Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Tuesday, March 27, 2012

Antena de Síntese

Aquilo a que se tem chamado “consciência interdimensional” implica o deslocamento da percepção de nós mesmos deste lugar e desta casa humana, para uma percepção de nós como um contínuo de energia desde a Fonte até ao mundo incriado. Aquilo a que se tem chamado “consciência interdimensional” implica o deslocamento da percepção de nós próprios deste habitat humano e a abertura do ser para a consciência, a percepção de que ele é um contínuo de energias e de presenças desde a Fonte, a Suprema Luz, o Amor Divino, até à substância condensada a que nós ainda vamos chamando matéria. Isto é activado e é guardado. Do ponto de vista da cura da humanidade e da ascensão do espírito, não existe muito mais para pensar. 

Um centro de silêncio e de reunião de seres em fase sintética, ou parasintética, desloca-se para uma nova coisa que pode nascer quando os seres se reconhecem e dominam a técnica de auto revelação de si próprios, como um contínuo de energia desde .(?). até à dimensão terrestre. Isto significa a inauguração telescópica de uma consciência tubular vertical, a antena de síntese. 

Para vocês receberem as imagens das vossas realidades super dimensionais, o alinhamento com a antena de síntese é o requisito principal. 

Cada ser aprende gradualmente a deslocar-se, ou a partir, ou a se despedir, com uma compaixão que é uma combinação diamante e carmim, do terminal humano, do raio interdimensional que é o ego. Isto implica uma desmagnetização dos potencializadores de força em torno das primeiras camadas dos chacras, uma reversão no processo cognitivo e uma abertura dourado/azul, dourado/violeta ao longo da antena de síntese. Só quando um ser reuniu as partes combustíveis de si próprio e os elementos de rotação acelerada no sentido centrípeto, é que a incandescência carmim diamante do coração pode ser activada. 

Os Fogos do infinito são parte da vossa antena de síntese. Os Fogos do Pai todo amante, todo bondoso, todo abrangido, os Fogos vivos do infinito são parte da vossa antena de síntese. Para que estes Fogos possam emergir e capturar os elementos combustíveis da periferia do vosso ser, é necessário .(?). junto ao seu coração. 

O Fogo Central que utiliza o ponto médio, o Íman Cósmico, pode ser conhecido como o Fogo de Síntese. O Fogo de Síntese é um reversor de expressão, ele inverte, em muito pouco tempo, a realidade das moléculas, dos átomos e da rede etérica. A quantidade de energia espiritual e, portanto, de antimatéria, que passa a circular nos vossos corpos por segundo, é cada vez maior. Os vossos corpos têm, por segundo, um ciclo matéria e um ciclo antimatéria. A quantidade de tempo infinitesimal que o vosso corpo físico, astral e mental está dentro do ciclo matéria consome o tempo, em um segundo, que poderia ser destinado ao ciclo antimatéria.

Quando o candidato aos fogos de síntese (aquele que já sentiu o seu eixo e a sua antena de síntese) domina a arte de não se possuir a si mesmo e, portanto, uma boa parte dos elementos combustíveis foram transferidos do plexo solar para a periferia do coração, os fogos de síntese podem actuar. 

O que eles fazem é aumentar o ciclo antimatéria e diminuir o ciclo matéria, por segundo. Isto significa que, na mesma porção de tempo, vocês passam mais tempo a desmaterializar-vos do que a materializar-vos. Nenhum de nós está na substância ou no espírito. Blavatsky tinha-nos avisado que a matéria é a mais baixa expressão do espírito e o espírito a mais alta expressão da matéria. Isto significa que existe apenas um pêndulo que oscila entre estes dois pontos. 

Enquanto vocês lidam com o fogo terrestre, com o fogo atmosférico e com os fogos da estrela mais próxima, o ciclo matéria ou de exterioridade, predomina sobre o ciclo antimatéria ou de interioridade, por cada secção de tempo. 

Quando um trabalho termina a sua fase de instrução no plano psicológico e da harmonização dos corpos, ele torna-se, nos tempos que correm, automaticamente um candidato às iniciações e, portanto, um candidato à sintonia com os fogos de síntese. Neste grupo existem 17 indivíduos que estão já conectados com a sua antena de síntese, o suficiente, para que o campo seja dilatado a todos. Isto implica uma nova consciência de si. Eu não sou um ser humano porque eu não me identifico com o ciclo matéria do meu ser e eu não sou o vácuo cósmico, o divino, porque eu não me identifico com o ciclo antimatéria ou espiritual do meu ser. Eu sou esta oscilação pendular entre os dois pólos, mas estou preparado para me despedir da minha dimensão humana e, se o fogo diamante carmim do coração já foi activado, então o meu ser passa a ser compreendido, não como o pólo matéria nem como o pólo do espírito, mas como o raio fulgurante que liga os dois pólos. 

A compreensão de si próprio como o raio de energia divina com origem na primeira ponte, na ponte central e ponte de mais baixa expressão do pólo substancial, a compreensão de si próprio desta forma descongestiona as presilhas e os atilhos que a consciência exerce sobre a elevação subliminar das moléculas. Quando vocês ingressam correctamente a consciência em viagem através da antena de síntese, recebem um código luminoso que começa a expandir, no tempo, a quantidade de tempo em que o corpo, em princípio, não está materializado. 

Neste momento uma parte do vosso corpo está oscilando dentro do pólo espírito e outra parte oscila dentro do pólo matéria. O nosso corpo físico, aquilo a que se chama matéria, é apenas uma metáfora .(?). da energia e da consciência.

Quando os conquistadores espanhóis levaram a guerra para a península do México e os países pré-colombianos, os operadores Melkizedeque encarnados ligaram a antena de síntese principal da cultura Maia e o tempo em que o corpo físico dos Maias estava dentro do ciclo antimatéria foi dilatado desproporcionadamente em relação ao tempo em que estava dentro do ciclo matéria. Isto fez com que uma civilização inteira se desmaterializasse dias antes do contacto com os espanhóis. 

O amor infinito do Pai atravessa os espaços sob a forma de raios vivos. Quando nós nos compreendemos como um contínuo entre a Fonte e a ponte de chagada, a vibração do ser deixa de ser um núcleo e uma esfera identificada e gravitante num planeta pesado. A vibração do ser passa a ser elegante .(?)., com todas as cores, em todas as dimensões. 

A antena de síntese liga os controles e os motores de materialidade a nós, directamente da vontade do Pai. Quando os elementos combustíveis, isto é, os elementais, as partículas e as sementes cármicas, os materiais genéticos, os acidentes culturais impressos nos cromossomas e nos genes, as camadas de regionalidade, o folclore cultural, as tendências da personalidade e do trauma emocional, quando este material é chamado à periferia do coração, se isso é feito com a solenidade, o ritmo, o sentido de transcendência e de superação de si próprio, o suficiente, os fogos do coração podem ser libertos. Jamais os fogos vindos do infinito são ligados dentro de uma cápsula humana se não existir material adequado a esses fogos. 

A activação de um pólo supremo implica a capacidade de reunião do material que será transubstanciado ou transmutado. 

Cada ser é inteiramente livre para estabelecer a velocidade de pico da espiral de aproximação à antena de síntese. A espiral liga os envelopes exteriores, a constituição do nosso ser, à própria antena de síntese. Se a espiral for demasiado curta o impacto é demasiado potente e pode existir uma contracção ou uma reversão do impulso, e vocês acabam por ficar ainda mais fixados na materialidade e na exterioridade. Se a espiral for demasiado longa, a capacidade de responder ao magnetismo do íman cósmico, que circula na antena de síntese, pode-se enfraquecer devido à acumulação de experiências em continuidade até que o sinal se torna, de tal forma fraco, que passa a ser uma ténue pulsação dentro do indivíduo e, com o passar dos anos, pode-se transformar numa simples .(?). . 

Quando se diz que em Agosto deste ano os seres conectados com a síntese cósmica em Portugal serão chamados a uma concordância energética, isso significa que as antenas de síntese serão activadas, fortalecidas e colocadas em ressonância harmónica entre todos os seres. 

Uma antena de síntese é o prolongamento no 8º, 9º, 10º, 11º e 12º centros acima do crânio, é o prolongamento da actividade da espinal medula e dos campos .(?). que atravessam .(?). principais do corpo.

A antena de síntese é também a fibra óptica que transporta as imagens ou as figuras absolutas do vosso ser interno através do vosso ser. Quando vocês solicitam da realidade e da existência uma consciência que gravita em torno dos corpos e da vossa natureza mental, emocional e física, quando vocês emprestam a seiva preciosa do divino para a construção de um campo de manifestação externa, o ciclo dos corpos dentro da substância aumenta, por vezes, em cada segundo, num segundo, os vossos corpos materializam-se alguns milhares de vezes e num segundo os vossos corpos desmaterializam-se alguns milhares de vezes. 

Nada da personalidade existe completamente dentro do plano espiritual ou completamente dentro do plano substancial. Todos nós somos uma oscilação contínua ao longo deste horizonte vertical entre a substância e o espírito. 

Quando a seiva da cognição, a energia psíquica, é revertida para dentro da antena de síntese, as imagens cósmicas dentro de vocês despertam. Elas não despertam no seu próprio plano, uma vez que são as vossas vibrações angélicas, arcangélicas, elohímicas. Todas as imagens suficientemente funcionais descendem de uma proto imagem inicial baseada numa energia Michael através do Adão Cadmon. 

