX Galáctica – raio da Inalterância. A partir do horizonte da Inalterância pode-se beber de Deus.
A activação de uma antena de síntese acontece quando os motores de exterioridade e os motores de interioridade estão em equilíbrio e o indivíduo não cai em situações duais. Significa que toda a tua fúria é sagrada e toda a tua ternura é angélica.
É porque nós temos estes dois circuitos que nós somos puxados para um lado e para o outro neuroticamente e agora temos que aprender a integrá-los harmoniosamente e deixar de ver os motores de exterioridade como opostos aos motores de interioridade porque não sã, são a mesma arquitectura cósmica.
E quando esta harmonia entre estas duas forças dentro de nós (ambas criativas) estiver feita, a antena de síntese pode ser ligada.
Neste momento a humanidade está a passar pela noite escura da alma. Todas as noites escuras da alma nos deixam muito mais sábios, muito menos orgulhosos e agressivos connosco próprios, muito mais plásticos e muito mais simples. E quando a pessoa sente que realmente se entregou porque caminhou pelas terras do “não saber”, um dia o Eu Superior volta e volta para sempre, porque volta para preparar a antena de síntese. A partir daí a sucessão dos 5 raios superiores é extremamente rápida, ou seja, a partir da 4ª iniciação a sucessão dos 5 raios superiores é extremamente rápida.
Assim como não se pode evitar que uma criança não perca a primeira dentição, não se pode evitar que um místico entre na noite escura da alma e, finalmente, não se pode evitar que um místico saia da noite escura da alma.
Quando a alma sente que aquele ser viu o seu ego como ele é sem estar cego pela luz, então a alma tem segurança para descer e se instalar porque o indivíduo conhece-se a si mesmo.
Isto está a acontecer agora, às nações como um todo num outro plano, para a cura das nações.
Por André Louro de Almeida 07/04/2006
Transcrição de Alice Jorge
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