Um filho criador do Paraíso projecta uma imagem perfeita de si próprio com uma gravitação suficientemente baixa para interagir com as telas que entram em contacto com o tempo. À medida que vocês foram descendo, foram despindo as vossas imagens elohímicas, depois foram despindo as vossas imagens arcangélicas, depois as imagens angélicas e, finalmente, fixaram-se numa imagem capaz de atrair a matéria universal em torno de envelopes coerentes para a formação de uma personalidade. Esta é a viagem contínua entre a seiva da vida, isto é, a radiação de uma mente cósmica, paz, na direcção das galáxias, dos sóis e dos planetas. E se vocês se recordam do processo de descida, se inverterem a memória, recordam-se do processo de ascensão, porque neste preciso momento vocês estão a fazer as duas coisas ao mesmo tempo, estão a materializar-se e a ascender. 

Na vida secreta do rei que vocês são, vocês estão continuamente ascendendo porque as imagens arquetípicas do vosso ser, os princípios angélicos, arcangélicos e elohímicos vibram, são, alegram-se e existem. 

A antena de síntese prolonga-se acima de vocês e penetra profundamente no coração de .(?). . 

Se existisse uma descontinuidade suficiente entre o que vocês são aqui em baixo, a antena de síntese e .(?). podíamos falar da necessidade de uma salvação externa ou da necessidade de uma compensação energética constante. Essa salvação externa está sendo feita hoje através de Samana, através da Confederação da galáxia, através dos Comandos: Jerusalém; Pleiadianos; Ashtar; entre outros, porque a morosidade da consciência foi .(?). fora da antena de síntese foi de tal maneira lenta, o tempo de permanência nos circuitos de exterioridade foi de tal forma longo, que o sinal cósmico da antena de síntese e o poder do íman cósmico foi-se deteriorando até se ter transformado num pequeno impulso para não dizer, em muitos casos, numa memória romântica de alguma coisa possível e desejável mas considerada utópica.

O ponto é que os seres ligados à Ordem de Melquizedeque têm como função principal lembrarem-se de quem são, não no sentido da extracção de uma identidade fixa, mas a compreensão de si próprios como pluridentidades ao longo do tubo estacionário que liga a .(?). à manifestação cósmica. 

Quando vocês sentem as imagens santas ligadas ao ser que se auto inicia, as imagens santas ligadas ao ser que se transfigura, e as imagens santas ligadas ao ser que ascende, quando vocês recuperam estas imagens podem sofrer o jacto directo do poder da síntese cósmica. Esta energia que actua sobre vocês através da antena de síntese é a mesma energia que faz manter os sistemas e os planetas. 

Nos planos internos, as almas das pessoas presentes neste trabalho, solicitaram que o trabalho não mais se dedicasse ao aprofundamento psicológico. O trabalho, a partir de agora, é recuperar as imagens sagradas, sentir a antena de síntese dentro de nós a prolongar-se até ao infinito e determinar, cada ser por si, o tipo de espiral de aproximação entre os envelopes exteriores e a vibração .(?). . 

Por um lado os avatares femininos ligadas ao Conselho da Mãe do Mundo, estas 12 rosas místicas que trabalham com a civilização de Lis, e por outro lado os operadores de síntese ligados às Ordens de Moisés e Enoch que têm como uma das bases principais Anutea no Hawai, estas funções femininas e masculinas estarão nos acompanhando à medida que nós percorremos a espiral. 

Aqueles que percorrem espirais mais curtas são aqueles que permaneceram mais tempo conectados com a aura dos templos de ascensão da Atlântida ou os templos de mistério pós atlantes. Eles podem criar espirais mais curtas porque a sua memória das imagens sagradas e a sua memória das figuras angélicas, arcangélicas e elohímicas são profundamente latentes e têm uma potência suficiente para atravessar as camadas de adormecimento .(?). . Aqueles que se auto configuraram numa espiral mais lenta, são aqueles que por um mandato cósmico necessitam de trazer o universo exterior com eles. Isto significa que na relação com a antena de síntese existem os Guerreiros, os Governantes, os Sacerdotes que são os que lidam com espirais mais rápidas. E existem os Contemplativos, os Curadores e os Sábios que são os que lidam com espirais mais lentas porque os contempladores, os sábios e os curadores estão profundamente ligados ao amor à Criação, e a lentidão das suas espirais faz parte de um acto de misericórdia para a inclusão .(?)., isto é, a ascensão desses seres sempre implica uma capacidade de estabelecer contacto .(?). à sua volta .(?). .

Motores de Interioridade/Motores de Exterioridade - A Noite escura da Alma

Parte-se do princípio que uma antena de síntese pode ser atribuída a um ser, a partir do momento em que ele consegue equilibrar as forças propulsoras da consciência virada para o mundo, com as forças propulsoras da consciência interna. Isto significa que o trabalho ligado à Ascensão começa no momento em que o anel de força e dinamismo centrífugo, está perfeitamente equilibrado com o anel de força e dinamismo centrípeto. 

Os motores de exterioridade são as forças arcangélicas que impactam directamente nessa consciência e que buscam constantemente levar-nos o mais longe possível da nossa origem, para que se cumpra a função da Humanidade de ser os olhos e as mãos do Universo. Não é possível desligar os motores de exterioridade sem que a natureza da arquitectura universal entre em colapso. 

Estas forças arcangélicas que descem sobre a nossa consciência e geram o mandato de explorar as trevas, isto é, explorar os anéis da criação que ainda não contêm uma presença logóica suficientemente poderosa para que ali nasça a luz, esses anéis exteriores chamam indirectamente a natureza de investigação, a curiosidade profunda e a capacidade para gerar vanguarda cultural/civilizacional. Essas forças solicitam, indirectamente às próprias forças arcangélicas, motores de exterioridade que são correntes potentes que estão constantemente fundindo e assinando contratos de exterioridade entre a nossa consciência e o Universo. 

Durante muitos ciclos se observa a nossa consciência a afastar-se da origem cada vez mais. Estes motores são irredutíveis porque são sagrados. 

Os motores de interioridade são as forças igualmente arcangélicas responsáveis pelo nosso retorno à nossa origem. 

Parece que o equilíbrio implica um ciclo de motor de exterioridade e um ciclo de motor de interioridade, ou seja, “vai muito longe, afasta-te o mais possível da tua origem, mas volta!”. 

E a dificuldade que se observa neste planeta é que os motores de exterioridade são tão potentes e intensos que acabaram por soldar e fixar a consciência individual e colectiva nos anéis mais externos da vida. 

Aquilo a que chamamos o “Raio de Ascensão” é a energia que desce através da antena de síntese e que fortalece e dinamiza ao máximo os motores de interioridade. 

O nível de exterioridade e a forma como as pessoas neste planeta responderam a essa força, a esse mandamento arcangélico para o domínio dos anéis exteriores, neste momento, esses motores de exterioridade são tão fortes e intensos que, para activar um motor de interioridade equivalente, o mais provável é que a estrutura psíquica não aguentasse o paradoxo. 

Então, uma das realidades que está a ser desenvolvida dentro de nós é que, depois do chamado que foi iniciado nos anos 50, foi possível começar a acelerar suavemente esses motores de interioridade sem criar um conflito demasiado forte na consciência. Depois disso ter sido feito, muitos seres demonstraram serem capazes de exprimir as vibrações do altíssimo, da bondade, da pureza, do amor básico e de uma certa integridade, desde que estivessem em contemplação e isso está demonstrado. 

Isto significa, do ponto de vista dos comandos cósmicos, que a Humanidade responde bem aos motores de interioridade desde que se desligue dos motores de exterioridade, que a Humanidade é capaz de uma percentagem de Redenção. 

Está estabelecido para os Conselhos que esta Humanidade é resgatável, porque se um motor de interioridade for acelerado, isto é, se o campo monádico fizer descer uma parte da sua frequência aos meridianos do corpo, aos chacras, ao corpo etérico e à estrutura cerebral e se a alma puder ser recarregada pelo grande lençol crístico universal, está demonstrado que é muito raro um indivíduo não responder, de uma forma coerente, profunda, estável, a esse chamamento desde que isso aconteça em meditação ou em contemplação. 

Esta qualidade de responder ao espírito é a vida superior largando os motores de exterioridade e, portanto, passando da regência arcangélica de exploração para a regência arcangélica de retorno, é suficiente para definir o estado de boa vontade dos seres humanos e um grau relativamente intacto da psique colectiva quando ela é estimulada por motores cósmicos mais potentes. 

Também está demonstrado historicamente que a Humanidade é capaz de produzir explorações, descobertas, investigações nos anéis exteriores da criação no que diz respeito ao âmbito que a Humanidade pode explorar. Isso é o planeta com os seus mistérios geográficos, físicos, os mistérios ligados à anatomia, à fisiologia e à medicina e os ligados ao comportamento subtil da matéria. Estas são as áreas que não haviam sido iluminadas o suficiente e os motores arcangélicos de exterioridade seduzem a consciência para uma grande exploração muito longe da origem. 

Até agora, do ponto de vista dos Conselhos, ficou estabelecido que a Humanidade é lúcida, dinâmica, forte, mas só consegue funcionar com meia luz. 

Um andamento cósmico reúne a ideia de: “afasta-te o mais possível da origem e depois retorna” e “afasta-te novamente e depois retorna”, “afasta-te e retorna”. 

Este processo pendular e a transição da consciência entre um motor de exterioridade, através do qual o ser vai assinando contratos de exterioridade que geram uma semeadura e uma colheita, que estabelecem formas cada vez mais eficientes e definidas na matéria, esse mandato arcangélico deve ser sempre compensado por contratos equivalentes na direcção interna. É como se, até hoje, a Humanidade tivesse funcionado bem em meia luz. O que nós não temos é o átomo humano completo. Quando um motor de interioridade é acelerado, há uma dificuldade enorme em manter os contratos de exterioridade com a mesma eficiência dinâmica e a mesma qualidade energética. 

Quando um motor de exterioridade é acelerado, existe uma amnésia e um corte com os motores de interioridade e aquilo que era real para gerações anteriores ligadas ao espírito, torna-se um sonho ou um conjunto de superstições e, portanto, a eficiência dos motores de retorno perde-se. 

O que Eles precisam de estabelecer no átomo humano é uma coerência entre as órbitas, entre aquilo a que podemos chamar “o anel caos”, que é o anel de energia psíquica ligado aos motores de exterioridade e o anel cósmico, que é o anel de energia psíquica ligado aos motores de interioridade, e o grande problema dos Hierarcas e do Logos é conseguir inaugurar a “Era do 7º Raio”, é romper a ligação com a prática do 6º Raio que produz soldagens extremamente firmes nos motores de interioridade e de exterioridade, mas perde o ritmo de articulação entre os dois motores. 

O que o nosso Logos procura neste momento a partir dos dois olhos do Logos (o esquerdo Miz Tli Tlan e o direito Shamballa), é inaugurar uma Era (a Era da Liberdade) na qual o indivíduo consiga circular a 45º, constantemente, entre os dois motores. 

A revelação deste novo ângulo, deste novo posicionamento para a humanidade inteira, é-nos trazida por esse supremo optimista cósmico que é S. Germain. Ele é portador de um optimismo radical no sentido exacto em que ele conhece totalmente o que são as viagens até ao extremo do motor de exterioridade e as viagens do motor de interioridade. Ele é um cientista sacerdote. 

Essa capacidade alquímica consiste em manter os dois motores na máxima vibração possível, de forma a que os conteúdos elementais cósmicos que são buscados pelos motores de exterioridade possam ser inseridos no núcleo e escapar para os conteúdos de fogo sagrado que circulam nos motores de interioridade. 

Inversamente, as potências do fogo sagrado que estão associadas ao motor de interioridade, possam descer pelo núcleo e espraiar-se através das trevas exteriores e consagrar a existência. 

Uma antena de síntese, que é portadora dos raios extraplanetários, só pode ser atribuída a um ser humano quando ele demonstra o equilíbrio real entre os dois motores, mantendo um profundo dinamismo neles. Não se trata de os desacelerar para os equilibrar, essa foi a técnica desenvolvida pela chamada burguesia (desaceleração da exterioridade e desaceleração da interioridade). Como as tensões diminuem, nem a força kundalínica nem a energia de Fohat conseguem ter paradoxo suficiente para se porem independentes, mas estas duas energias só se movem por tensões angulares extremamente fortes. 

O trabalho hoje implica sair do estado de contenção das forças. Ambos os motores encontram-se num estado medíocre ou latente e é muito importante que os seres compreendam que o universo foi criado para eles e de que todas as experiências fazem parte dos circuitos arcangélicos. Em Metatron não existem os dois motores, o que define a energia metatrónica é a ausência de polaridade e, portanto, Metatron é o fim da tensão. 

Quando nós compreendermos que todo o mundo criado é apenas uma alegoria da consciência do Logos, e que o movimento para fora é uma verdade arcangélica, e que isto é um símbolo do desejo do divino de iluminar todas as camadas de si mesmo, quando nós sentirmos a exterioridade, a união com a matéria e com a natureza e com os outros, quando nós sentirmos o sagrado, que é a fusão com a exterioridade e compreendermos que o movimento para fora, com toda a sua violência é um mandato arcangélico para que o pulmão humano se possa expandir o mais possível, perdemos qualquer preconceito em relação à substância, à fisicalidade, ao astral, ao psíquico e ao mundo. Ficamos livres desse preconceito porque é muito mais forte e danoso o preconceito do que o movimento explorador. 

Quanto mais belo, elegante e persistente é o movimento explorador maior qualidade ele vai tendo porque começa a solicitar, cada vez mais, a activação dos motores de interioridade. 

Da mesma forma, as pessoas que fazem o processo inverso, os místicos e os monges, têm uma resposta excepcional ao motor de interioridade, isto é, às frentes arcangélicas que lidam com a reversão da consciência e com a dignificação e a ondulação reverencial que vai fixando, unindo a consciência à origem. Mas tanto uns como outros, a partir de um certo momento, estagnam porque a natureza da criação é uma esfera e para isso ela inclui a união do equador e do meridiano principal. As duas correntes têm de estar harmonizadas. 

Muitos seres são chamados e são erguidos acima do pó da sua própria psique, como o movimento natural do Eu Superior busca impregnar-nos com a sua natureza o mais cedo possível (35 anos). Depois de acontecer essa suspensão ou esse estado de graça, o Eu Superior larga o indivíduo completamente durante 3 a 7 anos e esse período é descrito pelos místicos espanhóis como “a noite escura da alma”. 

Nessa fase, depois de a pessoa ter demonstrado que é capaz de viver a pureza, a bondade, o altruísmo, a dedicação aos outros, desde que esteja em contemplação ou em meditação há um momento em que a alma se retira do contacto connosco e deixa a personalidade aparentemente sozinha, porque só nesse momento a pessoa pode começar a assumir a acção que faltava. 

De uma maneira geral, enquanto o ego está presente Deus não está presente. Inversamente, enquanto Deus está presente vocês não conseguem ver quais são os problemas do vosso ego, ele não consegue vibrar e é por isso que Deus se vai embora, para que o indivíduo possa ver o que é afinal o ego que ele tem. Durante a noite escura da alma, tendências muito velhas e sementes cármicas e forças muito antigas começam a florescer e todo esse material emerge, todas essas coisas ganham uma força anormal porque é a última etapa antes de uma iluminação estável, definida, poderosa. 

O indivíduo tem de ser abandonado para ver o que é que ele é como ser humano, porque se o Eu Superior está constantemente vibrando sobre ele, de uma forma mesmo eléctrica, ele sente-se como se tivesse expandido mas não consegue ver realmente quem ele é em termos humanos. Ele é cegado pela luz. Isso significa que os motores cósmicos de interioridade foram tão fortes que ele perdeu contacto com os motores de exterioridade. Eu digo motores porque arcanjos são turbinas, são grandes centrais emissoras do fogo criador e quanto mais sensível é o indivíduo mais impacto ele recebe, tanto das turbinas de interioridade como das turbinas de exterioridade. 

Thursday, March 15, 2012

Logoi Sagrados

A imagem simbólica de Os Sete Espíritos diante do Trono de Deus, apresentada na Bíblia, pode ser compreendida de diferentes pontos de vista. Ela diz respeito à distribuição da energia no plano físico cósmico deste sistema solar, numa fase na qual alguns planetas percorrem a etapa da experiência na matéria.

Dos nove planetas que se encontram em nível físico, sete exprimem a energia desses Espíritos que permanecem diante do Trono de Deus. Assim, essa imagem está associada também ao sete Logoi sagrados que regem a manifestação de planetas deste sistema.

Na mitologia greco-romana encontramos outras chaves para estudo desse tema, pois ela apresenta uma genealogia que ressalta o caráter superior de alguns dos planetas materializados. Segundo essa mitologia, Urano foi o regente primevo, e dele foi gerado Saturno, que por sua vez deu origem a Júpiter, Plutão e Netuno. A Terra e Vênus, polaridades de Saturno, trouxeram a energia complementar, base da existência formal.

Júpiter expulsou Saturno da posição de regente, e nomeou-se o senhor da Criação; dividiu o mundo entre Netuno (que se tornou Senhor das águas) e Plutão (que foi designado governante dos infernos). Porém, quando Saturno foi preso pelos Titãs, Júpiter o resgatou, levando-o novamente ao Olimpo, porém permanecendo como regente. De Júpiter surgiram Marte e Mercúrio.

Saturno também gerou Quiron, que por sua descendência divina possuia a imortalidade. Mas Quiron, ao ser ferido de maneira incurável - e pela tremenda dor que sentia - , pediu a Júpiter que fosse transformado em mortal. A essa divindade grega estava associada a Sabedoria; ensinou medicina a Esculápio e manifestou conhecimentos sobre astronomia e outras ciências, no seu sentido oculto e verdadeiro. Por ter a forma de um centauro, foi relacionada à constelação zodiacal de Sagitário.

Os gregos, a partir de suas próprias coligações internas e também apoiados no conhecimento caldeu que absorveram, tinham acesso a muitos mistérios cósmicos. Na simbologia que legaram à Terra encontram-se guardados segredos que ainda hoje a humanidade em geral não pôde desvelar.

                                                                  ***

A um Logos solar estão associados vinte e um Logoi planetários maiores e, a estes Logoi planetários menores.

Do mesmo modo que o Regente monádico possui doze prolongamentos: sete que se manifestam no mundo material (as sete mônadas) e cinco que não têm expressão formal e que assumem o contato entre o universo-matéria e a supra-evolução (os cinco Princípios), assim também os Logoi planetários, expressões de um Logos solar, distribuem-se em diferentes patamares energéticos.

O Logos deste sistema solar tem neste ciclo sistêmico sua consciência polarizada nos subníveis superiores do quarto nível cósmico, o intuitivo cósmico. A partir desses subníveis, a energia dessa consciência abstrata reflete-se em um núcleo inominado, situado nas camadas inferiores desse mesmo nível. Esse núcleo é apenas um ponto de focalização da energia logóica, não chegando a constituir uma ‘’consciência vivificada’’.

Nos subplanos superiores do plano mental cósmico surge a expressão exotérica do Logos – a sua tríade fundamental, ‘’os três Logoi exotéricos de um Logos’’, como ela é chamada no ensinamento ocultista. Essa tríade, também denominada Manas Logóico, desencadeia todo o processo de construção e de dissipação da manifestação da vida no universo logóico.

Nos subplanos inferiores do plano mental cósmico surgem expressões do Logos solar como nove Logoi planetários maiores, encarregados de reverberar a Palavra soada em três tons, definidos pela qualidade trina do Manas Logóico. Este corresponde ao nível de percepção e de estimulação, ao passo que os nove Logoi planetários maiores compõem o nível de conceituação. Esses nove Logoi planetários maiores são regentes de círculos de existência incomensuráveis para a mente humana atual.

No plano astral cósmico, o percurso e o reflexo da energia do Manas Logóico são sustentados por outros cinco Logoi planetários maiores, também chamados cinco Princípios Logóicos ou Filhos da Mente de Brahmâ. O trabalho que esses Logoi realizam pode começar a ser percebido pelo indivíduo que estando no nível físico cósmico, desperta para o quarto subplano desse nível, ou seja, o intuitivo ou búdico. A partir de então, pela qualidade de síntese que a energia búdica possui, subplanos da sua consciência ainda mais elevados podem atuar como Espelhos captadores da vibração astral cósmica.

Logos do Sistema Solar

          *                                Núcleo Inominado
                
      *       *                              Manas Logóico
           *
                                             NÍVEL DE PERCEPÇÃO E ESTIMULAÇÃO


       *           *                        Nove Logói planetários maiores
       *           *
       *           *                         NÍVEL DE CONCEITUAÇÃO
           * * *


                                             
                                             
                                                  Cinco Lógoi planetários maiores
           *   *                               (ou Cinco Princípios Logóicos)

       *           *                             NÍVEL DE CAPTAÇÃO
              *




      *     *     *                              Sete Logói planetários maiores
      *            *                              (ou Sete Espíritos diante do Trono de Deus)
               *                
               *                                    NÍVEL DE CONSTRUÇÃO     
       
                                       

                                         
(Para visualizar este esquema acima faça download do Glossário Esotérico no final dessa postagem)
                                             

A Expressão do Propósito do Manas Logóico no nível físico cósmico é sustentada por outros sete Logoi planetários maiores, os sete Espíritos diante do Trono de Deus.

Assim, além desses Sete Espíritos, existem cinco Anjos que circundam esse Trono, e sobre eles reluzem nove estrelas reveladoras dos tons emanados do triângulo que há na fronte d´Aquele sobre o Qual nada pode ser dito.

A cada Logos planetário maior estão vinculados doze Logoi planetários menores. Assim, um Logos atuante no plano físico cósmico pode ter a sua energia manifestada por vários planetas.

                                                                     ***

A transmutação do Logos da Terra já ocorreu em níveis elevados do universo-planetário. Não fosse assim, as mudanças e transmutações que estão havendo na própria matéria física do planeta – e seu nível mais denso – não poderiam acontecer. Esses fatos fazem parte da ‘’encarnação’’ da nova energia logóica que deverá levar a Terra à consumação do Propósito cósmico deste ciclo de expressão.

Amuna Khur, o Senhor do Mundo, antes denominado Sanat Kumara, é a própria encarnação do Verbo logóico. Essa sublime Consciência revestiu-se de corpos materiais chegando até o nível etérico-físico e desempenha o papel de catalisador dos processos evolutivos para todo o universo-Terra. Atua por meio dos Centros planetários, que custodiam diferentes aspectos da manifestação do Logos.

Não há partícula no universo-Terra que não esteja presente na consciência do Senhor do Mundo, e todas elas são prolongamentos do seu corpo. O nome Amuna Khur vela uma profunda coligação da sua Consciência com a energia do Poder.

Intimamente relacionada a esse processo, há uma chave oculta a ser aprofundada no fato de os Senhores de Vênus terem sido trazidos à órbita planetária terrestre no período da fundação da Hierarquia. Essa fundação, que se projetou nos planos materiais da Terra durante a Raça Lemuriana, foi o primeiro passo no sentido de se reverter o processo de compactação, de descida na matéria, pelo qual o planeta e todos os seus reinos estavam passando. Tal reversão (que demanda tempos larguíssimos para se completar), tendo sido esboçada em meados da Terceira Raça, teve na Quarta o seu desenvolvimento, e apenas na Quinta sua consumação.




Ciclo planetário (Raça)                 Impulso                      Centro regente
3ª Raça(Lemuriana)                   compactação                       Iberah
                                                       estímulo à reversão                Shamballa


4ª Raça(Atlante)                     desenvolvimento do
                                                        processo de reversão            Shamballa


5ª Raça (Ária)                              fim da reversão                      Shamballa
                                                                sutilização                           Miz Tli Tlan


A cada mudança de regência dos Centros planetários ocorre também uma mudança na expressão do Senhor do Mundo. Na realidade, uma é conseqüência da outra e ambas estão ligadas, como qualidade e como vibração, à parcela do Propósito logóico que deve ser cumprida naquele período da vida planetária.

                                                                         ***

É por meio da energia da Vontade que o indivíduo pode romper os grilhões que o prendem à matéria que acolhe suas experiências. Ainda que facetas obscuras dos seus corpos possam utilizar-se do impulso dessa energia, o ser humano, para libertar-se, deve aprender a lidar com ele corretamente.

Quando o Logos de um universo contempla o Vazio, surgem as partículas que devem receber a Graça da iluminação. Nesse princípio, matéria e Espírito estão nelas dissociados, são estados distintos, mas pelo poder da mente logóica desenvolve-se a chispa vivificada, a consciência (gérmen do Homem) que é o elo que os une.

Essa consciência é alimentada por três atributos básicos, que são suas ferramentas para o cumprimento da tarefa de unificar esses extremos. Ao realizá-la, a própria consciência deve também unificar-se com eles. O mistério tríplice da unidade do Criador repete-se assim em cada homem: a matéria é o seu aspecto construtor, a consciência é seu aspecto unificador e o Espírito é o seu aspecto idealizador, onde habita a Vontade.

Esses três aspectos devem entremear-se e entrelaçar-se em tal grau de harmonia que o ser, como um todo, possa emitir um só som, coeso e unificado. A matéria tem de absorver o aspecto unificador e o aspecto idealizador, sem os quais permanece destacada da contínua obra da Criação. A consciência deve ser capaz de perceber o que o aspecto idealizador concebe, e de manifestá-la na matéria; e o Espírito deve conceber as Idéias e irradiar a energia que lhes permitirá tomar forma.

Sem que a energia da Vontade com o seu poder eletrize as partículas materiais, elas permanecem num estado de latência que torna mínima a possibilidade de a Luz se introduzir no mundo concreto. Portanto, enquanto é feito o manto que protege a vida, a consciência conduz os movimentos das mãos que o recebem para que a forma seja expressão daquilo que o Espírito idealizou.

Extraído do Livro de Segredos Desvelados (Iberah, Anu Tea)

p. 165-170


Saturday, March 10, 2012

Perguntas: Fogo Purificador. Lealdade ao Plano Divino. Questões Familiares. Idéia de Ritual. Sétimo Selo. 7° Raio(Ordem e Cerimonial)

A superfície da Terra é em si mesma uma Hierarquia. Esta massa de inteligência, vontade e amor que é o homem de fogo, que é a humanidade profunda, ela faz triângulo, hexágono, pentágono com outras Hierarquias. Tu és 5 biliões de avos de um órgão cósmico. A presença de outras Hierarquias na Terra faz parte de um sistema de equilíbrio de evolução e de superação alcançado pelo planeta. A Hierarquia da humanidade está sendo preparada para entrar em contacto directo com as hierarquias angélica, orbital, planetária e cósmica.

Cada um dos componentes destas hierarquias que fazem hexágono ou pentágono com a Hierarquia da Terra, são teus irmãos, donde que, não tem nada de especial o facto de teres unidades de vida que evoluem em paralelo a ti, mas noutras experiências de evolução. Um ser humano é comparável a um anjo físico tu és parte de um circuito. A seiva, o agente desse circuito é o fogo da vida, é algo que está além do amor. O amor exerce um efeito de rampa e vai-nos graduando para podermos ficar frente ao mistério da unidade, receber o impacto da unidade e permanecer activos nas dimensões em que existimos.

Este fogo vivo circula em todas as Hierarquias do Cosmos. Quando um impulso espiritual chega até ti, ele já passou por diferenciais, por dínamos e por adaptadores, pelo coração de várias sacerdotisas, ele é canalizado por redes dessas compactações de inteligência luminosa, daquilo que chamamos anjos. Esse fogo ao chegar até ti, ele chega porque é teu enquanto tu fazes parte de um circuito, de um jogo de hierarquias. O impulso espiritual que está disponível para a evolução do Homem é uma parte constituinte da criação do Homem. Tu foste criado pelo fogo, através do fogo, para o fogo. A experiência mais alta que o ser humano comum tem deste fogo espiritual puro, é a certeza absoluta que ele está vivo. EU EXISTO. É no grau em que este fogo é permitido pela tua abertura, o teu amor às grandes causas, que são afinal tu mesmo, colocam-nos frente ao fogo puro. A etapa em que a humanidade se encontra neste momento não é mais uma etapa preparatória. A humanidade profunda já mudou de polarização, já se transitou para o 5º plano (plano do espirito--fogo). Este movimento faz com que o poder vida em ti esteja a triplicar, isto coloca actualmente a humanidade numa etapa de, quem manda resíduos, eliminação acelerada de material espúrio, por isso está a ser tão psicológico na abordagem do trabalho.

A escadaria das disciplinas psicológicas está disponível há 30 anos e é muito simples ter acesso a ela e o que se passa é que, neste momento, o impulso é para queima de resíduos.

Os seres humanos estão passando por uma experiência de fogo purificador. Este fogo é simultaneamente amor, luz e vontade. Ele é um triângulo equilátero de volição logóica, está pairando sobre ti e entra nas mínimas aberturas.

A função do fogo purificador não deveria ser confundida com nenhuma figura de estilo apocalíptica, ele remove parasitas vibratórios que se encontram agregados à segunda natureza - não à essencial, mas à segunda natureza - que os átomos semente humanos já adquiriram com o desenvolvimento da curva descendente da actual civilização.

Tu já nasceste com parasitas vibratórios, com plantas que sugam a tua energia e o problema está que eu me identifico com isso como se isso, fosse eu próprio. 70, 80% das vozes dentro da tua cabeça não são tuas. Os veículos humanos são jardins botânicos de parasitas, mas isso é uma condição evolutiva, provavelmente é o preço destes anjos físicos terem aceite fazer algo que é considerado, a nível cósmico central, "a grande obra".

Estes elementos espúrios que não correspondem à nossa essência, estão sendo removidos por hierarquias estelares que são elas próprias hospitais de planetas, que lidam com a constituição íntima dos planos de consciência em que nós existimos. Então, o convite para o discípulo contemporâneo, é para não mexer muito no seu próprio ser inferior, excepto se ele está completamente paralisado e se não for para um divã com um senhor a tirar apontamentos, ele nem sequer se levanta da cama! Então aí entra no nível patológico, mas os seres humanos que não estão no nível patológico, e têm consciência que há forças, cordas, hábitos, material adquirido que não permite a libertação, o convite que paira sobre os seres humanos é: não mexa demasiado sobre esse material e entregue-se por inteiro ao seu mestre interior, porque os cirurgiões cósmicos são capazes de remover esses parasitas. Quando se fala de uma queima de resíduos espúrios, está-se a falar da remoção já de coisas que fazem parte do comportamento colectivo humano e não apenas do individual, trata-se de uma engenharia de transformação do ser, que são programadores de sustentáculos de vida. Estas turbinas de vigilância planetária estão podendo remover esse material ancestral do teu ser, mas para que o processo possa acontecer em termos cármicos, o indivíduo encarnado precisa de emitir um cristalino SIM. Uma afirmação de que se está aberto para a transformação.

Para o homem ocidental não fazer nada, é mais difícil do que fazer alguma coisa. O discípulo ocidental não sabe estar quieto frente ao milagre do Universo, frente à perfeição e entregar-se a ela em silêncio, sem condições, foram 2000 anos de intenso desenvolvimento do consciente esquerdo.

Estar quieto é muito diferente de ficar passivo, estar quieto, é o que acontece nos corpos quando a fé predomina. Este fogo purificador pelo qual as pessoas estão passando, faz parte da adaptação da vontade humana ao fogo purificador. Qual é o objectivo deste fogo? Dar-te novas vestes. Tu vês a transmutação da mente humana, pede que eu fique quieto com o coração aberto para dentro do mistério do universo e na proporção em que faço esta entrega, estes seres podem retirar não só o teu material individual que não te corresponde mais, mas também o colectivo.

O processo de largar o pensamento auto destrutivo, negativo, não é preciso pensar nada, é ficar aberto à energia descendente destas hierarquias estelares, elas estão lidando com raios novos, um deles é o da transfiguração. É um raio que, na intensidade em que opera, faz emergir o supra humano em nós e à medida que esse ser azul cobalto eridescente começa a emergir dentro de ti, e à medida que tu dás espaço, dá-se uma obliteração desses pensamentos antigos.

A lei da transfiguração lida com o raio da transfiguração que é um 10º Raio para além dos sete raios que o ocultismo clássico conhece, é supra cármico, supra colectivo, é uma outra coisa e ele está sendo usado numa dose mínima, então, eu preciso de criar um novo sector na relação comigo próprio (auto reverência), que está completamente aberto ao inesperado. Trata-se de toda uma área do cortex que não está activada, que é a área da esperança cósmica, que te dá consciência que o planeta é um grão de areia, que está em contacto constante com a hierarquia planetária, orbital, angélica e com hierarquias cósmicas e tu estás em contacto porque não podes deixar de estar. Tu és a Hierarquia monádica.

P: Como se pode viver neste mundo sendo fiel ao plano divino e estando em corpo físico? Como equilibrar esta dualidade no dia a dia com os outros seres humanos e não ser afectado pelas suas vibrações negativas? ... os seres a quem nos afeiçoamos não entendem a nossa busca espiritual.

R: O ser que está à tua frente e não entende a tua busca espiritual, é uma outra versão de ti próprio e ele é a hierarquia, tal como tu.

Se eu crio uma diagonal em que eu estou do lado do que busca, espiritualmente, e o outro não está desse lado, eu crio uma irrealidade, porque tudo está em busca espiritual, até uma barata ao atravessar a cozinha está em busca, os avatares já não buscam muito espiritualmente, mas até chegar àquele ponto, a busca espiritual é um alento do ser.

Nós somos fragmentos duma totalidade e esses fragmentos vão-se consumir na busca dessa totalidade - a barata inclusive - então, o ser que está à tua frente, além de ser uma outra versão de ti próprio, é a hierarquia e eu preciso de desenvolver uma reverência desconhecida. Os seres que estão ao nosso lado e não compreendem a nossa busca espiritual são nossos mestres, eles estão à sua maneira a chamar a atenção para o adormecimento em que está a humanidade e a primeira coisa que eu preciso fazer, é reverência à lição em curso e essa lição é, não te separes do outro. Claro que o outro pode ser opressivo, incompreensivo, alienado na sua rejeição, mas o primeiro trabalho que precisamos fazer é criar uma consciência cósmica e não humana a prestar àquele ser. Eu vou a um encontro, ele não vai; eu leio, ele não lê; eu sou, ele não é; não é por aqui! O ser ao meu lado é uma mónada, se ele está desfasado da tua vibração, o meu trabalho é vibrar o mais alto possível, mas comunicar o mais baixo possível. Eu preciso estar a falar do football e emanar Buda. Eu preciso de me ir habituando a vibrar em dois mundos simultaneamente, de forma que o outro ser tenha a estrutura de que precisa e tu estás voando completamente livre.

Friday, March 9, 2012

Estabilização e Canalização

Carta do autor a um amigo, poeta, a propósito das diferenças entre canalização e estabilização.

‘’Este termo, estabilização, surgiu da necessidade crescente de distinguir ‘’canalização – uma captação, teoricamente rigorosa , de uma mensagem telepática da Hierarquia de uma tradução relativa de mensagens telepáticas da Hierarquia.

Uma estabilização é caracterizada por uma tradução do impulso telepático em palavras e formas que são da inteira responsabilidade do ser encarnado, ainda que o conteúdo essencial seja vertido sobre o cérebro etérico ou sob a forma de pacotes de informação-luz sobre o centro Frontal – (Ajna) pelas Irmandades Planetária ou Cósmica.

Uma canalização autêntica é um ditado de um Irmão Maior e pode ser praticamente ouvido – geralmente no pavilhão auditivo etérico do lado direito – pelo receptor. Existe tal rigor na formulação semântica que se pode falar em clariaudiência. Geralmente as canalizações dispensam aspectos criativos, interpretativos ou as idiossicrasias do receptor. Na canalização predomina uma audição oculta de alta qualidade que depende da purificação integral do ser, especificamente do 4.° sub plano do plano etérico, o éter refletor, que atinge directamente os sentidos subtis.

A vantagem da canalização está no facto de que a forma e a energia são praticamente idênticas. A forma é muito fiel à energia Equivale talvez a uma fotografia de alta definição.

A canalização, considerada num sentido puro e perfeito, é um processo muito ‘’alto’’ em precisão e por isso extremamente raro, estando ao nível daquilo que em termos ortodoxos se entende por REVELAÇÃO. A canalização ‘’pura’’ é muito exacta, mas oblitera, e é bom que o faça, a criatividade e a concepção do receptor.

O problema com as chamadas ‘’canalizações’’ é que geralmente são estabilizações grosseiras, nas quais a mente subliminar das pessoas, as suas ansiedades e concepções e os seus egos espirituais emergem continuamente.

Uma estabilização refinada é um processo de co-criação mais complexo, no qual não existe audição etérica, portanto sujeito a uma margem de reinterpretação da parte do receptor.

O receptor estabiliza em palavras, sons ou imagens suas o impulso da informação-luz gerado pelo Emissor. As palavras surgem por um processo magnético entre a Presença que emite o impulso sobre o plano causal ou sobre o nível etérico do cérebro e a memória vocabular do receptor. Equivale talvez a uma aguarela impressionista.

Nesse sentido podemos dar como exemplo de Canalização obras como D através de Alice Bailey, The Ra Material, Seth Speaks, A Course In Miracles, O Livro de Urantia, A Formação de Curadores ou Encontro Cómico de Trigueirinho, a Série Agni Yoga de Helena Roerich, Mozart, Beethoven ou a geometria sagrada de Pitágoras. São formulações muito exactas, suprapessoais.

Exemplos de Estabilização seriam o conteúdo do Antigo Testamento, a pintura de Piet Mondrian, Nicholas Roerich, as imagens de Bárbara Elias, a Teoria da Relatividade, a Mensagem de Fernando Pessoa, a obra de Arvo Part.

No poema Savitri, de Sri Aurobindo, podemos claramente distinguir uma suprema estabilização, pois todos os recursos criativos do autor estão presentes, combinados com uma vasta descida de força inspiradora e contacto efectivo com oceanos de fogo. Fonte impessoal e criatividade pessoal encontram-se em harmonia.

Talvez seja isso: o foco da canalização é o rigor, o foco de uma estabilização seria a criatividade.

E talvez seja esse o papel da poesia por oposição aos livros ditos ‘’exactos’’.

Tanto quanto posso perceber existem muitos outros exemplos intermédios em que a canalização e estabilização se combinam de forma muito bela. As Transmissões da Estrela Semente de Ken Carey, Mirna Jade de Trigueirinho, ‘’O Aprendiz Secreto’’ de António Ramos Rosa, René Guénon, as ‘’Chavez de Enoch’’ de JJ Hurtak, as ‘’Reflexões’’ de Pedro Elias.

Os artistas lidam diariamente com este problema. Eles distinguem entre obra conseguida e iluminada –Estabilização – e uma expressão de Arte Pura, revelada – Canalização.

Neste último caso o escritor, músico ou pintor é o primeiro a assumir que a obra transcende o seu criador. Que uma ‘’visita’’ o elevou além da sua condição. Trata-se da tendência da Arte medieval para considerar não o artista-Autor mas o artista-Instrumento – daí o anonimato característico de muita da cultura monástica medieval.

Parece que o plano da Hierarquia da Terra neste momento promove principalmente uma nova qualidade, a Auto-Revelação, na qual o indivíduo é treinado secretamente para Canalizar a sua própria vastidão interior. O principal obstáculo a isso é a baixa vibração do plano etérico da Terra, especialmente em ambientes de forte actividade social e profissional, o que censura ou bloqueia descidas mais potentes de energia e inibe o ancorar das nossas próprias imagens sagradas.

Tenho a impressão de que qualquer signo criado/fixado na substância – escrita, palavras falada, pintura, música, etc – por um ser em Auto-Realização dispensa completamente a pergunta especulativa: De onde vem isto?

Veio da Mônada, do Divino Ser, portanto da Essência é comum a todos.’’

Extraído do Livro Terra Última
p.597-600

Fogo de Fricção. Fogo Solar. Fogo Cósmico.

FOGO DE FRICÇÃO

Fogo inerente à personalidade, promove a vida dos corpos humanos, físico, emocional e mental, se bem que em graus diferentes. O fogo por fricção necessita das polaridades universais para operar e se fazer sentir. Fonte de diversidade, liberdade, beleza e invenção, bem como do sentido do útil, do prático e da inteligência funcional, quando em excesso promove dispersão, competitividade e conflito. As oposições astrológicas são um exemplo da bi-polarização criada pela presença do fogo por fricção. Esta bi-polarização é necessária à revelação da vida criando os laboratórios experimentais de onde tanta beleza e maravilha emergem, porém quando o fogo por fricção impera na estrutura psicológica de um ser, em detrimento do fogo da alma, o fogo solar, os conflitos tornam-se destrutivos e a bi-polarização torna-se patológica.

FOGO SOLAR

Fogo inerente ao Eu Superior, a alma. Actuando sobre a personalidade equilibra-a, anulando os excessos de cada pólo psicológico constituinte.

Pleno de Amor e sabedoria o fogo solar confere uma estabilidade dinâmica à psique, conhecido em estética como movement is stasis.

Quando observamos um rio, o movimento das águas é diferente o suficiente para nos atrair e interessar, mas ao mesmo tempo suficientemente igual para o reconhecermos como familiar e apaziguador. Esse delicado equilíbrio entre alternância e continuidade, ou entre opostos e convergência é o resultado de um equilíbrio entre o fogo de fricção – dinâmico, indutor de ruptura e movimento – e o fogo solar – apaziguador e harmonizador dos opostos.

Uma psique em equilíbrio deve estar ajustada a um sentido de si estável, acima da p´ropria psique, mas constantemente envolvida numa derrapagem criativa, gerando diferença, aventura e descoberta. Um poeta-matemático, um cientista com elevada concepção espiritual, ou um místico com grandes qualidades práticas seriam um exemplo desse equilíbrio produzido pelo fogo solar na psique.

FOGO CÓSMICO

Fogo cósmico corresponde à radiação monádica, no homem, se bem que esta expressão aplica-se a âmbitos ainda mais abrangentes: a descida da potência pura da mente dos deuses nos receptáculos da sua própria criação, devidamente estabilizados.

O fogo cósmico, inerente à Mônada, transcende as polaridades da Criação, usando como base de expressão o equilíbrio produzido pelo fogo solar, inerente ao Eu Superior.

Quando o fogo cósmico se anuncia no horizonte da consciência de um ser muitas etapas foram vividas, sintetizadas e ultrapassadas. Depois de vidas dedicadas ao fogo por fricção, ampliador da dualidade universal, e outras vidas sob a regência do fogo solar, que porta em si a paz e a harmonia que advêm do equilíbrio das polaridades, chega o momento em que um fogo mais potente estritamente espiritual, se faz sentir, elevando o ser além das polaridades estruturais do universo e além mesmo do nível da Harmonia.

Esse é o fogo do Espírito.

Extraído do Livro Terra Última

p. 603-604

Thursday, March 8, 2012

Mônada. Nível Monádico. Campos das Mônadas. Despertar Monádico. Força-de-Vida Monádica


MÔNADA - O ser humano tem vários núcleos de consciência, pontos focais de sua expressão nos diferentes níveis do universo. A mônada é para ele o núcleo fundamental na sua atual fase de evolução. Deriva-se de outro, mais profundo, o regente monádico, “centelha cósmica emanada do Criador”. A mônada é sua projeção no universo físico cósmico; a alma, a projeção nos níveis abstratos e o ego humano, a projeção da alma no mundo concreto.

                      Regente monádico — Mônada — Alma — Ego


A mônada atua como estação transformadora da energia do regente monádico; por ela a consciência conhece as leis dos níveis inferiores se prepara a síntese que levará o regente à realização como Avatar. É o centro de vida imperecível do homem. No estado de consciência monádico, ele é um ente individual, mas não vive a separatividade. Mantendo suas bases em níveis elevados, a mônada faz penetrar sua energia nos planos materiais, o que lhe confere relacionamento com esses planos e lhe possibilita evoluir e servir também neles. Dada a sutileza dos fogos que a compõem, ela não pode, de onde está, irradiar sua energia de modo direto à matéria mais densa. Para isso precisa munir-se de veículos intermediários, como os demais núcleos e corpos do ser.

Ao contatar a mônada, o eu consciente desperta atributos e conhecimentos que possui em potencial. Após atingir certo preparo e lucidez, a mônada afasta-se dos planos inferiores. O tirocínio pelo qual as mônadas na Terra estão passando é o da busca de equilíbrio das polaridades, fase típica do presente ciclo planetário: o de transcender o conflito e reconhecer a essência do amor.

A mônada, como veículo da consciência imaterial do ser humano (o regente monádico), tem pólos e, pela interação deles, cria um campo de energia capaz de receber um impulso superior e de gerar uma centelha, fogo que ilumina a matéria. Esses pólos atuam tanto no sentido vertical quanto no horizontal. No vertical, o pólo positivo (criativo) dirige-se para a matéria, enquanto o seu complementar, negativo (receptivo), se volta para o regente monádico.

No sentido horizontal esses pólos afloram nos planos da vida manifestada, onde a projeção da mônada interage com o ambiente circundante e expressa a qualidade criativa ou receptiva, dependendo da necessidade.

A mônada, no segundo nível do universo físico cósmico é em essência neutra, pois ali esses pólos estão potencialmente equilibrados e, em determinada etapa do seu processo evolutivo, eles se fundirão no regente monádico; já nessa sua projeção, prevalece ora um pólo, ora o outro. Ao iniciar o ciclo de evolução na matéria, a mônada interage com as leis que nela vigoram, e de modo gradual desenvolve-se pela experiência. Percorre longa trajetória pelos reinos mineral, vegetal, animal, humano, espiritual e divino. Enquanto no mineral, no vegetal e no animal, exprime-se por meio de uma alma-grupo. Quando ingressa no reino humano, é constituída uma alma individual para ela. A mônada passa então a receber mais diretamente as irradiações dos níveis imateriais, que pouco a pouco a atraem para novos rumos e, ao mesmo tempo, por meio da alma, vai-se adestrando no controle da expressão do ser nos mundos da matéria.

Hoje, época de transição do planeta e de grandes oportunidades evolutivas, há indivíduos que se estão conscientizando da existência da mônada e dela recebendo instruções. No nível monádico são captadas as leis universais e cósmicas a serem seguidas pela humanidade terrestre; nele se prepara a concretização da vida divina sobre a Terra e polarizam-se os grupos internos; sediadas nele, trabalham as Hierarquias.

Quando a mônada começa a transcender âmbito planetário, estabelece comunicação com as Escolas Internas. À medida que se desenvolve no âmbito solar entra em esferas de consciência siderais. Seu relacionamento com setores do sistema solar ou sua saída da órbita dele são controlados por entidades solares. Essas expansões transcorrem conforme conjunturas de ciclos individuais, planetários, solares e cósmicos. A alma conhece o necessário para os corpos da personalidade alinharem-se e tornarem-se instrumentos cada vez mais afinados da vontade da mônada.

Esse conhecimento amplia-se no decorrer da evolução e, quando o núcleo monádico absorve a alma, forma-se entre ele e o eu consciente um canal de comunicação direto. É então facultado ao eu consciente compartilhar a visão do Plano Evolutivo que a mônada alcançou. Assim como a integração da personalidade na alma significa a expansão da consciência do nível pessoal para o nível planetário, global, a fusão da alma na mônada significa a expansão da consciência do nível planetário para o nível solar, o que representa bem mais do que uma reunião de consciências planetárias.

De um ponto de vista abrangente, a mônada é um vórtice de energia que surge quando a luz do logos incide sobre o regente monádico. Ela se desprende do regente para, formando com outras mônadas conjuntos de correntes polares, ser co-construtora da obra logóica nos níveis materiais. Simbolicamente, pode se chamada artesã do Plano Evolutivo, pois é pela sua energia que os reinos percorrem os mundos materiais e é por meio dela que se revelam aspectos sublimes da Criação.

NÍVEL MONÁDICO - Segundo subnível do nível físico cósmico. É, para o homem, o limiar da vida cósmica, onde está o véu que separa realidade e ilusão. Ao romper esse véu, reconhece sua verdadeira face, transcende por completo o estado humano e une-se em maior grau com sua origem. O nível monádico é, na fase atual da Terra, a base em que ancora a Hierarquia, ou seja, de onde saem os impulsos que geram as obras no mundo concreto. Qualifica-se sobretudo pelo Segundo Raio e por aspectos superiores do elemento água, o que propicia a sua afinidade com o astral cósmico. O fogo cósmico predomina no nível monádico e o interliga ao nível divino.

DESPERTAR MONÁDICO - Processo pelo qual a mônada, núcleo de consciência do ser no nível cósmico, reconhece seu papel no Plano Evolutivo, bem como as realidades da esfera em que se polariza sua existência. Ou seja, a mônada é velada a perceber seu som interior, sua chave numérica e a conscientizar-se de que é parte de um conjunto maior, sendo então estimulada a buscar integrar-se no seu centro, o regente monádico. Esse despertar exige longa preparação, que se efetiva quando a mônada começa a responder aos impulsos da lei do retorno.Transcorre sob a aura de uma elevada consciência que atua como transformadora da energia que o regente lhe envia de maneira especial. O fogo cósmico no interior do corpo monádico é assim dinamizado. A mônada, então elevada, irradia intensa luz e emite a sua nota vibratória; assinala, desse modo, o trajeto que terá de percorrer até ser de todo absorvida no regente monádico. Após essa potente irradiação, volta a recolher-se em seu nível, porém já não é a merma: despertou para o seu destino cósmico, reconheceu a sua meta, gravou a fogo o seu signo nos arquivos celestiais. Esse processo é estimulado pelos padrões energéticos da Quinta Raça, e conduz o homem à remissão do envolvimento com as forças cegas da matéria, ocorrido desde os primórdios da sua evolução na Terra. É, pois, fator determinante para sua integração na corrente evolutiva ascendente e para seu acesso aos níveis sublimes da existência. Acarreta, também, o amadurecimento do corpo de luz, que lhe possibilita colaborar efetivamente na reconstrução do planeta, pois origina-se na energia do amor-sabedoria, sem a qual pouco se poderia resgatar do que hoje existe na órbita da Terra. Deve-se considerar que a mônada se projeta em diferentes níveis de consciência e usa, em cada um deles, um corpo para exprimir-se. A identificação da mônada com o nível em que está atuando determina um grau de ilusão suficiente para mantê-la trabalhando ali. Mais tarde, depois de ter atingido certo controle sobre as forças daquele nível e vivenciado as leis que o regem, terá de liberar-se dessa ilusão, perceber realidade mais ampla e para lá encaminhar-se. A energia monádica distribui-se entre a atração dos planos superiores, imateriais, e o empuxo da matéria, buscando o equilíbrio entre esses impulsos opostos. A partir do seu despertar, a mônada decide dirigir-se para o alto, e assim colabora mais eficazmente na transformação e sublimação dos corpos que utiliza. Por meio dessa transformação a essência de cada corpo vai sendo absorvida no subnível imediatamente superior, até conduzir a matéria à consumação. Quando a mônada desperta, o mundo tridimensional e os demais mundos deste planeta deixam de ser o seu foco de atenção, pois ela passa a visualizar universos superiores, a evolução imaterial.

CAMPO DAS MÔNADAS – Âmbito em que as mônadas atuam sem necessidade de se projetarem em corpos mais densos; corresponde, na atualidade, ao segundo e a parte do primeiro nível do plano físico cósmico. À medida que o ciclo futuro da Terra se vai aproximando, esse campo energético tende a estender-se em direção ao plano astral cósmico, incorporando em maior proporção as elevadas vibrações do nível divino e da vida imaterial. Níveis de consciência do plano físico cósmico

Divino

Monádico(Campo das Mônadas)

Espiritual(Campo das Mônadas)

Intuitivo

Mental

Astral (emocional)

Físico-etérico

O campo das mônadas, em que prevalecem as vibrações do fogo cósmico, transcende o mundo intuitivo e o espiritual, em que predomina o fogo solar. Quando a mônada desperta para sua evolução superior, seu sentido de individualidade ganha nova conotação: torna-se o reconhecimento integral da tarefa que lhe cabe na obra da Hierarquia. A partir de então, seu relacionamento com o campo monádico se amplia e ela evolui com maior rapidez,pois é nessa faixa do universo físico cósmico que nesta época está sediada a chama central dos grupos internos. A possibilidade de um ser humano encarnado vislumbrar sua existência no campo monádico é ainda rara na superfície do planeta. Todavia, aos poucos essa esfera estará acessível a maior número de seres, pois, na atual transição de ciclos, a Terra está sendo vitalizada de modo especial por consciências cósmicas, que elevam os seres doados ao serviço evolutivo, inserindo-os em sua aura. Ao trazerem oportunidades máximas para a realização de tarefas evolutivas, em alguns casos levam-nos a contatar o campo monádico, preservando-os, porém, das conseqüências negativas que normalmente advém de uma interação prematura com tão potente manancial de energia.

FORÇA-DE-VIDA MONÁDICA – Energia que sustém o ser humano no nível monádico e nos inframonádicos. Penetra os níveis materiais por intermédio da rede etérica. Em uma fase inicial da evolução, por meio do fogo fricativo revela-se como calor vital e ativa mecanismos celulares e fisiológicos. Como a força-de-vida monádica é de caráter universal, esses mecanismos celulares obedecem aos ritmos planetários e aos cósmicos. Mais adiante, a força-de-vida monádica amplia sua gama de vibrações: expressa-se nos níveis materiais também por meio do fogo elétrico e, posteriormente, do fogo cósmico. Na fase em que a força-de-vida monádica utiliza-se do fogo elétrico, o corpo etérico torna-se receptáculo da essência crística (ou solar) e integra-se em maior proporção no corpo de luz. Assim, essa força-de-vida, antes convertida em potencial calórico-vital, transforma-se em compaixão pura, primeiro grau de liberação da essência crística. O indivíduo doa-se, então, incondicionalmente, pois reconhece essa mesma essência em todas as coisas. As células dos seus corpos materiais respondem a esse impulso compassivo, advindo daí a queima das telas etéricas que retinham a luz aprisionada em seu interior. Em outras palavras, o estado de compaixão é alcançado não apenas pela consciência do indivíduo, mas também pela consciência das células dos seus corpos. O plano material vai sendo assim redimido e a força-de-vida monádica expressa-se como amor puro, segundo grau de liberação da essência crística. É conhecido o fato de certos corpos físicos, tendo sido habitados por indivíduos que atingiram esse estado, não se deteriorarem após a desencarnação. De modo inexplicável pelos parâmetros das leis naturais, permaneceram intactos, irradiam sua vibração libertadora para todos os átomos que compõem a matéria do planeta.

Numa fase posterior, com maior expansão da força-de-vida monádica, chega-se ao terceiro grau de liberação da essência crística, que pode ser denominado sabedoria. Esses três graus de liberação são plenificados em Iniciações avançadas, quando a trama etérica se incendeia e a formação de um canal direto entre espírito e matéria é completada. A força-de-vida monádica expressa-se então com maior potência em todos os níveis do universo físico cósmico, neles imprimindo sua marca. Manifesta-se pelo fogo cósmico.

Força-de-vida monádica

Estado                                              Fogo predominante                Grau de liberação
                                                                                                             da essência crística

Calórico-vital, atividade                Fricativo                                      Latência

Compaixão                                      Fricativo e elétrico                     Primeiro

Amor puro                                       Elétrico                                        Segundo

Sabedoria                                         Elétrico e Cósmico                    Terceiro

Realização                                        Cósmico                                    Plenificação dos
                                                                                                             estados anteriores
O estado de compaixão, o do amor e o de sabedoria são atingidos em graus crescentes, prenunciando essa realização suprema.
Extraído do Glossário Esotérico de Trigueirinho - p. 292-293, 313, 51-52, 112-113, 165-166.

Sugestões para melhor entendimento sobre Mônada

Compilação de Áudio  sobre Mônada(4 Horas de duração) - Trigueirinho


Conferências sobre Mônada - André Louro de Almeida






Tuesday, March 6, 2012

A caminho da transcendência

Num instante muito rápido, um estudante viu-se interiormente diante da vida do Sol. Percebia um processo acelerado de sutilização nesse Ser cósmico, cuja energia, que permite a existência da vida material neste sistema solar, está passando para níveis suprafísicos. Isso repercute em todo o corpo sistêmico, proporcionando um alargamento dos seus limites e também uma expansão da consciência de suas partículas, o que significa, para cada planeta, uma maior interação com sua regência central, o Logos solar.

Neste sistema solar, nove planetas físicos são conhecidos pela ciência terrestre; todavia, ela já constatou a possibilidade de existir ainda outro, mas que não foi ainda detectado de fato.

A existência de um novo planeta neste sistema solar já havia sido revelada no passado pelo ensinamento esotérico. Esse planeta tem sido denominado Quiron, e se encontra em nível físico-etérico, não tendo ainda ingressado em uma fase de materialização mais densa. A sutilização da Terra, já em ato, concorrerá para a condensação de Quiron, mantendo-se o número de planetas materializados neste sistema solar em torno de 9. A conjuntura energética de 9 planetas manifestados em nível físico-concreto corresponde ao presente estágio evolutivo deste sistema solar, que se encontra em seu segundo grande ciclo de desenvolvimento.

                                                                            ***

Uma das linhas de manifestação dos Logos solares, na qual o nosso sistema está inserido, consta de três grandes ciclos sistêmicos:

- Primeiro grande ciclodesenvolvimento e realização do terceiro aspecto divino, o que compreende a expressão do Terceiro Raio logóico, e do seu complementar, o Décimo Raio. 

O sistema solar em que a Terra se encontra já cumpriu esse ciclo. Os reflexos dessa etapa fazem-se sentir hoje, inclusive pela encarnação compulsória de várias mônadas do reino humano, e pela presença, em grau tão elevado, de forças que foram adequadas para aquele ciclo, mas que são negativas para o ponto evolutivo atual.

- Segundo grande ciclo: desenvolvimento e realização do segundo aspecto divino, o que compreende a expressão do Segundo Raio logóico, e do seu complementar, o Décimo primeiro Raio.
Esse segundo ciclo está sendo vivido pelo sistema solar, que deverá manifestar plenamente a energia crística, expressão do Segundo Raio Cósmico.

- Terceiro grande ciclodesenvolvimento e realização do primeiro aspecto divino, o que compreende a expressão do Primeiro Raio logóico, e do seu complementar, o Décimo segundo Raio.

Esse grande ciclo futuro já está sendo preparado em níveis de consciência imateriais. A presença da energia do Poder cósmico, irradiada por uma Entidade-Avatar nos níveis sublimes deste sistema solar, é sinal dessa preparação.

Os outros Raios também se manifestam nesses ciclos, mas não são regentes. Existe a seguinte correlação entre os Raios, que se reflete nos ciclos logóicos, tanto planetários quanto solares:

                Raios            soma:
                1 ... 12           13
                2 ... 11           13
                3 ... 10           13
                4 ... 9             13
                5 ...8              13
                6 ... 7             13

                __  __
soma:        21 57

O 13 representa o ponto central, origem do círculo de existência. Num campo de manifestação logóico, a vida central do próprio Logos é a fonte de tudo o que há no seu universo, o Logos é o ‘’1’’ e o ‘’3’’, ao mesmo tempo.

Além disso, vê-se também que todos os Raios estão inseridos na progressão fundamental, trina, do cosmos:


21: 2+1 = 3
57: 5+7 = 12; 1+2=3

                                                                          ***

Os três aspectos fundamentais de um Logos estão ligados à Trindade Primeva, e portanto aos três Raios:

3° Aspecto                 2° Aspecto                 1° Aspecto
Atividade                     Sabedoria                    Vontade
(3° Raio)                       (2° Raio)                    (1° Raio)

O terceiro Aspecto é o idealizador da manifestação (Atividade; 3° Raio); o Segundo é o construtor (Sabedoria; 2° Raio); e o Primeiro é o Dissipador da manifestação (Vontade; 1° Raio).

Esses três aspectos atuam concomitante e sincronicamente, porém, cada fase da manifestação logóica expressa uma nota específica, pela qual um deles é responsável. Assim, temos:

Primeira fase – idealização da manifestação
(3 etapas, representadas pelo cateto menor do triângulo de Pitágoras)

Segunda fase – construção da manifestação
(4 etapas, representadas pelo cateto maior do triângulo de Pitágoras)

Terceira fase – dissolução da manifestação
(5 etapas, representadas pela hipotenusa do triângulo de Pitágoras)

                                                                        ***

Ao Logos deste sistema solar estão associados vinte e um Logoi planetários maiores, cada um deles encarregado de realizar o propósito solar num círculo de existência, e de reger esse círculo. Num círculo de existência pode haver simultaneamente até doze campos de expressão, onde os Logoi menores perfazem seu trajeto evolutivo, atuando como canalizadores das Vontade do Logos planetário maior.

O número de campos de expressão manifestados num círculo de existência depende do grau evolutivo do Logos planetário maior que o rege, ou seja, das Iniciações Cósmicas por ele já alcançadas. Todavia, em todos os campos de expressão a ele associados necessariamente se expressam em um mesmo sistema solar: pode haver intercâmbio na manifestação e regência desses campos, entre sistemas cujos sóis façam parte de um mesmo grupo. 

As fases da manifestação de um Logos planetário maior são etapas preparatórias paras as Iniciações que ele deve alcançar.Essas fases resumem-se no seguinte:

Primeira fase: até três campos de expressão manifestados.
Segunda fase: até sete campos de expressão manifestados.
Terceira fase: até doze campos de expressão manifestados.

Neste sistema solar, apenas na segunda fase alguns dos campos de expressão podem manifestar-se nos subníveis mais densos do nível físico cósmico; na primeira e na terceira fases eles se encontram em estados sutis ou em estados imateriais. Essas fases estão implícitas no triângulo de Pitágoras, cujas relações matemáticas correspondem ao processo evolutivo logóico.

As etapas de manifestaçãoLogoi manifestam-se apenas em estado sutil ou em estado imaterial.

                                                                           ***

O surgimento, a formação, o desenvolvimento, a síntese e a consumação de um campo de expressão logóico ocorrem por meio de ciclos e etapas definidas. Todo esse processo se dá em doze ciclos básicos, denominados ciclos de expressão. Portanto, doze ciclos de expressão constituem um ciclo de manifestação regido por Logoi planetários menores, surgimento e consumação de um campo de expressão.

Além disso, a manifestação de um campo de expressão transcorre em três fases, como vimos. Nas duas primeiras – a de idealização e a de construção - , há a predominância da energia das Raças-monádicas, as sete Raças humanas já mencionadas neste livro. Na terceira – a de dissolução da manifestação - , há a predominância energética do que é chamado de Raças princípios, as Raças Oitava e Décima segunda.

São muitos os modos de interação dos Logoi planetários menores com um campo de expressão manifestado; todavia de maneira geral, cada uma das três fases da manifestação é regida por um Logos planetário menor. Pode também ocorrer de um mesmo Logos menor reger mais de um campo de expressão.

No decorrer da segunda fase de um campo de expressão (fase de construção), a Obra do Grande Escultor atinge o grau máximo de condensação e começa a receber o impulso de retorno à Fonte. A tarefa a ser realizada na terceira fase (fase de dissolução, composta de cinco ciclos de expressão) não é esculpir na matéria a imagem do Criador, mas sim fundir, Criador e Obra, na Fonte que os emanou. É a consecução do ‘’destino’’ do Logos planetário menor no corpo do Logos maior do qual é parte, é a realização de uma das facetas de Obra ainda mais ampla.

Portanto, a terceira fase da manifestação de um campo de expressão (fase de dissolução) é caracterizada por direcionar-se ao mergulho na Inexistência. Essa fase não é ainda a da inexistência em si, mas está a caminho da transcendência.

                                                                        ***

No atual sistema solar, dos doze Logoi planetários menores que compõem cada Logos planetário maior, apenas sete lidam com a Criação em nível físico cósmico. Os outros cinco ‘’percebem’’ a Criação’’, mas não ‘’criam’’.

Na primeira fase da manifestação de um Logos planetário maior, portanto da manifestação de um círculo de existência, a evolução transcorre em até três campos de expressão; na segunda fase, em até sete campos; e na terceira fase, em até doze campos de expressão.

Esse processo é gradativo, do ponto de vista cronológico dos níveis mais densos, e cumpre ciclos e etapas. Mas também é um processo cujas fases transcorrem concomitantemente, se percebido dentro da totalidade da existência em planos superiores, na eternidade cósmica.

Enquanto sete Logoi planetários menores atuam como agentes criadores do universo=planetário, o campo de expressão, os outros cinco Logoi ativam no universo-planetário já manifestado o ‘’princípio de retorno’’, e encaminham-no para a sua Fonte, a fim de que seja absorvida por ela.

Assim, sete Logoi planetários menores esculpem a Vida; os outros cinco são Mensageiros do Incriado. Esses sete mergulham na existência, criando na forma o padrão guardado no Grande Espelho; os outros cinco levam a forma criada, já pronta, à dissolução e fusão na própria imagem que a projetou – percorrem o caminho da absorção na Fonte, do mergulho na inexistência. Enquanto esses sete Logoi escrevem o livro da existência, os outros cinco levam o livro escrito ao Rei, no sublime Palácio. Uns sem os outros não poderiam realizar toda a tarefa. Em realidade, são as doze cordas do instrumento sagrado que vibram ao serem tocadas; e é o som de uma ou de outra que predomina a cada fase de manifestação.Sete expressam a beleza e o ritmo, as outras cinco conduzem ao silêncio.

A vida manifestada nada mais é que a chama de um grande Fogo. Ora alta e brilhante, ora diminuta e fugaz. Mas a essência do Fogo não pode ser vista, nem tocada; expressa-se em luz, calor e movimento, mas é inalterável, ao mesmo tempo que evolui; é eterna, permanente e imutável, mas revela-se asi mesma em ciclos e etapas.

Extraído do livro Segredos Desvelados (Iberah, Anu Tea) de Trigueirinho

p. 151-155

Download deste livro:  http://www.4shared.com/office/6D4HxcPx/1992-Segredos_Desvelados__Iber.html?

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